113 research outputs found
EXTENSIVE PYODERMA GANGRENOSUM IN A PATIENT NONADHERENT TO THE TREATMENT
Fundamentos e Objetivos: Apesar do trauma térmico no grande queimado ser agudo e do pioderma gangrenoso ser uma doença imunomediada, muitos aspectos são comuns nesses dois grupos de pacientes. Defendemos que as regras usadas na determinação da percentagem de pele acometida no grande queimado sejam também usadas nos casos extensos de pioderma gangrenoso. Bem como uma rotina de suporte clínico - claramente seguida nos queimados - mas nem sempre nos pacientes com pioderma gangrenoso.Relato de caso: Paciente masculino com quadro clínico extenso de pioderma gangrenoso, não aderente ao tratamento, apresentava lesões úlcero vegetantes e cicatrizes cribiformes. Após apresentar melhora clínica, não retornou em consulta.Conclusões: Em casos graves e extensos, nos quais a percentagem de acometimento da pele supere 20% da superfície corporal, a abordagem do pioderma gangrenoso deve ser semelhante a de um grande queimado, com exame clínico e avaliação da hidratação corporal periódicos.Background and Objectives: Despite the thermal injury in severe burn be acute and the pyoderma gangrenosum be an immune-mediated disease, many aspects are common in these two groups of patients. The authors argue that the rules used in the percentage determination of the skin involved in major burn are also used in extensive pyoderma gangrenosum cases. As well as a clinical support routine - used in the burned - but not always in patients with pyoderma gangrenosum.Case report: Male patient with extensive pyoderma gangrenosum clinical presentation, non-adherent to the treatment, presented ulcerated and vegetating lesions and cribiform scars. After clinical improvement, not returned in the medical appointment.Conclusions: In severe and extensive pyoderma gangrenosum cases, in which the percentage of cutaneous involvement exceeds 20% of the body surface, the approach of pyoderma gangrenosum should be similar to a major burn, with periodicals clinical examination and assessment of body hydration
TRAVA NA BELEZA: IMAGINÁRIOS SOBRE DESTAQUE DE LUXO DE ESCOLA DE SAMBA
A partir das vozes de grandes destaques de luxo dos desfiles das escolas de samba, este estudo tem, por objetivo, enumerar, analisar e investigar o imaginário desses personagens sobre o olhar da plateia sobre si e sobre suas performances quando estão no grande palco do samba, o sambódromo, vestidos de suas fantasias esplendorosa. Para a construção deste imaginário, entrevistou-se um grupo de destaques das escolas de samba e observou-se as recorrências em suas falas a fim de identificar núcleos temáticos elencados por eles sobre esse olhar do outro
Inpatient flow for COVID-19 in the Brazilian health regions
Objetivo: Investigar os fluxos de internações por COVID-19 nas 450 regiões e
117 macrorregiões de saúde brasileiras no período de março a outubro de 2020.
