73 research outputs found

    Atuação do profissional de odontologia em tempo da Covid-19: revisão narrativa

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    Introdução: A pandemia da covid-19 resultou em mudanças significativas no atendimento odontológico, tornando essencial a adoção de novas medidas de biossegurança no ambiente de trabalho. Objetivo: Contextualizar a atuação do profissional de odontologia em tempo de pandemia da covid-19 e isolamento social, bem como os desafios enfrentados e os protocolos de biossegurança na prestação de serviços odontológicos. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa consultando os bancos de dados da Os dados foram coletados, na Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Rede de Revistas Científicas da América Latina e Caribe, Espanha e Portugal (RedaLyc), Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed/ Medline). Resultados: De acordo com os estudos analisados, foram adotadas medidas de biossegurança mais rigorosas para o atendimento odontológico, devido ao alto risco de contaminação do ambiente, como: uso de luvas, máscaras, aventais, óculos de proteção e gorros, medidas de distanciamento, desinfecção do ambiente de trabalho hipoclorito de sódio 0,1% ou álcool isopropílico 70% e se possível utilização de raio ultravioleta, esterilização dos equipamentos e instrumentos cirúrgicos com ácido peracético e  algumas mudanças foram adotadas como a triagem dos pacientes com risco de transmissão do vírus Sars-Cov-2, restrição de atendimentos. Cirurgiões dentistas tiveram que lidar com a diminuição da renda e maiores níveis de ansiedade e depressão. Conclusões: Atualização e divulgação dos protocolos de biossegurança são de suma importância para o desenvolvimento das atividades Odontológicas durante e após a pandemia para evitar a contaminação da equipe e do paciente. Os profissionais de odontologia apresentaram medo de morrer pela infecção do Sars-Cov-2

    Diagnóstico errôneo de esquizofrenia em paciente bipolar: um relato de caso

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    O transtorno afetivo bipolar é uma doença psiquiátrica com alta taxa de erros no diagnóstico. Dados revelam que mais de um terço dos pacientes esperam 10 anos ou mais antes de serem corretamente diagnosticados com esse transtorno. Enquanto isso, são frequentemente tratados como depressão unipolar, esquizofrenia, transtornos ansiosos ou de personalidade. O presente relato de caso retrata uma paciente com quadro inicial de depressão aos 30 anos e, posteriormente, psicose e episódios de agitação psicomotora, sendo diagnosticada com esquizofrenia em internações prévias. Apenas aos 66 anos, em consulta ambulatorial, foi finalmente identificada como paciente bipolar. O transtorno afetivo bipolar pode reproduzir sintomas psicóticos nas fases maníaca ou depressiva, impedindo distinguir a origem da psicose nesse momento. Faz-se necessário um diagnóstico preciso mais célere para início do tratamento adequado e melhor prognóstico da doença

    Análise do índice de mortalidade associada a doenças endócrino, nutricionais e metabólicas no Brasil entre 2010 e 2019 / Analysis of the mortality index associated with endocrine, nutritional and metabolic diseases in Brazil between 2010 and 2019

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    Introdução: As modificações ocorridas nos padrões socioeconômicos e culturais a partir da segunda metade do século XX, alteraram o estilo de vida da sociedade, relacionadas com mudanças significativas que influenciam no processo saúde-doença, como alterações nos hábitos alimentares e no gasto energético. Como consequência disso, há o aumento da incidência de diversas doenças crônicas, tais como a obesidade, o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica. Dessa forma, esse quadro aliado a um organismo resistente à insulina, verifica-se a chamada síndrome metabólica (SM). Tais enfermidades estão associadas com o perfil sociodemográfico, a faixa etária, o estilo de vida, como também a percepção da saúde, principalmente pelos idosos. Em relação a SM como fator preponderante, identificou-se associações mais comuns com eventos cardiovasculares e, consequentemente, mortalidade. Objetivo: Analisar a mortalidade por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, no Brasil, de acordo com a faixa etária no período de 2010 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e retrospectivo, com dados retirados do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), sendo considerados os dados publicados durante o período de 2010-2019. As variáveis analisadas foram: número de óbitos por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, região de residência e faixa etária. Resultados: No período entre 2010 a 2019, foram registrados 603.486 óbitos no Brasil decorrentes de doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas em idosos a partir de 60 anos, 135.297 mortes em adultos com 20 a 59 anos e 3.124 em crianças na faixa etária de 1 a 9 anos. A região Nordeste apresentou a maior taxa de mortalidade por tais doenças em crianças jovens (1 a 9 anos) no intervalo analisado, com exceção apenas dos anos 2015 e 2019 quando o Sudeste alcançou o primeiro lugar. Em contrapartida, as regiões Sul e Centro-Oeste registraram menor número. Discussão: Sabe-se que as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (DENM) ocupam o quarto lugar dentre as principais causas de óbito no Brasil. Dentro do grupo das DENM, nota-se que a maior parte das mortes são decorrentes do diabetes mellitus. Vale ressaltar que essas enfermidades são típicas da faixa etária adulta e idosa, semelhante aos dados obtidos no estudo, a qual a faixa etária > 60 anos instalou-se como a mais acometida por óbitos. O atual estudo aponta que as regiões Nordeste e Sul encontram-se em posições de ápice e base, respectivamente, em relação ao número de óbitos por DENM, justificado pelo fato de a região Nordeste ainda apresentar elevados níveis de desnutrição, principalmente infantil. Conclusão: Os dados apresentados mostram que as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas merecem atenção especial, pois representam importante fator de risco para a mortalidade da população em geral

