44 research outputs found

    A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GREGO ANTIGO:: da inspiração das musas à cosmologia

    Get PDF
    The purpose of this essay is to reflect on the evolution of Greek thought from the perspective of philosophy and ethics, of the Hesiodic and Homeric era, especially the mythical-poetic moment until the organization of new discussions, whose centre is in the democracy of the Athenian city-state, where politics exerts its noblest capacity by moving collective actions: the basis of Greek education.Cet essai a l’ objectif de réfléchir sur l’évolution de la pensée grec sous le point de vue de la philosophie et de l’éthos, les coutumes, de l’époque de Hésiode et Homère, surtout le moment mythique-poétique, jusqu’à l organsation de nouvelles discussions, dont le centre est dans la démocratie de la ville-état d’Athènes, où la politique exerce sa plus noble capacité de déplacer des actions collectives: la base de l’éducation grec.Este ensaio tem objetivo de refletir sobre a evolução do pensamento grego sob a perspectiva da filosofia e do éthos, costumes, da época Hesiódica e Homérica, sobretudo o momento mítico-poético até a organização de novas discussões, cujo centro está na democracia da cidade-estado ateniense, onde a política exerce sua mais nobre capacidade ao mover ações coletivas: base da educação grega

    O SILÊNCIO DE “DIÁ” EM GRANDE SERTÃO:VEREDAS, DE GUIMARÃES ROSA

    Get PDF
    Este trabalho pretende refletir sobre o silêncio como particularidade da modernidade. Em nossa abordagem, utilizaremos o romance Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa (1908-1967). Nesse sentido, nossa proposta é interpretar como o silêncio ou, ainda, o indizível se projeta como forma na narrativa. Nossa discussão, em suma, tem como objetivo mostrar como a temática em questão se torna parte da estruturação do romance, perfazendo-se em tópica moderna, ao evidenciar o inexprímivel em matéria de expressão artística. Por fim, este trabalho pretende demonstrar que o silêncio não se manifesta como ausência, mas como presença de questões.DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i7.358

    A Poética dos Insetos em O Circo Do Miudinho, de Guimarães Rosa

    Get PDF
    RESUMO: O presente estudo tem como objetivo refletir sobre o texto “O circo do miudinho”, do livro Ave, Palavra (1970), de Guimarães Rosa (1908-1967). Em nossa abordagem, temos a intenção de pensar o lugar dos insetos, naquilo que chamamos de poética dos animais neste livro póstumo, organizado por Paulo Rónai. Para isto, desenvolveremos uma análise que compreende os miúdos viventes como parte de um projeto maior, isto é, a animalidade ficcional, em geral, vista em diversos escritos do autor. Neste trabalho, destacamos os estudos de Coutinho (2013), Maciel (2016), Giorgi (2016) e Lisboa (2003). Ao lado destes últimos, ressaltamos também o pensamento de Derrida (2002).Palavras-chave: “O circo do miudinho”, Guimarães Rosa, Insetos, Animalidade, Poético

    UM LANCE AQUOSO EM “TRAVESSIA — 2”, DE MAX MARTINS

    Get PDF
    O presente estudo tem como objetivo refletir criticamente acerca do poema “Travessia — 2”, do livro H’era (1971), do poeta Max Martins (1929-2009). Para isto, desenvolveremos uma leitura que corrobora aquilo que chamamos de “lance” aquoso, compreendendo-o em diálogo com Un coup de dés, de Stéphane Mallarmé. Dessa discussão, pensaremos as imagens aquosas, associadas à espacialização da página, às questões in natura, assim como ao silêncio. Neste artigo, destacamos os estudos de Nunes (1973; 2009; 2012), Arrigucci Jr. (2019), Tupiassú (2016), Blanchot (1987; 2011), Gadamer (1997), Bataille (1987; 2014), Candido (2006) e Paz (2009; 2012).DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i5.348

    Por um chamado ao selvagem em a maçã no Escuro, de Clarice Lispector, e a crítica de Evando Nascimento

    Get PDF
    Este artigo tem como objetivo refletir sobre a presença de um chamado ao selvagem no romance A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977). Assim, recorremos aos estudos críticos de Evando Nascimento, evidenciando a sua abordagem, cujas questões colocam-se na clave das novas contribuições interpretativas da ficção clariciana. Neste trabalho, revisitaremos os pressupostos do crítico, presente em seus estudos mais filosóficos até chegarmos às reflexões que abarcam a produção de Lispector. Enfatizaremos, desse modo, como a narrativa pode significar um convite à alteridade, ao pensamento e ao selvagem, no qual Martim, personagem do romance, está imbuído

    O SILÊNCIO EM A MAÇÃ NO ESCURO, DE CLARICE LISPECTOR, E EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS, DE GUIMARÃES ROSA: UM ESTUDO COMPARATIVO

