33,076 research outputs found

    Rotator cuff tendinitis in supermarket cashiers: contributions to health surveillance

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    Contexto: A tendinite do manguito rotador (TMR) é frequente em operadores de caixa de supermercado devido às exigências do trabalho. É, de facto, frequente a realização de movimentos repetitivos de abdução e flexão dos membros superiores, muitas vezes em carga, que podem causar inflamação dos tecidos periarticulares do ombro, desencadeando sinais e sintomas de TMR. Objetivos: Conhecer a prevalência de TMR em operadores de caixa de supermercado por meio da avaliação de sintomas, sinais e ecografia. Métodos: Participaram 44 trabalhadores com idades entre 28 e 47 anos. Eles preencheram um questionário de queixas autorreferidas aos ombros e realizaram exame objetivo (manobras do arco doloroso, do conflito subacromial e abdução resistida do ombro) e ecografia de tecidos moles. Resultados: Identificaram-se queixas de dor no ombro em 26 operadores à direita (59,1%) e em 16 (36,4%) à esquerda. Ao exame objetivo, 15 e 11 trabalhadores (34,1% à direita e 25,0% à esquerda, respetivamente) apresentaram positividade nas três manobras. Na ultrassonografia foram encontradas alterações no ombro direito e esquerdo em 16 e 17 operadores (36,4 e 38,6%, respetivamente). Não foi encontrada concordância estatística entre as três abordagens. A “manobra de abdução resistida do ombro” revelou boa relação com as queixas de dor no ombro (χ2 Wald (1)=7,260; p=0,007). Obtiveram-se resultados semelhantes de associação entre essa manobra e a avaliação ecográfica (χ2 Wald (1)=6,854; p=0,009; ROC=0,714, sensibilidade 75%; especificidade 67,9%). Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que a “manobra de abdução resistida do ombro” é preditiva de TMR na vigilância médica desses trabalhadores. Tal deverá ser verificado em futuros estudos, designadamente envolvendo amostras de maiores dimensões.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Kinesiotherapy prevents shoulder pain in hemiplegic/paretic patients on sub-acute stage post-stroke

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    BACKGROUND: Painful shoulder is considered the most common complication of hemiplegic/parethic (H/P) stroke patients. It is a negative factor for neuromotor recovery. PURPOSE: To study the effects of kinesiotherapy treatment on shoulder pain prevention, and as a secondary endpoints, to analyze muscle strength of H/P shoulder looking at basic functional active mobility. METHOD: Twenty one inpatients (12 men, 9 women) aged 26 to 87 years, with post-stroke H/P were submitted to thirty minutes daily program kinesiotherapy, started at 48 hours post-stroke up to their hospital discharge. Patients were evaluated pre and post treatment according to the presence or absence of shoulder pain, movements and shoulder strength, and for presence or absence of basic functional movements. RESULTS: No patient complaining of shoulder pain at the hospital discharge (p<0.001). The muscle strength improved signifcantly for elevation, protusion, abduction and flexion of the shoulder (p<0.001). There was improvement also for functional mobility on moving from dorsal to lateral recumb, from lateral recumb to a seated position and in keeping the seated position (p<0.001). CONCLUSION: Kinesiotherapy in acute phase of stroke prevented shoulder pain.CONTEXTO: Ombro doloroso é freqüente em pacientes com hemiplegia/hemiparesia (H/P) por acidente vascular encefálico (AVE), dificultando a recuperação neuromotora gerando incapacidade funcional. OBJETIVO: Estudar tratamento fisioterapêutico para a prevenção da dor no ombro com H/P em pacientes com AVE na fase sub-aguda, e analisar desfechos secundários (força muscular do ombro acometido e movimentos funcionais ativos básicos). MÉTODO: Estudaram-se 21 pacientes (12 homens, 9 mulheres; idades 26 a 87 anos) com H/P. O tratamento fisioterapêutico consistiu de 30 minutos diários de cinesioterapia, desde as 48 horas após o AVE até a alta hospitalar. Os pacientes foram avaliados antes e após o tratamento em relação à presença ou ausência de dor no ombro H/P, à força dos diversos grupos musculares do ombro e quanto aos movimentos funcionais de transferência e manutenção postural básica. RESULTADOS: Nenhum paciente apresentava dor no ombro H/P na alta (p<0,001). A força muscular aumentou significativamente em relação à elevação, protusão, abdução e flexão do ombro (p<0,001). Houve melhora dos movimentos funcionais: decúbito dorsal para lateral, decúbito lateral para sentado e manter-se sentado (p<0,001). CONCLUSÃO: A cinesioterapia na fase aguda do AVE preveniu a dor no ombro H/P e favoreceu a recuperação motora.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de MaríliaFaculdade de Medicina de MaríliaUNIFESPSciEL

