7 research outputs found
Consensus statement on abusive head trauma in infants and young children
Abusive head trauma (AHT) is the leading cause of fatal head injuries in children younger than 2 years. A multidisciplinary team bases this diagnosis on history, physical examination, imaging and laboratory findings. Because the etiology of the injury is multifactorial (shaking, shaking and impact, impact, etc.) the current best and inclusive term is AHT. There is no controversy concerning the medical validity of the existence of AHT, with multiple components including subdural hematoma, intracranial and spinal changes, complex retinal hemorrhages, and rib and other fractures that are inconsistent with the provided mechanism of trauma. The workup must exclude medical diseases that can mimic AHT. However, the courtroom has become a forum for speculative theories that cannot be reconciled with generally accepted medical literature. There is no reliable medical evidence that the following processes are causative in the constellation of injuries of AHT: cerebral sinovenous thrombosis, hypoxic-ischemic injury, lumbar puncture or dysphagic choking/vomiting. There is no substantiation, at a time remote from birth, that an asymptomatic birth-related subdural hemorrhage can result in rebleeding and sudden collapse. Further, a diagnosis of AHT is a medical conclusion, not a legal determination of the intent of the perpetrator or a diagnosis of murder. We hope that this consensus document reduces confusion by recommending to judges and jurors the tools necessary to distinguish genuine evidence-based opinions of the relevant medical community from legal arguments or etiological speculations that are unwarranted by the clinical findings, medical evidence and evidence-based literature
Resiliência: concepções, fatores associados e problemas relativos à construção do conhecimento na área
A resiliência caracteriza-se pela capacidade do ser humano responder de forma positiva às demandas da vida quotidiana, apesar das adversidades que enfrenta ao longo de seu desenvolvimento. Trata-se de um conceito que comporta um potencial valioso em termos de prevenção e promoção da saúde das populações; mas, ainda permeado de incertezas e controvérsias. O objetivo deste artigo é trazer uma revisão de estudos, focalizando convergências e divergências nas concepções de resiliência de diferentes autores, além de apresentar o que tem sido analisado como fatores de risco e de proteção a ela associados, pontuando os problemas identificados na construção do conhecimento acerca deste fenômeno. O material revisado evidencia que, apesar do conhecimento já produzido, não existe, ainda, uma definição de consenso acerca de resiliência e sua operacionalização constitui-se em um desafio com que se deparam os pesquisadores, em alguma etapa de seus estudos