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    Efeito da isquemia cerebral transitória sobre a fosforilação e imunoconteúdo da proteína glial fibrilar ácida em hipocampo de ratos

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    Os astrócitos desempenham diversas funções no cérebro e respondem a diferentes tipos de injúrias ao SNC. Esta resposta é conhecida como gliose reativa, e inclui alterações na Proteína Glial Fibrilar Ácida (GFAP), a principal componente dos filamentos intermediários dos astrócitos. Animais submetidos à isquemia cerebral transitória apresentam morte neuronal no campo CA1 do hipocampo, enquanto as células do giro dentado não sofrem lesão aparente, fenômeno conhecido como vulnerabilidade seletiva. Foram estudadas, nas regiões CA1 e giro denteado do hipocampo de ratos, alterações no estado de fosforilação e imunoconteúdo de GFAP, depois de um insulto isquêmico transitório, utilizando a técnica de eletroforese bi-dimensional de proteínas marcadas com 32P, seguido de imunoblotting usando anticorpo anti-GFAP. Foram estudados diferentes tempos de reperfusão (1, 4, 7, 14 e 30 dias) e observou-se que, na região CA1, a fosforilação e o imunoconteúdo de GFAP tiveram um aumento significativo em todos os períodos estudados, indicando uma gliose reativa. No giro denteado, que é uma área resistente, a fosforilação e o imunoconteúdo de GFAP sofreram um aumento depois de 4 dias de reperfusão, mantendo-se significativo até 30 dias, o que sugere que a morte neuronal não é o único fator determinante da gliose. Após 7 dias de reperfusão, observou-se uma queda na porcentagem de proteína fosforilada, indicando uma resposta dos astrócitos do giro denteado à morte neuronal na região CA1. Os animais "controle cirúrgico" não apresentaram alterações na GFAP. A sinapsina I uma proteína neuronal, apresentou um decréscimo transitório na incorporação de 32P, assim como uma proteína ainda desconhecida, chamada Cpp-40. Também foi observado o aparecimento transitório de uma proteína ainda não descrita, a pp25, que foi observada em estudos anteriores em nosso laboratório. Mudanças nas fosfoproteínas dos astrócitos podem ser essenciais para a resposta plástica das células gliais ao dano neuronal, já que neurônios e astrócitos podem agir como uma unidade funcional envolvida na homeostase, plasticidade e neurotransmissão.Astrocytes carry out a large number of different functions in brain and they respond to several types of CNS injuries. This response is known as reactive gliosis, and include alterations in Glial Fibrillary Acidic Protein (GFAP), the major component of intermediate filaments in astrocytes. Transient cerebral ischemia induces neuronal death in CA1 hippocampal region, whereas cells of dentate girus survive; this process is known as selective vulnerability. We studied changes in the phosphorylation state and immunocontent of GFAP, in CA1 and dentate girus regions of the hippocampus, after a transient ischemic insult, using bi-dimensional electrophoresis of 32P-labelled proteins, followed by immunoblotting using policlonal anti-GFAP antibody. We studied different times of reperfusion (1, 4, 7, 14 and 30 days) and noticed that, in CA1 region, phosphorylation and immunocontent of GFAP were significantly increased in all periods after ischemia, indicating a reactive gliosis. ln dentate girus, a resistat area, phosphorylation and immunocontent increased after 4 days of reperfusion and remained significant until 30 days, what suggests that neuronal death is not the only determinant factor for gliosis. After 7 days of reperfusion, there was a decrease in the percentage of phosphorylated protein, indicating a response of DG astrocytes to the CA1 neuronal death. Sham-operated animais did not show any alterations in GFAP. Sinapsin 1, a neuronal protein, presented a transient decrease in the incorporation of 32P, which also occured with an unknown protein, named Cpp-40. We also noticed the transient appearence of an undescribed protein, pp25, that was detected in previous studies in our laboratory. Changes in astrocytic phosphoproteins may be essential for the plastic response of glial cells to the neuronal damage, as neurons and astrocytes can act as functional units involved in homeostasis, plasticity, and neurotransmission

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    A polêmica da vacina e as fake news: : relato de projeto interdisciplinar em prática de residência pedagógica no contexto de ensino remoto emergencial

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    O seguinte relato de prática pedagógica trata de um projeto interdisciplinar entre os componentes de língua portuguesa, literatura e biologia, realizado com duas turmas de segundo ano do ensino médio em uma escola pública de Porto Alegre, intitulado: “A polêmica da vacina: entre verdades e mentiras”. A aplicação ocorreu com a participação de bolsistas do projeto de “Residência pedagógica” da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Para o planejamento deste projeto, teve-se como base a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), que, de acordo com Bender (2014), propõe que se trabalhe a partir de problemas reais, com materiais e discussões que possibilitem o desenvolvimento e engajamento dos alunos ao longo do processo de aprendizagem. O projeto foi realizado na modalidade de Ensino Remoto Emergencial (ERE) e ancora-se em perspectivas teóricas que partem de uma abordagem linguística, a qual contribui para as relações dos sujeitos falantes, considerando o contexto social e histórico onde estão inseridos

    Estudo sobre o papel da HSP27 na tolerância à isquemia cerebral em um modelo in vivo e em culturas organotípicas de hipocampo de ratos

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    A HSP27 é um membro da família das proteínas de choque térmico que protege as células contra diversos tipo de estresse, sendo expressa principalmente em astrócitos depois da isquemia. Neste trabalho, nós estudamos o papel da HSP27 na tolerância à isquemia cerebral, usando um modelo in vivo e culturas organotípicas. Foram estudados diferentes tempos de reperfusão in vivo (1, 4, 7, 14, 21, 30 dias) usando 2 min, 10 min ou 2+10 min de isquemia global transitória pela oclusão dos 4 vasos (4VO). Foi observado um aumento no imunoconteúdo no DG depois de todos os tratamentos, com uma diminuição na porcentagem de HSP27 fosforilada. Em CA1, região vulnerável, observou-se um aumento no imunoconteúdo depois de 10 ou 2+10 min de isquemia; em 10 min o aumento de fosforilação foi paralelo ao imunoconteúdo, enquanto com 2+10min de isquemia, quando a região CA1 se tornou resistente, houve uma diminuição na porcentagem de HSP27 fosforilada. Os resultados sugerem que a HSP27 pode estar atuando como chaperona, protegendo outras proteínas da desnaturação nos astrócitos, os quais podem auxiliar os neurônios a sobreviverem por manter a homeostase do tecido. Em culturas organotípicas, foram usados 5 ou 10 min de privação de glicose e oxigênio (OGD) ou 1µM de NMDA para induzir tolerância ao tempo letal, 40 min, de privação de glicose e oxigênio (OGD). Nesse caso, foi observado um aumento no imunoconteúdo de HSP27 depois de todos os tratamentos, mas a porcentagem de HSP27 fosforilada se manteve constante ou aumentou quando o pré-condicionamento ocorreu. A HSP27 pode estar modulando os filamentos de actina ou bloqueando o processo apoptótico, facilitando a sobrevivência das células. Em conjunto, os resultados sugerem que o mecanismo que leva à morte de células pode ser diferente nos dois modelos, exigindo atuações distintas da proteína
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