5,335 research outputs found

    Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

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    Actualmente, o transplante hepático é o único tratamente definitivo para a insuficiência hepática em doenças terminais do fígado. As limitações no campo do transplante hepático são ainda várias e por isso terapias alternativas e inovadoras como a engenharia do tecido hepático têm vindo a ser investigadas. A combinação de polímeros biodegradáveis e células com o objectivo de reparar ou regenerar tecidos está a ser continuamente investigada e várias estratégias têm sido desenvolvidas nesta aboradagem. O recurso a células estaminais pode ser uma grande ajuda para ultrapassar o problema de escassez de órgãos. Mais investigações serão necessárias para estabelecer as melhores condições e sistemas de transplante para o desenvolvimento de tecido hepático artificial e funcional para uma potencial aplicação clínica

    Efeitos antidiabéticos de plantas medicinais do género Salvia

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    Apresentação efectuada no 6º Congresso Português de Diabetes, no Porto, em 2004.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - SFRH/BD/12527/2003, SFRH/BD/6942/2001

    Optimization of the differentiation process of umbilical cord matrix mesenchymal stem cells into hepatocyte-like cells

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    Tese de mestrado. Biologia (Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2013The few literature described protocols of hepatic differentiation of human umbilical cord matrix mesenchymal stem cells (ucmMSC) lead to populations of cells with less than satisfactory differentiation rates. In this study a hepatic differentiation protocol was firstly optimized in conventional monolayer (2D) cultures and further implemented in a 3D culture method, in order to achieve a homogenous population of functional hepatocyte-like cells (HLCs), as part of the creation of an alternative model for in vitro toxicology studies. UCXR, ucmMSC isolated by a proprietary method developed by ECBio S.A., were subjected to 4 differentiation protocols in 2D culture conditions being the most promising procedure applied to 3D culture method. The characterization of differentiated UCXR included the analysis of the expression of hepatic markers by quantitative real time reverse--‐transcription polymerase chain reaction (qRT-PCR) and immunofluorescence assays. Metabolic activity was assessed through ECOD and UGT activity assay, and also by glycogen accumulation and urea production. Undifferentiated UCXR, HepG2 and primary rat hepatocytes were used as controls. The HLCs that resulted from the optimized protocol showed hepatocyte-like morphology, expression of hepatic lineage markers, including ALB, CK18 and HNF4α as well as the underexpression of CK19. These also exhibited biotransformation activity (ECOD and UGT activities), and the ability to store glycogen and to produce urea. When transposed into 3D cultures, the optimized method induced the expression of hepatic markers CK18, HNF4α and ALB and higher urea production. In summary a more homogenous and functional population of HLCs, with hepatocyte expression pattern and metabolic activity at a superior level than HepG2 and in some aspects at the same activity level of rat primary hepatocytes, was successfully obtained, opening doors to the construction of a humanly-close metabolism and toxicology model for drug testing.O fígado é o maior órgão interno do corpo humano, sendo este constituído por células parenquimatosas e não parenquimatosas. No grupo das células parenquimatosas, incluem-se os hepatócitos, que constituem 60% a 70% do número total de células do fígado. As células endoteliais, células de Kupffer, células de ito e células estaminais (células ovais) são as células não parenquimatosas do fígado [1-2]. O