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Hormonal therapy of menopause: 2004 position of the Department of Female Endocrinology and Andrology of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism
After randomized clinical trials produced impact and questions at the medical community on menopause hormonal therapy (MHT), the Department of Female Endocrinology and Andrology of the Brazilian Society of Endocrinology convened a group of specialists to produce an informative, critical and position paper, offering guidelines for those who practice or are called to express their opinion on menopause therapy. MHT is indicated for relief of vasomotor symptoms, maintenance of vaginal trophism, bone mass and collagen preservation, sexual and general well-being. Studies on primary cardiovascular prevention are not conclusive, and thus insufficient to indicate or not MHT for this purpose. Schemes and forms of association should de individualized. Whenever possible, one should use 17-beta estradiol, associated to natural progesterone or its derivatives in women with an intact uterus, at the lowest effective doses. Duration of therapy depends on its aims, and should be periodically re-evaluated through an individual indication/contra-indication balance. Orientation toward a healthier lifestyle, with smoking cessation, adequate calcium intake and a low fat diet, together with regular physical activity is fundamental during menopause.Após os estudos clínicos randomizados produzirem impacto e questionamentos sobre terapia hormonal da menopausa (THM) na comunidade médica, o Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da SBEM reuniu um grupo de especialistas para formular um documento informativo, crítico e de posicionamento que pudesse servir de orientação aos que praticam ou opinam sobre tratamento da menopausa. THM está indicada para alívio dos sintomas motores, conservação do trofismo vaginal, preservação de massa óssea e colágeno, melhora do bem estar e sexualidade. Os estudos sobre prevenção cardiovascular primária não são conclusivos, portanto insuficientes para indicar ou deixar de indicar THM com este objetivo. Esquemas e tipos de associação devem ser individualizados. Sempre que possível deve-se optar pelas menores doses eficazes de 17-beta estradiol, associado a progesterona natural ou seus derivados nas mulheres com útero. A duração do tratamento é vinculada a seus objetivos, devendo ser reavaliada periodicamente através de um balanço individual entre indicação e contra-indicação. Orientação quanto a um estilo de vida mais saudável, com eliminação de tabagismo, alimentação adequada em cálcio e pobre em gorduras e atividade física regular são fundamentais como cuidados associados durante a menopausa.Ministério da Saúde Setor de Endocrinologia Hospital da LagoaInstituto Estadual de Diabetes e EndocrinologiaUniversidade do Estado do Rio de JaneiroMinistério da Saúde FIOCRUZ Instituto Fernandes FigueiraUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL
Short term testosterone replacement therapy improves libido and body composition Reposição de testosterona a curto prazo melhora libido e composição corporal
AbstrAct Objective: To assess the efficacy and safety of testosterone replacement in males with late-onset hypogonadism compared to hypogonadal men without replacement, and controls, during six months. Methods: We assessed, through ADAM, AMS, IIEF-5 and SF-36 questionnaires, and through clinical and laboratorial examinations, 62 patients divided into three groups: 17 hypogonadal males (HR) used intramuscular testosterone every three weeks; 14 hypogonadal males (HV) and 31 non-hypogonadal males (CV) used oral vitamins daily. Results: When compared to others, HR group obtained libido improvement assessed by ADAM 1 (p = 0.004), and borderline sexual potency improvement assessed by IIEF-5 (p = 0.053), besides a decrease in waist circumference after eight weeks (p = 0.018). The remaining parameters did not differ between the groups. PSA and hematocrit remained stable in those using testosterone. Conclusion: Six months of testosterone replacement improved sexuality and body composition, with prostatic and hematological safety. Keywords Testosterone replacement therapy; late onset hypogonadism; andropause; libido; body composition; waist circumference resumo Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança da reposição de testosterona em homens com hipogonadismo tardio comparados a hipogonádicos sem reposição e controles, durante seis meses. Métodos: Mediante os questionários ADAM, AMS, IIEF-5 e SF-36, foram feitos exame clínico e laboratorial em 62 pacientes divididos em três grupos: 17 hipogonádicos (HR) usaram testosterona intramuscular a cada três semanas; 14 hipogonádicos (HV) e 31 não hipogonádi-cos (CV) usaram vitaminas via oral diariamente. Resultados: Comparado aos demais, o grupo HR obteve melhora da libido avaliada pelo ADAM 1 (p = 0,004) e melhora limítrofe da potência sexual avaliada pelo IIEF-5 (p = 0.053), além de diminuição da cintura a partir da oitava semana (p = 0,018). Os demais parâmetros não foram diferentes entre os grupos. PSA e hematócrito se mantiveram estáveis nos que usaram testosterona. Conclusão: A reposição de testosterona durante seis meses melhorou a sexualidade e a composição corporal, com segurança prostática e hematológica. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53(8):996-1004 Descritore
Uso do Doppler vascular para detectar o efeito agudo do estradiol em mulheres na pós-menopausa
