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Relação entre a percepção da autoeficácia acadèmica e o engagement de estudantes de engenharia
La autoeficacia se refiere a las creencias que el individuo tiene en sus propias capacidades para organizar y ejecutar las acciones necesarias con el fin de conseguir metas determinadas. Por su parte, el compromiso se refiere al estado psicológico positivo y motivacional relacionado con el bienestar individual. En esta investigación se ha procurado establecer la relación entre estas dos variables, asumiendo una hipótesis de asociación positiva entre la autoeficacia y el compromiso, tomando estudiantes de Educación Superior de diferentes ramas de Ingeniería. La muestra se constituyó por 361 estudiantes (M = 20:54, SD = 4.24). La evaluación de la autoeficacia y el compromiso se llevó a cabo mediante la aplicación de dos cuestionarios a los estudiantes en el aula. Los resultados revelan una asociación positiva y significativa, siendo mayor la asociación entre la dimensión conductual de compromiso y auto-eficacia, estando también estas dos variables asociadas de manera positiva al rendimiento académico. En esta comunicación se presentan y se discuten estos resultados y sus implicaciones en la investigación y la práctica psicológica.Self-efficacy reflects the belief that the individual has in his/her own capabilities to organize and execute actions that are needed to accomplish certain goals. On the other hand, Engagement refers to a positive psychological and motivational state, which is associated with individual well-being. This investigation aims to examine the relationship between these two variables, presenting the hypothesis that there is a positive association between self-efficacy and engagement, of engineering students in Higher Education. The sample was composed of 361 students (M = 20.54; SD = 4.24). Self-efficacy and engagement assessment was conducted through a questionnaire administered to students in classroom. Results show a positive and significant association between the variables, being the strongest association between the behavioral dimension of engagement and self-efficacy, which are, in turn, positively associated with academic performance variables. In this study we present and discuss these results and their implications for psychological research and practice.A autoeficácia refere-se às crenças que o indivíduo tem nas suas próprias capacidades para organizar e executar as ações necessárias à concretização de determinados objetivos. Por seu lado, engagement refere-se ao estado psicológico positivo e motivacional, relacionado com o bem-estar individual. Nesta investigação procurou-se estabelecer a relação entre estas duas variáveis, assumindo uma hipótese de associação positiva entre a autoeficácia e o engagement, tomando estudantes do Ensino Superior de diferentes ramos da Engenharia. A amostra foi constituída por 361 estudantes (M = 20.54; DP = 4.24). A avaliação da autoeficácia e do engagement foi realizada através da aplicação dos questionários aos estudantes em sala de aula. Os resultados revelam uma associação positiva e significativa, sendo maior a associação encontrada entre a dimensão comportamental do engagement e a autoeficácia, estando também estas duas variáveis positivamente associadas ao rendimento académico. Nesta comunicação apresentam-se e discutem-se estes resultados e as suas implicações na investigação e prática psicológica.peerReviewe
Self-concept in university students of Mozambique: study of the relations and differences according to the students´ personal and contextual variables
O autoconceito é uma variável que acompanha a individualidade e os contextos de vida dos sujeitos. O Ensino Superior, pela sua complexidade, surge como um contexto que afeta a autoperceção dos estudantes, surgindo diferenças a ter em conta quando se trata de estudar os percursos de vida dos estudantes e como esses afectam a sua identidade. Neste artigo analisam-se as relações e diferenças no autoconceito em função de
variáveis pessoais e de contexto dos alunos universitários de Moçambique. Participaram neste estudo 250 alunos da Universidade Pedagógica na Beira com idades entre 16 a 55 anos (M= 29.08; DP= 7.75),
sendo 103 (41.2%) do sexo masculino. Destes 102(40.8%) tem até 23 anos de idade. Foi administrado o Questionário de Autoconceito para Estudantes Universitários de Moçambique. Os resultados mostram diferenças em função do género apenas nas dimensões do autoconceito religioso, do autoconceito académico e do autoconceito social, estas duas últimas dimensões a favor do género masculino. Tomando agora a variável idade, surgem diferenças com significado estatístico a favor dos estudantes com idade superior a 23 anos nas dimensões do autoconceito académico e autoconceito social. Finalmente verifica-se alguma associação do autoconceito com algumas variáveis, nomeadamente o ano do curso e o nível de escolaridade dos pais, sugerindo alguma diversidade nos alunos que frequentam hoje o Ensino Superior e que merece ser
atendida pelas instituições.Self-concept is a variable that accompanies individuals'
individuality and life contexts. Higher education, due to
its complexity, is a context that influences students' selfperception,
with differences to be taken into account
when studying students' life paths and how they
influence their identity. This article analyzes the
relationships and differences in self-concept as a function of personal and context variables of university
students in Mozambique. A total of 250 students from
the Pedagogical University of Beira aged 16-55 years (M
= 29.08, SD = 7.75) participated in this study, of which
103 (41.2%) were male. Of these 102 (40.8%) are aged
up to 23 years. The Self-Concept Questionnaire for
University Students of Mozambique was administered.