    Transmissão vertical e SARS-COV-2: o que sabemos até agora? / Vertical transmission and SARS-COV-2: what do we know?

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    A doença nomeada COVID-19 pela Organização Mundial da Saúde, foi declarada pandemia em 11 de Março de 2020. Preocupa-se que haja possibilidade de transmissão vertical devido à alta infectividade do SARS-CoV-2 e a reconhecida imunossupressão gestacional. Assim, o objetivo do presente estudo foi revisar as evidências científicas sobre a possibilidade de transmissão vertical na COVID-19. Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, Lilacs, Science Direct e Scielo por meio dos descritores “pregnancy” e “COVID-19” até 14 de junho de 2020, selecionando aqueles que abordassem transmissão vertical. Dentre os 23 artigos escolhidos, observou-se que o risco de transmissão materno-fetal é plausível – já que poucos artigos relatam presença do vírus em tecido placentário – mas parece incomum. É possível que o vírus seja encontrado em menor proporção na nasofaringe do neonato, todavia, análises do líquido amniótico, sangue do cordão umbilical e leite materno não evidenciaram presença viral, até o momento. 

    Estimativa de Câncer de Mama na Região Amazônica: Revisão de Literatura / Estimating Breast Cancer in the Amazon Region: Literature Review

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    Introdução: O conceito câncer se refere a um conjunto de mais de 100 doenças que configuram o crescimento desordenado de células, invadindo tecidos e órgãos. Por se dividirem rapidamente, as células tendem a ser extremamente agressivas e incontroláveis1. Com alto grau de metástase para outras regiões do corpo, o acúmulo de tais estruturas celulares promove a formação de tumores (INCA, 2014)1. Dentre os diversos fatores que envolvem o desenvolvimento do câncer, os principais se referem a estilo de vida, hábitos alimentares, condições ambientais2. No que tange ao câncer de mama, trata-se de uma grave questão de saúde pública, pela grande incidência e pelo prognóstico envolver significativos efeitos psicológicos, afetando a sexualidade e autoimagem do ser humano acometido3. Objetivo: O estudo tem como objetivo analisar o índice de câncer da mama na região Amazônica. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, do tipo revisão bibliográfica da literatura, publicados na língua portuguesa, nas bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed, no período de 2019, realizado por extensionistas do projeto de extensão intitulado “Tecnologias Educativas: ações no cuidar seguro para prevenção e detecção das infecções relacionadas à assistência a saúde no câncer de mama na Amazônia”, do curso de Enfermagem, da Universidade Federal do Pará. Resultados: Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), o câncer de mama é um dos três tipos de maior incidência no mundo, sendo o que mais acomete mulheres em 154 países, dos 185 analisados, incluindo o Brasil4. Em 2018, eram esperados aproximadamente 2,1 milhões de novos diagnósticos de câncer de mama, cerca de 11,6% do total de casos de câncer no mundo4. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de mama é o tipo com maior índice entre as mulheres no país, juntamente com tumores de pele não melanoma. Nas capitais, o número corresponde a 19.920 casos novos a cada ano. A taxa bruta de incidência estimada foi de 56,33 por 100 mil mulheres para todo o país e 80,33 por 100 mil mulheres nas capitais1. Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, representando cerca de 51,29 casos por 100 mil mulheres1. Para a região Amazônica, foi estimado para o ano de 2019 o número de novos casos e taxa bruta abrangendo estados e suas capitais, respectivamente. No estado do Pará o n° de novos casos 740, com taxa bruta de 17,63, na capital Belém o n° de novos casos são 360, com taxa bruta de 44,541. No Acre foi estimado 80 n° de casos, e taxa bruta de 19,51, na capital Rio Branco o n° de novos casos estimados foi equivalente a 60, com taxa bruta de 29,101. Amapá n° de casos 60 e taxa bruta 14,41 com Macapá apresentando o n° de casos 50 e taxa bruta de 18,931. Para o estado do Amazonas, o n° de casos estimados foi 420, com taxa bruta de 20,60, em sua capital Manaus n° de casos 370, com e estimativa 33,62 da taxa bruta5. Rondônia 200 n° de casos, com