OBJECTIVES: To report on a simple practical test for assessing acute estradiol vascular effects on healthy and unhealthy postmenopausal women. INTRODUCTION: Estradiol acts in the endothelium to promote vasodilatation through genomic and non-genomic mechanisms, but its vascular action may be impaired in diabetes mellitus, hypertension, smoking and obesity. METHODS: Nineteen postmenopausal women (nine healthy and 10 with two or more of the above factors) of similar age and time since menopause were examined with vascular Doppler ultrasound. Resistance indexes and systolic and diastolic flow velocities were determined for the brachial and internal carotid arteries at baseline and 20 minutes after administration of a nasal estradiol formulation, available on the market, which reaches 1,200-1,500 pg/ml in the serum in 10-30 minutes. Estradiol blood levels were measured at 30 minutes. RESULTS: The carotid resistance index increased 14.2% (vasoconstriction) in the unhealthy group after estradiol, from a mean ± S.E. of 0.56 ± 0.016 at baseline to 0.64 ± 0.05 (p=0.033), and remained unchanged in healthy women. Brachial diastolic flow velocity increased 19.7% (vasodilatation) in healthy women, from 16.2 ± 1.93 to 19.4 ± 0.64 cm/s (p=0.046), and did not change in the unhealthy subjects. Estradiol levels were similar in both groups. DISCUSSION: Healthy postmenopausal women showed brachial vasodilatation while unhealthy postmenopausal women displayed vasoconstriction at the carotid artery. Vascular responses to estradiol were divergent between the groups. CONCLUSIONS: The acute estradiol test, coupled with Doppler ultrasound, seemed to be able to differentiate women with normal and abnormal endothelial function in a simple, non-invasive manner.OBJETIVO: Descrever um teste simples e prático para avaliar o efeito vascular agudo do estradiol em mulheres saudáveis e não-saudáveis na menopausa. INTRODUÇÃO: O estradiol atua no endotélio promovendo vasodilatação através de mecanismos genômicos e não-genômicos e esta ação pode estar prejudicada em morbidades como diabetes mellitus, hipertensão, tabagismo e obesidade. MÉTODOS: Dezenove mulheres na pós-menopausa (9 saudáveis e 10 com dois ou mais dos fatores acima), com idade e tempo de menopausa semelhantes foram examinadas por Doppler vascular. O índice de resistência e as velocidades de fluxo sistólico e diastólico foram medidos nas artérias braquial e carótida, em condições basais e 20 min após a administração de uma preparação nasal de estradiol, disponível comercialmente, que atinge 1200 a 1500 pg/ml no soro, entre 10 e 30 min após a aplicação. Os níveis séricos de estradiol foram determinados 30 min após a aplicação nasal. RESULTADOS: O índice de resistência da artéria carótida aumentou em 14,2% (vasoconstricção) após o estradiol no grupo não-saudável, partindo da média ± SE de 0,56 ± 0,016 para 0,64 ± 0,05 (p=0,033) e não se modificou nas mulheres saudáveis. A velocidade de fluxo diastólico da artéria braquial aumentou 19,7% (vasodilatação) nas mulheres saudáveis, partindo de 16,2 ± 1,93 para 19,4 ± 0,64 cm/s (p=0,046) e não apresentou alteração nas não saudáveis. Os níveis de estradiol foram semelhantes nos dois grupos. DISCUSSÃO: Nas mulheres saudáveis na menopausa houve vasodilatação da artéria braquial e nas não-saudáveis vasoconstricção na artéria carótida. A resposta vascular ao estradiol foi divergente entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: O teste com estradiol agudo, associado ao Doppler vascular, parecem diferenciar, de forma simples e não-invasiva, mulheres com função endotelial normal e anormal
Testosterone therapy for women with low sexual desire : a position statement from the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism
Objective: To summarize current evidence regarding testosterone treatment for women with low sexual desire. Materials and methods: The Female Endocrinology and Andrology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism invited nine experts to review the physiology of testosterone secretion and the use, misuse, and side effects of exogenous testosterone therapy in women, based on the available literature and guidelines and statements from international societies. Results: Low sexual desire is a common complaint in clinical practice, especially in postmenopausal women, and may negatively interfere with quality of life. Testosterone seems to exert a positive effect on sexual desire in women with sexual dysfunction, despite a small magnitude of effect, a lack of long-term safety data, and insufficient evidence to make a broad recommendation for testosterone therapy. Furthermore, there are currently no testosterone formulations approved for women by the relevant regulatory agencies in the United States, Brazil, and most other countries, and testosterone formulations approved for men are not recommended for use by women. Conclusion: Therefore, testosterone therapy might be considered if other strategies fail, but the risks and benefits must be discussed with the patient before prescription
Use of vascular Doppler ultrasound to detect acute estradiol vascular effect in postmenopausal women
