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    Revitalização do museu Gruppelli

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    Trabalho apresentado no 31º SEURS - Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, realizado em Florianópolis, SC, no período de 04 a 07 de agosto de 2013 - Universidade Federal de Santa Catarina.O Projeto “Revitalização do Museu Gruppelli” é uma atividade extensionista vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas. O Museu Gruppelli, objeto desta comunicação, é localizado na zona rural do Município de Pelotas, sul do Rio Grande do Sul, no que se denomina Colônia Municipal. A região em que o Museu está inserido foi densamente povoada por correntes migratórias europeias na segunda metade do século XIX, formadas por imigrantes ingleses, alemães, pomeranos, franceses e italianos. Neste cenário, o Museu Gruppelli foi criado, em 1998, pela iniciativa da população local em preservar os modos de vida da comunidade, por intermédio de fotografias, instrumentos agrícolas, vestimentas e mobiliário, dentre outros artefatos. De forma autônoma, sem o apoio externo da Universidade, o museu permaneceu durante dez anos sem apoio técnico e científico. Em 2008 foi estabelecida uma parceria com a UFPel, subsidiada pelo Curso de Museologia, com o objetivo de incrementar e qualificar as ações museais no sítio. Desde então, o Projeto se insere em uma dinâmica de museu comunitário, em que a equipe – formada majoritariamente por professores e estudantes do Bacharelado em Museologia – busca, em permanente diálogo com moradores da Colônia, identificar, gerir e comunicar os modos de vida da região. O Projeto estruturou-se em algumas frentes de ação prioritárias, dentre elas: a história oral, a qualificação da exposição e a gestão das coleções. Desde então, diversas metas foram atingidas junto à comunidade, como a inserção de suportes expositivos no espaço (nova iluminação, reformulação dos textos explicativos, sonorização, ampliação da exposição, etc.) e a elaboração de exposição temporária, com temas de interesse da comunidade. Perto de completar cinco anos de Projeto, verificamos que ainda há muito a ser conquistado no Museu, exigindo de nós um processo continuado de ação comunitária

    Poéticas da possibilidade: o museu para fins vitais

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    This article aims to reflect on the role of contemporary museums, thought from the formation of collections. Its perspective is to think the collections from their mediations and the transits of meanings, which occur in the time and space in which they are stored, treated, and communicated. From this perspective, it establishes the premise that museums and collections serve vital purposes when put into performance, in a given mise-en-scéne. To support the discussion, the text encompasses four axes of analysis, in the form of acts, which are: what they think of museums and what I think of museums; the collections and the sense of things; the museum for vital purposes, structured from some experiments of the author; and finally, it opens ways to think about the potential of the Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz when designing a museum.O presente artigo objetiva refletir sobre o papel dos museus contemporâneos, pensados a partir da formação de coleções. Tem como perspectiva pensar as coleções a partir de suas mediações e dos trânsitos de sentidos, que ocorrem no tempo e no espaço em que são guardados, tratados e comunicados. A partir dessa perspectiva, estabelece-se a premissa de que museus e coleções servem para fins vitais ao serem colocados em performance, em um determinado mise-en-scéne. Para embasar a discussão, o texto abarca quatro eixos de análise, em forma de atos, que são:  o que pensam dos museus e o que eu penso dos museus; as coleções e o sentido das coisas; o museu para fins vitais, estruturado a partir de algumas experimentações do autor; e, por fim, abre caminhos para pensar as potencialidades da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz ao projetar um museu

    Quociente Locacional: uma proposta de modificação

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    Patrimônios Afetivos: Um Novo Recurso para o Turismo em Morro Redondo-RS, Brasil / Affective Patrimonies: A New Resource for Tourism in Morro Redondo-RS, Brazil

