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    O recurso polínico coletado por operárias de Melipona seminigra merrillae Cockerell, Melipona fulva Lepeletier, Trigona fulviventris (Smith) e CephaloTrigona femorata Guérin, no Campus da UFAM, Manaus (AM) foi estudado no período de março a outubro de 2001. Noventa tipos polínicos foram coletados pelas abelhas, distribuídos em 31 famílias, 67 gêneros e 10 formas Tipo. Trigona fulviventris diversificou mais suas coletas, utilizando 58 fontes no período. O tamanho do nicho polínico utilizado pelas abelhas ficou assim distribuído: T. fulviventris (58), M.s. merrillae (41), C. femorata (34) e M. fulva (25). Dos tipos determinados, os que mais contribuíram para a dieta das abelhas, apresentando as maiores freqüências nas amostras de pólen, foram Miconia myriantha (12,91%), Leucaena leucocephala (9,52%), Tapirira guianensis (6,53%), Eugenia stipitata (6,22%), Protium heptaphyllum (6,17%) e Vismia guianensis (5,93%). As abelhas de modo geral concentraram suas coletas em um número reduzido de espécies vegetais e com um grau diferenciado de uso para cada uma das fontes. Tipos polínicos com freqüência acima de 10% ocorreram em pequena proporção na maioria dos meses, sendo responsáveis por mais de 50% do total do pólen coletado em cada mês. A utilização das fontes de pólen variou conforme a espécie. T. fulviventris teve uma dieta mais ampla e diversificada, enquanto M. fulva foi a que menos diversificou suas coletas. T. fulviventris apresentou maior uniformidade no uso das fontes polínicas e a sobreposição de nichos polínicos foi maior entre M.s. merrillae e M. fulva e menor entre T. fulviventris e C. femorata.The objective of this study was to characterize the resources used by Amazonian bees Melipona seminigra merrillae, Melipona fulva, Trigona fulviventris and CephaloTrigona femorata, in an urban Forest patch at Manaus city from March to October 2001. The pollen analysis determined 90 pollen types, distributed in 31 families, 67 genera and 10 palynologycal types unidentified. Trigona fulviventris was the bee species that presented the most diversified pollen types, using 58 sources in that period. The size of pollen types used were distributed as follows: T. fulviventris (58), M.s. merrilae (41), C. femorata (34) and M. fulva (25). Plant species contributing the most for the diet of the bees and presenting the highest frequencies on the pollen samples were Miconia myriantha (12,91%), Leucaena leucocephalla (9,52%), Tapirira guianensis (6,53%), Eugenia stipitata (6,22%), Protium heptaphyllum (6,17%) and Vismia guianensis (5,93%). Generally the bees concentrated their collections on a reduced number of plant species and with a differentiated degree of use for each source. Pollen types with frequency above 10% occurred in a small proportion for most months, being responsible for more than 50% of all the pollen collected every month. Pollen source used varied according to the species, T. fulviventris had a more broad and diversified diet, whereas M. fulva was the bees species that least diversified its diet. T. fulviventris presented higher uniformity on the use of pollen sources and the pollen niches overlap was higher between M.s. merrillae and M. fulva and lower between T. fulviventris and C. femorata

    COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA ARBORIZAÇÃO DA CIDADE DE ALTAMIRA, PARÁ.

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    Foi realizado em 2010, um inventário da arborização da cidade de Altamira, Pará. Foram amostradas todas as vias públicas dos 25 bairros, com a utilização de uma planilha estruturada para a realização do censo total das espécies presentes nas vias. Foram identificadas 4.294 plantas de 120 espécies, de 105 gêneros e distribuídas em 40 famílias botânicas. A espécie mais frequente foi o ficus (Ficus benjamina), com um total de 1.062 espécimes que representaram 24,7% das árvores da cidade. A segunda espécie mais frequente foi o macharimbé (Cenostigma macrophyllum) com 793 espécimes (18,5% do total). Também aparecem a mangueira (Mangifera indica) com 376 espécimes (8,8%), o jambeiro (Syzygium malaccense) com 345 espécimes (8,0%), a palmeira imperial (Roystonea oleracea (Jacq.) O. F. Cook) com 135 espécimes (3,1%), a murta (Murraya paniculata), com 103 espécimes (2,4%) e o cajueiro (Anacardium occidentale) com 85 espécimes (2,0%). As famílias que apresentaram maior número de espécies foram a Fabaceae com 27 espécies, a Arecaceae com 10, Anacardiaceae com 6 e as famílias Malvaceae, Myrtaceae, Moraceae e Bignoniaceae apresentaram cada uma delas, 5 espécies. A grande diversidade de espécies encontradas resulta da participação efetiva da população na arborização da cidade de Altamira

    DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DA CIDADE DE VITÓRIA DO XINGU, PARÁ, BRASIL

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    Vitória do Xingu não dispõe de um plano de arborização urbana, tão pouco de um diagnóstico sistematizado desse cenário. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico da arborização urbana de Vitória do Xingu, no qual buscou-se qualificar e quantificar as espécies, identificando problemas relacionados aos plantios e suas necessidades. Foi realizado um censo das espécies vegetais presentes nas vias públicas da cidade, utilizando planilhas estruturadas. Foram identificadas 257 plantas de 38 espécies, de 35 gêneros e distribuídas em 19 famílias botânicas. A espécie mais frequente foi Syzygium malaccense (L.) Merr & L. M. Perry (jambeiro), com 54 indivíduos, representando 21,0% das árvores da cidade. A família Fabaceae foi a mais representativa, com 15,8% das espécies e Myrtaceae a mais numerosa, com 27,6% dos indivíduos. As frutíferas representaram 48,25% das plantas identificadas. Muitas árvores apresentam conflitos com a fiação elétrica (89%), poucas apresentaram conflitos com a iluminação pública (11%) e nenhum caso de conflito com a sinalização. A grande diversidade de espécies resulta da participação efetiva da população na arborização da cidade. Recomenda-se que algumas espécies sejam substituídas gradativamente por não possuírem as características desejadas para arborização

    Valor nutricional do mel e pólen de abelhas sem ferrão da região Amazônica

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    Avaliou-se os constituintes nutricionais de amostras do mel e pólen das espécies Melipona seminigra merrillae (jandaíra), Melipona compressipes manaosensis (jupará), Melipona rufiventris paraensis (uruçu boca de ralo), provenientes do meliponário da Fazenda Poranga no município de Itacoatiara - AM e Meliponário Abelhudo em Manaus - AM. Os resultados demonstraram o potencial do mel como fonte de energia, particularmente a M. rufiventris com 305,3±2,4 kcal em 100g. O pólen da espécie M. compressipes apresentou a maior concentração de proteína 15,7±0,0% e energia 309,8±0,8 kcal. Tais constatações sugerem a implementação de novos estudos visando à incorporação destes produtos na dieta dos amazônidas, possibilitando uma nova fonte alternativa de alimento potencialmente nutritivo e saudável.<br>We evaluated the nutricional constituent of honey and pollen samples of the Melipona species seminigra merrillae (jandaíra) Melipona compressipes manaosensis (jupará), Melipona rufiventris paraensis (uruçu boca de ralo), proceeding from the Poranga Honey Farm in Itacoatiara - AM, and Meliponário Abelhudo in Manaus, AM. The results demonstrated the potencial of honey as a source of energy, particularly the kcal M. rufiventris with 305.3±2.4 kcal in 100g. The compressis pollen of species presented the highest concentration of protein 15.7±0.0 % and energy 309.8±0.8 kcal. Thus we suggest the implementation of new studies aiming at the incorporation of these products in the diet of the Amazon population, making possible a new potentially nutritional and alternative healthful food source

    Centros de Saúde: ciência e ideologia na reordenação da saúde pública no século XX

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    Recurso polínico utilizado por abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponinae) em um fragmento florestal urbano na Amazônia