fígado desempenha funções muito importantes no organismo, nomeadamente, o armazenamento e processamento dos nutrientes, produção de proteínas plasmáticas e destoxificação do organismo através da alteração da estrutura de moléculas ou através da excreção pela bílis [2]. O ciclo da ureia é o principal processo de destoxificação do sangue, responsável pela conversão de amónia em ureia, sendo esta depois filtrada e excretada pelos rins [2] . O fígado é também o principal órgão responsável pela biotransformação. Os hepatócitos expressam enzimas de biotransformação de fase I e fase II: os citocromos P450, enzimas de fase I responsáveis pelas vias de oxidação, redução e hidrólise que adicionam ou expõem um grupo funcional, como hidroxilo, tiol, ou amina ao substrato. As reações de fase II conduzem à formação de conjugados desses mesmos grupos funcionais com ácido glucurónico, sulfato e glutationa, que levam à eliminação directa (no caso dos dois primeiros) e destoxificação (no caso da conjugação com glutationa) das moléculas metabolizadas [3]. Sendo o fígado o principal órgão de metabolização de xenobióticos, este é mais exposto aos efeitos potencialmente tóxicos dos fármacos e seus metabolitos. Para detectar precocemente os potenciais riscos toxicológicos é essencial ter bons modelos in vitro de teste de fármacos antes de estes entrarem em ensaios clínicos [4]. Vários modelos in vitro são usados em estudos de toxicologia, por exemplo: bactérias ou vírus modificados geneticamente para expressarem isoformas de enzimas de fase I e fase II [5-6], fígados isolados [1, 7], culturas primárias de hepatócitos [1, 8] e linhas celulares [9-10]. Modelos baseados na perfusão do fígado, tanto in vivo com ex vivo, são muito utilizados para testar o metabolismo hepático e farmacocinética. Estes modelos têm a capacidade de manter a estrutura hepática intacta, todavia a complexidade do mesmo dificulta a compreensão dos processos que ocorrem a nível intracelular [1, 7]. Os modelos celulares mais utilizados baseiam-se em linhas celulares de carcinoma hepatocelular, como HepG2 e HepRG [9-10]. HepG2 é uma linha celular humana acessível, fácil de manter em cultura. Todavia, não apresenta algumas funções características dos hepatócitos, como por exemplo, apresenta um perfil de expressão de enzimas de biotransformação diferente [10]. Recentemente, foi isolada e caracterizada a linha celular-HepRG. Estas células encontram-se num estado bipotente semelhante ao de hepatoblasto e a sua maturação pode ser induzida através da adição de 2% dimetil sulfóxido (DMSO) e 50 11M hidrocortisona. Quando maturadas, estas células expressam 85% dos genes expressos em hepatócitos humanos. Contudo, muitos marcadores importantes não são expressos, como é o caso dos factores de transcrição C/EBPa, C/EBPj) e enzimas de fase II [9]. Os hepatócitos primários, são um modelo de excelência para a compreensão de processos metabólicos e efeitos hepatotóxicos de fármacos [1, 11], dado que durante um período de tempo após o seu isolamento, preservam muitas das funções hepáticas, como a capacidade de biotransformação, metabolismo de glucose e destoxificação da amónia. Apesar disso, a dificuldade em obter material biológico traduz-se na difícil implementação deste sistema de forma contínua e prolongada [1]. O uso de hepatócitos primários de rato é mais acessível, porém existem diferenças interespécies que não permitem a total correlação entre este modelo e o fígado humano in vivo. Além de que, a perda de funcionalidade persiste, problema inerente a todos os hepatócitos primários [12-13] . Tendo em consideração os problemas éticos e diferenças interespecies mencionados, um novo método foi proposto como alternativa para substituir as culturas de hepatócitos primários nos ensaios de toxicologia, que se baseia na utilização de hepatócitos obtidos por diferenciação de células estaminais humanas [1,4, 14]. Os protocolos de