Numerical Investigations on the Instability of Boulders Impacted by Experimental Coastal Flows

Coastal boulders transported inland by marine hazards, such as tsunamis and storms, are commonly found worldwide. Studies on the transport process of coastal boulders contribute to the understanding of a wide range of phenomena such as high-energy flow events, fluid-structure interaction, and coastal sediments. Consequently, it is crucial to understand how boulders move, but even more important to determine the instability condition for boulder transport. The hydrodynamic formulas including drag and lift coefficients are widely used to predict the incipient motion of boulders while few studies are conducted to evaluate the capability of these formulas. Recently, a series of laboratory experiments carried out at the Hydraulic Engineering Laboratory (Italian acronym LIDR) of the University of Bologna, Italy, revealed that boulders can start moving when the flow height and flow velocity are lower than the theoretical threshold computed by hydraulic formulas. In this paper, we use a numerical shallow water model to reproduce these freely available laboratory data with the aim of testing the capability of the model in capturing the main evolution of the process, and of casting new light on the instability condition of coastal boulders

Handbook on tsunami hazards and damage scenarios

The handbook is one of the products of the SCHEMA project (FP 6 Space priority) and has been conceived to illustrate the basic concepts and methods that have been elaborated and applied in the project to produce tsunami scenarios in view of providing tools to assess hazard and potential damage resulting from tsunamis. One of the main objectives was the elaboration of a general methodology that can be used in all possible cases and that can be adapted easily to the needs of the end users, i.e. chiefly the public administrators responsible for planning of the coastal zone development and protection strategies as well as people and organisations involved in disasters management and mitigation policies. It is for these reasons, that the SCHEMA methodology has been applied to five test sites (Rabat, Morocco; Setúbal, Portugal; Mandelieu, France; Catania, Italy; Balchik, Bulgaria) that differ very much from one another, so proving that it is suitable for a quite large variety of cases, and that it has been tested with the active involvement of the end users, so ensuring that it will provide practical and useful tools and it is flexible enough to cover local needs.JRC.DG.G.7-Traceability and vulnerability assessmen

Manual de Cenários de Risco e Danos de Tsunami

O manual de cenários de tsunami é o resultado de um trabalho intenso realizado no âmbito do projecto europeu FP6 SCHEMA, co-financiado num período de 39 meses, de 2007 a 2010, num consórcio de 11 parceiros liderado pela Geosciences Consultants (Paris). O manual é um dos produtos do projecto, concebido para ilustrar os conceitos básicos e métodos criados e aplicados no projecto para a produção de cenários de tsunami, tendo em vista a disponibilização de ferramentas de avaliação de riscos de tsunami e danos potenciais. Um dos objectivos principais foi a elaboração de uma metodologia geral que pudesse ser facilmente adaptada às necessidades dos utilizadores finais, principalmente dos gestores públicos responsáveis pelo planeamento de estratégias de desenvolvimento e protecção costeiras, bem como das pessoas e organizações envolvidas na gestão de desastres e políticas de mitigação. Por estas razões, a metodologia do SCHEMA foi aplicada em cinco locais (Rabat, Marrocos; Setúbal, Portugal; Mandelieu, França; Catania, Itália; Balchik, Bulgária) com diferenças significativas entre si, tendo sido testada com o envolvimento activo dos utilizadores finais, assegurando a disponibilização de ferramentas úteis e práticas com flexibilidade suficiente para cobrir as necessidades locais. O manual define, em primeiro lugar, o significado de “cenário de risco de tsunami” e “cenário de danos devidos a tsunami”, bem como o conceito de “pior cenário credível”. Este último conceito é um ponto-chave do manual, uma vez que a escolha do consórcio SCHEMA consistiu na adopção da abordagem de pior cenário credível em detrimento de cenários elaborados por análise probabilística, por se crer não existirem conhecimentos e dados actuais suficientes para avaliar fielmente a probabilidade de retorno de tsunamis e consequentemente a criação de cenários probabilísticos correspondentes. A metodologia, descrita de forma sucinta no capítulo 3, consiste em três fases principais, por sua vez abrangendo outras sub-fases ou passos: 1 – Elaboração de um conjunto de cenários de risco de tsunami para cada local em estudo (também referido como zona-alvo), agregando-se num único cenário combinado; 2 – Análise da vulnerabilidade de elementos expostos, baseada em observações recolhidas em pesquisas de campo e na interpretação de imagens de satélite; 3 – Desenvolvimento de cenários de danos devidos a tsunami. A fase 1 é descrita em detalhe no capítulo 4, ao passo que as fases 2 e 3 são ilustradas no capítulo 5. Este manual tem como propósito realçar a abordagem SCHEMA aos cenários de tsunami e é deliberadamente pequeno e sintético. Todos os detalhes dos métodos e da sua aplicação podem ser obtidos nos vários e extensos documentos produzidos pelo consórcio no período de duração do projecto. Neste documento são apenas referidos os conceitos principais, ilustrados por exemplos recolhidos a partir do trabalho realizado pelos parceiros do consórcio. O capítulo final do manual aponta para o futuro, principalmente através do foco nos desafios futuros e a forma como a metodologia poderá ser melhorada para lidar com esses desafios. Neste contexto, o tema principal é o multi-risco ou, noutras palavras, a forma como os cenários podem ser criados para cobrir não apenas tsunamis mas também outros fenómenos de risco. O desafio está lançado, existindo actualmente o reconhecimento de que esta problemática é séria e antiga e que não há ainda certezas sobre a forma geral de lidar com o problema. Esperamos que sejam concretizados desenvolvimentos importantes nos próximos anos.JRC.DG.G.7-Traceability and vulnerability assessmen

