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    Concordância Geográfica de Riscos Extremos de Morte e de Internamento Hospitalar

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    Este relatório compara a distribuição geográfica da mortalidade com a distribuição geográfica dos internamentos hospitalares verificados em Portugal Continental no período 2000-2004, para 9 grupos de doença pré-definidos, com vista à prossecução dos seguintes objectivos: -Identificação de localizações (grupos de concelhos) onde para a mesma causa, houve coexistência de elevado risco de morte e de elevado risco de internamento hospitalar para os respectivos residentes (ou onde se verificaram reduzidos riscos de morte e de internamento hospitalar); -Identificação de localizações (grupos de concelhos) onde para várias causas em simultâneo, existiu elevado risco de morte e elevado risco de internamento hospitalar para os respectivos residentes (ou onde se verificaram reduzidos riscos de morte e de internamento hospitalar).Fundação Merck, Sharp & Dohm

    O Hospital e o Adolescente Uma Visão Num Hospital Pediátrico

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    Com o objectivo de conhecer as opiniões e expectativas dos adolescentes acerca das condições de atendimento hospitalar, os autores aplicaram um auto-questionário, de resposta facultativa e anónima, aos utentes desse grupo etário em Março de 1995. Obtiveram-se 207 respostas no ambulatório e 33 no internamento; apenas 17% frequentavam a consulta pela primeira vez e, 26% utilizavam-na há mais de 5 anos; 64% dos inquiridos já tinham internamentos anteriores dos quais 78% neste hospital. Em caso de necessidade de internamento 59% preferia o hospital pediátrico e, 56,5% gostaria de uma consulta específica para o seu grupo etário. Quanto às condições de internamento 88,8% desejava ter apenas jovens da sua idade na enfermaria e, sublinham a importância da sua privacidade. Concluem pela necessidade de melhorar as condições de atendimento e internamento e promover a discussão sobre o funcionamento de unidades hospitalares para adolescentes

    The impact of social risk in a paediatric department

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    Introdução: Os maus tratos a crianças correspondem a qualquer acção ou omissão não acidental, que ameace a sua segurança, dignidade e correcto desenvolvimento biopsicossocial. Pretendeu-se avaliar o seu impacto no internamento de Pediatria. Metodologia: Estudo retrospectivo dos doentes internados no Serviço de Pediatria de um hospital terciário entre 1/10/10 e 30/09/11, sinalizados ao Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR). Foi considerada alta clínica o momento em que o doente já não apresentava critérios clínicos para o internamento. Na avaliação do impacto económico foi considerado o valor do custo diário de assistência hospitalar (85,00€) referido no DR 1ªsérie, de Janeiro de 2009. Resultados: Num total de 1052 internamentos, foi solicitada avaliação ao NHACJR em 4,1% (43) dos episódios. Os lactentes representaram 53,5% das sinalizações. O desemprego verificou-se em 66% dos pais e 37,2% destes tinham completadoo 3º ciclo de ensino básico. O modelo de família nuclear foi identificado em 37,2% dos casos. A presença de indicadores de risco social sem evidência aparente de maus tratos ocorreu em 48,8%. A negligência foi identificada em 39,5% das crianças, seguida dos maus tratos físicos com 6,9%. Quatro internamentos foram por motivos exclusivamente sociais, com um tempo médio de internamento de 10,5 dias. Dez crianças com critérios clínicos de internamento vieram a ter adiamento da alta hospitalar por motivos sociais, com um prolongamento médio do tempo de internamento de 33,2 dias. Neste grupo de catorze casos ocorreram seis infecções nosocomiais, um traumatismo crânio-encefálico e o custo adicional estimado de assistência hospitalar foi de 31.790,00€. Comentários: O impacto das razões sociais no internamento em Pediatria não é negligenciável quer do ponto de vista clínico quer económico. Uma reflexão multidisciplinar sobre a necessidade de maior apoio social na comunidade revela-se necessária, tendo por base os direitos da criança hospitalizada e o contexto socioeconómico actual

