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    Além dos números: uma análise da disparidade nos casos de suicídio entre os sexos no estado de Alagoas, no período de 2017 a 2021

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    Introdução: Segundo a OMS, as mortes por suicídio aumentaram 60% em 50 anos. A taxa global é de cerca de 16 por 100 mil habitantes. Em 2000, aproximadamente 1 milhão de pessoas se suicidaram, uma a cada 40 segundos. As projeções indicam mais de 1,5 milhão de suicídios em 2020. Objetivo: analisar  a  disparidade  da  mortalidade  por suicídio entre os sexos feminino e masculino no Estado de Alagoas, no  período  de  2017 a 2021. Metodologia: Trata-se  de  um  estudo  observacional  transversal,  descritivo,  através  do  levantamento  de  dados epidemiológicos. As  informações  epidemiológicas  e  de morbidade, bem como as de estatísticas vitais e de mortalidade foram obtidas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Destaca-se a notável prevalência no gênero masculino, representando 75%  das notificações, o enforcamento representa a principal causa, contribuindo com alarmantes 75,28% das mortes por suicídio. No que diz respeito ao estado civil, a maioria era composta por solteiros, totalizando 60,53%. Conclusão: Identificadas na pesquisa, as limitações incluem a falta de um sistema de vigilância adequado para o comportamento suicida e a subnotificação, especialmente no Estado de Alagoas. Familiares muitas vezes ocultam os casos por vergonha e estigma, resultando em taxas baixas relatadas ao sistema de saúde pública

    Atividades extensionistas destinadas à prevenção e educação acerca de parasitoses intestinais e arboviroses na infância / Extension activities for the prevention and education about intestinal parasites and arbovirus infections in childhood

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    Hábitos incorretos de higiene, frequentes entre crianças, favorecem a disseminação de parasitoses intestinais e arboviroses. O objetivo do presente trabalho consiste em descrever ações de educação em saúde voltadas para a prevenção dessas moléstias entre crianças provenientes de Xonin de Cima, distrito rural de Governador Valadares (Minas Gerais). Em um primeiro momento, 125 crianças matriculadas nas escolas públicas do local responderam a questionários para investigação acerca do conhecimento sobre higiene. Para avaliar a progressão do conhecimento ao longo da idade, aplicou-se a regressão linear simples com valores de p<0,05 fixados como significativos. O programa estatístico utilizado foi o Graphpad Prism 7. Posteriormente, foram organizadas ações de educação em saúde. Das 125 crianças, somente 53 (42,4%) conheciam o conceito de higiene. Desses 53 participantes, 33 (26,4%) possuíam de 8 a 10 anos. Notou-se correlação entre o avanço da idade e o fato de conhecer acerca de medidas de higienização (p=0,042). Dentre os fatores que podem contribuir para a formação de saberes, a idade explica em 59,59% o maior nível de conhecimento (r2=0,5959). Desse modo, aponta-se para a relevância da utilização de métodos lúdicos de ensino-aprendizagem, os quais possivelmente apresentam maior efetividade entre os participantes mais novos. No decorrer das intervenções, empregaram-se como recursos pedagógicos: teatro, jogo da memória, jogos de tabuleiro, visualização de parasitas por microscopia, exposição de espécimes no formol, apresentação de banners ilustrativos, dinâmicas, distribuição de premiações e panfletos, desenho, música, cinema, jogo de perguntas e respostas, jogos de sete erros, cruzadinhas, caça-palavras e oficinas de montagem do Aedes aegypti com materiais recicláveis. Percebeu-se a inserção de novos conceitos entre os participantes, com enfoque para sintomas, etiologia, diagnóstico, tratamento, epidemiologia e prevenção das enteroparasitoses e arboviroses. Recomenda-se, portanto, a reprodução dessa metodologia em outras localidades.

    Dermatomiosite juvenil, manifestações clínicas e condutas médicas: relato de caso / Juvenile dermatomyositis, clinical manifestations and medical management: case report

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    O presente artigo visou relatar o caso clínico de uma paciente, sabidamente portadora do anticorpo anti-Ro e de alterações enzimáticas musculares, que foi encaminhada por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a um hospital público devido à refratariedade à terapêutica instituída na unidade. Posteriormente, procedeu-se a internação desta em enfermaria de reumatologia. Trata-se, portanto, de um estudo descritivo, do tipo relato de caso, que visou discorrer sobre as principais observações constatadas durante a permanência da paciente no centro terciário de atenção à saúde. Para tanto, foram analisados os documentos sobre suas evoluções diárias, bem como os resultados de exames laboratoriais e de imagens realizados por ela. A paciente evoluiu com características clínicas típicas e, por vezes, patognomônicas de dermatomiosite juvenil (DMJ), como fraqueza muscular proximal e simétrica, heliotrópio, pápulas de Gottron, sinal do “V” do decote e vasculites, além de intercorrências como manifestações gastrointestinais. A abordagem farmacológica, ajustada às alterações diárias em seu quadro clínico, permitiram melhor prognóstico e estabilização da agudização da doença. 

    Qualidade de vida de indivíduos com HIV: revisão integrativa / Quality of living of individuals with HIV integration review

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     A qualidade de  vida de pacientes vivendo com HIV/AIDS é essencial, tendo em vista o caso específico dos adolescentes é ainda mais importante porque o jovem além de lidar com a resistência e a aceitação da doença, deve também enfrentar os conflitos da puberdade.O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão integrativa em relação a qualidade de vida dos pacientes com HIV. Trata-se de um estudo de revisão integrativa realizado no período de 2016 a 2017, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Apesar do impacto da infecção pelo HIV/AIDS na saúde psicológica e nas relações sociais dos indivíduos infectados, assim como no domínio físico, o uso da TARV provocou consequências positivas na saúde psicológica, proporcionando a desconstrução da ideia de morte advinda ao diagnóstico de portador do HIV/AIDS e a construção de melhores perspectivas de vida. A adesão ao tratamento em HIV/AIDS está relacionada a um aumento da sobrevida e de sua qualidade. Porém deve-se respeitar a posição pessoal do portador para fazer ou não o tratamento

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural

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    oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um. Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

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    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
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