taxa bruta de 21,89, na capital Porto Velho 80 n° de casos, com taxa bruta de 30,791. Roraima foi estimado 50 dos n° de casos e taxa bruta 18,14, coma a capital Boa Vista apresentando n° de casos 40 e taxa bruta 24,171. No estado do Tocantins n° de casos 180 com taxa bruta de 23,68, a capital Palmas com n° de casos 30 e taxa bruta 21,381. Maranhão, com n° de casos 720, e taxa bruta 20,26 e sua capital São Luís com 280 n° de casos novos e 49,26 equivalente a taxa bruta, e, estado do Mato Grosso com n° de casos 680 e taxa  bruta de 41,32, e a capital Cuiabá com n° de casos 220 e taxa bruta de 69,031. A região Norte do país representa a área na qual o câncer de mama não é o mais comum entre as mulheres, sendo o câncer de colo de útero o mais prevalente. A seguinte pesquisa evidenciou ainda a escassez de trabalhos abordando o câncer de mama no contexto Amazônico, bem como os tipos mais específicos da região, ou mecanismos do sistema de saúde mais eficazes para a região, visando suas especificidades locais, sociais e culturais1. O diagnóstico de câncer geralmente representa uma sobrecarga emocional significativa, podendo desencadear transtornos de alterações da sexualidade e da imagem corporal, acompanhados do medo de mutilação e de recidivas e da doença2. Fatores que potencialmente demandam ansiedade, dor, baixa autoestima, casos de depressão, e até quadros de psicose3. Conclusão: Sendo o câncer de mama um dos tipos que mais acomete mulheres da região amazônica, ressalta-se a importância de propostas educativas e problematizadoras dos serviços de saúde, visando facilitar o acesso. Com a disponibilização e a avaliação de métodos, técnicas e profissionais para orientação efetiva da população quanto ao diagnóstico precoce e tratamento equânime

    Health Demands Characteristics and Quality of Life in the Elderly Monitored in the Primary Care

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    Background: To characterize the demands of health and quality of elderly peoplemonitored in the primary care of Rio Grande do Norte/Brazil. Methods and Findings: This is a descriptive, cross-sectional study of a quantitative approach with elderly patients monitored by the primary care. The sample was given for convenience, obtaining 120 participants. The research was conducted through an interview with theapplication of the following questionnaires: Mini Mental State Examination, Socio-demographic Data and Pain Characteristics, Short-Form-36, Mini Nutritional Assessment, the primary activities of daily living, the instrumental activities of daily living, Prism 7 and the Geriatric Depression Scale. Data analysis was performed using the SPSS statistical program, in which descriptive and association tests were used.The main demands were related to functionality, followed by nutritional and geriatric depression. The quality of life presented worse results in the domain of general health status and better scores in the emotional and mental health aspects. Regarding the dimensions, the physical health obtained aworse score. Conclusion: Based on the characterization of the health demands found, it is suggested to perform other studies with the same population, enabling to plan and implementing a multidimensional intervention and improving the quality of life of the elderly people. Keywords: Elderly; Quality of Life; Aging; Elderly Health; Nursing

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Universidade e redes de atenção à saúde: uma produção de conhecimento no Sistema Único de Saúde

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    Prefácio de Flávio Adriano Borges MeloComo promover uma formação em saúde sensível e eticamente compromissada com a implementação e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde? Como aproximar a formação profissional da realidade da rede de atenção à saúde local? Quais os desafios encontrados na integração entre ensino e serviços? Quais as potencialidades de aprendizagem no contexto do Sistema Único de Saúde? Neste livro são apresentados relatos produzidos por participantes do PET-Saúde e do Pró-Saúde do CCS/UFRB no município de Santo Antônio de Jesus, ao longo dos quais se busca responder a estas e outras questões relevantes para o debate nacional sobre as políticas de saúde
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