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    Mare Nostrum – Military history and naval power in Rome (2nd century BCE – 1st Century CE)

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    A investigação da componente marítima e do poder naval no mundo romano têm sido por vezes secundarizados, por oposição à influência da questão terrestre. Esta secundarização faz-se sentir com maior incidência em determinados momentos cronológicos. Apesar de existir um número considerável de estudos que se dedicam às marinhas do período imperial, estes diminuem significativamente quando se pretende observar o período republicano, e a análise da construção do espaço de influência romano, ainda que inclua referências à questão da relação de Roma com o mar, não a coloca com frequência como ponto central de observação. Assim, trabalhos que observem Roma com o mar como ponto central de observação, e estudos que se dediquem à construção do poder naval romano, sobretudo quando observado para cronologias mais recuadas, são ainda escassos, e a área da investigação que pretende observar os primeiros momentos de Roma no mar, bem como os períodos de transição subsequentes, exige ainda maior investimento no estudo do passado. Tendo observado essa lacuna, e no seguimento de investigações anteriores que se dedicaram aos primeiros esforços navais de Roma no século III a. C. (nomeadamente, na Primeira Guerra Púnica, que opõe Roma a Cartago), surge este estudo, que pretende observar a transformação e concretização de Roma enquanto poder marítimo ao longo do século I a. C., salientando-o de um ponto de vista concreto, nomeadamente o da História Militar (como sugere o próprio título, «História Militar e Poder Naval em Roma»). Esta dissertação pretende assim observar o modo como a República Romana cresce e se organiza enquanto potência marítima após as Guerras Púnicas, analisando-a enquanto talassocracia, na sequência da evolução do pensamento naval estratégico enquanto linha condutora das cidades-estado do Mediterrâneo. Para proceder a esta observação, são focados quatro pontos-chave: comando, embarcações, portos e conceitos. O capítulo inicial e o capítulo final, tendo em conta a sua natureza, terão maior foco na análise da fonte histórica, por oposição aos capítulos intermediários, onde a investigação passa, sobretudo, por uma observação de ordem arqueológica e iconográfica. No entanto, o objectivo é, acima de tudo, uma posição integrada: apesar de cada elemento da dissertação ter uma componente que prevalece, derivada das necessidades de investigação para o plano de trabalho proposto, pretende-se uma interligação, sempre que possível, de todos os recursos ao alcance do investigador, confrontando-os e daí retirando observações. A evolução do poder naval de Roma não será somente observada do ponto de vista do seu investimento no Mediterrâneo, mas também da sua intervenção em espaços marítimos que o extravasam, nomeadamente ao longo da costa Atlântica (sobretudo durante campanhas de Gaio Júlio César), mas também em ambientes fluviais, numa tentativa de estabelecer alguns pontos sobre o modo como Roma tira partido dos rios enquanto meios de circulação. Tal é válido não só por via de embarcações, mas também da construção ou destruição de pontes, meios esses que são protegidos e fortificados. Sendo que o século I a. C. coloca os comandantes romanos em contacto com situações diversificadas, em ambientes que são pouco usuais na História de Roma até então, esta investigação pretende apresentar um contributo no sentido de compreender como Roma reage na presença destas circunstâncias, e como é que esta reação se vai traduzir, em termos práticos, nas opções tomadas pelos seus generais e almirantes, quer em termos de combates navais propriamente ditos, quer em termos de utilização do meio aquático como forma de potenciar a deslocação logística de soldados e mantimentos. Neste seguimento, este estudo observa a questão por dois prismas diferentes: por um lado, os conflitos de Roma com adversários externos, como é o caso das Guerras Mitridáticas, das Guerras Gálicas e das duas travessias que Júlio César faz à Grã-Bretanha; por outro, os conflitos internos dentro de Roma, observando a componente naval ao longo das Guerras Civis que irão ocupar a quase-totalidade do primeiro século a. C.: a rivalidade entre Lúcio Cornélio Sula e Gaio Mário, a guerra entre Júlio César e Pompeio, a influência da questão naval nos ataques às regiões costeiras da Península Itálica durante os anos em que Sexto Pompeio domina a ilha da Sicília, e os conflitos do final da República, entre Marco António e Octaviano, que irão terminar em Áccio. Ao longo de toda esta cronologia surgirão frequentes alusões à questão da pirataria, com particular destaque para a questão de Pompeio, o poder que recebe no âmbito do domínio naval, e a forma como desenvolve o combate às amplamente difundidas comunidades de piratas da Cilícia. Observar a convivência de Roma com o mar na sua totalidade, ainda que de um ponto de vista maioritariamente militar, resultaria numa análise excessivamente extensa, o que levou à delimitação de períodos