Manuale per Scenari di Pericolosità e di Danno in Caso di Tsunami

Il manuale sugli scenari di maremoto è il risultato del lavoro svolto nell’ambito del progetto SCHEMA (finanziato dall’Unione Europea, in un periodo di 39 mesi dal 2007 al 2010) da un Consorzio di 11 partner, guidato da Geosciences Consultants. Il manuale è uno dei prodotti del progetto ed ha lo scopo di illustrare i concetti ed i metodi di base che sono stati elaborati ed applicati nel corso del progetto per produrre scenari utili per la stima della pericolosità e del danno derivante dall’impatto dei maremoti. Viene proposto un metodo generale che può essere facilmente adattato alle diverse necessità degli utilizzatori finali, che sono principalmente le pubbliche amministrazioni responsabili della pianificazione dello sviluppo delle zone costiere e dell’elaborazione delle strategie di protezione dai rischi naturali, così come le persone e le organizzazioni coinvolte nella gestione dei disastri e in politiche di mitigazione. La metodologia adottata nel progetto SCHEMA è stata applicata a cinque aree campione (Rabat, Marocco; Setúbal, Portogallo; Mandelieu, Francia; Catania, Italia; Balchik, Bulgaria) molto diverse l’una dall’altra, a riprova che essa è adattabile a una grande varietà di casi. Essa è stata testata con il coinvolgimento attivo degli utilizzatori finali, il che assicura che si tratta di uno strumento utile, pratico e sufficientemente flessibile da coprire le necessità delle singole località. Nella prima parte del manuale si definiscono i concetti di “Scenario di pericolosità” e di “Scenario di danno” in caso di maremoto, così come il concetto di “Peggior scenario credibile”. Quest’ultimo rappresenta il punto chiave del manuale, poiché il consorzio di SCHEMA ha scelto di adottare l’approccio del peggior scenario credibile piuttosto che quello basato su scenari risultanti da analisi probabilistiche. Il motivo della scelta è che si ritiene che non ci siano né conoscenze né dati a sufficienza per stimare la probabilità di tempi di ritorno dei maremoti, e quindi per ricavare i corrispondenti scenari. Il metodo è brevemente illustrato nel capitolo 3, nel quale si spiega che è costituito da tre fasi principali, ognuna delle quali suddivisibile in ulteriori sotto-fasi: 1) l’elaborazione di un certo numero di scenari di pericolosità per ogni area campione, che poi vengono combinati in un singolo scenario aggregato; 2) analisi di vulnerabilità degli elementi esposti al maremoto basata su osservazioni (derivanti da campagne di misura e da interpretazione di immagini satellitari); 3) sviluppo dello scenario di danno da maremoto. La fase 1 è descritta in moto dettagliato nel capitolo 4, mentre le fasi 2 e 3 sono illustrate nel successivo capitolo 5. Il manuale ha lo scopo di evidenziare i punti fondamentali della metodologia adottata nel progetto SCHEMA per gli scenari di maremoto, ed è perciò volutamente sintetico. Ogni dettaglio sui metodi e sulle loro applicazioni può essere trovato nei molti e dettagliati documenti (deliverables) prodotti dal consorzio durante tutto il progetto. Qui vengono illustrati solo i concetti fondamentali attraverso un numero di esempi presi dal lavoro svolto dai partner del consorzio. Il capitolo finale del manuale guarda al futuro, con enfasi sulle prossime sfide e su come la metodologia possa essere migliorata per affrontarle. In questo contesto l’argomento principale è la multi-pericolosità o, in altre parole, come gli scenari possano essere costruiti per considerare non solo i maremoti ma anche altri fenomeni pericolosi. La sfida rimane aperta nel senso che è ormai diffusa la consapevolezza i) che questo sia un serio problema e ii) che, allo stesso tempo, non ci siano metodi generali per affrontarlo.JRC.DG.G.7-Traceability and vulnerability assessmen

