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    ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE ACOMETIDO POR DIFTERIA

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    DESCRITORES: Difteria; Assistência de Enfermagem; doença infecto-contagiosa.   INTRODUÇÃO: A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença infecto-contagiosa provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se caracteriza pela presença de uma pseudomembrana cinza-esbranquiçada no local da infecção. Alguns de seus sintomas surgem em razão da liberação das toxinas que esta produz. É uma doença imunoprevenível grave e potencialmente fatal, que pode acometer pessoas susceptíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças, como era comum antes da utilização sistemática da vacina. A transmissão se faz de pessoa a pessoa, através de gotículas de secreção respiratória contendo a bactéria (e eventualmente secreção de lesões cutâneas). A forma clinica mais importante da difteria é a faríngea, entretanto a toxina pode atuar de forma sistêmica, ocasionando lesões em outros órgãos, as mais importantes ocorrem no coração, nos rins e nos nervos, com manifestações clínicas graves em condições de levar o indivíduo á óbito. Embora seja uma patologia passível de controle, ainda constitui-se problema de saúde pública no Brasil em virtude das baixas coberturas vacinais. Apesar disso, observa-se um decréscimo do número de casos, em função do uso da vacinação antidiftérica.De acordo com Horta, 1979, o Processo de Enfermagem visa uma assistência que atenda as necessidades humanas básicas do cliente, que foram afetadas no processo saúde-doença. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um instrumento norteador da prática do enfermeiro, fornece autonomia profissional e documenta sua prática visando à avaliação da qualidade da assistência prestada ao paciente. OBJETIVO: Este estudo objetivou elaborar um plano de Cuidados de Enfermagem para o cliente acometido pela Difteria, com enfoque na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo proveniente de revisões bibliográficas em diversas fontes acerca do tema. Foi realizado pelos acadêmicos do 6º período durante a disciplina “Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias” do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Universidade Federal Fluminense / UFF no ano de 2009. RESULTADOS: Os problemas de enfermagem mais relevantes para a Difteria segundo Smeltzer & Bare foram: Dor Aguda (cefaléia e dor de garganta), náuseas e vômitos, febre, aumento da exposição a patógenos, fadiga, ato de engolir diminuído, hipotensão, úlceras, asfixia mecânica aguda, sufocamento pela obstrução dos canais, contato pessoal diminuído, pouco conhecimento da patologia, complicações na orofaringe e laringe: tosse, rouquidão, disfonia, dificuldade respiratória progressiva, insuficiência respiratória aguda e edema de pescoço, lesões no coração (taquicardia, arritmias, hipofoneses de bulhas, sopros e Insuficiência Cardíaca Congestiva), lesões e paralisias dos rins (albuminuria, nefropatia tóxica, insuficiência rena aguda), lesões e paralisias neurológicas (neurites periféricas, paralisia do véu do palato, paresia ou paralisia das extremidades, paralisia do diafragma, paralisia dos músculos oculares causando diplopia e estrabismo). O plano de cuidados foi estruturado de acordo com as seguintes fontes bibliográficas: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA Definições e Classificação 2007-2008, Intervenções de Enfermagem (NIC) e Resultados de Enfermagem (NOC); seguindo a respectiva ordem, as principais ações de enfermagem listadas foram: 1- Dor Aguda, relacionada aos agentes biológicos nocivos ao organismo, caracterizada por alterações na pressão sanguínea, relato verbal de dor, expressão facial e mudanças no apetite. Assegurar ao paciente cuidados precisos de analgesia; avaliar a intensidade da dor, fazendo uma escala de 0 a 10, freqüência e local;reduzir ou eliminar os fatores que precipitem ou aumentem a experiência da dor (medo, fadiga, falta de informação);explicar as causas da dor;usar métodos terapêuticos para alívio da dor, como distração, além de métodos farmacêuticos;fazer administração de medicação SOS previamente prescrita pela equipe medicação.Controle da dor: Reconhecer os fatores causais; relatar adequadamente os sintomas para a equipe; relatar o controle. 