2,762 research outputs found
Thrombus aspiration in patients with ST-elevation myocardial infarction: results of a national registry of interventional cardiology.
BACKGROUND:
We aimed to evaluate the impact of thrombus aspiration (TA) during primary percutaneous coronary intervention (P-PCI) in 'real-world' settings.
METHODS:
We performed a retrospective study, using data from the National Registry of Interventional Cardiology (RNCI 2006-2012, Portugal) with ST-elevation myocardial infarction (STEMI) patients treated with P-PCI. The primary outcome, in-hospital mortality, was analysed through adjusted odds ratio (aOR) and 95% confidence intervals (95%CI).
RESULTS:
We assessed data for 9458 STEMI patients that undergone P-PCI (35% treated with TA). The risk of in-hospital mortality with TA (aOR 0.93, 95%CI:0.54-1.60) was not significantly decreased. After matching patients through the propensity score, TA reduced significantly the risk of in-hospital mortality (OR 0.58, 95%CI:0.35-0.98; 3500 patients).
CONCLUSIONS:
The whole cohort data does not support the routine use of TA in P-PCI, but the results of the propensity-score matched cohort suggests that the use of selective TA may improve the short-term risks of STEMI.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Innovation in Teaching Transboundary Water Courses – An Interdisciplinary Approach
In this session we will present four curriculum approaches to transboundary courses. Each of the speakers will share the methodologies used in their program and/or class (majors in geography, water engineering, international relations, and international policies). Tools such as class discussions and simulations, student research benefiting from exchange with real world transboundary officials, use of special software for planning and evaluating cooperation, will be discussed and demonstrated
O Quadro Nacional de Bio-Segurança para Cabo Verde
A aplicação das biotecnologias é hoje considerada uma parte importante da
solução aos problemas gerados pela insegurança alimentar e a redução da
pobreza no mundo. Contudo, há necessidade da avaliação dos riscos reais
associados à liberação dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
desde que existe a possibilidade potencial de danos ao ambiente e à saúde
humana, pela alteração da diversidade biológica.
Face ao desenvolvimento acelerado da biotecnologia moderna e face ao
desconhecimento das reais consequências das interacções dos OGMs com os
diversos ecossistemas, a comunidade internacional adoptou o Protocolo de
Cartagena sobre a Bio-segurança como um instrumento de prevenção dos riscos
provenientes de produtos biotecnológicos. Este Protocolo é um instrumento
jurídico internacional de cariz obrigatório adoptado pela Conferência das Partes
aquando da Convenção “Quadro das Nações Unidas sobre a Diversidade
Biológica (CDB)”, em 1992. A Convenção, reconhecendo o enorme potencial da
biotecnologia moderna para a resolução dos problemas antes mencionados,
objectiva “contribuir para assegurar um nível adequado de protecção para a
transferência, manipulação e utilização segura dos organismos vivos
modificados resultantes da biotecnologia moderna, e que possam ter efeitos
adversos para a conservação e utilização sustentável da diversidade biológica,
considerando igualmente os riscos para a saúde humana, e centrando-se
especificamente nos movimentos transfronteiriços”.
O governo de Cabo Verde, consciente da importância que se relaciona à
protecção da biodiversidade das ilhas e da saúde pública contra os potenciais
riscos dos OGMs, assinou, através do Decreto nº 11/2005 de 26 de Setembro, o
Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurança. Com a ratificação do PCB, a 1 de
Novembro de 2005, o país comprometeu-se a cumprir as exigências e
obrigações do Protocolo, dentre as quais, a elaboração e materialização do O objectivo primário do Projecto para o desenvolvimento do Quadro Nacional
de Bio-segurança ou, simplesmente, Projecto Nacional de Bio-segurança (PNB),
é o de desenvolver um Quadro Nacional de Bio-segurança para CV, de acordo
com as necessidades relevantes do protocolo de Cartagena, considerando
principalmente que “cada parte deve tomar as medidas legais, administrativas e
outras apropriadas para implementar suas obrigações sob o protocolo”.