The results show differences according to gender only in
the dimensions of religious self-concept, academic selfconcept
and social self-concept, the latter two
dimensions favoring males. Taking into account the
variable age, there are statistically significant differences
in favor of students over the age of 23 in the dimensions
of academic self-concept and social self-concept.
Finally, there is an association of self-concept with some
variables, namely the year of the course and the parents’
academic background, suggesting some diversity in the
students who attend Higher Education, which should be
observed by the institutions.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Quantas culturas cabem na escola? Comunicação intercultural e justiça escolar
O desenvolvimento do sistema de ensino universal e obrigatório envolveu desde sempre a coabitação entre diferentes sistemas de pensamento e organização social, sendo necessário colocar em suspenso a existência prévia de uma escola culturalmente homogénea. A construção da escola enquanto espaço central de transmissão e inculcação de saberes, valores e normas, embora duradoura, nunca conseguiu apagar, em definitivo, a diversidade, e, por vezes, a resistência cultural de muitos dos seus habitantes transitórios. Atualmente torna-se mais difícil defender a necessidade de homogeneização e nivelamento cultural dos alunos e das famílias, embora muitas das práticas curriculares e pedagógicas, e dos discursos institucionais e profissionais, estejam sustentados, ainda, nesta abordagem universalista. Refletir sobre a diversidade cultural nas escolas exige, por seu lado, uma utilização cuidadosa do conceito de cultura, tendo em conta a sua plasticidade e os seus usos contraditórios. O desafio de decifrar o outro dificilmente poderá ser construído com base em conteúdos curriculares estabelecidos de uma vez por todas, parecendo, antes, depender de uma pedagogia mediadora, necessária à exploração compartilhada de significados e à criação conjunta de soluções organizacionais inovadoras, enriquecidas por diferentes experiências e referenciais. Como efetivar o direito à liberdade de expressão e à participação de professores, alunos e famílias, enquanto integrantes de diferentes espaços de produção e reprodução cultural que incluem a Escola e, ao mesmo tempo, a atravessam e extravasam? A comunicação intercultural pode surgir, aqui, como um caminho possível, na procura de uma narrativa produzida a várias vozes, capaz de motivar os diferentes atores escolares para uma maior partilha dos processos e mecanismos desenvolvidos para pensar e recriar a Escola
A comunicação das organizações socialmente responsáveis : uma análise de relatórios de respondabilidade
Este estudo teve como ponto de partida a intenção de ampliar o conhecimento sobre a área específica e emergente da comunicação da responsabilidade social. A responsabilidade social é um conjunto de políticas e práticas que uma organização adota voluntariamente tendo em vista o cumprimento harmonioso das necessidades das suas diversas partes interessadas (stakeholders), sem que o seu objetivo natural de geração de lucro seja anulado (CE, 2001). Com o ponto de vista da comunicação organizacional e estratégica, esta pesquisa centrou-se na vontade de conhecer qual o valor que a responsabilidade social interna toma nas escolhas estratégicas ao nível da comunicação nas empresas da atualidade, nesses documentos institucionais plenos de intencionalidade que são os relatórios de responsabilidade social, intencionalidade essa que, aliás, fundamenta a própria disciplina da comunicação estratégica, enquanto novo paradigma do estudo da comunicação das organizações (cf, e.g., Argenti, Howell, & Beck, 2005; Hallahan, Holtzhausen, van Ruler, Vercic, & Sriramesh, 2007; Carrillo, 2014; Oliveira & Ruão, 2014). Para levar a cabo o objetivo mais lato deste trabalho recorremos a uma metodologia qualitativa. Através de um estudo de caso múltiplo, debruçamo-nos sobre as unidades de análise, sendo estas os enunciados sobre as práticas de responsabilidade social interna dos relatórios de 10 empresas socialmente responsáveis, que foram validadas externamente (rankings) como sendo bons locais para trabalhar. Assim, tendo em conta esse pendor da responsabilidade social interna, propomo-nos a verificar se essa preocupação com o stakeholder colaboradores é vertida nos relatórios. Este estudo de caso é um contributo válido para os estudos da comunicação organizacional estratégica, em concreto, a comunicação da responsabilidade social, no sentido em que conseguimos fazer emergir um perfil de coerência entre as preocupações com a responsabilidade social interna das organizações estudadas e a comunicação das mesmas (por locução própria ou alheia às organizações) e, ainda, demonstrar alguns traços preponderantes nas organizações que têm cotação mais alta nesse perfil. Esses traços podem resumir-se no alinhamento identitário da organização com a sua identidade enquanto socialmente responsável; outro traço é a representação imagética do foco nos colaboradores naquilo que é a componente visual dos RRS que é coerente com o conteúdo altamente vocacionado para esses stakeholders; e, por fim, é a atribuição por outros de sentidos, que remetem, essencialmente, para o espírito de equipa, sentido de pertença e a importância da cultura dessa mesma organização