cronológicos que, neste caso, são momentos de transição e, por isso, permitem uma observação de diferentes momentos nesta relação. Em termos cronológicos, será observado o desenvolvimento do investimento no domínio naval por parte de Roma desde as reformas no exército feitas por Gaio Mário, no ano de 107 a. C., até ao ano em que morre Octaviano, 14 d. C., situando assim o principal foco temporal da investigação no século I antes da nossa Era. Tal não significa, no entanto, que não sejam incluídos elementos de períodos anteriores ou posteriores sempre que a ocasião assim o justifique, sobretudo em casos onde existe continuidade: no que respeita a tipologias de embarcações, e tendo em conta a atual escassez de vestígios arqueológicos, aliada à sua dificuldade de preservação, serão incluídos elementos exteriores ao século I a. C., sendo que, em muitas ocasiões, navios de séculos posteriores são o mais próximo que existe em termos arqueológicos daqueles que poderiam ter sido utilizados nas décadas finais da República Romana. As embarcações são observadas no Mediterrâneo, no Atlântico e nos espaços fluviais; e se o ponto de vista proposto se foca na questão da História Militar, tal não significa que não surjam embarcações de transporte, visto que muitas vezes irão ser utilizadas em contextos de guerra; existe também uma breve abordagem à questão da comunicação em meio naval. A mesma abordagem cronológica será verificará na questão dos Portos: neste ponto, pretende-se observar a questão em abrangência, desde os primeiros portos Romanos junto ao rio Tibre até à fundação de coloniae maritimae, bem como a incorporação de portos que, não sendo romanos de origem, são incorporados na esfera de influência romana; consta também uma abordagem particular à questão dos faróis. Estes dois capítulos, de maior incidência na questão material, incluem a observação de elementos arqueológicos, iconográficos e numismáticos, não desvalorizando a importância da fonte escrita, cujo contributo também é apresentado. O capítulo final, relativo aos conceitos, é de certo modo uma reflexão que resulta da investigação apresentada nos três capítulos anteriores, juntamente com a interpretação de duas questões-chave: a ideia de Mare Nostrum e a de Talassocracia. Os contextos percorridos no que diz respeito a comandantes, embarcações e portos permitem contribuir para a interpretação da relação de Roma com o mar, quer de um ponto de vista concreto, quer de um ponto de vista mais simbólico e ideológico. Neste ponto da investigação, iniciar-se-á com uma análise sob o conceito de «Nosso Mar» noutras civilizações, sobretudo no mundo grego, e depois no mundo romano, observando como fontes gregas e latinas irão apresentá-lo, nas suas uniões e subdivisões; o mesmo será realizado no que diz respeito à questão das «Talassocracias». Como referido, o tema central desta investigação é a observação de Roma do ponto de vista do poder marítimo e, como tal, procurar compreender se Roma pode ser considerada enquanto Talassocracia.Uma larga componente deste estudo é a criação de questionário. Tendo em conta que as análises da Marinha Romana do período republicano são ainda pouco abundantes, observando a escassa (mas crescente) disponibilidade de contributos arqueológicos, iconográficos e epigráficos, o avanço da observação desta problemática passa também pela apresentação de perguntas. Pretende-se aqui fornecer um elemento de conectividade entre os vários componentes que nos permitem o estudo do passado, elaborando um estudo concertado, através de um fio condutor, de uma problemática mais vasta, e aliando a diversidade de recursos possível. Este trabalho segue, assim, uma opção metodológica que se foca, acima de tudo, na interdisciplinaridade. Através do questionário à fonte histórica, da análise de fontes da iconografia e da numismática, da interpretação dos dados arqueológicos e, acima de tudo, da ligação, sempre que assim seja possível, entre os dados fornecidos pelas várias áreas, espera-se, ainda mais do que responder às questões colocadas, apresentar um contributo para investigações futuras.This dissertation intends to observe how the Roman Republic organises itself as a maritime power following the Punic Wars, analysing it as a thalassocracy in sequence of the evolution of a strategic naval thought as a conductive line of the Mediterranean city-states. We will observe the evolution of the naval investment from the reformations of Gaius Marius in 107 BCE until the death of Gaius Julius Caesar Octauianus in 14 CE. An observation of the naval command processes is intended, as well as a study of the evolution, construction and typology of vessels and respective functions, analysing the armada and the commercial vessels both in maritime and river contexts. The analysis of the supporting infrastructural network to the navy, namely harbours and shipsheds, will also be included. These problematics will be observed through an interdisciplinary perspective, creating a thorough study of these keywords that allows for the observation of the construction of the Roman influence area from the maritime and river space