Para a implementação do Plano, Cabo Verde fez uma análise do cenário actual
da biotecnologia e da Bio-segurança, propôs um quadro jurídico institucional
Nacional e elaborou um plano de acção para implementação do Quadro
Nacional de Bio-segurança (QNB). Este Quadro consiste num conjunto de
instrumentos políticos, legais, administrativos e técnicos, próprios para atingir
as necessidades relevantes do Protocolo de Cartagena. Especificamente, o
quadro visa o estabelecimento de bases científicas e sistemas transparentes de
tomada de decisão que habilitem o país a beneficiar dos potenciais benefícios da
biotecnologia moderna, assegurando a máxima protecção do ambiente, saúde
humana e animal dos potenciais riscos dessa biotecnologia; assegurar que a
investigação, liberação e manuseio de produtos da biotecnologia moderna
sejam desenvolvidos de forma a minimizar os potenciais riscos para o ambiente,
saúde humana e animal e; assegurar o manuseio e o movimento transfronteiriço
seguros de produtos derivados da biotecnologia moderna.
Entretanto, embora o país não dispõe de nenhuma política que aborde a
questão concreta da Bio-segurança, existem prioridades nacionais no contexto
de objectivos maiores de desenvolvimento, como o desenvolvimento
sustentável, conservação da biodiversidade, desenvolvimento agrícola,
segurança alimentar, etc., sob os quais uma política de biotecnologia e Biosegurança
no quadro do QNB será desenvolvida. Ela será alicerçada nas
políticas existentes para os vários sectores, principalmente, nos domínios do
ambiente (conservação da biodiversidade), da saúde pública, da agricultura
(protecção fitossanitária e sanidade animal) e da pesca, embora a investigação
neste domínio seja ainda incipiente. O desenvolvimento e a implementação do quadro nacional de Bio-segurança enfatizam e priorizam o reforço da
capacitação institucional e técnico para o manuseamento dos OGMs,
permitindo a adequação e reorganização das estruturas existentes. Não
obstante, o país pode utilizar os produtos da biotecnologia moderna já
disponíveis, em benefício da produção alimentar, da saúde humana e animal,
do ambiente, do melhoramento do sector florestal, da pesca e da indústria.
Para concretizar o plano, foi proposta a criação de um sistema administrativo e
institucional composto por seis órgãos, nomeadamente, a Autoridade Nacional
Competente, o Conselho Nacional de Bio-segurança; o Comité Regulador (CR)
/Monitorização e Fiscalização; o Secretariado Técnico (ST); o Painel Técnico
Científico (PTC) e; o Comité Público. Cada um desses órgãos tem funções
específicas que vão desde a orientação das vertentes políticas do país até a
sensibilização e educação do público no referente ao assunto. A proposta inclui
uma Autoridade Nacional Competente única, sob a alçada do Ministério do
Ambiente e Agricultura, como o órgão responsável pela autorização ou não da
introdução/criação de OGMs, pela coordenação de todas as actividades ligadas
à Bio-segurança; e pela recepção de pedidos de autorização e a gestão de
notificações, sejam eles para importação, liberação, propagação ou
comercialização; ou uso directo para a alimentação, derivado ou produtos do
processamento de produtos alimentares, através do Secretariado Técnico.
O diploma legislativo proposto estabelece as normas de segurança e
mecanismos de fiscalização à importação, exportação, trânsito, produção,
manipulação, manuseamento e utilização de organismos geneticamente
modificados (OGM) e seus produtos, em conformidade com o princípio da
precaução e tendo em vista a protecção da vida e a saúde do homem, dos
animais e das plantas, bem como, o meio ambiente. As normas estabelecidas
pelo diploma aplicam-se a todas as entidades públicas e privadas envolvidas na
importação, exportação, trânsito, produção, manipulação, manuseamento e
utilização de OGM e seus produtos, sem prejuízo do regime fixado para as
operações de comércio externo de e para Cabo Verde e demais legislação aplicável. O diploma também não se aplica aos movimentos transfronteiriços de
fármacos para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam
sujeitos a legislação específica.
E finalmente, visando assegurar que o QNB para Cabo Verde seja cabalmente
activo no país, foi concebido um plano de acção quinquenal para sua
operacionalização. Este plano de acção consiste num conjunto de actividades
que deverão ser adoptadas e realizadas nos próximos cinco anos, sendo estas: o
estabelecimento de um quadro institucional e administrativo de Bio-segurança;
estabelecimento de um sistema de consciencialização, educação e participação
para bio-segurança; criação de capacidade local para o manuseio da
biotecnologia; reforço da capacidade local institucional existente no domínio da
biotecnologia/bio-segurança; estudo dos impactos da biotecnologia moderna
na agricultura local (incluindo produção pecuária e aquacultura); manutenção
do uso seguro de produtos farmacêuticos e alimentares como uma prioridade
no domínio da saúde pública e; certificação de um conjunto de medidas e
políticas efectivas que acompanhem as constantes mudanças
The gut microbiota, bile acids and their correlation in primary sclerosing cholangitis associated with inflammatory bowel disease.