    Instabilidade Multidirecional do Complexo Articular do Ombro: Estudo de Caso

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    Introdução: A articulação do ombro é a maior e mais complexa do corpo humano, possui características como cavidade glenóide rasa e pouca coaptação com a cabeça do úmero, o que a possibilita alcançar amplitudes que nenhuma outra articulação é capaz de alcançar, uma amplitude de movimento de 180º na flexão e abdução. Essa grande amplitude gera uma alta instabilidade na articulação do ombro tornando propenso a subluxação e luxação. O fisioterapeuta deverá realizar uma correta avaliação e interpretação dos sintomas e das alterações posturais e biomecânicas do paciente com instabilidade multidirecional do ombro. Objetivo: Realização de uma breve revisão atualizada desta temática, visando a sua avaliação e reabilitação, bem como a aplicação prática dos métodos de avaliação e tratamento num caso concreto, à luz destes conceitos. Métodos: Após a avaliação inicial, foi estabelecido um plano de tratamento com a duração de quatro semanas. A intervenção visou a diminuição da dor, normalização das alterações articulares, reforço da musculatura enfraquecida, promoção da estabilidade do complexo articular do ombro. Como instrumentos de avaliação foram utilizados a END (escala numérica de dor), goniometria, teste muscular, diversos testes adicionais de avaliação. Resultados: Ao final de quatro semanas de tratamento, houve uma melhoria significativa nos ganhos de amplitude articular, força muscular e correto posicionamento da articulação. A dor e instabilidade articular foram controladas, até que deixaram de existir. Conclusão: Uma das patologias mais frequentes em traumatologia é a instabilidade do complexo articular do ombro. Essa instabilidade é explicada pela função integral anormal dos estabilizadores estáticos e dinâmicos. Com um programa de fisioterapia adequado, englobando exercícios de correção postural, mobilização com movimento, reforço muscular, e exercícios de reeducação propriocetiva, a recuperação é possível e eficaz em casos de lesão no ombro por instabilidade multidirecional

    Functional electrical stimulation for shoulder subluxation after chronic stroke: a case report

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    Shoulder subluxation is a common complication among stroke survivors; it may cause pain, brachial plexus injuries, adhesive capsulitis and rotator cuff muscle injuries, leading to rehabilitation delay and interference in patients' quality of life. The purpose of this study was to assess the effects of functional electrical stimulation (FES) in post-stroke hemiplegia shoulder subluxation. Three patients with over one year of stroke onset and shoulder subluxation confirmed by X ray were assessed prior to, and after FES treatment, as to: degree of shoulder subluxation and range of motion (ROM); sensory-motor function by the Fugl-Meyer scale; and pain at rest and at passive movement by means of a visual analog scale. All patients were treated with conventional physical therapy and FES in the hemiplegic member for ten sessions. Results showed improvement in final measures of ROM and sensory-motor assessments, pain relief and shoulder subluxation reduction after treatment. FES associated to conventional physical therapy has thus proved effective in decreasing subluxation, increasing upper limb function and in relieving pain in post-stroke shoulder subluxation patients.A subluxação do ombro é comum em indivíduos que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), podendo gerar dor, lesões do plexo braquial, capsulite adesiva e lesões nos músculos da bainha rotatória, implicando atraso da reabilitação e interferência na qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da estimulação elétrica funcional (EEF) na subluxação crônica do ombro em pacientes hemiplégicos que sofreram AVE. Foram avaliados três pacientes tendo tido AVE há mais de um ano com subluxação do ombro confirmada por exame de raios X. Foram analisados, antes e após o tratamento, o grau de subluxação e amplitude de movimento (ADM) do ombro, função sensório-motora pela escala de Fugl-Meyer e dor em repouso e à movimentação passiva por meio de escala visual analógica. Todos os pacientes foram submetidos a tratamento com fisioterapia convencional e EEF no membro hemiplégico por dez sessões. A análise dos resultados mostrou melhora em relação às medidas iniciais da ADM, da avaliação sensório-motora, dor e subluxação do ombro após o uso da EEF. Concluiu-se que a EEF, asociada à fisioterapia convencional, mostrou-se eficaz em produzir diminuição da subluxação, aumento da função do membro superior e agir no alívio da dor em pacientes com subluxação do ombro pós-AVE.UNIFESP-EPMCentro Universitário São CamiloUniversidade Cidade de São PauloUNIFESP, EPMSciEL