Método: Estudo descritivo, compreendendo todas as internações por COVID-19
registradas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe
(SIVEP-Gripe) entre a 8ª e a 44ª semanas epidemiológicas de 2020. Foi
calculada a proporção das internações por COVID-19 realizadas pelos
residentes que ocorreram dentro da sua respectiva região de saúde, estratificado
segundo períodos de maior e menor demanda de internações e segundo o porte
populacional das regiões de saúde. Foi calculado o indicador de eficácia
migratória, que leva em consideração a evasão e invasão de pacientes, por meio
do cruzamento dos dados de origem dos pacientes (região de saúde de
residência) com os dados do local da realização das internações (região de
saúde de atendimento). Resultados: Foram identificadas 397.830 internações
por COVID-19 no período. A evasão foi de 11,9% dos residentes nas regiões de
saúde e de 6,8% nas macrorregiões; o padrão que se manteve também no
período de pico das internações por COVID-19. Houve em média 17,6% de
evasão dos residentes das regiões de saúde do Nordeste e de 8,8% nas regiões
de saúde do Sul. A evasão foi mais acentuada nas regiões de saúde com até
100 mil/hab. (36,9%), a qual foi 7 vezes maior que a verificada nas regiões de
saúde com mais de 2 milhões/habitantes (5,2%). O indicador de eficácia
migratória negativo (-0,39) indicou predomínio da evasão. Das 450 regiões de
saúde brasileiras, 117 (39,3%) apresentaram coeficiente de eficácia migratória
entre -1 e -0,75 e 113 (25,1%) entre -0,75 e -0,25. Conclusão: Os resultados
indicam que a regionalização do sistema de saúde mostrou-se adequada na
organização do atendimento no território, porém as longas distâncias percorridas
ainda são preocupantes.Objective: To investigate the flows of hospitalizations for COVID-19 in the 450 regions and 117 Brazilian health macro-regions between March and October 2020. Method: Descriptive study, comprising all hospitalizations due to COVID-19 registered in the Flu Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) between the 8th and 44th epidemiological weeks of 2020. The proportion of hospitalizations for COVID-19 occurred within same health region of residency was calculated, stratified according to periods of greater and lesser demand for health care, according to the population size of health regions. The indicator of migratory efficacy was calculated, which takes into account the evasion and invasion of patients, by crossing the data of origin of the patients (health region of residence) with the data of the place of hospitalization (health region of attendance). Results: 397,830 admissions were identified for COVID-19 in the period. Evasion was 11.9% of residents in health regions and 6.8% in macro-regions, pattern that was maintained during the peak period of hospitalizations for COVID-19. There was an average of 17.6% of evasion of residents of health regions in the Northeast and of 8.8% in health regions of the South. Evasion was more accentuated in health regions with up to 100 thousand / inhabitants (36.9%), which was 7 times greater than that observed in health regions with more than 2 million / inhabitants (5.2%). The negative migratory efficacy indicator (-0.39) indicated a predominance of evasion. Of the 450 Brazilian health regions, 117 (39.3%) had a coefficient of migratory efficacy between -1 and -0.75 and 113 (25.1%) between -0.75 and -0.25. Conclusion: The results indicate that the regionalization of the health system proved to be adequate in the organization of care in the territory, however the long distances traveled are still worrying
Epidemiologic profile of juvenile-onset compared to adult-onset spondyloarthritis in a large Brazilian cohort
Objective To analyze the clinical and epidemiologic characteristics of juvenile-onset spondyloarthritis (SpA) (< 16 years) and compare them with a group of adult-onset (≥ 16 years) SpA patients. Patients and methods Prospective, observational and multicentric cohort with 1,424 patients with the diagnosis of SpA according to the European Spondyloarthropathy Study Group (ESSG) submitted to a common protocol of investigation and recruited in 29 reference centers participants of the Brazilian Registry of Spondyloarthritis (RBE – Registro Brasileiro de Espondiloartrites). Patients were divided in two groups: age at onset<16 years (JOSpA group) and age at onset ≥ 16 years (AOSpA group). Results Among the 1,424 patients, 235 presented disease onset before 16 years (16.5%). The clinical and epidemiologic variables associated with JOSpA were male gender (p<0.001), lower limb arthritis (p=0.001), enthesitis (p=0.008), anterior uveitis (p=0.041) and positive HLA-B27 (p=0.017), associated with lower scores of disease activity (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index – BASDAI; p=0.007) and functionality (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index – BASFI; p=0.036). Cutaneous psoriasis (p<0.001), inflammatory bowel disease (p=0.023), dactylitis (p=0.024) and nail involvement (p=0.004) were more frequent in patients with adult-onset SpA. Conclusions Patients with JOSpA in this large Brazilian cohort were characterized predominantly by male gender, peripheral involvement (arthritis and enthesitis), positive HLA-B27 and lower disease scores.Objetivo Analisar as características clínicas e epidemiológicas das espondiloartrites (EpA) de início juvenil (< 16 anos) e compará-las com um grupo de pacientes com EspA de início na vida adulta (≥ 16 anos). Pacientes e métodos Coorte prospectiva, observacional e multicêntrica com 1.424 pacientes com diagnóstico de EspA de acordo com o European Spondyloarthropathy Study Group (ESSG) submetidos a um protocolo comum de investigação e recrutados em 29 centros de referência participantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE). Os pacientes foram divididos em dois grupos: idade no início<16 anos (grupo EspAiJ) e idade no início ≥ 16 anos. Resultados Entre os 1.424 pacientes, 235 manifestaram o início da doença antes dos 16 anos (16,5%). As variáveis clínicas e epidemiológicas associadas com a EspAiJ foram: gênero masculino (p<0,001), artrite em membro inferior (p=0,001), entesite (p=0,008), uveíte anterior (p=0,041) e HLA-B27 positivo (p=0,017), em associação com escores mais baixos de atividade da doença (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index – BASDAI; p=0,007) e de capacidade funcional (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index – BASFI; p=0,036). A psoríase cutânea (p<0,001), a doença inflamatória intestinal (p=0,023), a dactilite (p=0,024) e o envolvimento ungueal (p=0,004) foram mais frequentes em pacientes com EspA de início na vida adulta. Conclusões Nessa grande coorte brasileira, os pacientes com EspAiJ se caracterizavam predominantemente pelo gênero masculino, envolvimento periférico (artrite e entesite), HLA-B27 positivo e escores de doença mais baixos.Universidade Federal de PernambucoInsper Instituto de Educação e PesquisaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Divisão de ReumatologiaUniversidade de BrasíliaHospital Geral de GoiâniaUniversidade de CampinasUniversidade Federal do AmazonasPontifícia Universidade CatólicaHospital Evangélico de CuritibaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Estadual do Rio de JaneiroFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade Federal do ParanáHospital Geral de FortalezaSanta Casa do Rio de JaneiroSanta Casa de São PauloHospital de Base do Distrito FederalUniversidade Federal do Mato Grosso do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Medicina Souza MarquesHospital do Servidor Público EstadualUniversidade de São Paulo Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Belo HorizonteUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal do CearáEscola de Medicina e Saúde PúblicaUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Espírito SantoUNIFESPSciEL
Erratum of Enteropathic arthritis in Brazil: data from the Brazilian registry of spondyloarthritis
Universidade Federal de Minas GeraisInstituto Insper de Educação e PesquisaUniversidade de São Paulo Disciplina de ReumatologiaUniversidade de BrasíliaHospital Geral de GoiâniaUniversidade de CampinasUniversidade Federal do AmazonasPontifícia Universidade CatólicaFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoHospital Evangélico de CuritibaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do ParanáHospital Geral de FortalezaUniversidade Estadual do Rio de JaneiroSanta Casa do Rio de JaneiroSanta Casa de São PauloHospital de BaseUniversidade Federal do Mato Grosso do SulUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Medicina Souza MarquesHospital do Servidor Público EstadualUniversidade de São Paulo Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Belo HorizonteUniversidade Federal do CearáEscola de Medicina e Saúde PúblicaUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Espírito SantoUNIFESPSciEL
Enteropathic arthritis in Brazil: data from the brazilian registry of spondyloarthritis