Impact of NOx and NH3 Emission Reduction on Particulate Matter across Po Valley: A LIFE-IP-PREPAIR Study

Air quality in Europe continues to remain poor in many areas, with regulation limits often exceeded by many countries. The EU Life-IP PREPAIR Project, involving administrations and environmental protection agencies of eight regions and three municipalities in Northern Italy and Slovenia, was designed to support the implementation of the regional air quality plans in the Po Valley, one of the most critical areas in Europe in terms of pollution levels. In this study, four air quality modelling systems, based on three chemical transport models (CHIMERE, FARM and CAMx) were applied over the Po Valley to assess the sensitivity of PM2.5 concentrations to NOx and NH3 emission reductions. These two precursors were reduced (individually and simultaneously) from 25% up to 75% for a total of 10 scenarios, aimed at identifying the most efficient emission reduction strategies and to assess the non-linear response of PM2.5 concentrations to precursor changes. The multi-model analysis shows that reductions across multiple emission sectors are necessary to achieve optimal results. In addition, the analysis of non-linearities revealed that during the cold season, the efficiency of PM2.5 abatement tends to increase by increasing the emission reductions, while during summertime, the same efficiency remains almost constant, or slightly decreases towards higher reduction strengths. Since the concentrations of PM2.5 are greater in winter than in summer, it is reasonable to infer that significant emission reductions should be planned to maximise reduction effectiveness

Geopedología del sector noroccidental de la cuenca de los bajos submeridionales, Argentina