    Prevalência de ombro doloroso e estado funcional do ombro em indivíduos vítimas de AVC

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    Os objectivos deste trabalho foram verificar qual a prevalência de Ombro Doloroso e qual o estado funcional e dor em pacientes após AVC . Utilizou-se o Shoulder Pain and Disability Index (SPADI) para avaliação da dor e funcionalidade. A prevalência de Ombro Doloroso foi de 43,4%, relacionando-se uma maior intensidade da dor a piores níveis de funcionalidade do ombro e com a precocidade do tratamento. Concluiu-se quanto mais cedo se iniciou o tratamento de fisioterapia após o AVC menor foi a intensidade da dor e melhores foram os níveis de funcionalidade. The aims of this work were verify prevalence of Shoulder Pain and the functional state of the shoulder in patients after the stroke. For this study was used the Shoulder Pain and Disability Index (SPADI). The prevalence of Shoulder Pain is 43, 4%, bigger intensity of Pain and the worst levels of functionality of the shoulder and the precocity of the treatment. We concluded that as soon as the physiotherapy treatment started after the stroke, the intensity of the pain was lower and the levels of functionality were better

    O complexo articular do ombro: diferenças entre voleibolistas e não praticantes de modalidades “overhead”

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    Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em FisioterapiaIntrodução: em qualquer atividade desportiva existem adaptações funcionais específicas de cada modalidade. No caso do voleibol uma das adaptações funcionais mais importantes são as do complexo articular do ombro. Neste sentido, é importante que essas adaptações sejam conhecidas, avaliadas e consideradas pelo fisioterapeuta de forma a poder prevenir lesões. Objetivo: perceber quais as diferenças no complexo articular do ombro entre voleibolistas e sujeitos não praticantes de desportos “overhead”. Metodologia: análise através de vídeo da amplitude de movimento passiva de rotação interna, rotação externa e adução horizontal do ombro através do programa Kinovea. Resultados: após a análise dos dados obtidos, verificou-se uma diferença na adução horizontal entre os dois grupos. Não foram evidenciadas alterações a nível da rotação interna e externa. Conclusão: existem diferenças significativas a nível das adaptações funcionais do ombro do voleibolista e do não voleibolista, nomeadamente na adução horizontal. Esta adaptação poderá estar relacionada com um encurtamento da cápsula posterior do ombro, na qual se associa várias patologias do mesmo.Introduction: in any sporting activity, there are functional adaptations specific to each sport. In volleyball, one of the most important functional adaptations is the shoulder’s articular complex. Thus it is extremely important to determine, assess and to take them into consideration by the physical therapist in order to prevent any injury. Objective: determine if there are any recurring functional adaptations due to overuse of the shoulder in volleyball players, compared with players of non-“overhead” sports. Methodology: analysis of video footage of passive movement amplitude of the internal and external rotation, and horizontal adduction of the shoulder using the Kinovea program. Results: after analyzing all the collected data, a difference in horizontal adduction was verified between the two test groups. There was no evidence of any difference in internal and external rotation. Conclusion: regarding the functional adaptations of the shoulder, specifically in terms of horizontal adduction, there are significant differences between a volleyball player and a non-volleyball player. This adaptation in particular corresponds to a shortening of the posterior capsule, which is responsible for many shoulder related pathologies.N/