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    A pesquisa objetiva conhecer o padrão de coleta de recursos (pólen, néctar, resina e argila) e identificar as espécies de plantas utilizadas para coleta de pólen de Melipona seminigra merrillae Cockerell, Melipona fulva Lepeletier, Trigona fulviventris (Smith) e Cephalotrigona femorata Guérin, abelhas indígenas da Amazônia, na área verde do Campus da Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM) (3º4'34'' lat. S, 59º57'50'' long. W) que constitui um fragmento urbano de floresta com aproximadamente 594 hectares. O padrão de coleta dos recursos foi avaliado através de observação da entrada das campeiras com cargas de pólen, néctar resina ou argila no período das 6:00 as 18:00 horas por de 15 minutos em cada hora, nos meses de abril, junho, agosto e outubro de 2001, sendo um dia em cada mês. As amostras de pólen para análise polínica foram coletadas diretamente das corbículas das campeiras por ocasião da entrada do ninho, durante o período de março a outubro de 2001, duas vezes por semana. As abelhas coletaram pólen nas primeiras horas do dia com exceção para C. femorata que retronou com cargas somente a partir das 8:00 horas. A entrada de abelhas com néctar ocorreu com maior intensidade entre 7:00 e 10:00 horas com um grande número de coletas para M. fulva e T. fulviventris. A análise polínica determinou que 90 tipos polínicos foram coletados pelas abelhas, distribuídos em 31 famílias, 67 gêneros e 10 formas Tipo. O maior número de tipos polínicos foi registrado no mês de maio (39) e o menor em outubro (14). T. fulviventris foi a abelha que mais diversificou suas coletas de pólen, utilizando 58 fontes no período, e tendo no mês de maio o pico de coleta (21). Em ordem decrescente quanto ao tamanho do nicho polínico utilizado as abelhas ficaram assim distribuídas: T. fulviventris (58), M.s. merrillae (41), C. femorata (34) e M. fulva (25). Dos 90 tipos determinados, os que mais contribuíram para a dieta das abelhas, apresentando as maiores freqüências nas amostras de pólen foram Miconia myrianthera (12,91%), Leucaena leucocephala (9,52%), Tapirira guianensis (6,53%), Eugenia stipitata (6,22%), Protium heptaphyllum (6,17%) e Vismia guianensis (5,93%). As abelhas de modo geral concentraram suas coletas em um número reduzido de espécies vegetais e com um grau diferenciado de uso para cada uma das fontes. Tipos polínicos com freqüência acima de 10% ocorreram em pequena proporção na maioria dos meses, sendo responsáveis por mais de 50% do total do pólen coletado em cada mês. Na análise dos parâmetros de nicho polínico, a utilização das fontes de pólen variou conforme a espécie. T. fulviventris teve uma dieta mais ampla e diversificada, enquanto M. fulva foi a espécie de abelha que menos diversificou suas coletas. T. fulviventris apresentou maior uniformidade no uso das fontes polínicas e a sobreposição de nichos polínicos foi maior entre M.s. merrillae e M. fulva e menor entre T. fulviventris e C. femorata

    Pollen resources collected by stingless bees (Apidae, Meliponinae) in a forest fragment in the Manaus region, Amazonas