Se realiza el estudio geopedológico de una subcuenca en el límite Santiago del Estero-Chaco, en el borde noroccidental de la cuenca de los Bajos Submeridionales, con el objetivo de profundizar en el conocimiento de los factores y procesos formadores que controlan el tipo y distribución de los suelos de la región. Para tal fin se realiza un mapa geomorfológico, y se estudian calicatas representativas de cada unidad de paisaje delimitada. En laboratorio, se llevan a cabo los análisis físicos y químicos de rutina para cada perfil. Los resultados obtenidos permitieron identificar cuatro unidades de paisaje-suelo a nivel categórico de “Forma del terreno”: 1) Planicie suavemente ondulada, con Molisoles de poco desarrollo y con numerosas discontinuidades litológicas. Los procesos pedogenéticos dominantes corresponden a melanización en superficie y carbonatación en profundidad; 2) Pendiente (0,5 a 1,5%), donde se reconocen Molisoles de mayor desarrollo, además de Alfisoles, sujetos a procesos de erosión hídrica. Los procesos pedogenéticos corresponden a melanización, argiluviación y carbonatación; 3) Plano bajo, donde dominan Vertisoles bien desarrollados y que no habían sido documentados hasta el momento en la cartografía disponible para el sector chaqueño. Los procesos pedogenéticos en esta unidad son melanización, carbonatación, argiluviación, vertisolización y óxido-reducción; y 4) Vía de drenaje, en la que además de Vertisoles se identificaron Alfisoles. Los procesos dominantes corresponden a óxido-reducción, dada por la fluctuación de la napa, mientras que en los Alfisoles se adiciona el de sodificación. El estudio realizado brinda una nueva interpretación acerca de la génesis y distribución de los suelos en la región. Asimismo, la información generada resulta de utilidad para futuros relevamientos semidetallados en el sector santiagueño de la cuenca de los BBSS, donde la agricultura avanzó y es necesaria la toma de decisiones para mitigar los procesos de degradación, como la erosión hídrica y la salinización.The geopedological study of a sub-basin in the Santiago del Estero-Chaco limit, on the northwestern edge of the Bajo Submeridionales basin, is carried out, with the aim of deepening the knowledge of the factors and formative processes that control the type and distribution of the soils of the region. For this purpose, a geomorphological map is made, representative pits of each delimited landscape unit are studied and sampled. In the laboratory, routine physical and chemical analyzes are carried out for each profile. The results obtai ned allowed the identification of four landscape-soil units at the categorical level of “Landform”: 1) Gently undulating plain, with little-developed Molisols and numerous lithological discontinuities. The dominant pedogenetic processes correspond to surface melanization and deep carbonation; 2) Slope (0.5 to 1.5%), where more developed Molisols are recognized, in addition to Alfisols, subject to water erosion processes. Pedogenetic processes correspond to melanization, argiluviation, and carbonation; 3) Low plane, where well-developed Vertisols dominate and that had not been documented so far in the cartography available for the Chaco sector. The pedogenetic processes in this unit are melanization, carbonation, argiluviation, vertisolization, and oxide-reduction; and 4) Drainage path, in which, in addition to Vertisols, Alfisols were identified. The dominant processes correspond to oxide-reduction, given by the fluctuation of the layer, whi le in the Alfisols the sodification is added. The study carried out provides a new interpretation of the genesis and distribution of soils in the region. Likewise, the information generated is useful for future semi-detailed surveys in the Santiago sector of the BBSS basin, where agriculture advanced and decision-making is ne cessary to mitigate degradation processes, such as water erosion and salinization.Fil: Vizgarra, Lidia A. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Estación Experimental Agropecuaria Santiago del Estero; ArgentinaFil: Moretti, Lucas M. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Estación Experimental Agropecuaria Cerro Azul; ArgentinaFil: Tenti Vuegen, Leonardo Mauricio. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Instituto de Suelos; ArgentinaFil: Rodriguez, Dario Martin. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Instituto de Suelos; ArgentinaFil: Schulz, Guillermo. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Instituto de Suelos; ArgentinaFil: Bressan, Emiliano M. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Instituto de Suelos; ArgentinaFil: Laghi, Joana D. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA). Instituto de Suelos; Argentin

Star formation history of KDG 61 and KDG 64 from spectroscopy and colour-magnitude diagrams

A study of two dE/dSph members of the nearby M 81 group of galaxies, KDG 61 and UGC 5442 = KDG 64, has been made. Direct Hubble Space Telescope (HST) Advanced Camera for Surveys (ACS) images and integrated-light spectra of 6 m telescope of Special Astrophysical Observatory of Russian Academy of Sciences have been used for quantitative star formation history analysis. The spectroscopic and colour-magnitude diagrams analysis gives consistent results. These galaxies appear to be dominated by an old population (12-14 Gyr) of low metallicity ([Fe/H]~-1.5). Stars of ages about 1 to 4 Gyr have been detected in both galaxies. The later population shows marginal metal enrichment. We do not detect any significant radial gradients in age or metallicity in these galaxies. Our radial velocity measurement suggests that the HII knot on the line-of-sight of KDG 61 is not gravitationally attached to the galaxy.Comment: 16 pages, 13 figures, accepted by MNRA

