15 research outputs found

    Aplicação seqüencial de herbicidas de manejo na implantação da cultura do feijoeiro-comum em sistema de plantio direto

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    The sequential application ofherbicides at pre-planting can be used as a strategy to reduce the effect of weed competition with bean plants through the elimination of the first flushes of emergence of weeds. The objective of this research was to evaluate the advantages of sequential application ofburndown herbicides in beans grown under no-tillage, with the elimination of first emergance flushes of weeds prior to planting, and their impacts on the effectiveness of post-emergence herbicides. The experimental design used was randomized blocks with four replications and the treatments in the main plots consisted of bumdown herbicides: sulfosate (396 g/ha a.e.) at 20 days before planting with a supplementary treatment of paraquat (200 g/ha), paraquat + diuron (200 + 100 g/ha), diquat (200 g/ha), paraquat/diuron + diquat (100/50 + 100 g/ha) at planting (sequential application of bumdown - SAB); application of sulfosate + 2,4 0(594 + 720 g/ha a.e.) 10 days before planting (only one bumdown application - OBA) and an untreated control. The sub-plots consisted of post-emergence herbicides: fomesafen + fluazifop-p-butyl (100 + 80 g a.i. ha'), (fomesafen + fluazifop-p-butyl) + bentazon « I00 + 80) + 420 g a.i. ha') and an untreated control was also included. At 7 days after planting there was no difference between the SAB and OBA, both which controlled up to 85% ofthe weeds. There was no difference between the two post-emergence herbicides, both with effectiveness in the control of weeds up to 98%, independent of applícation ofbumdown herbicides. At the time of planting, the plots with OBA had lower weed density (71 %) than the plots treated with SAB. In addition, at the time of postemergence herbicide application, the density ofweeds was lower (41 %) with the SAB than the OBA plots, with a more favorable stage of development ofweeds for the post-emergence control. A aplicação seqüencial de herbicidas antes da semeadura pode ser usada como estratégia para reduzir o efeito da competição das plantas daninhas com o feijoeiro devido a eliminação do primeiro fluxo de emergência das plantas daninhas. O objetivo do trabalho foi avaliar as vantagens da aplicação seqüencial de herbicidas de manejo em plantio direto de feijão, com a eliminação do primeiro fluxo de emergência das plantas daninhas antes da semeadura e o efeito deste sistema de manejo na eficácia dos herbicidas pós-emergentes. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e os tratamentos testados nas parcelas foram: sulfosate (396 g/ha e.a.), aos 20 dias antes da semeadura com um tratamento suplementar de paraquat (200 g/ha); paraquat + diuron (200 + 100 g/ha); diquat (200 g/ha); paraquat/diuron + diquat (100/50 + 100 g/ha), na semeadura (aplicação seqüencial de manejo - ASM); sulfosate + 2,4 D (594 + 720 g/ha) aos 10 dias antes da semeadura (aplicação única de manejo - AUM) e uma testemunha sem controle. As aplicações nas subparcelas foram: fomesafen + fluazifop-p-butil (100 + 80 g/ha), fomesafenlfluazifop-p-butil + bentazon (100/80 + 420 g/ha) e uma testemunha sem tratamento. Aos 7 dias depois da semeadura não houve diferenças significativas entre ASM e AUM, ambos com controle das plantas daninhas acima de 85%. Não houve diferenças significativas entre os pós-emergentes, ambos com eficácia no controle das plantas daninhas acima de 98%, independente do sistema de aplicação de manejo. Na semeadura, as parcelas com AUM apresentavam densidade das plantas daninhas menor (71%) do que nas parcelas com ASM. No momento da aplicação dos pós-emergentes, a densidade das plantas daninhas foi menor (41 %) em ASM em relação a AUM, com um estádio de desenvolvimento mais favorável das plantas daninhas para o controle em pós-emergência.