    Anatomical comparative study of shoulder and arm muscles of Cebus libidinosus

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    Propomos, neste trabalho, estudar os músculos do ombro e do braço de Cebus, comparados aos mesmos em chimpanzés, babuínos e humanos

    Shoulder morphofunctional adaptations on overhead-throwing athletes : implications for physiotherapy throwing-shoulder examination.

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    Doutoramento em Motricidade Humana, especialidade de Ciências da Fisioterapia.The overhead throwing motion is a highly skilled movement, particularly demanding to the shoulder due to high strength levels and/or acceleration applied to the hand and by the elevated degree of control and precision required to position the arm in space. The shoulders of those involved in repeated forceful overhead throwing, the overhead-throwing athletes, undergo a range of neural, soft tissues and skeletal adaptations that could be described as, the “overhead-throwing shoulder adaptive pattern” (OTSAP). The main goal of overall studies in this thesis was to characterize the dominant overhead-throwing shoulder adaptive pattern of non-symptomatic overhead throwing athletes, comparing with a non-athletic population. Additionally, while comparing volleyball and team-handball players, we looked for specific sport-related components of the OTSAP. Knowledge on OTSAP is important for those involved on training, but also for sport physiotherapist during shoulder functional assessment. Some components of the OTSAP could be mistaken by injury signs or risk factors. Structural (osseous) and functional changes were identified on the dominant shoulder of volleyball and team-handball players. Some were similar of those described in baseball players, and others were sport-related. Thus, the OTSAP should be considered by the physiotherapist during overhead-throwing shoulder assessment. RESUMO:O movimento de lançamento é altamente especializado e particularmente exigente para o ombro devido aos excessivos níveis de carga/aceleração aplicados. Atletas cujos ombros estão envolvidos em movimentos repetidos de lançamento, consideram-se, na literatura anglo-saxónica, atletas “overhead”. Estes são sujeitos a um conjunto de adaptações neurais, tecidulares e ósseas que podem ser descritas como, o “padrão de adaptação do ombro do atleta overhead” (PAOAO). O principal objetivo da tese foi caracterizar o padrão de adaptação do ombro dominante, não sintomático, dos atletas “overhead”, comparando-os com não atletas. Adicionalmente, comparando voleibolistas e andebolistas, procurou-se encontrar componentes específicos da modalidade praticada inerentes ao PAOAO. O conhecimento detalhado deste PAOAO é crucial para os intervenientes em processos de treino, e para o fisioterapeuta responsável por uma avaliação detalhada do ombro, sob pena de alguns dos componentes do PAOAO serem erroneamente considerados como sinais de lesão ou fatores de risco. Foram identificadas alterações estruturais e funcionais no ombro dominante de voleibolistas e andebolistas. Algumas são similares às encontradas em jogadores de beisebol, enquanto outras estão diretamente relacionadas com a prática desportiva específica. Assim, este PAOAO deverá ser tido em consideração pelo fisioterapeuta aquando da avaliação do ombro do atleta “overhead”.FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologi

    COMPARAÇÃO DO PERFIL DE FORÇA ISOCINÉTICA ENTRE ROTADORES INTERNOS E EXTERNOS DOS OMBROS EM JOVENS NADADORES

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    Em qualquer modalidade desportiva o equilíbrio muscular é de extrema importância para a manutenção da funcionalidade das articulações. Na natação, devido à repetitiva utilização dos músculos do ombro, existe uma maior propensão para lesões nesta articulação, essencialmente motivadas pelos desequilíbrios entre rotadores internos (RI) e rotadores externos (RE) [1]. O objectivo do presente estudo é avaliar os níveis de força muscular de RI e RE do ombro e determinar possíveis descompensações entre os mesmos e entre braço dominante e não dominante. MÉTODOS Foram avaliados 40 nadadores dextros (sexo masculino), divididos em dois grupos: Grupo 1(G1), juvenis (nascidos em 1992/93) e grupo 2(G2), infantis (nascidos em 1994/95). Apenas foram admitidos nadadores sem historial clínico ao nível dos ombros, sem treino de força prévio e com o mínimo de 2 anos de prática. G1 (n=19), altura [média (dp)] 168.6 (6.5) (cm); peso 59.6 (6.0) (Kg), treinos/semana 587.3 (127.4) (minutos); tempo de treino 5.3 (1.6) (anos) e G2 (n=21); altura 160.5 (12.2); peso 50.4 (10.8); treinos/semana 418.5 (121.6); tempo de treino 4.1 (2.2). O pico máximo de força (peak torque) dos RI e RE dos ombros foi medido numa acção concêntrica a 60º/s (3 repetições) e a 180º/s (20 repetições) utilizando um dinamómetro isocinético (Biodex System 3 - Biodex Corp., Shirley, USA). Todos os testes foram realizados segundo os protocolos definidos para este equipamento [2]. Para a análise estatística foi utilizado o Teste-T para amostras independentes, com o nível de significância de p< 0.05. RESULTADOS Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para o peak torque (Nm) entre os RI e RE do mesmo ombro para ambos os grupos, quer a 60º/s quer a 180º/s (tabela 1). No entanto, não foram encontradas diferenças com significado estatístico entre os RI e RE do membro dominante e não dominante. Tabela 1: Valores [média (dp)] de peak torque (Nm) dos Rotadores internos e Rotadores Externos dos ombros direito e esquerdo nas repetições a 60º/s e 180º/s. 60º/s 180º/s Ombro Dtº Ombro Esqº Ombro Dtº Ombro Esqº RI RE p* RI RE p* RI RE p* RI RE p* G1 Juvenis 35.8 (7.9) 25.8 (4.7) 0.001 32.7 (6.7) 23.9 (5.1) 0.001 27.1 (6.3) 20.8 (3.5) 0.001 25.1 (4.4) 18.7 (3.2) 0.002 G2 Infantis 23.4 (6.5) 19.0 (5.4) 0.048 22.4 (5.4) 16.8 (6.1) 0.027 18.4 (5.1) 15.5 (3.4) 0.049 18.3 (4.1) 13.8 (3.9) 0.001 *valores de p – Test-T para amostras independentes DISCUSSÃO Os resultados evidenciam que nadadores jovens envolvidos num programa de treino sofrem descompensações entre os RI e RE do mesmo ombro, quer ao nível da capacidade de produção de força máxima (3 repetições a 60º/s), quer de força resistente (20 repetições a 180º/s). Os nossos resultados estão de acordo, na generalidade, com outros estudos prévios, em que os valores unilaterais de RI são superiores aos de RE [3,4]. No entanto em estudos com atletas adultos não se verificaram diferenças significativas entre RI e RE [4]. A descompensação encontrada no nosso estudo parece aumentar com o número de anos de prática e aumento de horas de treino, sendo os presentes resultados idênticos aos do trabalho de Ramsi et al (2004) [1], que sugere como principal causa o fraco aumento dos níveis de força nos RE comparativamente aos ganhos produzidos nos RI durante o decorrer da época. No entanto convém salientar que a descompensação mencionada poderá dever-se, não exclusivamente a causas que se relacionam directamente com a força muscular, mas também com níveis de flexibilidade e técnica de nado [5]. Em conclusão, para que se possa conseguir uma maior estabilidade e equilíbrio unilateral entre os RI e RE dos ombros em nadadores jovens, recomenda-se o início de trabalho de força compensatório em programas de treino em idades muito jovens (infantis ou mesmo antes)

    Estudo da biomecânica do ombro

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    Tese de mestrado integrado. Engenharia Mecânica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 201
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