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     RESUMOEste estudo é um recorte de pesquisa mais ampla em desenvolvimento, que tem como objetivo identificar os Patrimônios Afetivos de Morro Redondo-RS, Brasil. Tal identificação partirá da evocação das lembranças de idosos da cidade. Serão adotados como instrumentos metodológicos, entrevista, relatos e narrativas, em pesquisa de cunho qualitativo e enquadramento na pesquisa social. Porém, para alcançar o objetivo central da pesquisa maior, se fez necessário o desenvolvimento de conceito para o que entendemos como <patrimônios afetivos>. Portanto, esse artigo tem como objetivo apresentar como este conceito vem sendo criado. E, mais especificamente, a utilização de patrimônios afetivos como nova forma de atrativo turístico, que fomente a cultura local. Sendo assim, parte-se da problemática: Como os patrimônios afetivos podem ser uma oportunidade para o turismo em Morro Redondo? Acreditamos que os patrimônios afetivos podem ser um novo atrativo e um complemento para um roteiro já existente, estimulando a participação da comunidade, dando ênfase para a cultura local e contribuindo para atividades já efetivas, o que diminuirá o custo para o município.PALAVRAS-CHAVETurismo. Cultura. Patrimônio. Patrimônio Afetivo. Morro Redondo-RS, Brasil. ABSTRACTThis study is a cross-cutting study of a master's degree in development, whose main objective is to identify Morro Redondo-RS's Affective Assets. This identification starts from the evocation of the memories of the old people of the city. Interviews, reports, and narratives was adopted as methodological instruments, since this research is of a qualitative nature and part of social research. In order to reach the central objective of the larger research, it was necessary to develop the concept <affective patrimony>. Therefore, this article aims to present how this concept has been created. And more specifically, the use of these affective heritage as a new form of tourist attraction, in this way fomenting the local culture and obtaining of resources already existing in the city. Thus, we will start from the problematic: How the affective patrimonies can be an opportunity for the tourism in Morro Redondo? We believe that the affective heritages can be a new attraction and a complement to an already existing itinerary, stimulating community participation, emphasizing the local culture and contributing to already effective activities, which will reduce the cost to the municipality.KEYWORDSTourism. Culture. Patrimony. Affective Patrimony. Morro Redondo-RS, Brazil. AUTORIAMilena Behling Oliveira – Mestra. Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, Universidade Federal de Pelotas,  Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Curriculo: http://lattes.cnpq.br/6796017477050621 E-mail: [email protected] . Estudo desenvolvido com apoio CAPES.Diego Lemos Ribeiro – Doutor. Pofessor no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, Universidade Federal de Pelotas,  Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil . Currículo: http://lattes.cnpq.br/4967382276076199. E-mail: [email protected] REFERÊNCIAS Amaral, V. L. (2007). Aula – Psicologia da Adolescência. LinkArcher, B. & Cooper, C. (2001). Os impactos positivos e negativos do turismo. In: Theobald, W. F. (Org.). Turismo Global. São Paulo: Senac.Bezerra, D. B. (2017). Patrimônio afetivo e fotografia: A memória de idosos asilados. Pelotas, RS: UFPel. LinkCandau, J. (2012). Memória e identidade. São Paulo: Contexto.Chuva, M. R. R. (2009). Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: UFRJ.Coriolano, L. & Lima, L. C. (2003). Turismo Comunitário e responsabilidade socioambiental. Fortaleza: Eduece.Corrêa, S. R. M. (2012). O Programa de Cidades Históricas (PCH): por uma política integrada de preservação do patrimônio cultural. 1973/1979. 288 f. Dissertação Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília. LinkDe Varine, H. (2013). As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Porto Alegre: Medianiz.Deleuze, G. (1978) Webdeleuze. Aula sobre Espinosa. LinkGalvão, I. (1995). Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis-RJ: Vozes.Gleizer, M. A. (2005). Espinosa e a afetividade humana. Rio de Janeiro: Zahar.Gomes, C. A. V. & Mello, S. A. (2011). Educação escolar e constituição do afetivo: algumas considerações a partir da Psicologia Histórico-Cultural. Perspectiva, 28(2), 677-694. LinkGomes, C. A. V. (2008). O afetivo para a Psicologia Histórico-Cultural: considerações sobre o papel da educação escolar. Tese, Doutorado em Educação, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São Paulo. LinkGonçalves, J. R. S. (2005). Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropológicos, 11(23), 15-36. LinkGonzález Rey, F. L. (2003). Sujeito e subjetividade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Halbwachs, M. (2004). Los marcos sociales de la memoria (39). Barcelona: Anthropos.IPHAE - Instituto do Patrimônio Artístico Histórico Artístico Estadual (s.d.). LinkIPHAN – Instituto do Patrimônio Artístico Histórico Artístico Nacional (s.d.). LinkLe Goff, J. (1990). História e memória. Campinas, SP: Unicamp.Luchiari, M. T. D. (1998). Urbanização turística: um novo nexo entre o lugar e o mundo. In: Lima, L. C. (org). Da cidade ao campo: a diversidade do saber-fazer turístico. Fortaleza: UECE.Nascimento, F. B. D. & Marins, P. C. G. (2016). PCH, Programa de Cidades Históricas: um balanço após 40 anos. Anais do Museu Paulista, 24(1), 11-14. LinkNascimento, F. B. D. (2016). Blocos de memórias: habitação social, arquitetura moderna e patrimônio cultural. Tese, Doutorado em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo. LinkNora, P. (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, 10(1), 7-28. Link Pelegrini, S. C. (2006). Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na esfera do patrimônio cultural e ambiental. Revista Brasileira de História, 26(51), 115-140. Link Pesavento, S. J. (2005).História & história cultural. Belo Horizonte: Autêntica.Poulot, D. (2009). Uma história do patrimônio ocidental, século XVIII–XXI: do monumento aos valores. São Paulo: Estação LiberdadePrats, L. (2005). Concepto y gestión del patrimonio local. Cuadernos de Antropología Social, 21, 17-35. LinkPMMA - Prefeitura de Morro Redondo-RS (s.d.). LinkSpinoza, B. (2017). Ética III. Da origem e da natureza das afecções. Belo Horizonte: Autêntica.Tornatore, J. L. (2006). Les formes d'engagement dans l'activité patrimoniale: de quelques manieres de s'accommoder au passé. Questions de Communication. Série actes, 3, 515-538. Link PROCESSO EDITORIALRecebido: 17 OUT 18; Avaliado: FEV-MAR 19; Aceito: 31 JUL 19.

