57 research outputs found

    O ofício do historiador hoje: entrevista com Stuart B. Schwartz

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    Stuart Schwartz concedeu essa entrevista durante sua última visita a São Paulo em agosto de 2009, à época do lançamento da edição brasileira de seu livro Cada um na sua lei: Tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico. Schwarzt discute, entre outros assuntos, as transformações no mundo acadêmico latino-americano e o novo papel dos "brasilianistas" nas últimas décadas, tanto nas universidades brasileiras quanto nas americanas.Stuart Schwartz gave the following interview during his last visit to São Paulo, in August 2009, when he was releasing the Brazilian edition of his book All can be saved: religious tolerance and salvation in the Iberian Atlantic world. Schwartz discusses the transformations in the Latin American scholarly world and the new role of "brazilianists" in the last decades, both in Brazilian and North American universities

    Em busca da África na cartografia europeia das Luzes

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    Resenha de: FURTADO, Júnia. O quebra-cabeças africano: como um embaixador português, um geógrafo francês, um escritor inglês e um pirata imaginário transformaram a cartografia da África e abriram as portas para o imperialismo. Belo Horizonte: Miguilim, 2022. 509 p

    O tráfico negreiro na cartografia luso-afro-brasileira: a circulação da informação geográfica no Atlântico Sul

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    Just like the upheavals caused overseas by the Thirty Years' War in the 17th century, the Treaty of Utrecht, the Seven Years' War and the Napoleonic expansion changed the South and North Atlantic commercial network makeup in global scale. By the end of the 18th century, the European ports and factories in Africa were fully recorded by the cartographers from Portuguese America with great accuracy, spreading out important nautical and geographical information. We seek to highlight the circulation of the military, ethnographic and mercantile information. I will try to underline the heuristic potential of the cartographic sources for the study of the slave trade in the second half of the 18th centuryAssim como as turbulências provocadas no além-mar pela Guerra dos Trinta Anos no século XVII, o Tratado de Utrecht, a Guerra dos Sete Anos e a expansão napoleônica mudaram a configuração das redes comerciais do Atlântico Norte e Sul em escala global. Ao final do século XVIII, os portos europeus e as fábricas na África já estavam totalmente documentados pelos cartógrafos da América Portuguesa com grande precisão, difundindo informações náuticas e geográficas importantes. Procuramos destacar a circulação de informações etnográficas, militares e mercantis, ressaltando o potencial heurístico das fontes cartográficas para o estudo do tráfico negreiro da segunda metade do século XVII

    Mapas em trânsito: projeções cartográficas e processo de emancipação política do Brasil (1779-1822)

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    O artigo evidencia a importância das práticas cartográficas no âmbito das instituições militares portuguesas nos finais do século XVIII. Enfoca, especialmente, a atuação da Sociedade Real Marítima e Militar, fundada em 1798, para executar, difundir e controlar a produção cartográfica sobre os domínios portugueses. Os mapas e os roteiros geográficos preparados pelos cartógrafos da Sociedade no curso das expedições de reconhecimento e demarcação territorial conformaram a matriz espacial fixada nas primeiras décadas do século XIX, após o estabelecimento da corte portuguesa no Rio de Janeiro no ano de 1808. Visto a partir deste ângulo, consideramos que as projeções cartográficas idealizadas pelos reformadores ilustrados portugueses constituíram um instrumento de governabilidade do futuro Império do Brasil

    Em busca da África na cartografia europeia das Luzes

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    Review of:FURTADO, Júnia. O quebra-cabeças africano: como um embaixador português, um geógrafo francês, um escritor inglês e um pirata imaginário transformaram a cartografia da África e abriram as portas para o imperialismo. Belo Horizonte: Miguilim, 2022. 509 p.Resenha de:FURTADO, Júnia. O quebra-cabeças africano: como um embaixador português, um geógrafo francês, um escritor inglês e um pirata imaginário transformaram a cartografia da África e abriram as portas para o imperialismo. Belo Horizonte: Miguilim, 2022. 509 p

    Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil

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    REIS, João José de Silva, Eduardo. Negociação e conflito: a resistencia negra no Brasil

    Festas Públicas e Processo Colonizador: as Festas de Comemoração da Conquista do Tibagi na Segunda Metade do Século XVIII

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    O artigo trata das festas públicas da colônia e de como estas se tornaram fundamentais no processo de estabelecimento de elos de vassalagem entre a Coroa portuguesa e seus súditos coloniais. As festas públicas mobilizavam todas as esferas da vida política, material, religiosa e simbólica, apresentando-se como vetores importantes de reprodução e re-invenção do modelo societário ibérico em terras do além-mar. Durante as festividades, o exercício do mando à distância tornava-se mais eficaz, fazendo-se presente por intermédio das liturgias específicas do poder civil e do poder eclesiástico. Os festejos em comemoração à conquista do Tibagi, na capitania de São Paulo, na segunda metade do século XVIII, tornaram-se exemplos claros de como a vida festiva na colônia assumia configurações diversas, servindo, inclusive, para sedimentar os laços de solidariedade entre os indivíduos, ao tempo em que fixava e definia as hierarquias e distâncias entre os diferentes segmentos sociais

    A ciência nos impérios português e espanhol

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