2- Náuseas e vômitos, relacionado à doença, as toxinas e distúrbios bioquímicos, caracterizada por relato de náusea, sensação de vomito, e aversão a comida. Identificar os fatores capazes de causar a náusea ou com ela contribuir; usar higiene oral freqüente para promover conforto, a menos que estimule a náusea; Oferecer líquidos frios, puros, inodoros e incolores, quando adequado; uso de drogas antieméticas. Estado nutricional: Ingestão oral de alimentos, ingestão oral de líquidos, aumento do apetite, estimulo para comer. 3- Hipertermia relacionada à doença evidenciada por aumento na temperatura corporal acima dos parâmetros normais. Realizar o monitoramento da temperatura (escala de temperatura) corporal a cada 4h; monitorar a coloração da pele; administrar medicação antipirética quando adequado; encaminhar ao banho morno e colocar bolsa de gelo nas axilas e na virilha quando adequado; estimular a ingestão de líquidos a menos que haja contra-indicação. Sinais vitais: Temperatura corporal dentro dos parâmetros; Nível de conforto: Controle dos sintomas. 4- Fadiga, relacionada ao estado da doença, condição física debilitada, caracterizada pelos relatos de cansaço, incapacidade de manter as rotinas habituais e letargia. Determinar as causas da fadiga; determinar qual a atividade e em que quantidade ela é necessária para o desenvolvimento da resistência; monitorar a resposta cardiorrespiratória à atividade; encorajar atividade física. Conservação de Energia; equilíbrio de atividade e repouso; adaptar o estilo de vida ao nível de energia. 5- Dificuldade de engolir, relacionada à obstrução mecânica anormalidade laríngea e faríngea, caracterizada pelo relato verbal, odinofagia, deglutição retardada e recusa de alimentos. Posicionar a cabeça fletida para frente, preparando-se para engolir; orientar quanto à mastigação dos alimentos; auxiliar e manter uma ingesta calórica e hídrica adequada; monitorar e oferecer uma consistência adequada de alimentos; supervisionar a alimentação; realizar o controle de Medicamentos. Melhorar o ato de deglutir; Controle da dor; Diminuição das complicações da laringe. 6- Padrão respiratório ineficaz, relacionado ao processo de doença caracterizado por dispnéia, taquipnéia e capacidade vital diminuída. Incentivar o repouso e a eliminação do esforço; Fornecer oxigênio suplementar conforme prescrito (até 3l/min); Monitorizar os sons respiratórios, freqüência respiratória, produção de escarro e dispnéia; Manter a cabeceira em fowler durante o dia, e a noite colocá-la em semi-fowler para dar conforto ao paciente e auxiliando na expansibilidade torácica. Estado respiratório: permeabilidade das vias aéreas; Estado respiratório: permeabilidade das vias aéreas; Remoção de secreções sãs vias aéreas. 7- Risco de Sufocação, relacionado ao processo de doença, processo lesivo e obstrução das vias aéreas. Monitorização respiratória: freqüência, ritmo e esforço; padrões respiratórios; Monitorização dos sinais vitais; Controle da vias aéreas; Posicionamento do paciente no leito, em semi-Fowler, facilitar a combinação ventilação e perfusão; Controle de medicamentos; Promover conforto e segurança. Detecção dos Riscos; Controle dos Riscos; Melhorar o estado infeccioso; Vias áreas desobstruídas. CONCLUSÃO: O planejamento sistematizado dos Cuidados de Enfermagem ao cliente contribui para uma assistência resolutiva e de qualidade assegurando que as intervenções sejam elaboradas para o indivíduo e não apenas para a doença. O processo de enfermagem possui um enfoque holístico, dessa forma, além de planejar a assistência, é importante que o profissional de Enfermagem compreenda as causas das doenças infecciosas e o seu tratamento, visto que o enfermeiro possui um papel importante no controle, no tratamento e na prevenção da infecção. REFERÊNCIAS: BRASIL; doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.  7. ed. Rev. – Brasília: 2008. <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Wingdings; panose-1:5 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:2; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 268435456 0 0 -2147483648 0;} @font-face {font-family:"MS Mincho"; panose-1:0 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-alt:"MS 明朝"; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:1 134676480 16 0 131072 0;} @font-face {font-family:Tahoma; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:1627421319 -2147483648 8 0 66047 0;} @font-face {font-family:"Arial Narrow"; panose-1:2 11 5 6 2 2 2 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;} @font-face {font-family:"\@MS Mincho"; panose-1:0 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:1 134676480 16 0 131072 0;} /* Style Definiti

    ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE ACOMETIDO POR DIFTERIA

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DESCRITORES: Difteria; Assist&ecirc;ncia de Enfermagem; doen&ccedil;a infecto-contagiosa. &nbsp; INTRODU&Ccedil;&Atilde;O: A difteria, tamb&eacute;m conhecida como crupe, &eacute; uma doen&ccedil;a infecto-contagiosa provocada pela bact&eacute;ria Corynebacterium diphtheriae, que se caracteriza pela presen&ccedil;a de uma pseudomembrana cinza-esbranqui&ccedil;ada no local da infec&ccedil;&atilde;o. Alguns de seus sintomas surgem em raz&atilde;o da libera&ccedil;&atilde;o das toxinas que esta produz. &Eacute; uma doen&ccedil;a imunopreven&iacute;vel grave e potencialmente fatal, que pode acometer pessoas suscept&iacute;veis (n&atilde;o adequadamente vacinadas) de qualquer idade e n&atilde;o apenas as crian&ccedil;as, como era comum antes da utiliza&ccedil;&atilde;o sistem&aacute;tica da vacina. A transmiss&atilde;o se faz de pessoa a pessoa, atrav&eacute;s de got&iacute;culas de secre&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria contendo a bact&eacute;ria (e eventualmente secre&ccedil;&atilde;o de les&otilde;es cut&acirc;neas). A forma clinica mais importante da difteria &eacute; a far&iacute;ngea, entretanto a toxina pode atuar de forma sist&ecirc;mica, ocasionando les&otilde;es em outros &oacute;rg&atilde;os, as mais importantes ocorrem no cora&ccedil;&atilde;o, nos rins e nos nervos, com manifesta&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas graves em condi&ccedil;&otilde;es de levar o indiv&iacute;duo &aacute; &oacute;bito. Embora seja uma patologia pass&iacute;vel de controle, ainda constitui-se problema de sa&uacute;de p&uacute;blica no Brasil em virtude das baixas coberturas vacinais. Apesar disso, observa-se um decr&eacute;scimo do n&uacute;mero de casos, em fun&ccedil;&atilde;o do uso da vacina&ccedil;&atilde;o antidift&eacute;rica.De acordo com Horta, 1979, o Processo de Enfermagem visa uma assist&ecirc;ncia que atenda as necessidades humanas b&aacute;sicas do cliente, que foram afetadas no processo sa&uacute;de-doen&ccedil;a. A Sistematiza&ccedil;&atilde;o da Assist&ecirc;ncia de Enfermagem (SAE) &eacute; um instrumento norteador da pr&aacute;tica do enfermeiro, fornece autonomia profissional e documenta sua pr&aacute;tica visando &agrave; avalia&ccedil;&atilde;o da qualidade da assist&ecirc;ncia prestada ao paciente. OBJETIVO: Este estudo objetivou elaborar um plano de Cuidados de Enfermagem para o cliente acometido pela Difteria, com enfoque na Sistematiza&ccedil;&atilde;o da Assist&ecirc;ncia de Enfermagem (SAE). METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo proveniente de revis&otilde;es bibliogr&aacute;ficas em diversas fontes acerca do tema. Foi realizado pelos acad&ecirc;micos do 6&ordm; per&iacute;odo durante a disciplina &ldquo;Enfermagem em Doen&ccedil;as Infecciosas e Parasit&aacute;rias&rdquo; do Curso de Gradua&ccedil;&atilde;o em Enfermagem e Licenciatura da Universidade Federal Fluminense / UFF no ano de 2009. RESULTADOS: Os problemas de enfermagem mais relevantes para a Difteria segundo Smeltzer &amp; Bare foram: Dor Aguda (cefal&eacute;ia e dor de garganta), n&aacute;useas e v&ocirc;mitos, febre, aumento da exposi&ccedil;&atilde;o a pat&oacute;genos, fadiga, ato de engolir diminu&iacute;do, hipotens&atilde;o, &uacute;lceras, asfixia mec&acirc;nica aguda, sufocamento pela obstru&ccedil;&atilde;o dos canais, contato pessoal diminu&iacute;do, pouco conhecimento da patologia, complica&ccedil;&otilde;es na orofaringe e laringe: tosse, rouquid&atilde;o, disfonia, dificuldade respirat&oacute;ria progressiva, insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria aguda e edema de pesco&ccedil;o, les&otilde;es no cora&ccedil;&atilde;o (taquicardia, arritmias, hipofoneses de bulhas, sopros e Insufici&ecirc;ncia Card&iacute;aca Congestiva), les&otilde;es e paralisias dos rins (albuminuria, nefropatia t&oacute;xica, insufici&ecirc;ncia rena aguda), les&otilde;es e paralisias neurol&oacute;gicas (neurites perif&eacute;ricas, paralisia do v&eacute;u do palato, paresia ou paralisia das extremidades, paralisia do diafragma, paralisia dos m&uacute;sculos oculares causando diplopia e estrabismo). O plano de cuidados foi estruturado de acordo com as seguintes fontes bibliogr&aacute;ficas: Diagn&oacute;sticos de Enfermagem da NANDA Defini&ccedil;&otilde;es e Classifica&ccedil;&atilde;o 2007-2008, Interven&ccedil;&otilde;es de Enfermagem (NIC) e Resultados de Enfermagem (NOC); seguindo a respectiva ordem, as principais a&ccedil;&otilde;es de