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    Causalidade, propriedade diferencial e construção de domínios nocionais

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    Este texto apresenta um recorte de um estudo mais amplo que teve como preocupação inicial a relação entre nominalização e transitividade em língua portuguesa. Tendo como suporte teórico a Teoria das Operações Enunciativas de A. Culioli (1990, 1999a, 1999b), caminhamos de uma análise estática e descritiva de língua, na qual essas questões têm visibilidade, para um estudo que levasse em consideração a articulação entre linguagem e línguas naturais. Esse segundo enfoque diluiu a especificidade dessas duas questões gramaticais e as direcionou para espaços de reflexão mais abstratos e comuns a qualquer problema gramatical tais como causalidade, propriedade diferencial e construção de domínios nocionais

    Uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos : Por uma linguística dinâmica

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    A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operaçoes mentais nao acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construídos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementare

    Mundos, coisas, predicados: a identificação do referente textual

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    Uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos: por uma linguística dinâmica

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    A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, não podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e não o processo de geração dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operações linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relações que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relação estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciação. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulação entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construção da significação, entre eles, as categorias gramaticais de determinação, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construção de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estão inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operações mentais não acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepção dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construção da significação, as operações envolvidas na produção de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opção metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados são construídos na e pela interação entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operações elementares.Área temática: Teorías del lenguajeFacultad de Humanidades y Ciencias de la Educació

    Uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos: por uma linguística dinâmica

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    A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, não podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e não o processo de geração dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operações linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relações que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relação estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciação. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulação entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construção da significação, entre eles, as categorias gramaticais de determinação, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construção de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estão inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operações mentais não acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepção dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construção da significação, as operações envolvidas na produção de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opção metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados são construídos na e pela interação entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operações elementares.Área temática: Teorías del lenguajeFacultad de Humanidades y Ciencias de la Educació

    Dados técnicos e editoriais- Revista Anpoll 35

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    A Tradução como ferramenta pedagógica no Ensino de Línguas

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                Desde o estabelecimento dos Estudos da tradução tem sido um tema recorrente de discussão, a relação entre tradução e o ensino de Línguas Estrangeiras. Nesse livro, Sara Laviosa, professora de língua Inglesa e tradução na Itália, tem como objetivo propor um diálogo entre professores de línguas e tradutores sobre o papel da tradução no desenvolvimento de competências comunicativas, metalinguísticas e transculturais, que são de fundamental importância na formação de profissionais da área no século XXI.          Nas últimas duas décadas tem havido um crescente interesse em definir o atual lugar e função da tradução no ensino de línguas estrangeiras. A recente preocupação com a tradução como uma ferramenta de aprendizagem, e habilidade profissional, vem originando novas pesquisas na área do ensino de Línguas e Estudos da Tradução. Assim, esse livro destina-se a professores de idiomas, tradutores e alunos em programas de graduação de línguas modernas, bem como pesquisadores em ensino de segunda língua e pedagogia de tradução interessados nessa temátic

    O Outro no (in)traduzível

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