    Do domínio cartaginês do Mediterrâneo aos primeiros passos da talassocracia romana

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    Os estudos relativos à história de Cartago têm sido feitos, na maior parte, do ponto de vista da sua relação com Roma. Nos últimos anos, novas abordagens que focam o mundo púnico na sua identidade própria têm sido cada vez mais frequentes, atribuindo particular atenção aos vestígios arqueológicos. Tal contribuiu para novas interpretações relativas à cidade e aos seus processos de colonização do Mediterrâneo. Este mar, que toca uma vasta área dos continentes Europeu e Africano, tem um papel central na Antiguidade, bem como os seus territórios insulares, pontos de cruzamento de rotas e de crescimento de cidades. No contexto desta dissertação, que pretende observar o período de transição entre as talassocracias cartaginesa e romana, a Sicília tem grande importância. Além de ser o palco da Primeira Guerra Púnica, esta ilha é, desde cronologias recuadas, ocupada por numerosas e variadas populações, assistindo a múltiplas tentativas de domínio e colonização. Observar-se-á a ilha desde a chegada dos primeiros habitantes até ao início da guerra, para compreender a sua posição de centralidade e espaço de charneira. Além da colonização do Mediterrâneo, observar-se-á também o papel da esfera militar. Será atribuída particular relevância ao mundo dos mercenários ao serviço de Cartago, procurando compreender as suas origens e utilizações, bem como a sua capacidade frente ao exército romano. Discutir-se-á a possibilidade da existência de um exército de cidadãos-soldados em Cartago e respectiva evolução. Será também observada a Marinha romana (especificamente, o seu nascimento, evolução e capacidade durante a Primeira Guerra Púnica). Todos estes pontos, que são um conjunto de conceitos em torno da problemática do mar na Antiguidade, culminarão na observação da questão dos impérios e da utilização do espaço marítimo como seu sustentáculo, procurando explorar perspectivas menos observadas pela historiografia tradicional e tentando fornecer um estudo consistente e coerente dos problemas da guerra e da diplomacia, da política e da economia, e sobretudo da forma como Roma e Cartago se relacionam entre si e com o mar Mediterrâneo.Abstract: The studies regarding the History of Carthage have been made, for the most part, from the point of view of its relation to Rome. In the last few years, new approaches that focus the Punic world in its own identity have grown more frequent, paying particular attention to the archaeological remains. Such has contributed to new interpretations regarding the city and its processes of colonizing the Mediterranean. This sea, which touches a vast area of the European and African Continents, has a central part in Antiquity, as do its insular territories, points of crossing routes and growth of settlements. In the context of this dissertation, which intends to observe the transition period between the Roman and Carthaginian Thalassocracies, Sicily has a great importance. Aside from being the stage of the First Punic War, this island has been, since early chronologies, occupied by numerous and diverse populations, witnessing several attempts of domination and colonization. The island will be observed since the arrival of its first inhabitants until the beginning of the war, to understand its central position and as hinge area. Besides the colonization of the Mediterranean, the role of the military sphere will also be observed. Particular relevance will be given to to the world of mercenaries under Carthaginian service, in an attempt to understand their origins and ways of use, as well as their capacity when facing the Roman army. The possibility of the existence of an army of citizen-soldiers in Carthage and its respective evolution will be discussed. The study of the Roman navy will also be addressed (specifically its birth, evolution and capacity throughout the First Punic War). All these points, which are a sum of concepts surrounding the problematics of the sea in Antiquity, will culminate in the observation of the issue of empires and the use of the maritime space as their support, by attempting to explore perspectives less observed by traditional historiography and providing a consistent and coherent study on the subjects of war and diplomacy, politics and economy, and above all, of the way in which Rome and Carthage relate among themselves and with the Mediterranean sea

    AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS HIGIÊNICO SANITÁRIAS NA PRODUÇÃO DE AÇAÍ NA TIGELA: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO

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    The aim of this work was to evaluate the nutritional and microbiological quality of ready-to-eat açai, the physical and functional conditions of establishments that market this product and to verify the presence of microorganisms at handlers’ hands and nostrils. Twenty-three establishments in the city of Goiânia–Goiás were evaluated and açaí samples were obtained in two steps: before and after the training of handlers about good manufacturing practices. A decrease in the counts of total coliforms (from 26.08% to 8.7% of samples), coagulase positive staphylococci (from 78.26% to 65.2% of samples) and aerobic mesophiles (from 100% to 73.91% of samples) was observed between steps. The presence of microorganisms at handlers’ hands and nostrils did not present statistical difference between the two steps. According to the applied checklist, six items showed reduced compliance. After the training of handlers, the microbiological contamination of açaí decreased, and the presence of E coli in handlers’ nostrils was no longer observed, which highlights the importance of training about the implementation Good Manufacturing Practices to ensure food sanitary quality.El objetivo de este trabajo fue evaluar la calidad nutricional y microbiológica del açai listo para comer, las condiciones físicas y funcionales de los establecimientos que comercializan este producto y verificar la presencia de microorganismos en las manos y fosas nasales de los manipuladores. Se evaluaron 23 establecimientos en la ciudad de Goiânia – Goiás y se obtuvieron muestras de açaí en dos pasos: antes y después de la capacitación de los manipuladores sobre las buenas prácticas de fabricación. Se observó una disminución en los recuentos de coliformes totales (del 26.08% al 8.7% de las muestras), estafilococos coagulasa positivos (del 78.26% al 65.2% de las muestras) y mesófilos aeróbicos (del 100% al 73.91% de las muestras) entre los pasos. La presencia de microorganismos en las manos y fosas nasales de los manipuladores no presentó diferencias estadísticas entre los dos pasos. Según la lista de verificación aplicada, seis ítems mostraron un cumplimiento reducido. Después de la capacitación de los manipuladores, la contaminación microbiológica del açaí disminuyó y ya no se observó la presencia de E. coli en las fosas nasales de los manipuladores, lo que resalta la importancia de la capacitación sobre la implementación de Buenas Prácticas de Manufactura para garantizar la calidad sanitaria de los alimentos.O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade nutricional e microbiológica do açaí pronto para consumo, as condições físicas e funcionais dos estabelecimentos que comercializam esse produto e verificar a presença de microrganismos nas mãos e nas narinas dos manipuladores. Foram avaliados 23 estabelecimentos da cidade de Goiânia-Goiás e as amostras de açaí foram obtidas em duas etapas: antes e após o treinamento dos manipuladores sobre as boas práticas de fabricação. Observou-se uma diminuição nas contagens de coliformes totais (de 26,08% para 8,7% das amostras), estafilococos positivos para coagulase (de 78,26% para 65,2% das amostras) e mesófilos aeróbicos (de 100% para 73,91% das amostras). A presença de microrganismos nas mãos e nas narinas dos manipuladores não apresentou diferença estatística entre as duas etapas. De acordo com a lista de verificação aplicada, seis itens apresentaram conformidade reduzida. Após o treinamento dos manipuladores, a contaminação microbiológica do açaí diminuiu e a presença de E. coli nas narinas dos manipuladores não foi mais observada, o que destaca a importância do treinamento sobre a implementação de Boas Práticas de Fabricação para garantir a qualidade sanitária dos alimentos