enfermagem listadas foram: 1- Dor Aguda, relacionada aos agentes biol&oacute;gicos nocivos ao organismo, caracterizada por altera&ccedil;&otilde;es na press&atilde;o sangu&iacute;nea, relato verbal de dor, express&atilde;o facial e mudan&ccedil;as no apetite. Assegurar ao paciente cuidados precisos de analgesia; avaliar a intensidade da dor, fazendo uma escala de 0 a 10, freq&uuml;&ecirc;ncia e local;reduzir ou eliminar os fatores que precipitem ou aumentem a experi&ecirc;ncia da dor (medo, fadiga, falta de informa&ccedil;&atilde;o);explicar as causas da dor;usar m&eacute;todos terap&ecirc;uticos para al&iacute;vio da dor, como distra&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de m&eacute;todos farmac&ecirc;uticos;fazer administra&ccedil;&atilde;o de medica&ccedil;&atilde;o SOS previamente prescrita pela equipe medica&ccedil;&atilde;o.Controle da dor: Reconhecer os fatores causais; relatar adequadamente os sintomas para a equipe; relatar o controle. 2- N&aacute;useas e v&ocirc;mitos, relacionado &agrave; doen&ccedil;a, as toxinas e dist&uacute;rbios bioqu&iacute;micos, caracterizada por relato de n&aacute;usea, sensa&ccedil;&atilde;o de vomito, e avers&atilde;o a comida. Identificar os fatores capazes de causar a n&aacute;usea ou com ela contribuir; usar higiene oral freq&uuml;ente para promover conforto, a menos que estimule a n&aacute;usea; Oferecer l&iacute;quidos frios, puros, inodoros e incolores, quando adequado; uso de drogas antiem&eacute;ticas. Estado nutricional: Ingest&atilde;o oral de alimentos, ingest&atilde;o oral de l&iacute;quidos, aumento do apetite, estimulo para comer. 3- Hipertermia relacionada &agrave; doen&ccedil;a evidenciada por aumento na temperatura corporal acima dos par&acirc;metros normais. Realizar o monitoramento da temperatura (escala de temperatura) corporal a cada 4h; monitorar a colora&ccedil;&atilde;o da pele; administrar medica&ccedil;&atilde;o antipir&eacute;tica quando adequado; encaminhar ao banho morno e colocar bolsa de gelo nas axilas e na virilha quando adequado; estimular a ingest&atilde;o de l&iacute;quidos a menos que haja contra-indica&ccedil;&atilde;o. Sinais vitais: Temperatura corporal dentro dos par&acirc;metros; N&iacute;vel de conforto: Controle dos sintomas. 4- Fadiga, relacionada ao estado da doen&ccedil;a, condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica debilitada, caracterizada pelos relatos de cansa&ccedil;o, incapacidade de manter as rotinas habituais e letargia. Determinar as causas da fadiga; determinar qual a atividade e em que quantidade ela &eacute; necess&aacute;ria para o desenvolvimento da resist&ecirc;ncia; monitorar a resposta cardiorrespirat&oacute;ria &agrave; atividade; encorajar atividade f&iacute;sica. Conserva&ccedil;&atilde;o de Energia; equil&iacute;brio de atividade e repouso; adaptar o estilo de vida ao n&iacute;vel de energia. 5- Dificuldade de engolir, relacionada &agrave; obstru&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica anormalidade lar&iacute;ngea e far&iacute;ngea, caracterizada pelo relato verbal, odinofagia, degluti&ccedil;&atilde;o retardada e recusa de alimentos. Posicionar a cabe&ccedil;a fletida para frente, preparando-se para engolir; orientar quanto &agrave; mastiga&ccedil;&atilde;o dos alimentos; auxiliar e manter uma ingesta cal&oacute;rica e h&iacute;drica adequada; monitorar e oferecer uma consist&ecirc;ncia adequada de alimentos; supervisionar a alimenta&ccedil;&atilde;o; realizar o controle de Medicamentos. Melhorar o ato de deglutir; Controle da dor; Diminui&ccedil;&atilde;o das complica&ccedil;&otilde;es da laringe. 6- Padr&atilde;o respirat&oacute;rio ineficaz, relacionado ao processo de doen&ccedil;a caracterizado por dispn&eacute;ia, taquipn&eacute;ia e capacidade vital diminu&iacute;da. Incentivar o repouso e a elimina&ccedil;&atilde;o do esfor&ccedil;o; Fornecer oxig&ecirc;nio suplementar conforme prescrito (at&eacute; 3l/min); Monitorizar os sons respirat&oacute;rios, freq&uuml;&ecirc;ncia respirat&oacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o de escarro e dispn&eacute;ia; Manter a cabeceira em fowler durante o dia, e a noite coloc&aacute;-la em semi-fowler para dar conforto ao paciente e auxiliando na expansibilidade tor&aacute;cica. Estado respirat&oacute;rio: permeabilidade das vias a&eacute;reas; Estado respirat&oacute;rio: permeabilidade das vias a&eacute;reas; Remo&ccedil;&atilde;o de secre&ccedil;&otilde;es s&atilde;s vias a&eacute;reas. 7- Risco de Sufoca&ccedil;&atilde;o, relacionado ao processo de doen&ccedil;a, processo lesivo e obstru&ccedil;&atilde;o das vias a&eacute;reas. Monitoriza&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria: freq&uuml;&ecirc;ncia, ritmo e esfor&ccedil;o; padr&otilde;es respirat&oacute;rios; Monitoriza&ccedil;&atilde;o dos sinais vitais; Controle da vias a&eacute;reas; Posicionamento do paciente no leito, em semi-Fowler, facilitar a combina&ccedil;&atilde;o ventila&ccedil;&atilde;o e perfus&atilde;o; Controle de m