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    O recurso polínico coletado por operárias de Melipona seminigra merrillae Cockerell, Melipona fulva Lepeletier, Trigona fulviventris (Smith) e CephaloTrigona femorata Guérin, no Campus da UFAM, Manaus (AM) foi estudado no período de março a outubro de 2001. Noventa tipos polínicos foram coletados pelas abelhas, distribuídos em 31 famílias, 67 gêneros e 10 formas Tipo. Trigona fulviventris diversificou mais suas coletas, utilizando 58 fontes no período. O tamanho do nicho polínico utilizado pelas abelhas ficou assim distribuído: T. fulviventris (58), M.s. merrillae (41), C. femorata (34) e M. fulva (25). Dos tipos determinados, os que mais contribuíram para a dieta das abelhas, apresentando as maiores freqüências nas amostras de pólen, foram Miconia myriantha (12,91%), Leucaena leucocephala (9,52%), Tapirira guianensis (6,53%), Eugenia stipitata (6,22%), Protium heptaphyllum (6,17%) e Vismia guianensis (5,93%). As abelhas de modo geral concentraram suas coletas em um número reduzido de espécies vegetais e com um grau diferenciado de uso para cada uma das fontes. Tipos polínicos com freqüência acima de 10% ocorreram em pequena proporção na maioria dos meses, sendo responsáveis por mais de 50% do total do pólen coletado em cada mês. A utilização das fontes de pólen variou conforme a espécie. T. fulviventris teve uma dieta mais ampla e diversificada, enquanto M. fulva foi a que menos diversificou suas coletas. T. fulviventris apresentou maior uniformidade no uso das fontes polínicas e a sobreposição de nichos polínicos foi maior entre M.s. merrillae e M. fulva e menor entre T. fulviventris e C. femorata.ABSTRACT: The objective of this study was to characterize the resources used by Amazonian bees Melipona seminigra merrillae, Melipona fulva, Trigona fulviventris and CephaloTrigona femorata, in an urban Forest patch at Manaus city from March to October 2001. The pollen analysis determined 90 pollen types, distributed in 31 families, 67 genera and 10 palynologycal types unidentified. Trigona fulviventris was the bee species that presented the most diversified pollen types, using 58 sources in that period. The size of pollen types used were distributed as follows: T. fulviventris (58), M.s. merrilae (41), C. femorata (34) and M. fulva (25). Plant species contributing the most for the diet of the bees and presenting the highest frequencies on the pollen samples were Miconia myriantha (12,91%), Leucaena leucocephalla (9,52%), Tapirira guianensis (6,53%), Eugenia stipitata (6,22%), Protium heptaphyllum (6,17%) and Vismia guianensis (5,93%). Generally the bees concentrated their collections on a reduced number of plant species and with a differentiated degree of use for each source. Pollen types with frequency above 10% occurred in a small proportion for most months, being responsible for more than 50% of all the pollen collected every month. Pollen source used varied according to the species, T. fulviventris had a more broad and diversified diet, whereas M. fulva was the bees species that least diversified its diet. T. fulviventris presented higher uniformity on the use of pollen sources and the pollen niches overlap was higher between M.s. merrillae and M. fulva and lower between T. fulviventris and C. femorata

    Caracterização Polínica do mel de Apis mellifera L. em área de floresta secundária no município de Igarapé-Açu-Pará.

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    O presente estudo avaliou a ocorrência de tipos polínicos e suas respectivas freqüências no mel de Apis mellffera L., em área de floresta secundária na Fazenda Escola da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, no município de Igarapé-Açu,Pará, Brasil. Durante o período de agosto de 1995 a novembro de 1996 foram coletadas e analisadas as amostras de mel procedentes de 5 colméias para identificação dos tipos polínicos e determinação da porcentagem de ocorrência. Foram reconhecidos 41 tipos polínicos distribuídos em 23 famílias, 29 gêneros e 31 espécies. Dez não puderam ser identificados. Asfamílias mais represen­ tativas quanto ao número de espécies foram: Leguminosae-Mimosoideae (5) e Arecaceae(4). As espécies com freqüência polínica dominante foram: Mimosa pudica L. (88,0%); Borreria verticíllata G.FW.Mey. (74,8%) e Tapirira guianensis Aubl. (74,0%). Concluiu-se que, das espécies da vegetação secundária que mais contribuiu com ti­pos polínicos no mel foi Tapirira guianensis

    Comparative cytogenetics in three Melipona species (Hymenoptera: Apidae) with two divergent heterochromatic patterns

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    Abstract The genus Melipona is subdivided into four subgenera based on morphological characteristics, and two groups based on cytogenetic patterns. The cytogenetic information on this genus is still scarce, therefore, the goal of this study was to characterize Melipona paraensis, Melipona puncticollis, and Melipona seminigra pernigra using the following techniques: C-banding, DAPI/CMA3 fluorochromes, and FISH with an 18S rDNA probe. Melipona paraensis (2n=18) and M. seminigra pernigra (2n=22) were classified as high heterochromatin content species (Group II). Their euchromatin is restricted to the ends of the chromosomes and is CMA3+; the 18S rDNA probe marked chromosome pair number 4. Melipona puncticollis (2n=18) is a low heterochromatin content species (Group I) with chromosome pair number 1 marked with CMA3 and 18S rDNA. Low heterochromatin content is a putative ancestral karyotype in this genus and high content is not a monophyletic trait (Melikerria presents species with both patterns). Differences concerning the karyotypic characteristics can be observed among Melipona species, revealing cytogenetic rearrangements that occurred during the evolution of this genus. Studies in other species will allow us to better understand the processes that shaped the chromatin evolution in Melipona
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