Inflammatory bowel diseases (Crohn's disease and ulcerative rectocolitis) have extraintestinal manifestations 25% of the patients, with the most common one being the enteropathic arthritis. METHODS: Prospective, observational, multicenter study with patients from 29 reference centers participating in the Brazilian Registry of Spondyloarthritis (RBE), which incorporates the RESPONDIA (Ibero-American Registry of Spondyloarthritis) group. Demographic and clinical data were collected from 1472 patients and standardized questionnaires for the assessment of axial mobility, quality of life, enthesitic involvement, disease activity and functional capacity were applied. Laboratory and radiographic examinations were performed. The aim of this study is to compare the clinical, epidemiological, genetic, imaging, treatment and prognosis characteristics of patients with enteropathic arthritis with other types of spondyloarthritis in a large Brazilian cohort. RESULTS: A total of 3.2% of patients were classified as having enteroarthritis, 2.5% had spondylitis and 0.7%, arthritis (peripheral predominance). The subgroup of individuals with enteroarthritis had a higher prevalence in women (P < 0.001), lower incidence of inflammatory axial pain (P < 0.001) and enthesitis (P = 0.004). HLA-B27 was less frequent in the group with enteroarthritis (P = 0.001), even when considering only those with the pure axial form. There was a lower prevalence of radiographic sacroiliitis (P = 0.009) and lower radiographic score (BASRI) (P = 0.006) when compared to patients with other types of spondyloarthritis. They also used more corticosteroids (P < 0.001) and sulfasalazine (P < 0.001) and less non-steroidal anti-inflammatory drugs (P < 0.001) and methotrexate (P = 0.001). CONCLUSION: There were differences between patients with enteroarthritis and other types of spondyloarthritis, especially higher prevalence of females, lower frequency of HLA-B27, associated with less severe axial involvement.As doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa) apresentam manifestações extraintestinais em um quarto dos pacientes, sendo a mais comum a artrite enteropática. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico, realizado com pacientes de 29 centros de referência participantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE), que se incorpora ao grupo RESPONDIA (Registro Ibero-americano de Espondiloartrites). Dados demográficos e clínicos de 1472 pacientes foram colhidos, e aplicaram-se questionários padronizados de avaliação de mobilidade axial, de qualidade de vida, de envolvimento entesítico, de atividade de doença e de capacidade funcional. Exames laboratoriais e radiográficos foram realizados. Objetivamos, neste presente artigo, comparar as características clínicas, epidemiológicas, genéticas, imagenológicas, de tratamento e prognóstico de enteroartríticos com os outros espondiloartríticos nesta grande coorte brasileira. RESULTADOS: Foram classificados como enteroartrite 3,2% dos pacientes, sendo que 2,5% tinham espondilite e 0,7%, artrite (predomínio periférico). O subgrupo de indivíduos com enteroartrite apresentava maior prevalência de mulheres (P < 0,001), menor incidência de dor axial inflamatória (P < 0,001) e de entesite (P = 0,004). O HLA-B27 foi menos frequente no grupo de enteroartríticos (P = 0,001), mesmo se considerado apenas aqueles com a forma axial pura. Houve menor prevalência de sacroiliíte radiológica (P = 0,009) e também menor escore radiográfico (BASRI) (P = 0,006) quando comparado aos pacientes com as demais espondiloartrites. Também fizeram mais uso de corticosteroides (P < 0,001) e sulfassalasina (P < 0,001) e menor uso de anti-inflamatórios não hormonais (P < 0,001) e metotrexato (P = 0,001). CONCLUSÃO: Foram encontradas diferenças entre as enteroartrites e as demais espondiloartrites, principalmente maior prevalência do sexo feminino, menor frequência do HLA-B27, associados a uma menor gravidade do acometimento axial.Universidade Federal de Minas GeraisInstituto Insper de Educação e PesquisaUniversidade de São PauloUniversidade de BrasíliaHospital Geral de GoiâniaUniversidade de CampinasUniversidade Federal do AmazonasPontifícia Universidade CatólicaFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoHospital Evangélico de CuritibaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do ParanáHospital Geral de FortalezaUniversidade Estadual do Rio de JaneiroSanta Casa do Rio de JaneiroSanta Casa de São PauloHospital de BaseUniversidade Federal do Mato Grosso do SulUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Medicina Souza MarquesHospital do Servidor Público EstadualUniversidade de São Paulo Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Belo HorizonteUniversidade Federal do CearáEscola de Medicina e Saúde PúblicaUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Espírito SantoUNIFESPSciEL
Arte, escola e museu: análise de uma experiência em arte/educação no Museu Universitário de Arte - MUnA