diferenciação em hepatócitos são alicerçados nos 4 passos do desenvolvimento do fígado: indução da formação da endoderme, indução da competência hepática, formação de hepatoblastos e finalmente maturação em hepatócitos [15]. Como ponto de partida para esta diferenciação já foram testados diferentes tipos de células: células estaminais embrionárias [16-19], células mesenquimais da medula óssea [20-21], adipócitos [22], e células estaminais pluripotentes induzidas [23-24]. Todavia os estudos que utilizam células esta minais mesenquimais do cordão umbilical para esta finalidade, são escassos [25]. O cordão umbilical é uma fonte muito vantajosa de células estaminais mesenquimais visto que permite um isolamento inicial rápido de um grande número de células multi potentes e a sua utilização levanta muito menos problemas éticos [26-27]. Os sistemas de cultura em monocamada (2D) são muito utilizados para a cultura in vitro de hepatócitos. Este tipo de cultura obriga os hepatócitos a adquirirem uma morfologia achatada que não corresponde à que possuem no ambiente in vivo [1-2]. Recentemente, têm-se vindo a abordar modelos de cultura em 3D. São vários os métodos que se podem aplicar, entre os quais se destaca o método de formação de agregados [28]. Esta técnica assenta sobre a capacidade inata que algumas células têm em se agregar, permitindo a formação de matriz extracelular natural, de extrema importância na manutenção das funções dos hepatócitos [1]. Neste sentido, o objectivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo para diferenciação de células mesenquimais estaminais da matriz do cordão umbilical (UCX®) em hepatócitos maduros com a finalidade de se criarem modelos de toxicologia. Com o intuito de se obter uma população homogénea e funcional de hepatócitos, algo não alcançado em estudos anteriores, novos protocolos foram testados e implementados em modelos 3D que permitem reproduzir melhor o ambiente in vivo, logo, tendo um grande potencial para aumentar o sucesso da diferenciação em hepatócitos. Nas UCX® diferenciadas foi analisada a expressão de marcadores hepáticos CK18, ALB e HNF4a por qRT-PCR e imunofluorescência. A atividade de biotransformação foi determinada através dos ensaios de atividade ECOO e UGT. Também foi avaliada a capacidade de acumulação do glicogénio através do método PAS e a capacidade de destoxificação da amónia, foi determinada a partir da quantificação da ureia produzida. HepG2 e hepatócitos primários de rato foram usados como controlo. Primeiramente, foi implementado o protocolo descrito por Campard et aI. (2008), uma vez que este foi aplicado a MSCs da matriz do cordão, para o nosso conhecimento o único. Utilizando este protocolo como base, modificações foram feitas nos 3 passos que o constituem. O protocolo optimizado permitiu a obtenção de hepatócitos com expressão dos marcadores hepáticos CK18, HNF4a e ALB com níveis de função superiores a HepG2 e em alguns ensaios ao mesmo nível que os hepatócitos primários de rato. O protocolo optimizado em 20 foi testado em 30, na medida em que este método permite que as células adquiram uma estrutura mais semelhante ao que acontece in vivo e os hepatócitos diferenciados foram caracterizados no que respeita a morfologia, através de coloração com hematoxilina eosina, detecção de marcadores hepáticos CK18, HNF4a e ALB através de imunofluorescência, acumulação de glicogénio através de coloração PAS e produção de ureia. Os resultados obtidos demonstram uma clara melhoria em termos de presença dos marcadores hepáticos (CK18, HNF4a e ALB) relativamente às células diferenciadas em 20 com o mesmo protocolo. Em relação à atividade metabólica, as células diferenciadas em cultura 3D, apresentam maior competência em termos de metabolismo de glucose (PAS) e destoxificação de amónia, o que confirma o potencial das culturas em 3D no que respeita à diferenciação e obtenção de hepatócitos funcionais