    Obtenção de revestimento eletroquímico da liga metálica Ni-Fe-Nb com resistência à corrosão por eletrodeposição / Electrical coating obtainment of Ni-Fe-Nb metallic line with resistance to electrical corrosion

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    A liga Ni-Fe-Nb é um importante insumo empregado na obtenção de alguns tipos de aços, como os microligados e inoxidáveis, com aplicação nas indústrias de construção civil, automotiva, naval, aeronáutica, espacial, na fabricação de tubulações (grades, estruturas, gasodutos e oleodutos) e de ferramentas de alta precisão. Os metais e suas correspondentes ligas são muito utilizados nos diversos setores industriais, propiciando a geração de novas tecnologias a partir do desenvolvimento de novos materiais. Na busca de sistemas de proteção contra a corrosão, camadas metálicas protetoras são utilizadas nas indústrias como revestimentos inibidores de corrosão. Os revestimentos protetores podem ser obtidos por diversas técnicas, contudo, a eletrodeposição é a mais utilizada. Este trabalho tem como objetivo obter revestimentos de Ni-Fe-Nb por eletrodeposição e caracterizá-los quanto às propriedades de resistência à corrosão. Na metodologia analisou-se eletrodeposição, composição química, Caracterização dos eletrodepósitos e Ensaios Eletroquímicos de Corrosão. Os resultados mostram que a adição de NbCl5 ao banho de Watts modificado com Fe e adicionado Nb, que possibilitou a formação de eletrodepósito com uma baixíssima ocorrência de um elemento que pode ser atribuído ao Nb que foi observado na análise de FRX-ED. Devido à adição do NbCl5, o pH do banho de Watts modificado com Fe foi reduzido a pH 1, que priorizou a eletrodeposição do Fe em detrimento ao Ni que eletrodeposita mais facilmente que o Fe, que possibilitou a presença de um terceiro metal no eletrodepósito que foi atribuído ao Nb.

    MENOPAUSA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS.