    Vulnerabilidades à saúde na adolescência: condições socioeconômicas, redes sociais, drogas e violência

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    OBJECTIVE: to analyze the health vulnerabilities in adolescence associated with socioeconomic conditions, social networks, drugs and violence from the perspective of students. METHOD: cross-sectional study with 678 students between 14-15 years old in Contagem, Brazil. A self-administered questionnaire divided into modules by subject was used. Quantitative, descriptive and stratified analyses were performed by sex. RESULTS: high percentage of adolescents (40.4%) were beneficiaries of Government financial support called "Bolsa Família" and 14.6% had a job, 57.1% and 23.6% had tried alcohol and tobacco, respectively. We identified 15% of aggression and 26.7% of bullying. The majority informed they never/rarely talk to parents about the daily difficulties (64.5%) and 22% reported insomnia and/or feelings of loneliness. CONCLUSION: the results indicated that there is a need to intensify educational activities that seek to develop cognitive, affective and social skills aimed at improving the way adolescents face the vulnerabilities, in these activities, nursing has a fundamental role.OBJETIVO: analizar las vulnerabilidades a la salud en la adolescencia asociadas a las condiciones socioeconómicas, redes sociales, drogas y violencia, en la perspectiva de escolares. MÉTODO: estudio transversal con una muestra de 678 escolares, con edad entre 14 y 15 años, en la ciudad de Contagem, Minas Gerais, Brasil. Se utilizó un cuestionario autoaplicable dividido en módulos por asunto. Se realizaron análisis cuantitativo y descriptivo, estratificado por sexo. RESULTADOS: un porcentaje elevado de adolescentes (40,4%) eran beneficiados por el Programa Bolsa Familia, 14,6% trabajaban, 57,1% y 23,6% ya habían experimentado bebida alcohólica y tabaco, respectivamente. Se identificaron 15% de relatos de agresión y 26,7% de bullying. La mayoría informó nunca/raramente conversar con los padres sobre las dificultades cotidianas (64,5%) y 22% de las adolescentes relataron insomnio y/o sentimiento de soledad. CONCLUSIÓN: el estudio demuestra la necesidad de intensificar acciones educativas, en las que la enfermería desempeña un papel fundamental, objetivando desarrollar competencias cognitivas, afectivas y sociales que favorezcan un mejor posicionamiento de los adolescentes frente a las cuestiones de vulnerabilidad a la salud.OBJETIVO: analisar as vulnerabilidades à saúde na adolescência, associadas às condições socioeconômicas, redes sociais, drogas e violência, na perspectiva de escolares. MÉTODO: estudo transversal com uma amostra de 678 escolares, com idade entre 14 e 15 anos, de Contagem, Minas Gerais. Utilizou-se questionário autoaplicável dividido em módulos por assunto. Realizaram-se análises quantitativa, descritiva e estratificada por sexo. RESULTADOS: percentual elevado de adolescentes (40,4%) era beneficiado pelo Programa Bolsa Família, 14,6% trabalhava, 57,1% e 23,6% já havia experimentado bebida alcoólica e tabaco, respectivamente. Identificaram-se 15% de relato de agressão e 26,7% de bullying. A maioria informou nunca/raramente conversar com os pais sobre as dificuldades cotidianas (64,5%) e 22% das adolescentes relataram insônia e/ou sentimento de solidão. CONCLUSÃO: o estudo demonstra a necessidade de intensificar ações educativas, nas quais a enfermagem desempenha papel fundamental, visando desenvolver competências cognitivas, afetivas e sociais que favoreçam melhor posicionamento dos adolescentes frente às questões de vulnerabilidades à saúde

    Manual de coleta de dados secundários para geoprocessamento de equipamentos e serviços de alimentação, atividade física, assistência social e saúde no município de Florianópolis – SC