Limites, desordens e mediações: uma etnografia em espaço escolar
O desenvolvimento de uma etnografia em diferentes escolas, situadas em um
dos concelhos da Península de Setúbal, permitiu avançar para o modo como a produção
de segurança escolar envolve a reprodução, recomposição e reinvenção de distintas
configurações de poder, tendo em conta o cruzamento de múltiplas modalidades de
intervenção, e a (des)articulação entre diferentes sujeitos e grupos. Sendo uma pesquisa
de ancoragem antropológica, o diálogo permanente com outros campos disciplinares,
em especial a sociologia e a história, possibilitou o alargamento das questões e a
reflexão em torno de um vasto conjunto de itinerários teóricos e metodológicos, vital
num terreno tão complexo como o da Educação. Os limites físicos e simbólicos
produzidos, reproduzidos e contestados nas escolas constituem fronteiras que
estruturam o trânsito permanente entre o lado de dentro e o lado de fora. As escolas,
enquanto espaços centrais de socialização, surgem, deste modo, como um terreno de
múltiplas mediações, no cruzamento e confronto de diferentes expectativas e projetos
individuais, familiares, profissionais e institucionais.The unfolding of ethnography within different schools situated in a
municipality of the Setúbal Peninsula enabled to question how the production of school
security involves the reproduction, rearrangement and reinvention of distinct power
configurations, given the intersection of multiple intervention modalities and the
(in)articulation between different individuals and groups. Being an anthropological
anchored research, the permanent dialogue with other disciplinary fields, with particular
emphasis on sociology and history, made possible the widening of the points of
discussion and the reflexion on a large number of theoretical and methodological
itineraries, vital in such a complex field as Education. The physical and symbolic limits
produced, reproduced and contested in schools are frontiers that structure the continuous
passage between outside and inside. Schools, as central socialization places, emerge as a
field for multiple mediations, in the intersection and confrontation of different
individual, family, professional and institutional expectations and projects
Expectativas académicas segundo o género dos estudantes portugueses do primeiro ano do ensino superior
Entre el amplio rango de variables contuextuales y personales que pueden asociarse a las dificultades del estudiante en el acceso a la Educacion Superior, las expectativas académicas serán el foco de este estudio. Las expectativas académicas representan lo que los estudiantes esperan conseguir a lo largo de su vida académica. El estudio se realizó por 372 estudiantes de primer año de Eduación Superior, de ambos sexos, y con edades en un rango de 17 a 57 años. Estos estudiantes completaron el Cuestionario de Percepción Académica (QPA), que diferencia siete dimensiones en las expectativas académicas. Los análisis de los datos consideran el género de los estudiantes, el dominio científico de los estudios (Ciencias Sociales y Humanidades, Ciencia y Tecnología) y los niveles de la Educación parental. Los resultados sugieren más diferenciación de las expectativas académicas en función del género de los estudiantes y el nivel educacional de los padres. Esta comunicación presenta y discute estos resultados, su posible justificación e implicaciones.Among the wide range of personal and contextual variables that may be associated with difficulties in students’ access to higher education (HE), academic expectations will be the focus of this study. Academic expectations represent what students hope to accomplish and achieve in their academic life. The sample was formed by 372 first-year Higher Education students, of both sexes, and with ages ranging from 17 to 57 years old. These students completed the Academic Perceptions Questionnaire (QPA), which assesses seven dimensions of academic expectations. Data analysis considers students´ gender, scientific domain of studies (social sciences and humanities, science and technology) and the levels of parental education (parents concluded or not HE studies). Results suggest more differentiation of academic expectations in function of students´ gender and parents´ educational level. This communication presents and discusses these results, and possible justifications and implications.De entre o amplo conjunto de variáveis pessoais e contextuais que poderão estar associadas às dificuldades sentidas pelos estudantes ao ingressarem no ensino superior (ES), as expectativas académicas serão o foco deste estudo. As expectativas académicas representam aquilo que o estudante espera concretizar no decurso da sua vida académica. Este estudo considera uma amostra de 372 estudantes do primeiro ano do Ensino Superior, de ambos os géneros e com idades entre os 17 e os 57 anos. Estes estudantes preencheram o Questionário de Perceções Académicas (QPA), avaliando sete dimensões das expectativas académicas. Os resultados foram analisados considerando o género, a área científica (ciências sociais e humanas; ciências e tecnologias) e se algum dos pais concluiu o ES. As análises sugerem maior diferenciação do nível de expectativas em função do género dos estudantes e se os pais frequentaram ou não o ES. Nesta comunicação apresentam-se e discutem-se estes resultados, adiantando potenciais justificações e implicações.peerReviewe