    Efficacy of burndown herbicides in Richardia brasiliensis control in no-tillage systems of common bean crop

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    O sistema de plantio direto, caracterizado pela presença de cobertura morta sobre a superfície do solo, provoca algumas alterações na dinâmica da flora infestante, como a diminuição das espécies anuais e aumento de algumas espécies perenes, assim como o surgimento de plantas daninhas de difícil controle, como a Richardia brasiliensis. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas de manejo no controle de Richardia brasiliensis e o efeito destes sobre o rendimento e componentes do rendimento do feijoeiro em plantio direto. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram: sulfosate (878 g/ha), glyphosate CS (960 g/ha), aplicação seqüêncial de sulfosate e paraquat/diuron (627 e 2001100 g/ha), glyphosate WG (958 g/ha) e glyphosate+Zvl-D (720+720 gI ha). Foram feitas avaliações visuais da percentagem de controle na semeadura do feijoeiro e aos 7 e 18 dias depois da semeadura (DDS). Os resultados mostraram que o nível de controle da infestante no momento da semeadura foi inferior a 40% para todos os tratamentos, ao passo que aos 7 DDS foi de 72 % para o sulfosate e aos 18 DDS não houve diferença significativa entre o sulfosate e glyphosate, com 80 e 75% de controle, respectivamente. Os melhores rendimentos do feijoeiro foram obtidos com sulfosate e glyphosate, que não diferiram significativamente entre si. Com relação aos componentes do rendimento, o melhor resultado para número médio de vagens por planta foi obtido com sulfosate e para os demais componentes não houve diferenças significativas entre os tratamentos. No-tillage systems, characterized by presence of straw on soil surface, provoke some alteration in weed population dynamics, such as a reduction in annual species and increase in perennial species, as well as the appearence of weeds that are hard to control , such as Richardia brasiliensis. The objective of the present work was to evaluate the efficiency of burndown herbicides in Richardia brasiliensis control and their effect on yield and yield components in beans grown under no-tillage systems. The experimental design was a complete randomized block with six treatments and four replications. The treatments were: sulfosate (878 g/ha), glyphosate SC (960 g/ha), sequential application of sulfosate and paraquat/diuron (627 and 200/100 g/ha), glyphosate WG (958 g/ha) and glyphosate+2,4-D (720+720 g/ha). The percentage of control in bean sowing, at 7 days after the sowing (DAS) and at 18 DAS were evaluated. The results at sowing were defficient, lower than 40% for ali treatments, while at 7 DAS was 72% for sulfosate and at 18 DAS there was no difference between sulfosate and glyphosate, with 80% and 75% of control, respectively. The best bean yields were with sulfosate and glyphosate, however there was no significant difference between them. Regarding yield components, the best results for average number of pods per plant was achieved with sulfosate and for the others components there was no difference between treatments

    Período crítico de interferência das plantas daninhas na cultura do feijoeiro-comum em sistema de semeadura direta