    Entre lembrar e esquecer, resistir é lutar! Um trabalho colaborativo de ressignificação das memórias traumáticas de Pomeranos, Alemães e Italianos em Relação ao Estado Novo (1937-1945)

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    Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: CulturaO presente trabalho pretende delinear o processo de concepção e montagem de exposições temporárias no contexto de dois museus, ambos localizados na Serra dos Tapes: o Museu Gruppelli, situado na zona rural da cidade de Pelotas, e o Museu Histórico de Morro Redondo, situado no município de Morro Redondo. As experiências aproximaram dois projetos de extensão e foram planejadas no contexto da 15a Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), cujo tema, em 2017, foi “Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus”. Optou-se por explorar, em ambos, narrativas referentes ao “apagamento” memorial e identitário do período que compreende o Estado Novo (1937-1945). Nesse período, uma parcela significativa da população brasileira, sobretudo os descendentes dos países do eixo (Alemanha, Itália e Japão), bem como os próprios descendentes de pomeranos, sofreu com o processo de nacionalização, que buscava hegemonizar culturalmente o território nacional. A partir de relatos coletados de moradores circunvizinhos aos Museus, confrontados com as bibliografias consultadas, constatamos que a região não ficou imune às represálias de agentes do Governo. Ambas as exposições tiveram como suporte narrativas e histórias de vida de descendentes (filhos e netos) dessas etnias que, em justaposição aos objetos do acervo dos museus e ao aporte de variados recursos audiovisuais, deram forma e contexto para elaborar a linguagem expográfica. Os resultados das ações convergem em duas frentes: a integração das equipes de ambos os projetos de extensão e a aderência das comunidades envolvidas, cujos desdobramentos ainda estão em processo. A participação da comunidade nesse contexto se mostra de grande relevância, uma vez que estabelece forte relação entre público e museu criando, assim, um laço de afetividade e pertenciment

    ENTRE A VIDA E A MORTE: CEMITÉRIOS, EM SI PRÓPRIOS, SÃO MUSEUS?

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    Cemitérios e museus se assemelham por serem construções sociais: lugares fundamentais na construção de memórias e narrativas que entrelaçam o tempo-espaço das sociedades que os originou. Contudo, apesar dessa semelhança, podem os cemitérios ser considerados museus? Ou teriam potencial para sê-lo? A partir desse ideário, o artigo objetiva verificar correlações plausíveis entre as duas instituições, que justifiquem pensá-las com a mesma função social. No intuito de lançar novo olhar, e de igual modo discutir sobre o tema museu e cemitério por perspectiva inusual, tem o texto a sua razão de existir. O texto reflete a discussão teórica de pesquisas do curso de Mestrado executadas pelos coautores, em fase de conclusão.

    Subjetividade e espaço: análises com Michel Foucault

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    O artigo é um ensaio sobre o conceito de espaço e o de subjetividade nos trabalhos de Michel Foucault, articulando Psicologia, História e Filosofia. Um dos objetivos é analisar como o espaço foi abordado, ao longo do trabalho de Foucault. Um ponto relevante é a interrogação sobre espaço como objeto exclusivo da Geografia ou de qualquer outro saber e da problemática das estratégias de poder no espaço e na criação de modos de viver, sentir e pensar. Os mecanismos de controle são acionados e se dirigem aos corpos, visando estabelecerem e traçarem limites nas relações móveis das forças no campo da formação da subjetividade assujeitada. Busca-se concluir o artigo com uma análise inquietante da importância do conceito de espaço e propõe-se a ruptura das fronteiras disciplinares para operar uma analítica do poder, saber e subjetividade no jogo estratégico dos poderes e dos discursos, em arquivos e por meio das instituições

    Cultura material, Gestão de Acervos e Compartilhamento de Saberes

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    Descrição do Simpósio 13 da VI Reunião da SAB Nordeste 202

    Remapeamento sensorial: uma possível opção de terapia

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    Os receptores sensoriais humanos são morfologicamente especializados para realizar a transdução de estímulos específicos para o encéfalo. Entretanto, quando ocorre uma lesão, principalmente, na medula espinal, que pode ser de origem traumática e não traumática, provocam diversos graus de déficits sensoriais, disfunção autônoma, motora e esfincteriana, abaixo do nível da lesão. Com base nisso, uma nova modalidade terapêutica está sendo proposto pelo neurocientista Miguel Nicolelis, que tem como base a interface cérebro máquina, isto é, utilizar-se de outras vias para que as informações possam chegar no córtex cerebral e assim serem processadas conscientemente. conscientementeThe human sensory receptors are morphologically specialized to transduce specific stimuli into the brain. However, when an injury occurs, mainly in the spinal cord, which can be of traumatic or non-traumatic origin, it provokes various degrees of sensory deficits, autonomic, motor and sphincter dysfunction below the level of the injury. Based on this, a new therapeutic modality is being proposed by neuroscientist Miguel Nicolelis, which is based on the brain-machine interface, that is, using other pathways so that the information can reach the cerebral cortex and thus be consciously processed
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