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    Introduction: Menopause, a natural stage in women's lives, marks the end of the reproductive period and is often accompanied by hormonal and physical changes. Furthermore, menopause can have significant implications for women's mental health, influencing their emotional and psychological states. Objective: This study aims to investigate the psychological consequences of menopause in women, exploring the emotional and behavioral impacts associated with this transition phase. Methodology: This is an integrative literature review, with an approach that allows the synthesis of studies with different methodologies, including qualitative, quantitative and mixed studies. Searches were carried out in electronic databases, such as PubMed, PsycINFO and Scopus, using keywords related to menopause and mental health. Studies published in the last 10 years were selected. Results: The results highlighted a variety of psychological consequences related to menopause. Many participants reported symptoms of anxiety, depression and mood swings. In addition, self-esteem and body image were affected in some cases. Quality of life was also perceived as compromised due to these emotional challenges. Final Considerations: The study highlights the importance of understanding the psychological implications of menopause and recognizing that this phase can be accompanied by significant emotional difficulties for some women. The multidimensional approach, which considers both the biological and psychological aspects of menopause, is essential to provide adequate support to women in this transition.Introdução: A menopausa, um estágio natural na vida de mulheres, marca o fim do período reprodutivo e é frequentemente acompanhada por mudanças hormonais e físicas. Além disso, a menopausa pode ter implicações significativas para a saúde mental das mulheres, influenciando seus estados emocionais e psicológicos. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar as consequências psicológicas da menopausa em mulheres, explorando os impactos emocionais e comportamentais associados a essa fase de transição. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo uma abordagem que permite a síntese de estudos de diferentes metodologias, incluindo estudos qualitativos, quantitativos e mistos. Foram realizadas buscas em bases de dados eletrônicas, como PubMed, PsycINFO e Scopus, utilizando palavras-chave relacionadas à menopausa e saúde mental. Foram selecionados estudos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Os resultados destacaram uma variedade de consequências psicológicas relacionadas à menopausa. Muitas participantes relataram sintomas de ansiedade, depressão e oscilações de humor. Além disso, a autoestima e a imagem corporal foram afetadas em alguns casos. A qualidade de vida também foi percebida como comprometida devido a esses desafios emocionais. Considerações Finais: O estudo evidencia a importância de compreender as implicações psicológicas da menopausa e reconhecer que essa fase pode ser acompanhada por dificuldades emocionais significativas para algumas mulheres. A abordagem multidimensional, que considera tanto os aspectos biológicos quanto os psicológicos da menopausa, é essencial para fornecer um suporte adequado às mulheres nessa transição

    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

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    AimAmazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types.LocationAmazonia.TaxonAngiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots).MethodsData for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran's eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny.ResultsIn the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2 = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2 = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types.Main ConclusionNumerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions

    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

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    Aim: Amazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types. Location: Amazonia. Taxon: Angiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots). Methods: Data for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran\u27s eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny. Results: In the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2^{2} = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2^{2} = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types. Main Conclusion: Numerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions

    Geographic patterns of tree dispersal modes in Amazonia and their ecological correlates

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    Aim: To investigate the geographic patterns and ecological correlates in the geographic distribution of the most common tree dispersal modes in Amazonia (endozoochory, synzoochory, anemochory and hydrochory). We examined if the proportional abundance of these dispersal modes could be explained by the availability of dispersal agents (disperser-availability hypothesis) and/or the availability of resources for constructing zoochorous fruits (resource-availability hypothesis). Time period: Tree-inventory plots established between 1934 and 2019. Major taxa studied: Trees with a diameter at breast height (DBH) ≥ 9.55 cm. Location: Amazonia, here defined as the lowland rain forests of the Amazon River basin and the Guiana Shield. Methods: We assigned dispersal modes to a total of 5433 species and morphospecies within 1877 tree-inventory plots across terra-firme, seasonally flooded, and permanently flooded forests. We investigated geographic patterns in the proportional abundance of dispersal modes. We performed an abundance-weighted mean pairwise distance (MPD) test and fit generalized linear models (GLMs) to explain the geographic distribution of dispersal modes. Results: Anemochory was significantly, positively associated with mean annual wind speed, and hydrochory was significantly higher in flooded forests. Dispersal modes did not consistently show significant associations with the availability of resources for constructing zoochorous fruits. A lower dissimilarity in dispersal modes, resulting from a higher dominance of endozoochory, occurred in terra-firme forests (excluding podzols) compared to flooded forests. Main conclusions: The disperser-availability hypothesis was well supported for abiotic dispersal modes (anemochory and hydrochory). The availability of resources for constructing zoochorous fruits seems an unlikely explanation for the distribution of dispersal modes in Amazonia. The association between frugivores and the proportional abundance of zoochory requires further research, as tree recruitment not only depends on dispersal vectors but also on conditions that favour or limit seedling recruitment across forest types
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