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    Resumo: No ano agrícola 1996/97 foi conduzido, na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa, PR, um experimento a campo com o objetivo de determinar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do feijoeiro-comum, em sistema de semeadura direta, associando este período com a fenologia da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial 2X8, com quatro repetições. Os 16 tratamentos testados foram resultados da combinação de dois modelos de interferência das plantas daninhas: (1) inicialmente sujo e (2) inicialmente limpo, em sete estádios fenológicos do feijoeiro: V2, V3, V4, R5, R6, R7 e R8 e em uma testemunha. A parcela experimental tinha quatro linhas de 7,00 m de comprimento, espaçadas de 0,45 m, com área útil da parcela de 4,50 m2 O experimento foi instalado em uma área há oito anos sob plantio direto, com semeadura realizada de acordo com a tecnologia recomendada para a cultura, com adubações no sulco e em cobertura e tratamentos fitossanitários para que os feijoeiros se desenvolvessem normalmente. No modelo de interferência inicialmente sujo, se manteve a presença das plantas daninhas com os feijoeiros desde a sua emergência até que os diferentes estádios fenológicos fossem alcançados, quando então foi feito o controle químico das infestantes, mantendo os feijoeiros na ausência das plantas daninhas até a colheita, tendo este modelo uma testemunha sempre suja, enquanto que, para o modelo inicialmente limpo, os feijoeiros foram mantidos livres da presença das plantas daninhas, por meio de controle químico, desde a sua emergência até os diferentes estádios fenológicos e a partir destes, as parcelas foram mantidas com a presença das infestantes até a colheita, tendo este modelo uma testemunha sempre limpa. Foram avaliados o rendimento e seus componentes, as características morfológicas, a matéria seca e a partição da matéria seca dos feijoeiros, a composição específica, matéria seca e densidade das plantas daninhas. O período crítico de prevenção da interferência, ocorreu entre os estádios fenológicos V4 e R6. A interferência das plantas daninhas reduziu em média 71,00% o rendimento de grãos dos feijoeiros, influenciando negativamente os componentes do rendimento, as características morfológicas, matéria seca e partição da matéria seca dos feijoeiros, especialmente para aqueles estádios fenológicos que conviveram com as plantas daninhas por um maior período de tempo, como o estádio V2, bem como para aqueles em que ocorre uma alta atividade metabólica e fotossintética na planta, com grande demanda pelos fatores de competição, estádios R7 e R8. Com relação a comunidade infestante, as dicotiledôneas representaram 61,30% das plantas daninhas, destacando-se as espécies Bidens pilosa e Richardia brasiliensis, com 30,60% e 16,60%, respectivamente; e as monocotiledôneas com 38,70% da comunidade infestante, com destaque para as espécies Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, com 23,60% e 14,30%, respectivamente

    Controle de Pseudoplusia includens (Walker, 1857) na cultura de soja com diferentes inseticidas

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    The aim of this research was to test the efficacy of different insecticides, and dosage against Pseudoplusia includens in the soybean culture. The treatments were: (1) alphacypermethrin + teflubenzuron, (2) teflubenzuron, (3) diflubenzuron and (4) profenophos + lufenuron, in different doses. All the insecticides tested in this research presented high efficacy on the control of Pseudoplusia includens in the soybean culture. These insecticides and dosages were: (1) mixture of alphacypermethrin and teflubenzuron at dosages from 9.0 to 11.25 g a.i.ha-1, (2) teflubenzuron at dosage from 6 to 12 g a.i.ha-1, (3) diflubenzuron at dosage from 10 to 20 g a.i.ha-1 and (4) the mixture profenophos and lufenuron at dosage 75.0 and 7.5 g a.i.ha-1, respectively. All these insecticides after 15 days of application promote 100% dead caterpillars. None these insecticides decrease soybean yield.O objetivo desse trabalho foi testar a eficácia de diferentes inseticidas e doses para o controle da Pseudoplusia includens em soja. Os tratamentos consistiram de: (1) alfacipermetrina e teflubenzuron, (2) teflubenzuron, (3) diflubenzuron e (4) profenofós e lufenuron, em diferentes dosagens. Todos os inseticidas testados nessa pesquisa apresentaram alta eficiência no controle de Pseudoplusia includens em soja. Esses inseticidas e dosagens foram: (1) mistura de alfacipermetrina e teflubenzuron nas dosagens de 9,0 a 11,25 g i.a.ha-1, (2) teflubenzuron na dosagem de 6 a 12 g i.a.ha-1, (3) diflubenzuron nas dosagens de 10 a 20 g i.a.ha-1 e (4) profenofós e lufenuron na dosagem de 75,0 e 7,5 g i.a.ha-1, respectivamente. Todos os inseticidas aos 15 dias da aplicação promoveram 100% de morte nas lagartas. Nenhum destes inseticidas diminui a produtividade da cultura