Transição e adaptação dos alunos do 1º ano: variáveis intervenientes e medidas de atuação
Publicado em "Ser estudante no ensino superior: o caso dos estudantes do 1.º ano". ISBN 978-989-8525-45-1As questões em torno da transição e a adaptação académica dos estudantes que ingressam no Ensino Superior ganharam relevância nos últimos anos face à massificação e à heterogeneidade progressiva desta população ingressante. A investigação destaca que nem sempre os estudantes são detentores dos níveis de competência e de maturidade necessários para ultrapassar as exigências ou desafios do novo contexto de ensino. Decorrem daqui dificuldades várias que, no limite, podem desencadear situações de insucesso académico e mesmo de abandono, situações precisamente mais frequentes junto dos estudantes do 1º ano. Na análise desta problemática, descrevemos algumas variáveis sociofamiliares de pertença e outras caraterísticas pessoais que podem traduzir maiores dificuldades na adaptação dos estudantes, apresentando genericamente resultados de alguns estudos com estudantes do 1º ano da Universidade do Minho, em termos das suas expectativas académicas e das dificuldades que antecipam na sua adaptação. Por último, apontamos algumas linhas de intervenção essencialmente preventiva das dificuldades mais frequentes no processo de adaptação dos estudantes, destacando o papel dos pares, dos professores, dos serviços e da instituição no seu todo
Non-traditional and traditional engineering students’ academic expectations
Neste estudo comparam-se as expectativas académicas iniciais de dois grupos de alunos Portugueses do 1º ano de cursos de engenharia: alunos tradicionais e não tradicionais. Para este estudo considerou-se como alunos não tradicionais todos aqueles que ingressam no ensino superior (ES) com mais de 23 anos de idade. Participaram voluntariamente neste estudo 430 estudantes. Os estudantes responderam a um questionário sobre as suas expectativas em torno da experiência no ES versando cinco dimensões: Formação para o emprego/carreira, Qualidade da formação, Integração social, Ajustamento à pressão social, e Envolvimento político e cidadania. Os resultados mostram um padrão de elevadas expectativas nos estudantes mais jovens. Esta diferença é mais expressiva nas dimensões Pressão Social e Interação Social, sendo menos expressivos nas dimensões Envolvimento político e cidadania e Formação para o emprego/carreira. As expectativas em torno da Qualidade da formação não se diferenciam em função dos dois grupos de estudantes.This study compares the initial academic expectations of two groups of Portuguese first-year colege students in engineering programs: traditional students and non-traditional students. Non-traditional students were considered all students who assessed Higher Education (HE) with over 23 years of age. Participants included 430 students. Students answered a questionnaire about their expectations regarding experiences in the focusing on five dimensions: Training for career development, Quality of training, Social interaction, Adjustment to social pressure, and Political engagement and citizenship. Results showed that younger students present a profile of overall higher expectations, when compared to older students. Such a difference is more evident in the dimensions Adjustment to social pressure and Social interaction, and weaker in the dimensions Political engagement and citizenship, and Training for career development. Expectations for Quality of training were not different regarding both groups of students.Programa Operacional
Factores de Competitividade – COMPETEFundação para a Ciência e Tecnologia (FCT
A comunicação da responsabilidade social corporativa: Um desafio das organizações contemporâneas
Esta obra tem como objetivo principal contribuir para o aprofundamento e a partilha do conhecimento sobre a área emergente da comunicação da responsabilidade social. A responsabilidade social é um conjunto de políticas e práticas que uma organização adota voluntariamente tendo em vista o cumprimento harmonioso das necessidades dos seus diversos stakeholders, e a sua adoção por parte das organizações tem sido crescente nas últimas décadas. Assim, torna-se premente o estudo específico da responsabilidade social pela ótica da comunicação organizacional. Com este livro, apresentamos um enquadramento desta temática, assim como um modelo de comunicação para a responsabilidade social
Análise comparativa: Destacamentos Territoriais do Comando Territorial de Lisboa e Grupo de Intervenção de Ordem Pública
Os estudos sobre o alinhamento organizacional têm vindo a demonstrar a diversidade de benefícios tanto para os funcionários como para as organizações e a vantagem competitiva que representa para as organizações que procuram alinhar os seus funcionários com os objetivos estratégicos e cultura organizacional.