    Avaliação imunohistoquímica comparativa do efeito da anestesia repetitiva com isoflurano e sevoflurano sobre o fígado de rato

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    ResumoJustificativa e objetivosAnestésicos inalatórios são usados em humanos e também na prática médica veterinária. No presente estudo investigamos o efeito de isoflurano e sevoflurano em hepatócitos de rato.MétodosForam usados neste estudo 40 ratos Wistar fêmeas. Os animais foram divididos em grupos de cinco. Os grupos IM e SM serviram como controle. Os grupos I1, I2 e I3 foram usados para o estudo de isoflurano e os grupos S1, S2 e S3 para o estudo de sevoflurano. Os ratos foram anestesiados três vezes, durante duas horas em intervalos de dois dias, com uma concentração de 1,5% de isoflurano (I1, I2, I3) e 2% de sevoflurano (S1, S2, S3). O fornecimento de oxigênio durante a anestesia foi de 1LO2/min. Os grupos IM, IS, I1 e S1 foram sacrificados imediatamente após a última anestesia. Os grupos I2 e S2 foram sacrificados seis horas após a última anestesia e os grupos I3 e S3 foram sacrificados 24 horas após a anestesia. Amostras dos fígados foram colhidas para ressaltar a caspase‐3 em hepatócitos apoptóticos.ResultadosApós a administração de isoflurano, havia menos de 1% das células em apoptose em destaque nos fígados dos ratos dos grupos IM, I1 e I2. Às 24 horas após a anestesia (grupo I3), um pequeno número de hepatócitos apoptóticos foi destacado (3,23% de células em apoptose), com uma disposição estritamente periacinar, distribuídos aleatoriamente em um pequeno número de lóbulos hepáticos. Após a administração do sevoflurano, menos de 1% de hepatócitos apoptóticos foi identificado em todos os momentos de controle ao longo do estudo.ConclusõesOs resultados sugerem que os anestésicos não apresentam uma hepatotoxicidade considerável. A avaliação comparativa dos dois anestésicos mostra que sevoflurano é superior ao isoflurano.AbstractBackground and objectivesInhalation anesthetics are used in human, as well as veterinary medical practice. In the present study we investigated the effect of isoflurane and sevoflurane on rat hepatocytes.MethodsA total of 40 Wistar female rats were used in this study. Animals were divided in groups of 5 rats. Groups IM, SM served as control groups. Groups I1, I2, I3 were used to study isoflurane and S1, S2, S3 for sevoflurane study. They were anesthetized 3 times, for 2h long, at 2 days interval with a concentration of: 1.5% isoflurane (I1, I2, I3) and 2% sevoflurane (S1, S2, S3). The oxygen supply throughout the anesthesia was 1LO2/min. Groups IM, IS, I1, S1 were sacrificed immediately after the last anesthesia. Groups I2, S2 were sacrificed 6h after the last anesthesia, and groups I3, S3, 24h post‐anesthesia. Liver samples were harvested to highlight caspase‐3 in apoptotic hepatocytes.ResultsFollowing isoflurane administration, there were less than 1% cells in apoptosis highlighted in rat livers from groups IM, I1 and I2. At 24h post‐anesthesia (group I3), a small number of apoptotic hepatocytes was highlighted (around 3.23% cells in apoptosis), with a strictly periacinar disposition, randomly distributed in a small number of hepatic lobules. After sevoflurane administration, less than 1% apoptotic hepatocytes were identified at all control moments throughout the study.ConclusionsThe results suggest that the anesthetics do not present a considerable hepatotoxicity. The comparative assessment of the two anesthetics shows that sevoflurane is superior to isoflurane

    Model of nutritional supplementation with hepatotrophic factors increases cell proliferation in the liver of healthy rats