    Get PDF
    Resumo: O presente artigo pretende analisar o silêncio como projeto moderno em A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977), e em Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa (1908-1967). Trata-se do silêncio como pensamento e presença, o qual une, numa espécie de espírito do tempo, as mencionadas produções ficcionais. Nosso intento, portanto, é verificar como o silêncio se revela na criação, isto é, dado em forma expressiva. Assim, colocando-se como questão fundamental e singular em cada romance, desenvolveremos uma abordagem comparativa para melhor situar o silêncio nas narrativas. Palavras-Chave: A maçã no escuro, Clarice Lispector, Grande sertão: veredas, Guimarães Rosa, Silêncio

    Martim se tornou selvagem ao produzir a sua primeira flecha: um estudo de A maçã no escuro, de Clarice Lispector

    Get PDF
    O presente estudo tem como objetivo desenvolver uma análise do romance A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977). Em nossa abordagem, consideramos a presença do selvagem como particularidade que desloca e mobiliza o itinerário de Martim pelo que chamamos de indomesticado. Assim, é o animal e o orgânico que fazem do herói um personagem incapaz de pertencer às formas acabadas e definidas. Dessa forma, sublinharemos um caráter inconstante no modo de ser de Martim, que o leva às experiências desorganizadoras do mundo, culminando numa neutralidade e esvaziamento de uma visão lógica, social e burocrática. Para este trabalho, recorremos às reflexões de Andrade (1972), Nunes (1979), Jardim (2016), Bataille (2018), Barthes (2003), Derrida (2005), Deleuze e Guattari (1980), Giorgi (2016), Santiago (2000, 2006), Nascimento (2012), Sá (1979, 2004), Sousa (2012), Viveiros de Castro (2002) e Librandi-Rocha (2012)

    Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector:: o aprendizado feminino pelos vegetais e o diálogo com as outras artes

    Get PDF
    This article intends to analyze the presence of vegetables in the novel Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969), by Clarice Lispector (1920-1977). The approach takes as its perspective the dialogue with the arts of Latin American women, emphasizing the plants bias. From this aspect, the intent of the study is to interpret the plant presence as a mark of a political and liberating intent, which is configured in the discovery of the multiplicity, never of the centeredness. It is about experiences that escape from any hierarchy, establishing, for this, pleasure and affection in the face of other non-human lives. For this article, we used the reflections of Bataille (2014), Benjamin (2019), Coccia (2010; 2018), Foucault (1994), Nascimento (2021), Guimarães (2020), among others.O presente artigo pretende analisar a presença dos vegetais no romance Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969), de Clarice Lispector (1920-1977). A abordagem tem como perspectiva o diálogo com as artes de mulheres latino-americanas, dando ênfase ao viés das plantas. Sob este aspecto, o objetivo do estudo é interpretar a presença vegetal como marca de um intento político e liberador, que se configura na descoberta da multiplicidade, nunca da centralidade. Trata-se de experiências que fogem de qualquer hierarquia, instaurando, para isto, o prazer e o afeto diante de outras vidas não humanas. Para este artigo, recorremos às reflexões de Bataille (2014), Benjamin (2019), Coccia (2010; 2018), Foucault (1994), Nascimento (2021), Guimarães (2020), entre outros

    O FUTURO DE MARTIM : POR UMA LIBERDADE NÃO-BURGUESA EM A MAÇÃ NO ESCURO, DE CLARICE LISPECTOR

    Get PDF
    This paper intends to reflect on freedom in the novel “A maçã no escuro” (1961), by Clarice Lispector (1920-1977). In this study, we problematize the idea of freedom that we call authentic disconnected from any rational, bourgeois, capitalist perspective. It is, according to our approach, a free life that turns out to be future — to come — where it is possible to live in otherness with organic and inorganic beings, not seeing them as merchandise, but as enhancers of experience. For this article, we used the reflections of Benjamin (2019), Bosi (2002), Buck-Morss (2012), Foucault (1994), Deleuze; Guattari (2011), Giorgi (2016), Nascimento (2021), Ginzburg (2003), among others. Este trabalho pretende refletir sobre a liberdade no romance A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977). Neste estudo, problematizaremos a ideia de liberdade que chamamos de autêntica — desligada de qualquer perspectiva racional, burguesa e capitalista. Trata-se, de acordo com a nossa abordagem, de uma vida livre que se revela futura — por vir —, onde se é possível conviver em alteridade com os seres orgânicos e inorgânicos, não os vendo como mercadoria, mas como intensificadores de experiência. Palavras-chave: A maçã no escuro, Clarice Lispector, Liberdade, Futuro, Capitalismo

    “Desenredo”, de Guimarães Rosa: Narrativa bíblica, cotidiano e ironia no sertão

    Get PDF
    Este artigo tem objetivo de refletir sobre o conto “Desenredo”, de JoãoGuimarães Rosa, tendo como perspectiva as convergências entre a narrativa bíblica, especificamente a história de Jó, pertencente ao antigo testamento. As referências aos vários planos da cultura e pensamento universal são colocados na ficção do autor mineiro em uma dimensão que se dá no cotidiano e na ironia. Assim, nossa reflexão em torno da narrativa “Desenredo” perfaz-se na história do personagem Jó Joaquim e sua trajetória no que tange ao perigo, ao amor e a felicidade, numa abordagem irônica e corriqueira pelo sertão, o qual se insere no conjunto da obra Tutaméia, cuja valoração tem como base a comédia
    corecore