    Cuidados associados à radioiodoterapia em regime de internamento

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    Objectivos – Saber em que contexto um doente com carcinoma diferenciado da tiróide é proposto para terapia com Iodo-131 (I131). Conhecer os motivos que levam a que um doente deixe de poder ser tratado em regime ambulatório e passe a estar em regime de internamento. Nomear e explicar os principais cuidados associados ao doente antes, durante e após a dita terapia, em regime de internamento. Avaliar, de um ponto de vista técnico, os cuidados referidos nas várias fontes bibliográficas pesquisadas

    Continuidade de cuidados e estado de saúde após a alta de unidades de longa duração

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    O envelhecimento da população portuguesa, o aumento da incidência de doenças crónicas e a existência de muitos idosos com necessidades de cuidados de continuidade, estiveram na génese da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados, estrutura que, entre outras respostas, disponibiliza internamentos em Unidades de Longa Duração e Manutenção. Objetivo: avaliar os resultados em saúde durante o internamento e após a alta de Unidades de Longa Duração e Manutenção. Método: estudo descritivo e analítico, longitudinal. Estudamos 52 idosos, na admissão, alta e seis meses após a alta. Para além de outras variáveis avaliou-se a independência funcional, o risco de quedas e o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão. Resultados: os participantes tinham, em média, 79,1±8,5 anos, predominando o sexo masculino (51,9%). O tempo médio de internamento foi de 149 dias. A independência funcional melhorou ao longo do internamento, com manutenção aos seis meses após a alta. O risco de cair não registou alterações significativas nos três momentos avaliados. O risco de desenvolver úlceras por pressão diminuiu durante o internamento, com manutenção deste ganho no seguimento aos seis meses. Como desfechos adversos após a alta destacamos a institucionalização, a ocorrência de agudizações e a morte de 17,3% dos idosos. Discussão/Conclusões: apesar de termos constatado alguns ganhos em saúde na amostra estudada, os resultados sugerem a necessidade de uma continuada vigilância em saúde após a alta destas unidades.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Influência dos cancros ginecológicos e de mama no ajustamento conjugal

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    Tese de mestrado integrado em Psicologia (Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Saúde e Doença), apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 2008Nesta investigação pretende-se avaliar a influência dos cancros ginecológicos ou de mama no nível de ajustamento conjugal, através da percepção retrospectiva da mulher. A visão prospectiva da mulher acerca do ajustamento marital também é objectivo deste estudo. Desta amostra fizeram parte 17 mulheres com cancro ginecológico ou de mama. Estas encontravam-se em período de internamento depois da cirurgia. Foi aplicada às participantes uma tradução da Revisão da Escala de Ajustamento Diádico (Busby, Christensen, Crane & Larson, 1995) duas vezes, a primeira baseada na fase até o conhecimento do diagnóstico, e a segunda referente ao período desde o conhecimento do diagnóstico até ao pós-cirurgico. Por último, realizou-se uma entrevista semiestruturada, que visava explorar as diferenças nas respostas da Escala nos dois momentos, o apoio do companheiro na doença e a percepção futura do nível de ajustamento conjugal. Os resultados mostraram que existe um aumento no nível de ajustamento marital na fase posterior ao diagnóstico. Ainda que algumas participantes tenham afirmado a inexistência de alterações na vida conjugal depois do diagnóstico, outras manifestaram a implementação de mudanças positivas, como a aproximação do casal. Estas percepções levam a que o futuro do casal não seja uma preocupação para estas mulheres, que reconhecem a importância do apoio do marido neste processo. Apesar das dificuldades com que estes casais se deparam ao longo desta vivência, estas mulheres reconhecem a existência de aspectos positivos que decorrem da mesma.The aim of the present study is to assess the influence of gynaecologic and breast cancer on the marital adjustment level, through a woman’s retrospective perception. The woman’s prospective perception is an additional aim of this study. Data was collected on 17 women with gynaecologic and breast cancer. These women were hospitalised, after the surgery. The participants answered a Portuguese translation of the Revised Dyadic Adjustment Scale (RDAS; Busby, Christensen, Crane, & Larson, 1995). This scale was applied twice, the first application was carried out in the period before diagnosis, and the second application took place during the phase since diagnosis knowledge up to the moment after surgery. Finally, a semi-structured interview was conducted to explore the different responses of these two moments assessed by the scale, as well as the husband’s support through the illness and the woman’s future perception of the adjustment marital level. The results indicate that there is an increase in the marital adjustment level in the post-diagnosis phase. Although some participants affirmed that there were no changes in conjugal life after diagnosis, others revealed positive changes like an increase in the couple’s closeness. These perceptions imply that these women are not concerned with the future status of their relationship and that they recognise their husband’s support through this process. In spite of the difficulties encountered by these couples living through the process of this disease, these women are able to recognise the positive outcomes that are derived from it