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    Foram avaliados dois protocolos de administração, em ratos sadios, de uma solução de fatores hepatotróficos (FH), composta por aminoácidos, vitaminas, sais minerais, glicose, insulina, glucagon e triiodotironina (T3). A solução foi administrada durante 10 dias, 40mg/kg/dia, i.p., em duas, grupo 2xFH (n=15), ou três doses, grupo 3xFH (n=15), diárias. Foram observados os efeitos na proliferação celular dos hepatócitos, na angiogênese e na matriz extracelular hepática, assim como as possíveis reações adversas. Os animais dos grupos 2xFH e 3xFH apresentaram aumento da massa hepática de 30,1% e 22,5%, respectivamente, em relação ao grupo-controle (CT; n=15). O índice de proliferação hepatocelular foi maior nos grupos 2xFH (1,4%) e 3xFH (1,2%) em relação ao grupo CT (0,53%), e a densitometria relativa do fator de crescimento do endotélio vascular pelo imunoblot não revelou diferença estatística entre os três grupos. Nos grupos 2xFH e 3xFH, houve redução do colágeno intersticial em relação ao grupo CT. A solução de FH estimulou o crescimento hepático e reduziu o volume de colágeno perissinusoidal. A administração em três doses diárias resultou em mortalidade de 26,7%, possivelmente pelo excessivo estresse da manipulação e pela menor adaptação fisiológica dos ratos, o que não ocorreu nos grupos 2xFH e CT. Para esse tipo de abordagem em ratos, o procedimento experimental mais apropriado, seguro, com melhor chance de adaptação dos animais e com resultados significativos é a aplicação dos FH em duas doses diárias.Two protocols of hepatotrophic factors (HF) administration, in solution composed by aminoacids, vitamins, mineral salts, glucose, insulin, glucagon, and triiodothyronine were evaluated in healthy rats. This solution was administered for 10 days, (40mg/kg/day) i.p., in two (group 2xFH; n=15) or three daily doses (group 3xFH n=15). The effects on hepatocytes cell proliferation, angiogenesis, and hepatic extracellular matrix, and also possible adverse reactions were analyzed. Animals of groups 2xFH and 3xFH presented an increase in hepatic mass of 30.1% and 22.5%, respectively, when compared rats of control group (CT; n=15). Hepatocellular proliferation index was higher in rats of groups 2xFH (1.4%) and 3xFH (1.2%) when compared to CT group animals (0.53%), and the relative densitometry of the vascular endothelial growth factor analyzed with immunoblot did not show a significant difference among the three groups. Rats of groups 2xFH and 3xFH showed a reduction of interstitial collagen when compared to CT rats. HF solution stimulated hepatic growth and reduced the volume of perisinusoidal collagen. Administration in three daily doses resulted in 26.7% mortality, possibly due to excessive stress from manipulation and lower physiological adaptation of rats, which did not occur in rats of groups 2xFH and CT. The more appropriate and safer experimental procedure for this approach in rats with higher chance of animal adaptation and significant results is the application of HF in two daily doses

    As alterações histológicas no fígado da Tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) alimentadas com distintas fontes de ácidos graxos em temperatura sub-ótima

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura.Este trabalho foi realizado a partir de uma tese de mestrado onde analisamos a histologia do fígado de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) alimentadas com distintas fontes de ácidos graxos mantidas em temperatura sub-ótima. As principais exigências nutricionais da tilápia-do-Nilo estão definidas, mas em relação à exigência em ácidos graxos essenciais em temperaturas frias, ainda existem lacunas a serem preenchidas. Espera-se que as tilápias-do-Nilo criadas em temperatura baixa e alimentadas com as fontes diferentes de ácidos graxos não apresentem diferença histológica entre os fígados. Foram formuladas duas dietas com mistura de óleos vegetais, uma com inclusão de óleo de linhaça e outra não, gerando os seguintes níveis dietéticos de α-LNA: 0,03% e 0,71% do peso seco da dieta. Na dieta controle foi adicionado óleo de fígado de bacalhau. O delineamento dos estudos foi feito ao acaso com três tratamentos e três repetições, totalizando nove unidades experimentais. Ao final do experimento, os seguintes índices foram calculados: ganho de peso, ganho de peso diário, índices viscerosomático, hepatossomático e o fígado conservado para histologia. O crescimento e os índices dos peixes foram afetados significativamente pelas diferentes fontes de ácidos graxos. Os peixes alimentados com a dieta com 0,71% de α-LNA tiveram maior crescimento e maiores índices somáticos. Entretanto, de acordo com as análises histológicas, nota-se que os fígados de peixes alimentados com a dieta controle e a dieta α-LNA 0,71%, possuem citoplasma claramente rico em lipídios, por outro lado, os fígados dos peixes tratados com a dieta α-LNA 0,03% possuem hepatócitos com citoplasma menos lipídico e mais proteico