    Mecanismos de Ação dos Herbicidas

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    «Mecanismo de ação de um herbicida refere-se ao local primário onde atua um herbicida [...] Modo de ação é a sequência de eventos, a partir do efeito inicial do herbicida, que leva a planta daninha à morte».«Os autores brasileiros manifestam seu reconhecimento à CAPES e ao CNPQ»

    PERÍODO CRÍTICO DE INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO FEIJOEIRO-COMUM EM SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA

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    During the 1996/1997 growing season a field experiment was carried out, at the School Farm of Ponta Grossa State University, in Ponta Grossa, PR, with the objective the determine the critical period of weed interference on common bean, in no-tillage system, in association with the physiological stage of bean growth. The experimental design was a randomized complete block arranged in a 2X8 factorial, with four replications. The sixteen treatments evaluated was result of a combination of two interference weed models: (a) relative weedy period, and (b) relative weed-free period, in seven physiological stage of bean growth: V2, V3, V4, R5, R6, R7 and R8, and a check. The experimental plot was 7,0 m long, 4 row, 0,45 m apart, with an area of 4,5 m2 total. The experiment was carried out on an area with 8 years under no-till. Planting, fertilization, and insect and diseases control were done according to the technology for the crop. For the relative weedy period model, beans were maintained weed from its emergence until each different physiological stage growth, for where weeds were controlled with herbicides. Then, plots were kept weed-free until harvest. ln the relative weed-free period model, plots were maintained weed-free, with herbicides, from bean emergence until the crops reached the different growth stages studied. From then on, the plots were maintained weedy until harvest A weed-free and an weed-infested control treatments were included in trial. Yield and yield components, morphological characteristics, dry matter and dry matter partition of bean, specific composition, dry matter and weed density were evaluated. The wed interference critical period was between V4 and R6 physiological stage of growth, and bean yield was reduced in 71,0%, with negative influence on yield components, morphological characteristics, dry matter partition and dry matter of bean, especially for the treatments where weeds stayed longer with the crops. This was the case for the V2 growth stage, as well as those which had high metabolic and photosynthetic activity with great demand of competition factors, such as the R7 and R6 growth stages. Regarding to the weed composition, the dicotyledons represented 61,3%, being Bidens pilosa and Richardia brasiliensis, the most prevalent, with 30,6% and 16,6%, respectively. Monocotyledons represented 36,7%, and Digitaria horizontalis and Brachiaria plantaginea, were the most prevalent, with 23,6% and 14,3%, respectively.No ano agrícola 1996/97 foi conduzido, na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa, PR, um experimento a campo com o objetivo de determinar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do feijoeiro-comum, em sistema de semeadura direta, associando este período com a fenologia da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial 2X8, com quatro repetições. Os 16 tratamentos testados foram resultados da combinação de dois modelos de interferência das plantas daninhas: (1) inicialmente sujo e (2) inicialmente limpo, em sete estádios fenológicos do feijoeiro: V2, V3, V4, R5, R6, R7 e R8 e em uma testemunha. A parcela experimental tinha quatro linhas de 7,00 m de comprimento, espaçadas de 0,45 m, com área útil da parcela de 4,50 m2. O experimento foi instalado em uma área há oito anos sob plantio direto, com semeadura realizada de acordo com a tecnologia recomendada para a cultura, com adubações no sulco e em cobertura e tratamentos fitossanitários para que os feijoeiros se desenvolvessem normalmente. No modelo de interferência inicialmente sujo, se manteve a presença das plantas daninhas com os feijoeiros desde a sua emergência até que os diferentes estádios fenológicos fossem alcançados, quando então foi feito o controle químico das infestantes, mantendo os feijoeiros na ausência das plantas daninhas até a colheita, tendo este modelo uma testemunha sempre suja, enquanto que, para o modelo inicialmente limpo, os feijoeiros foram mantidos livres da presença das plantas daninhas, por meio de controle químico, desde a sua emergência até os diferentes estádios fenológicos e a partir destes, as parcelas foram mantidas com a presença das infestantes até a colheita, tendo este modelo uma testemunha sempre limpa. Foram avaliados o rendimento e seus componentes, as características morfológicas, a matéria seca e a partição da matéria seca dos feijoeiros, a composição específica, matéria seca e densidade das plantas daninhas. O período crítico de prevenção da interferência, ocorreu entre os estádios fenológicos V4 e R6. A interferência das plantas daninhas reduziu em média 71,00% o rendimento de grãos dos feijoeiros, influenciando negativamente os componentes do rendimento, as características morfológicas, matéria seca e partição da matéria seca dos feijoeiros, especialmente para aqueles estádios fenológicos que conviveram com as plantas daninhas por um maior período de tempo, como o estádio V2, bem como para aqueles em que ocorre uma alta atividade metabólica e fotossintética na planta, com grande demanda pelos fatores de competição, estádios R7 e R8. Com relação a comunidade infestante, as dicotiledôneas representaram 61,30% das plantas daninhas, destacando-se as espécies Bidens pilosa e Richardia brasiliensis, com 30,60% e 16,60%, respectivamente; e as monocotiledôneas com 38,70% da comunidade infestante, com destaque para as espécies Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, com 23,60% e 14,30%, respectivamente

