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    Comportamentos agressivos em crianças e adolescentes com risco para esquizofrenia: diferenças entre gêneros

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    OBJECTIVE: This study aimed to investigate whether differences in aggression-related behavioral problems occur between boys and girls at high risk for schizophrenia living in the city of São Paulo, Brazil. METHOD: Using the Child Behavior Checklist, we compared the prevalence of behavioral problems between genders for the offspring (6-18 years) of mothers with diagnosis of schizophrenia and a comparison group of children born to women with no severe mental disorders recruited at the gynecology outpatient clinic of the same hospital. The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, Patient Edition was applied for the evaluation of diagnostic status of mothers. RESULTS: Male children of women with schizophrenia had a lower prevalence of aggressive behavior compared to females (4% vs. 36%; p = 0.005), whereas no gender differences regarding aggression were detected in the comparison group (24% vs. 32%; p = 0.53). Logistic regression analyses showed that male gender and being a child of women with schizophrenia interacted so as to favor lower prevalence of aggressive behavior (p = 0.03). CONCLUSION: These findings reinforce the notion that behavioral gender differences related to schizophrenia are already detectable in childhood.OBJETIVO: Investigar diferenças da ocorrência de comportamentos agressivos entre crianças e adolescentes do sexo masculino e feminino com risco genético para desenvolver esquizofrenia. MÉTODO: A prevalência de comportamentos agressivos foi medida utilizando o inventário de comportamentos para crianças e adolescentes, Child Behavior Checklist, e comparada entre os gêneros para o grupo de crianças filhas de mulheres com esquizofrenia e para um grupo de crianças filhas de mulheres atendidas no serviço de ginecologia do mesmo hospital. A entrevista clínica estruturada para DSM-IV (The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders Patient Edition) foi utilizada para confirmar o diagnóstico materno. RESULTADOS: Os filhos de mulheres com esquizofrenia do sexo masculino apresentaram prevalência menor de comportamentos agressivos quando comparados às meninas (4% x 36%; p = 0,005), o que não ocorreu para o grupo comparativo (24% x 32%; p = 0,53). A análise de regressão logística mostrou que pertencer ao sexo masculino e ser filho de mulher com esquizofrenia interagiram de forma a favorecer menor prevalência de comportamentos agressivos (p = 0,03). CONCLUSÃO: Esses achados corroboram para a noção que as diferenças comportamentais entre os gêneros na esquizofrenia podem ser detectadas precocemente durante a infância
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