    VARICELLA-RELATED HOSPITALIZATIONS IN CHILDREN – CASE SERIES IN A SECONDARY HOSPITAL

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    Introdução: A varicela é uma doença infeciosa frequente na infância. Embora considerada geralmente uma doença benigna e autolimitada, pode cursar com complicações graves. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os internamentos por varicela e suas complicações. Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos das crianças com internamento no Serviço de Pediatria por varicela entre 01.01.2000 e 31.12.2012. Resultados: Foram internadas 105 crianças por varicela, nos 13 anos avaliados, com idades entre um dia e os dez anos (mediana: 22 meses), sendo 51,4% do género feminino. A maior incidência sazonal foi de Abril a Junho. Nenhuma criança tinha a vacina antivírus varicela-zoster. Complicações associadas à varicela foram o motivo de internamento mais frequente (76%), incluindo infeções cutâneas (56,8%), complicações respiratórias (14,8%) e neurológicas (14,8%). As restantes crianças foram internadas, pela presença de fatores de risco (idade, varicela congénita, imunossupressão) ou pela gravidade da sintomatologia. Efetuaram aciclovir 68 crianças (65%), das quais, 20 tinham iniciado terapêutica antes da hospitalização. A duração média do internamento foi de 4,5 dias. Foram transferidas três crianças para hospital terciário, uma por síndrome de pele escaldada, uma por otomastoidite com indicação cirúrgica e outra por pneumonia com derrame pleural. Uma criança com encefalite desenvolveu sequelas. Discussão: A varicela pode originar complicações graves sobretudo em crianças com fatores de risco. No período referido foi responsável por 0,7% dos internamentos. As complicações mais frequentes foram as cutâneas, o que está de acordo com outros estudos. Este trabalho permitiu rever as práticas do serviço, nomeadamente questionar critérios de internamento no grupo com fatores de risco, mas sem complicações da doença

    Tuberculose Pulmonar bacilífera: o internamento compulsivo como medida de controlo da disseminação da doença?

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    A Tuberculose pulmonar é um grave problema social e um grande desafio para a saúde pública. Em 2003 foram registados cerca de 3 mil novos casos em Portugal. A identificação dos casos, o início precoce e rigoroso de tratamento farmacológico, e medidas que visem a protecção das pessoas que convivem com o doente são medidas fundamentais para o controlo desta doença. O facto de serem os grupos de maior risco (toxicodependentes, marginais e prostitutas) aqueles que mais dificilmente aderem aos longos programas terapêuticos e menos respeitam as regras de isolamento, conduziu à proposta, em Abril deste ano, de alteração da Constituição Portuguesa no sentido de permitir o internamento compulsivo nestes casos. Esta proposta não reuniu consenso. Tanto a comunidade médica como a jurídica parecem estar divididas, mas o mesmo não se passa em relação às associações que tradicionalmente lutam contra a discriminação dos toxicodependentes, dos seropositivos de VIH e doentes com SIDA, que se manifestam contra. A opinião da população em geral está por determinar, contudo, uma amostra de 58 indivíduos residentes na cidade de Leiria revelou ser maioritariamente (70,7%) a favor do internamento compulsivo, apesar de concordarem (84,5%) que isso poderia afastar ainda mais os grupos de risco do controlo dos serviços de saúde