Na presente investigação, o alinhamento organizacional é introduzido como um estado alcançável através de um processo em que o comandante desempenha um papel fundamental. Assim, iniciamos a investigação com a revisão da literatura com particular incidência em investigações alusivas ao tema, por forma a sustentar a parte empírica. Tendo em conta a escassez de pesquisas empíricas acerca do alinhamento dos subordinados em contexto militar e de segurança, a presente investigação desafia o estado da arte, procurando um modelo empírico de alinhamento organizacional, através do levantamento das dimensões críticas do alinhamento e da caracterização do papel do comandante neste processo.
Na parte prática seguiu-se a metodologia quantitativa, aplicaram-se inquéritos por questionário a fim de medir o alinhamento dos subordinados dos Destacamentos Territoriais do Comando Territorial de Lisboa e dos Pelotões do Grupo de Intervenção de Ordem Pública, obtendo uma amostra de 225 inquiridos.
Os resultados indicam que a perceção dos subordinados acerca do alinhamento difere nas duas unidades nas dimensões “orientação para o cumprimento da missão coletiva”, “desenvolvimento de capacidades através do treino e formação” e “compromisso organizacional afetivo”. Verificou-se que as dimensões “orientação para o cumprimento da missão coletiva”, “compromisso organizacional afetivo” e “transparência e acesso à informação” são as dimensões preditoras de “satisfação” e “desempenho”.
Conclui-se que o papel dos Oficiais Subalternos/Capitães no Grupo de Intervenção de Ordem Pública no alinhamento passa por incidir nas dimensões “orientação para o cumprimento da missão coletiva” e “transparência e acesso à informação”. Já nos Destacamentos Territoriais os comandantes devem incidir nas dimensões “liderança participativa e envolvimento” e “orientação para o cumprimento da missão coletiva”.
Esta investigação faculta matéria empírica para envolver os comandantes no processo de alinhamento dos subordinados, constituindo-se uma ferramenta importante.Organizational alignment studies have been demonstrating the diversity of benefits for both employees and organizations and the competitive advantage that represents for organizations seeking to align their employees with strategic goals and organizational culture.
In the present research, organizational alignment is introduced as a reachable state through a process in which the commander plays a key role. Thus, we began the investigation with the literature review with particular focus on research alluding to the theme, to support the empirical part. Given the paucity of empirical research on the alignment of subordinates in a military and security context, this research challenges the state of the art by looking for an empirical model of organizational alignment by surveying the critical dimensions of alignment and characterization of the role of the Commander in this process.
In the practical part, we followed the quantitative methodology, and questionnaires were applied in order to measure the alignment of the subordinates of the Territorial Detachments of the Lisbon Territorial Command and the Platoons of the Public Order Intervention Group, obtaining a sample of 225 respondents.
The results showed that the subordinates’ perception of alignment differs in the two units in terms of “orientation for the fulfillment of the collective mission”, “capacity building through training and training” and “affective organizational commitment”. It was noticed that the dimensions “orientation for the fulfillment of the collective mission”, “affective organizational commitment” and “transparency and access to information” are the predictive dimensions of “satisfaction” and “performance”.
This research concluded that the role of the Noncommissioned Officers / Captains in the Public Order Intervention Group in alignment, is to focus on the dimensions of “guiding the fulfillment of the collective mission” and “transparency and access to information”. In the Territorial Detachments, commanders must focus on the dimensions of “participatory leadership and involvement” and “orientation towards the fulfillment of the collective mission”.
This research provides empirical matter to engage commanders in the process of alignment of subordinates and it is considered an important tool
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