    HYPOXIC STRESS, HEPATOCYTES AND CACO-2 VIABILITY AND SUSCEPTIBILITY TO Shigella flexneri INVASION

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    SUMMARY Inflammation due to Shigella flexneri can cause damage to the colonic mucosa and cell death by necrosis and apoptosis. This bacteria can reach the bloodstream in this way, and the liver through portal veins. Hypoxia is a condition present in many human diseases, and it may induce bacterial translocation from intestinal lumen. We studied the ability of S. flexneri to invade rat hepatocytes and Caco-2 cells both in normoxic and hypoxic microenvironments, as well as morphological and physiological alterations in these cells after infection under hypoxia. We used the primary culture of rat hepatocytes as a model of study. We analyzed the following parameters in normoxic and hypoxic conditions: morphology, cell viability, bacterial recovery and lactate dehydrogenase (LDH) released. The results showed that there were fewer bacteria within the Caco-2 cells than in hepatocytes in normoxic and hypoxic conditions. We observed that the higher the multiplicity of infection (MOI) the greater the bacterial recovery in hepatocytes. The hypoxic condition decreased the bacterial recovery in hepatocytes. The cytotoxicity evaluated by LDH released by cells was significantly higher in cells submitted to hypoxia than normoxia. Caco-2 cells in normoxia released 63% more LDH than hepatocytes. LDH increased 164% when hepatocytes were submitted to hypoxia and just 21% when Caco-2 cells were in the same condition. The apoptosis evaluated by Tunel was significantly higher in cells submitted to hypoxia than normoxia. When comparing hypoxic cells, we obtained more apoptotic hepatocytes than apoptotic Caco-2 cells. Concluding our results contribute to a better knowledge of interactions between studied cells and Shigella flexneri. These data may be useful in the future to define strategies to combat this virulent pathogen.RESUMO A inflamação causada por Shigella flexneri pode causar danos à mucosa do cólon e morte celular por necrose e apoptose. Esta bactéria pode atingir a corrente sanguínea por esta via e o fígado através da veia porta. A hipóxia é uma condição presente em muitas doenças humanas, podendo induzir a translocação bacteriana a partir do lúmen intestinal. Nós estudamos a capacidade de S. flexneri invadir hepatócitos de rato e células Caco-2 nos microambientes de normóxia e hipóxia, bem como as alterações morfológicas e fisiológicas dessas células após a infecção sob hipóxia. Utilizamos a cultura primária de hepatócitos de ratos como modelo de estudo. Nós analisamos os seguintes parâmetros em condições de normóxia e hipóxia: morfologia, viabilidade celular, recuperação bacteriana e liberação de lactato desidrogenase (LDH). Os resultados mostraram menor quantidade de bactérias dentro das células Caco-2 do que em hepatócitos em condições de normóxia e hipóxia. Nós observamos que quanto maior foi a multiplicidade de infecção (MOI), maior também foi a recuperação bacteriana em hepatócitos. A condição hipóxica foi capaz de diminuir a recuperação de bactérias dos hepatócitos. A citotoxicidade avaliada pela liberação de LDH foi significativamente maior em células submetidas à hipóxia do que normóxia. As células Caco-2 em normóxia produziram 63% mais LDH do que os hepatócitos. O LDH aumentou 164% quando os hepatócitos foram submetidos à hipoxia e apenas 21% quando as células Caco-2 estavam na mesma condição. A apoptose avaliada por TUNEL foi significativamente maior em células submetidas à hipóxia que normóxia. Quando comparamos células hipóxicas houve mais apoptose entre hepatócitos do que nas células Caco-2. Concluindo, nossos resultados contribuem para um melhor conhecimento das interações entre as células estudadas e S. flexneri. Estes dados podem ser úteis no futuro, para definir estratégias de combate a este patógeno virulento

    Organização e extensibilidade da cromatina em hepatocitos de camundongo sob condições de jejum e realimentação

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    Orientadores: Maria Luiza Silveira Mello, Benedicto de Campos VidalDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaMestrad

    Functional and morphological study of the local and systemic hypothermia on dog's liver