    Predicting inpatient length of stay in a Portuguese hospital using the CRISP-DM methodology

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    Com base nos dados disponíveis num hospital português relativos aos processos de internamento, ocorridos no período de 2000 a 2013, e seguindo a metodologia de data mining CRISP-DM, obteve-se um modelo de previsão dos tempos de internamento baseado no algoritmo random forest que apresentou uma elevada qualidade, e superior à obtida com outras técnicas de data mining, e que permitiu identificar os atributos clínicos do paciente como os mais importantes para a explicação dos tempos de internamento.Using data collected from a Portuguese hospital, within the period 2000 to 2013, we adopted the CRISP-DM methodology to predict inpatient length of stay. The best method (random forest algorithm) achieved a high quality prediction. Such model allowed the identification of the most relevant input features, which are related with the patients’ clinical attributes.(undefined

    Avaliação do Impacte da Poluição Atmosférica na Saúde: Uma aplicação aos concelhos de Matosinhos, Maia, Valongo e Lisboa

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    Este estudo visou a estimação de efeitos na mortalidade e no internamento hospitalar diário ocasionados pela exposição de curto prazo a diversos poluentes atmosféricos, nomeadamente, partículas em suspensão na atmosfera com dimensão inferior a 10 μm (PM10), dióxido de azoto (NO2), dióxido de enxofre (SO2), ozono (O3) e monóxido de carbono (CO). O impacte de cada poluente sobre a mortalidade e sobre os internamentos foi avaliado em três concelhos da Área Metropolitana do Porto (Maia, Valongo e Matosinhos), e no concelho de Lisboa com base em dados relativos ao período 2000-2004 (mortalidade) e 2000-2007 (internamentos hospitalares). Metodologia: Os modelos identificados para cada concelho, procuraram investigar a possível associação existente entre a mortalidade diária, ou os internamentos hospitalares diários, e a concentração média diária de cada poluente, com controlo de aspectos temporais (tais como, o dia, ano, mês, semestre, feriados e fins de semana) e de efeitos ocasionados por variáveis de confundimento e/ou modificadoras (tais como, a temperatura atmosférica e períodos de actividade gripal sazonal). Para modelar esta associação utilizaram-se regressões de Poisson desenvolvidas a partir de Modelos Aditivos Generalizados (GAM). As contagens diárias de óbitos e de internamentos hospitalares (decorrentes de admissões às urgências) foram inicialmente agregadas por concelhos de residência dos indivíduos. A análise destes eventos foi estratificada pelos seguintes grupos de doença: i. todas as causas excepto causas externas, ii. doenças do aparelho circulatório, iii. doenças do aparelho respiratório. As estimativas do efeito de cada poluente foram expressas em termos do risco relativo (de morte ou de internamento hospitalar) atribuível a um incremento de 10 µg/m3 na concentração diária do poluente. Resultados: O presente estudo comprovou que os poluentes atmosféricos analisados (PM10, NO2, SO2, O3 e CO) tiveram efeitos estatisticamente significativos na mortalidade e no internamento hospitalar dos residentes nos concelhos estudados (Matosinhos, Maia, Valongo e Lisboa). Os efeitos identificados correspondem a acréscimos do número médio diário de óbitos ou de internamentos. Observou-se que os efeitos na saúde foram substancialmente maiores nas doenças dos aparelhos respiratório e circulatório do que no total de doenças. Em cada grupo de doença, verificou-se a existência de maiores riscos de internamento na população jovem (≤14 anos), riscos intermédios para os idosos (≥65 anos) e menores riscos para a totalidade da população. Demonstrou-se que os efeitos na mortalidade na população com 65 e mais anos foram superiores aos estimados para a população geral. A investigação não permitiu contudo comprovar a existência de efeitos de maior magnitude na mortalidade de jovens, devido ao reduzido número de óbitos neste grupo etário.Fundação Merck Sharp & Dohm
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