Resumo A partir de uma perspectiva teórica e empírica, o artigo analisa uma experiência em arte/educação desenvolvida com estudantes da rede pública de ensino na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, no Museu Universitário de Arte - MUnA. De abordagem qualitativa e de caráter descritivo e interpretativo, a pesquisa constatou que o contato com museu de arte possibilita ao estudante não apenas ampliar o seu conhecimento de mundo, mas enriquecer sua formação cultural e melhorar a sua capacidade de expressão, além de possibilitar aos estudantes uma melhor interação com o meio social em que vivem. O conhecimento em arte é um aprendizado que começa na observação de uma obra de arte, da sua leitura e da prática artística. As leituras e comportamentos que cada estudante tem ao apreciar uma obra de arte estão relacionados à sua experiência com diferentes manifestações artísticas. É indispensável que escolas, professores de arte e ações educativas em museus sejam importantes mediadores para a produção do conhecimento em arte aos estudantes. Construir esse conhecimento a partir do acesso constante a esses espaços artísticos e educacionais, além do desenvolvimento de atividades artísticas nesses espaços, possibilita ao estudante elevar a sua compreensão da cultura nacional. Verificamos, ainda, que os estudantes produziram trabalhos artísticos significativos durante a ação educativa no museu, o que contribuiu para que ampliassem sua experiência com a arte
How can we reduce maternal mortality due to preeclampsia? The 4P rule
Abstract In low and middle-income countries such as Brazil, most maternal deaths are related to hypertensive complications. Preeclampsia is the leading cause of maternal mortality and morbidity. Significant proportion is associated with the following factors: lack of identification of high-risk women, lack of adequate prevention, difficulty in maintaining a high-risk prenatal follow-up, delayed diagnosis, insecurity and low use of magnesium sulphate, delayed pregnancy interruption and lack of postpartum follow-up of these high-risk cases. Four major actions are proposed to minimize this alarming clinical picture and reduce the mortality rates due to preeclampsia, called the "4 P Rule" (Adequate Prevention – Vigilant Prenatal Care – Timely Delivery (Parturition) – Safe Postpartum). From this simple "rule" we can open a range of important processes and reminders that may help in the guidance of preeclampsia management
SARS-CoV-2 uses CD4 to infect T helper lymphocytes
The severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) is the agent of a major global outbreak of respiratory tract disease known as Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). SARS-CoV-2 infects mainly lungs and may cause several immune-related complications, such as lymphocytopenia and cytokine storm, which are associated with the severity of the disease and predict mortality. The mechanism by which SARS-CoV-2 infection may result in immune system dysfunction is still not fully understood. Here, we show that SARS-CoV-2 infects human CD4+ T helper cells, but not CD8+ T cells, and is present in blood and bronchoalveolar lavage T helper cells of severe COVID-19 patients. We demonstrated that SARS-CoV-2 spike glycoprotein (S) directly binds to the CD4 molecule, which in turn mediates the entry of SARS-CoV-2 in T helper cells. This leads to impaired CD4 T cell function and may cause cell death. SARS-CoV-2-infected T helper cells express higher levels of IL-10, which is associated with viral persistence and disease severity. Thus, CD4-mediated SARS-CoV-2 infection of T helper cells may contribute to a poor immune response in COVID-19 patients.</p
SARS-CoV-2 uses CD4 to infect T helper lymphocytes
The severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) is the agent of a major global outbreak of respiratory tract disease known as Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). SARS-CoV-2 infects mainly lungs and may cause several immune-related complications, such as lymphocytopenia and cytokine storm, which are associated with the severity of the disease and predict mortality. The mechanism by which SARS-CoV-2 infection may result in immune system dysfunction is still not fully understood. Here, we show that SARS-CoV-2 infects human CD4+ T helper cells, but not CD8+ T cells, and is present in blood and bronchoalveolar lavage T helper cells of severe COVID-19 patients. We demonstrated that SARS-CoV-2 spike glycoprotein (S) directly binds to the CD4 molecule, which in turn mediates the entry of SARS-CoV-2 in T helper cells. This leads to impaired CD4 T cell function and may cause cell death. SARS-CoV-2-infected T helper cells express higher levels of IL-10, which is associated with viral persistence and disease severity. Thus, CD4-mediated SARS-CoV-2 infection of T helper cells may contribute to a poor immune response in COVID-19 patients.</p
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