BACKGROUND:
Patients with primary sclerosing cholangitis associated with inflammatory bowel disease (PSC-IBD) have a very high risk of developing colorectal neoplasia. Alterations in the gut microbiota and/or gut bile acids could account for the increase in this risk. However, no studies have yet investigated the net result of cholestasis and a potentially altered bile acid pool interacting with a dysbiotic gut flora in the inflamed colon of PSC-IBD.
AIM:
The aim of this study was to compare the gut microbiota and stool bile acid profiles, as well as and their correlation in patients with PSC-IBD and inflammatory bowel disease alone.
METHODS:
Thirty patients with extensive colitis (15 with concomitant primary sclerosing cholangitis) were prospectively recruited and fresh stool samples were collected. The microbiota composition in stool was profiled using bacterial 16S rRNA sequencing. Stool bile acids were assessed by high-performance liquid chromatography tandem mass spectrometry.
RESULTS:
The total stool bile acid pool was significantly reduced in PSC-IBD. Although no major differences were observed in the individual bile acid species in stool, their overall combination allowed a good separation between PSC-IBD and inflammatory bowel disease. Compared with inflammatory bowel disease alone, PSC-IBD patients demonstrated a different gut microbiota composition with enrichment in Ruminococcus and Fusobacterium genus compared with inflammatory bowel disease. At the operational taxonomic unit level major shifts were observed within the Firmicutes (73%) and Bacteroidetes phyla (17%). Specific microbiota-bile acid correlations were observed in PSC-IBD, where 12% of the operational taxonomic units strongly correlated with stool bile acids, compared with only 0.4% in non-PSC-IBD.
CONCLUSIONS:
Patients with PSC-IBD had distinct microbiota and microbiota-stool bile acid correlations as compared with inflammatory bowel disease. Whether these changes are associated with, or may predispose to, an increased risk of colorectal neoplasia needs to be further clarified.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Molecular game theory for a toxin-dominant food chain model
Animal toxins that are used to subdue prey and deter predators act as the key drivers in natural food chains and ecosystems. However, the predators of venomous animals may exploit feeding adaptation strategies to overcome toxins their prey produce. Much remains unknown about the genetic and molecular game process in the toxin-dominant food chain model. Here, we show an evolutionary strategy in different trophic levels of scorpion-eating amphibians, scorpions and insects, representing each predation relationship in habitats dominated by the paralytic toxins of scorpions. For scorpions preying on insects, we found that the scorpion α-toxins irreversibly activate the skeletal muscle sodium channel of their prey (insect, BgN
Hygienic quality of dehydrated aromatic herbs marketed in Southern Portugal
Dehydrated aromatic herbs are highly valued ingredients, widely used at home level and by food processing industry, frequently added to a great number of recipes in the Mediterranean countries. Despite being considered low-moisture products and classified as GRAS, during pre and post-harvesting stages of production they are susceptible of microbial contamination. In Europe an increasing number of food recalls and disease outbreaks associated with dehydrated herbs have been reported in recent years. In this study the microbial quality of 99 samples of aromatic herbs (bay leaves, basil, coriander, oregano, parsley, Provence herbs, rosemary and thyme) collected from retails shops in the region of Algarve (Southern Portugal) was assessed. All the samples were tested by conventional methods and were assayed for the total count of aerobic mesophilic microorganisms, Salmonella spp., Escherichia coli, coagulase-positive staphylococci and filamentous fungi. Almost 50 % of the herbs did not exceed the aerobic mesophilic level of 104 CFU/g. The fungi count regarded as unacceptable (106 CFU/g) was not found in any of the tested herbs, while 84 % of the samples ranged from ≤102 to 104 CFU/g. No sample was positive for the presence of Salmonella spp., Escherichia coli and staphylococci. The results are in compliance with the European Commission criteria although they point out to the permanent need of surveillance on the good standards of handling/cooking practices as well as the importance of avoiding contamination at production, retailing and distribution. The microbiological hazards associated with the pathogenic and toxigenic microbiota of dried herbs remain as a relevant public health issue, due to the fact that they are added to foods not submitted to any following lethal procedure. Control measures should be adopted in order to ensure that all phases of their supply chain respect the food safety standards.FCT: UID/BIA/04325/2019.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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