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    PURPOSE: To compare hepatic lesions produced by two types of hypothermia; the systemic and the local or topic. METHODS: Twenty dogs distributed in two groups were studied: the first submitted to local hypothermia and the second to systemic hypothermia. In all groups, biochemical dosages for alanina allytransferase (A.L.T.), aspartate aminotrasnferase (A.S.T.) and direct bilirubin (T.D.), conventional optical microscopy and electronic transmission microscopy were performed in times T0, Test, and T60, that is, before the hypothermia (T0), after temperature stabilization at 10° lower than initial temperature (Test), and after sixty minutes of hypothermia (T60). RESULTS: The data analysis, both of the biochemical profile and of the microscopy showed that in the group of animals with selective hypothermia, the hepatic lesions were more intense when compared to the systemic hypothermia group. CONCLUSION: The selective hypothermia causes more lesions to the liver than the systemic.OBJETIVO: Estudar as alterações morfo-funcionais hepáticas produzidas por dois tipos de hipotermia; a sistêmica ou tópica (localizada). MÉTODOS: 20 cães foram distribuídos em dois grupos: G I (n=10) submetido a hipotermia tópica e G II (n=10) submetido à hipotermia sistêmica. Dosagens bioquímicas de alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), bilirrubina direta (BD) e estudo morfológico à microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica de transmissão (MET) foram realizados antes da hipotermia (T0), após a estabilização da temperatura corporal em 10ºC menor que a temperatura inicial (Test) e após sessenta minutos de hipotermia (T60). RESULTADOS: A dosagem bioquímica das enzimas, aspartato aminotransferase e bilirrubina direta, evidenciaram maiores níveis de lesões no grupo submetido à hipotermia tópica, quando comparado ao grupo de animais submetidos à hipotermia sistêmica. Por sua vez, a dosagem da Alanina aminotransferase não apresentou alterações em ambos os grupos. Tanto a MO quanto a MET, revelou que nos animais do grupo com hipotermia tópica, as lesões hepáticas foram mais intensas quando comparadas ao do grupo com hipotermia sistêmica. CONCLUSÃO: A hipotermia tópica é mais lesiva ao fígado do que a sistêmica.Universidade José do Rosário Vellano Faculdade de Medicina VeterináriaUNIFESP-EPM Serviço de Técnica Operatória e Cirurgia ExperimentalUNIFESP-EPM Departamento de Medicina PreventivaUNIFENAS Faculdade de Medicina VeterináriaUNIFESP, EPM, Serviço de Técnica Operatória e Cirurgia ExperimentalUNIFESP, EPM Depto. de Medicina PreventivaSciEL

    Influência da farmacogenòmica na terapêutica antidislipidémica

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    Dissertação de mest., Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2010As doenças cardiovasculares apresentam-se como uma das principais causas de óbito na maioria das sociedades modernas actuais. Factores como a idade, antecedentes familiares, sedentarismo, dietas ricas em gorduras e sal, hipertensão arterial, tabagismo, excesso de bebidas alcoólicas e as dislipidémias aumentam o risco de desenvolver este tipo de doenças. As dislipidémias são distúrbios metabólicos associados a alterações dos níveis de lipoproteínas no sangue e pertencem ao grupo de factores que, através da adopção de estilos de vida saudáveis ou, se necessário, de terapêutica farmacológica, são possíveis de manter dentro dos valores considerados ideais. No entanto, quando se recorre à terapêutica farmacológica, os resultados têm demonstrado que a resposta à terapêutica está sujeita a uma grande variabilidade interindividual. Esta pode estar relacionada com factores como a idade, o sexo, doenças concomitantes e determinantes genéticos. A farmacogenómica tem demonstrado ser fundamental no estudo da terapêutica antidislipidémica, uma vez que permite uma melhor compreensão de como os diferentes polimorfismos, existentes nos genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo, alvos terapêuticos e transportadores dos fármacos antidislipidémicos, entre outros, podem influenciar e dar origem à grande variabilidade interindividual na resposta a esta terapêutica. Deste modo, o conhecimento destes polimorfismos que influenciam as variações interindividuais da terapêutica, permitirá que no futuro se possa individualizar, de acordo com o paciente, os tratamentos administrados e aumentar assim a sua eficácia e segurança
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