OBJECTIVES: To report on a simple practical test for assessing acute estradiol vascular effects on healthy and unhealthy postmenopausal women. INTRODUCTION: Estradiol acts in the endothelium to promote vasodilatation through genomic and non-genomic mechanisms, but its vascular action may be impaired in diabetes mellitus, hypertension, smoking and obesity. METHODS: Nineteen postmenopausal women (nine healthy and 10 with two or more of the above factors) of similar age and time since menopause were examined with vascular Doppler ultrasound. Resistance indexes and systolic and diastolic flow velocities were determined for the brachial and internal carotid arteries at baseline and 20 minutes after administration of a nasal estradiol formulation, available on the market, which reaches 1,200-1,500 pg/ml in the serum in 10-30 minutes. Estradiol blood levels were measured at 30 minutes. RESULTS: The carotid resistance index increased 14.2% (vasoconstriction) in the unhealthy group after estradiol, from a mean ± S.E. of 0.56 ± 0.016 at baseline to 0.64 ± 0.05 (p=0.033), and remained unchanged in healthy women. Brachial diastolic flow velocity increased 19.7% (vasodilatation) in healthy women, from 16.2 ± 1.93 to 19.4 ± 0.64 cm/s (p=0.046), and did not change in the unhealthy subjects. Estradiol levels were similar in both groups. DISCUSSION: Healthy postmenopausal women showed brachial vasodilatation while unhealthy postmenopausal women displayed vasoconstriction at the carotid artery. Vascular responses to estradiol were divergent between the groups. CONCLUSIONS: The acute estradiol test, coupled with Doppler ultrasound, seemed to be able to differentiate women with normal and abnormal endothelial function in a simple, non-invasive manner.OBJETIVO: Descrever um teste simples e prático para avaliar o efeito vascular agudo do estradiol em mulheres saudáveis e não-saudáveis na menopausa. INTRODUÇÃO: O estradiol atua no endotélio promovendo vasodilatação através de mecanismos genômicos e não-genômicos e esta ação pode estar prejudicada em morbidades como diabetes mellitus, hipertensão, tabagismo e obesidade. MÉTODOS: Dezenove mulheres na pós-menopausa (9 saudáveis e 10 com dois ou mais dos fatores acima), com idade e tempo de menopausa semelhantes foram examinadas por Doppler vascular. O índice de resistência e as velocidades de fluxo sistólico e diastólico foram medidos nas artérias braquial e carótida, em condições basais e 20 min após a administração de uma preparação nasal de estradiol, disponível comercialmente, que atinge 1200 a 1500 pg/ml no soro, entre 10 e 30 min após a aplicação. Os níveis séricos de estradiol foram determinados 30 min após a aplicação nasal. RESULTADOS: O índice de resistência da artéria carótida aumentou em 14,2% (vasoconstricção) após o estradiol no grupo não-saudável, partindo da média ± SE de 0,56 ± 0,016 para 0,64 ± 0,05 (p=0,033) e não se modificou nas mulheres saudáveis. A velocidade de fluxo diastólico da artéria braquial aumentou 19,7% (vasodilatação) nas mulheres saudáveis, partindo de 16,2 ± 1,93 para 19,4 ± 0,64 cm/s (p=0,046) e não apresentou alteração nas não saudáveis. Os níveis de estradiol foram semelhantes nos dois grupos. DISCUSSÃO: Nas mulheres saudáveis na menopausa houve vasodilatação da artéria braquial e nas não-saudáveis vasoconstricção na artéria carótida. A resposta vascular ao estradiol foi divergente entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: O teste com estradiol agudo, associado ao Doppler vascular, parecem diferenciar, de forma simples e não-invasiva, mulheres com função endotelial normal e anormal
A machine-learned analysis of human gene polymorphisms modulating persisting pain points to major roles of neuroimmune processes
Background Human genetic research has implicated functional variants of more than one hundred genes in the modulation of persisting pain. Artificial intelligence and machine-learning techniques may combine this knowledge with results of genetic research gathered in any context, which permits the identification of the key biological processes involved in chronic sensitization to pain. MethodsResultsBased on published evidence, a set of 110 genes carrying variants reported to be associated with modulation of the clinical phenotype of persisting pain in eight different clinical settings was submitted to unsupervised machine-learning aimed at functional clustering. Subsequently, a mathematically supported subset of genes, comprising those most consistently involved in persisting pain, was analysed by means of computational functional genomics in the Gene Ontology knowledgebase. Clustering of genes with evidence for a modulation of persisting pain elucidated a functionally heterogeneous set. The situation cleared when the focus was narrowed to a genetic modulation consistently observed throughout several clinical settings. On this basis, two groups of biological processes, the immune system and nitric oxide signalling, emerged as major players in sensitization to persisting pain, which is biologically highly plausible and in agreement with other lines of pain research. ConclusionsSignificanceThe present computational functional genomics-based approach provided a computational systems-biology perspective on chronic sensitization to pain. Human genetic control of persisting pain points to the immune system as a source of potential future targets for drugs directed against persisting pain. Contemporary machine-learned methods provide innovative approaches to knowledge discovery from previous evidence. We show that knowledge discovery in genetic databases and contemporary machine-learned techniques can identify relevant biological processes involved in Persitent pain.Peer reviewe
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