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    ManualSabe-se que o risco de obesidade não está aleatoriamente distribuído na população. Certos grupos são mais propensos a apresentarem obesidade do que outros. As razões para esta desigualdade não são conhecidas, mas podem resultar de uma combinação de fatores ambientais, biológicos e culturais (LOPEZ, 2007). Lake e Townshend (2006) colocam que o ambiente pode ser relacionado com a saúde por meio do seu design físico (o ambiente construído); as regras sócio-culturais que regulam estes ambientes; e o status sócio-econômico destes ambientes. Embora o ato de comer e a prática de atividade física sejam comportamentos individuais, evidências crescentes sugerem que o problema da obesidade é fortemente influenciado pelo ambiente construído (KEGLER et al., 2008). Este ambiente construído representa as condições de trabalho e de viver coletivamente criados por sociedades e é um determinante-chave de oportunidades e de restrição ao consumo de alimentos e atividade física (CABALLERO, 2007). Muitas fontes de informações podem ser utilizadas para identificar espaços específicos no ambiente construído entre as quais destacam-se: sistema de posicionamento global, dados de censos demográficos, listas dos estabelecimentos cadastrados na vigilância sanitária e listas telefônicas. Cada fonte tem suas vantagens e limitações, uma combinação de fontes é provavelmente a melhor maneira, sendo recomendada a combinação de diferentes fontes de informação (HOSLER; DHARSSI, 2010). Apesar das limitações decorrentes na utilização de dados secundários este tipo de procedimento metodológico pode ser utilizado. Garantir que os dados sejam provenientes de diferentes fontes reduz o risco de “perder” informações e possibilita uma alternativa mais viável do que coleta de campo (LAKE; TOWNSHEND, 2006). Os dados secundários podem ser coletados de fontes externas e incluem dados administrativos (Censo), dados comerciais (empresas de pesquisa de mercado), recursos de internet (Google Earth e Google Street View) e diretórios telefônicos (lista telefônica online) (THORNTON; PEARCE e KAVANAGH, 2011). 5 Este manual tem por objetivo instrumentalizar coletadores de dados secundários para a captura de informações referentes aos estabelecimentos de comercialização de alimentos, locais privados de atividade física, lazer e recreação de Florianópolis, bem como identificar os equipamentos urbanos para assistência social e saúde disponíveis no município.Edital Universal MCTI/CNPq n. 14/201

    Perspectivas epidemiológicas, clínicas e terapêuticas do transtorno bipolar em comorbidade com o uso de drogas: revisão de sistemática: Epidemiological, clinical and therapeutic perspectives of bipolar disorder in comorbidity with drug use: a systematic review

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    Conhecida como transtorno maníaco-depressivo, atualmente possui um novo nome: Transtorno Afetivo Bipolar, visto que com o passar do tempo foi se percebendo que esse transtorno não se tratava de uma alteração psicótica, e mais de um prejuízo afetivo. O transtorno bipolar possui alguns tipos, não se caracterizando em apenas uma forma, sua manifestação varia conforme o indivíduo e suas tendências, disforia e/ou euforia porém independente da forma expressa o paciente bipolar pode ter sua vida social comprometida, se não tratada, visto a irregularidade no estado de humor; bem como pode fazer uso de substâncias psicoativas, o que prejudica a sua condição clínica. Objetivo central da pesquisa é de apresentar a correlação do transtorno bipolar com o uso de drogas, mediante uma revisão de literatura integrativa realizada entre os meses de março de 2022 a julho de 2022, através da busca de artigos científicos nos bancos de dados online PubMed, Scielo e Google Acadêmico, utilizando como critério de refinamento de pesquisa artigos de todas as línguas publicados entre os anos 2000 e 2022

    Assistência de enfermagem ao cliente acometido por difteria

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    DESCRITORES: Difteria; Assistência de Enfermagem; doença infecto-contagiosa.   INTRODUÇÃO: A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença infecto-contagiosa provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se caracteriza pela presença de uma pseudomembrana cinza-esbranquiçada no local da infecção. Alguns de seus sintomas surgem em razão da liberação das toxinas que esta produz. É uma doença imunoprevenível grave e potencialmente fatal, que pode acometer pessoas susceptíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças, como era comum antes da utilização sistemática da vacina. A transmissão se faz de pessoa a pessoa, através de gotículas de secreção respiratória contendo a bactéria (e eventualmente secreção de lesões cutâneas). A forma clinica mais importante da difteria é a faríngea, entretanto a toxina pode atuar de forma sistêmica, ocasionando lesões em outros órgãos, as mais importantes ocorrem no coração, nos rins e nos nervos, com manifestações clínicas graves em condições de levar o indivíduo á óbito. Embora seja uma patologia passível de controle, ainda constitui-se problema de saúde pública no Brasil em virtude das baixas coberturas vacinais. Apesar disso, observa-se um decréscimo do número de casos, em função do uso da vacinação antidiftérica.De acordo com Horta, 1979, o Processo de Enfermagem visa uma assistência que atenda as necessidades humanas básicas do cliente, que foram afetadas no processo saúde-doença. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um instrumento norteador da prática do enfermeiro, fornece autonomia profissional e documenta sua prática visando à avaliação da qualidade da assistência prestada ao paciente. OBJETIVO: Este estudo objetivou elaborar um plano de Cuidados de Enfermagem para o cliente acometido pela Difteria, com enfoque na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo proveniente de revisões bibliográficas em diversas fontes acerca do tema. Foi realizado pelos acadêmicos do 6º período durante a disciplina “Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias” do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Universidade Federal Fluminense / UFF no ano de 2009. RESULTADOS: Os problemas de enfermagem mais relevantes para a Difteria segundo Smeltzer & Bare foram: Dor Aguda (cefaléia e dor de garganta), náuseas e vômitos, febre, aumento da exposição a patógenos, fadiga, ato de engolir diminuído, hipotensão, úlceras, asfixia mecânica aguda, sufocamento pela obstrução dos canais, contato pessoal diminuído, pouco conhecimento da patologia, complicações na orofaringe e laringe: tosse, rouquidão, disfonia, dificuldade respiratória progressiva, insuficiência respiratória aguda e edema de pescoço, lesões no coração (taquicardia, arritmias, hipofoneses de bulhas, sopros e Insuficiência Cardíaca Congestiva), lesões e paralisias dos rins (albuminuria, nefropatia tóxica, insuficiência rena aguda), lesões e paralisias neurológicas (neurites periféricas, paralisia do véu do palato, paresia ou paralisia das extremidades, paralisia do diafragma, paralisia dos músculos oculares causando diplopia e estrabismo). O plano de cuidados foi estruturado de acordo com as seguintes fontes bibliográficas: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA Definições e Classificação 2007-2008, Intervenções de Enfermagem (NIC) e Resultados de Enfermagem (NOC); seguindo a respectiva ordem, as principais ações de enfermagem listadas foram: 1- Dor Aguda, relacionada aos agentes biológicos nocivos ao organismo, caracterizada por alterações na pressão sanguínea, relato verbal de dor, expressão facial e mudanças no apetite. Assegurar ao paciente cuidados precisos de analgesia; avaliar a intensidade da dor, fazendo uma escala de 0 a 10, freqüência e local;reduzir ou eliminar os fatores que precipitem ou aumentem a experiência da dor (medo, fadiga, falta de informação);explicar as causas da dor;usar métodos terapêuticos para alívio da dor, como distração, além de métodos farmacêuticos;fazer administração de medicação SOS previamente prescrita pela equipe medicação.Controle da dor: Reconhecer os fatores causais; relatar adequadamente os sintomas para a equipe; relatar o controle. 2- Náuseas e vômitos, relacionado à doença, as toxinas e distúrbios bioquímicos, caracterizada por relato de náusea, sensação de vomito, e aversão a comida. Identificar os fatores capazes de causar a náusea ou com ela contribuir; usar higiene oral freqüente para promover conforto, a menos que estimule a náusea; Oferecer líquidos frios, puros, inodoros e incolores, quando adequado; uso de drogas antieméticas. Estado nutricional: Ingestão oral de alimentos, ingestão oral de líquidos, aumento do apetite, estimulo para comer. 3- Hipertermia relacionada à doença evidenciada por aumento na temperatura corporal acima dos parâmetros normais. Realizar o monitoramento da temperatura (escala de temperatura) corporal a cada 4h; monitorar a coloração da pele; administrar medicação antipirética quando adequado; encaminhar ao banho morno e colocar bolsa de gelo nas axilas e na virilha quando adequado; estimular a ingestão de líquidos a menos que haja contra-indicação. Sinais vitais: Temperatura corporal dentro dos parâmetros; Nível de conforto: Controle dos sintomas. 