    Período crítico de interferência das plantas daninhas na cultura do feijoeiro-comum em sistema de semeadura direta

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    Resumo: No ano agrícola 1996/97 foi conduzido, na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa, PR, um experimento a campo com o objetivo de determinar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do feijoeiro-comum, em sistema de semeadura direta, associando este período com a fenologia da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial 2X8, com quatro repetições. Os 16 tratamentos testados foram resultados da combinação de dois modelos de interferência das plantas daninhas: (1) inicialmente sujo e (2) inicialmente limpo, em sete estádios fenológicos do feijoeiro: V2, V3, V4, R5, R6, R7 e R8 e em uma testemunha. A parcela experimental tinha quatro linhas de 7,00 m de comprimento, espaçadas de 0,45 m, com área útil da parcela de 4,50 m2 O experimento foi instalado em uma área há oito anos sob plantio direto, com semeadura realizada de acordo com a tecnologia recomendada para a cultura, com adubações no sulco e em cobertura e tratamentos fitossanitários para que os feijoeiros se desenvolvessem normalmente. No modelo de interferência inicialmente sujo, se manteve a presença das plantas daninhas com os feijoeiros desde a sua emergência até que os diferentes estádios fenológicos fossem alcançados, quando então foi feito o controle químico das infestantes, mantendo os feijoeiros na ausência das plantas daninhas até a colheita, tendo este modelo uma testemunha sempre suja, enquanto que, para o modelo inicialmente limpo, os feijoeiros foram mantidos livres da presença das plantas daninhas, por meio de controle químico, desde a sua emergência até os diferentes estádios fenológicos e a partir destes, as parcelas foram mantidas com a presença das infestantes até a colheita, tendo este modelo uma testemunha sempre limpa. Foram avaliados o rendimento e seus componentes, as características morfológicas, a matéria seca e a partição da matéria seca dos feijoeiros, a composição específica, matéria seca e densidade das plantas daninhas. O período crítico de prevenção da interferência, ocorreu entre os estádios fenológicos V4 e R6. A interferência das plantas daninhas reduziu em média 71,00% o rendimento de grãos dos feijoeiros, influenciando negativamente os componentes do rendimento, as características morfológicas, matéria seca e partição da matéria seca dos feijoeiros, especialmente para aqueles estádios fenológicos que conviveram com as plantas daninhas por um maior período de tempo, como o estádio V2, bem como para aqueles em que ocorre uma alta atividade metabólica e fotossintética na planta, com grande demanda pelos fatores de competição, estádios R7 e R8. Com relação a comunidade infestante, as dicotiledôneas representaram 61,30% das plantas daninhas, destacando-se as espécies Bidens pilosa e Richardia brasiliensis, com 30,60% e 16,60%, respectivamente; e as monocotiledôneas com 38,70% da comunidade infestante, com destaque para as espécies Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, com 23,60% e 14,30%, respectivamente

    Inicialismo como um mecanismo de interferência das plantas daninhas : pode uma cultura ser cega?