Altrenogest during early pregnancy modulates uterine glandular epithelium and endometrial growth factor expression at the time implantation in pigs

This study evaluated the effects of supplying altrenogest from day 6-12 of pregnancy on the endometrial glandular epithelium, corpora lutea (CL) morphology, and endometrial and CL gene expression. A total of 12 crossbred females (Landrace × Large White) were used. The females were assigned to 4 treatments according to a random design with a 2 × 2 factorial arrangement, with two categories (sow or gilt) and two treatments (non-treated and treated with altrenogest). On day 6 of pregnancy, animals were allocated to one of the following groups: non-treated (NT, n = 6; 3 sows and 3 gilts), and (T, n = 6; 3 sows and 3 gilts) treated daily with 20 mg of altrenogest, from day 6-12 of pregnancy. All animals were euthanized on day 13 of pregnancy. All CLs were individually weighed, and their volume were determined. The endometrial glandular density (GD), mean glandular area (MGA), and vascular density (VD) were determined by histomorphometric and immunohistochemical analyses. Endometrium samples were collected and analyzed by qRT-PCR to evaluate the abundance of transcripts for VEGF and IGF-I. Females in the T group had higher MGA (P < 0.05) compared to the NT group. There was no effect of treatment on GD or VD for both experimental groups. Sows in the T group had augmented expression of IGF-I (P < 0.05). Progestagen had no detrimental effect on CL morphology. In conclusion, altrenogest improves the uterine environment during the peri-implantation period in pigs without compromising corpora lutea development

Colorectal Cancer Stage at Diagnosis Before vs During the COVID-19 Pandemic in Italy

IMPORTANCE Delays in screening programs and the reluctance of patients to seek medical attention because of the outbreak of SARS-CoV-2 could be associated with the risk of more advanced colorectal cancers at diagnosis. OBJECTIVE To evaluate whether the SARS-CoV-2 pandemic was associated with more advanced oncologic stage and change in clinical presentation for patients with colorectal cancer. DESIGN, SETTING, AND PARTICIPANTS This retrospective, multicenter cohort study included all 17 938 adult patients who underwent surgery for colorectal cancer from March 1, 2020, to December 31, 2021 (pandemic period), and from January 1, 2018, to February 29, 2020 (prepandemic period), in 81 participating centers in Italy, including tertiary centers and community hospitals. Follow-up was 30 days from surgery. EXPOSURES Any type of surgical procedure for colorectal cancer, including explorative surgery, palliative procedures, and atypical or segmental resections. MAIN OUTCOMES AND MEASURES The primary outcome was advanced stage of colorectal cancer at diagnosis. Secondary outcomes were distant metastasis, T4 stage, aggressive biology (defined as cancer with at least 1 of the following characteristics: signet ring cells, mucinous tumor, budding, lymphovascular invasion, perineural invasion, and lymphangitis), stenotic lesion, emergency surgery, and palliative surgery. The independent association between the pandemic period and the outcomes was assessed using multivariate random-effects logistic regression, with hospital as the cluster variable. RESULTS A total of 17 938 patients (10 007 men [55.8%]; mean [SD] age, 70.6 [12.2] years) underwent surgery for colorectal cancer: 7796 (43.5%) during the pandemic period and 10 142 (56.5%) during the prepandemic period. Logistic regression indicated that the pandemic period was significantly associated with an increased rate of advanced-stage colorectal cancer (odds ratio [OR], 1.07; 95%CI, 1.01-1.13; P = .03), aggressive biology (OR, 1.32; 95%CI, 1.15-1.53; P &lt; .001), and stenotic lesions (OR, 1.15; 95%CI, 1.01-1.31; P = .03). CONCLUSIONS AND RELEVANCE This cohort study suggests a significant association between the SARS-CoV-2 pandemic and the risk of a more advanced oncologic stage at diagnosis among patients undergoing surgery for colorectal cancer and might indicate a potential reduction of survival for these patients