4- Fadiga, relacionada ao estado da doença, condição física debilitada, caracterizada pelos relatos de cansaço, incapacidade de manter as rotinas habituais e letargia. Determinar as causas da fadiga; determinar qual a atividade e em que quantidade ela é necessária para o desenvolvimento da resistência; monitorar a resposta cardiorrespiratória à atividade; encorajar atividade física. Conservação de Energia; equilíbrio de atividade e repouso; adaptar o estilo de vida ao nível de energia. 5- Dificuldade de engolir, relacionada à obstrução mecânica anormalidade laríngea e faríngea, caracterizada pelo relato verbal, odinofagia, deglutição retardada e recusa de alimentos. Posicionar a cabeça fletida para frente, preparando-se para engolir; orientar quanto à mastigação dos alimentos; auxiliar e manter uma ingesta calórica e hídrica adequada; monitorar e oferecer uma consistência adequada de alimentos; supervisionar a alimentação; realizar o controle de Medicamentos. Melhorar o ato de deglutir; Controle da dor; Diminuição das complicações da laringe. 6- Padrão respiratório ineficaz, relacionado ao processo de doença caracterizado por dispnéia, taquipnéia e capacidade vital diminuída. Incentivar o repouso e a eliminação do esforço; Fornecer oxigênio suplementar conforme prescrito (até 3l/min); Monitorizar os sons respiratórios, freqüência respiratória, produção de escarro e dispnéia; Manter a cabeceira em fowler durante o dia, e a noite colocá-la em semi-fowler para dar conforto ao paciente e auxiliando na expansibilidade torácica. Estado respiratório: permeabilidade das vias aéreas; Estado respiratório: permeabilidade das vias aéreas; Remoção de secreções sãs vias aéreas. 7- Risco de Sufocação, relacionado ao processo de doença, processo lesivo e obstrução das vias aéreas. Monitorização respiratória: freqüência, ritmo e esforço; padrões respiratórios; Monitorização dos sinais vitais; Controle da vias aéreas; Posicionamento do paciente no leito, em semi-Fowler, facilitar a combinação ventilação e perfusão; Controle de medicamentos; Promover conforto e segurança. Detecção dos Riscos; Controle dos Riscos; Melhorar o estado infeccioso; Vias áreas desobstruídas. CONCLUSÃO: O planejamento sistematizado dos Cuidados de Enfermagem ao cliente contribui para uma assistência resolutiva e de qualidade assegurando que as intervenções sejam elaboradas para o indivíduo e não apenas para a doença. O processo de enfermagem possui um enfoque holístico, dessa forma, além de planejar a assistência, é importante que o profissional de Enfermagem compreenda as causas das doenças infecciosas e o seu tratamento, visto que o enfermeiro possui um papel importante no controle, no tratamento e na prevenção da infecção. REFERÊNCIAS: BRASIL; doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.  7. ed. Rev. – Brasília: 2008. <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Wingdings; panose-1:5 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:2; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 268435456 0 0 -2147483648 0;} @font-face {font-family:"MS Mincho"; panose-1:0 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-alt:"MS 明朝"; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:1 134676480 16 0 131072 0;} @font-face {font-family:Tahoma; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:1627421319 -2147483648 8 0 66047 0;} @font-face {font-family:"Arial Narrow"; panose-1:2 11 5 6 2 2 2 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;} @font-face {font-family:"\@MS Mincho"; panose-1:0 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:1 134676480 16 0 131072 0;} /* Style Definitions

    Litigation management of people to quality management: a diagnosis to meet stakeholders

    No full text
    The study aimed to diagnose the tasks carried out by professionals of a metallurgical quality production sector, as well as their perception as to the support of people management in the quest for quality management of manufactured products. It was intended to verify theories and their variations with the arrests of those surveyed by examining whether the literature is in line with the defendants practices on the procedures that compose it and the management of people can serve this interest of the organization in relation to processes. To achieve the proposal, were interviewed five professionals responsible for managing the quality of manufactured products. As a result, it was elucidated conceptual inclinations on certain literature definitions, requiring the support of the management of people in regard to the service quality for these processes
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