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    Initialism is a new word proposed to indicate the “shade-avoidance syndrome”. Plants detect the presence of neighbor plants very early in the growing season through changes in light quality. They modify the allocation of photosynthesis products privileging shoot growth over the roots. One of the hypotheses of the authors is that, when weed management is timely scheduled, a “blind” crop could be more productive because it would avoid an imbalance on the shoot:root ratio (S:R). Two strategies were developed to test this hypothesis: a) to use the classical Yoda’s Law to screen several crops for insensitivity to S:R imbalance; b) to evaluate several growth regulators to control the plant responses to crowding. Experimental results confirm that both strategies can yield insensitive plants. The possibilities of the use of this knowledge are discussed.Inicialismo é uma palavra nova proposta para indicar a “síndrome de escape ao sombreamento”. Plantas detectam a presença de outras plantas vizinhas muito cedo no seu ciclo de crescimento por meio das mudanças na qualidade da luz. Elas modificam a alocação de produtos da fotossíntese, privilegiando o crescimento de ramos sobre as raízes. Uma das hipóteses dos autores é que, quando o manejo de plantas daninhas é programado para ser realizado em pós-emergência, uma cultura “cega” poderia ser mais produtiva, porque se evitaria um desequilíbrio nas proporções entre parte aérea e raiz (PA:R). Duas estratégias foram desenvolvidas para testar essa hipótese: a) usar a lei de Yoda clássica para averiguar a insensibilidade de diversas culturas ao desequilíbrio PA:R; e b) avaliar vários reguladores de crescimento para controlar as respostas das plantas ao adensamento. Os resultados experimentais confirmam que ambas as estratégias podem produzir plantas insensíveis ao inicialismo. Neste estudo são discutidas as possibilidades de utilização desse conhecimento

    Inicialismo como um mecanismo de interferência das plantas daninhas : pode uma cultura ser cega?

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    Initialism is a new word proposed to indicate the “shade-avoidance syndrome”. Plants detect the presence of neighbor plants very early in the growing season through changes in light quality. They modify the allocation of photosynthesis products privileging shoot growth over the roots. One of the hypotheses of the authors is that, when weed management is timely scheduled, a “blind” crop could be more productive because it would avoid an imbalance on the shoot:root ratio (S:R). Two strategies were developed to test this hypothesis: a) to use the classical Yoda’s Law to screen several crops for insensitivity to S:R imbalance; b) to evaluate several growth regulators to control the plant responses to crowding. Experimental results confirm that both strategies can yield insensitive plants. The possibilities of the use of this knowledge are discussed.Inicialismo é uma palavra nova proposta para indicar a “síndrome de escape ao sombreamento”. Plantas detectam a presença de outras plantas vizinhas muito cedo no seu ciclo de crescimento por meio das mudanças na qualidade da luz. Elas modificam a alocação de produtos da fotossíntese, privilegiando o crescimento de ramos sobre as raízes. Uma das hipóteses dos autores é que, quando o manejo de plantas daninhas é programado para ser realizado em pós-emergência, uma cultura “cega” poderia ser mais produtiva, porque se evitaria um desequilíbrio nas proporções entre parte aérea e raiz (PA:R). Duas estratégias foram desenvolvidas para testar essa hipótese: a) usar a lei de Yoda clássica para averiguar a insensibilidade de diversas culturas ao desequilíbrio PA:R; e b) avaliar vários reguladores de crescimento para controlar as respostas das plantas ao adensamento. Os resultados experimentais confirmam que ambas as estratégias podem produzir plantas insensíveis ao inicialismo. Neste estudo são discutidas as possibilidades de utilização desse conhecimento
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