44 research outputs found

    A Unidade do Psiquismo Humano para Vigotski e a Desagregação desta na Esquizofrenia

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    Cultural-historical psychology was introduced into the educational field in Brazil starting in 1980. More recently, Vygotsky’s studies on mental disorders have been subject to analysis with the aim of understanding normal and abnormal psychic development within the dialectical relation between sociocultural context and organism. This study aimed to outline such contributions related to schizophrenia focusing on the concept formation process and the breakdown of its pathology. We sought to draw questions and comparisons between Vygotskian research and the current research on risk factors, treatment, and symptoms of schizophrenia. Finally, we suggested favorable ways to overcome the reductionist view of the breakdown process which causes the alienation, in this mental disorder, of the subject in relation to the world and to oneself.A Psicologia Histórico-Cultural no Brasil teve sua inserção no campo educacional a partir de 1980. Atualmente, os estudos de Vigotski sobre os transtornos mentais vêm sendo explorados, objetivando a compreensão do desenvolvimento psíquico normal e anormal na relação dialética organismo e ambiente sociocultural. Este estudo procura sistematizar tais contribuições referentes à esquizofrenia, focalizando o processo de formação de conceitos e sua desagregação nesta patologia. Busca-se estabelecer comparações e problematizações entre pesquisas atuais sobre fatores de risco, tratamento e sintomatologia do quadro esquizofrênico e as elaborações vigotskianas. Por fim, procura-se apontar caminhos profícuos de superação de visões reducionistas sobre o processo desagregador causador da alienação do sujeito em relação ao mundo e a si mesmo neste transtorno mental

    FUNDAMENTOS DA CONCEPÇÃO ESTRATOMÉTRICA DA ATIVIDADE GRUPAL: UMA ANÁLISE IMANENTE DE TEORIA PSICOLOGICA DEL COLECTIVO, DE ARTHUR V. PETROVSKI

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    The work of the Russian psychologist Arthur Vladimirovich Petrovsky (1924-2006) is little known in contemporary Social Psychology, especially his studies on the collective and the personality. Petrovsky proposes the collective as a group at a higher level of development, demanding a specific approach, given the impropriety of using the results of research with artificial small groups to approach collectives. The author proposes the theory of the mediation of interpersonal relationships through socially significant joint activity, which structures the stratometric conception of group activity. The essay provides a brief history of the origin of studies on groups and collectives in Soviet social psychology, the moments in which the stratometric conception was developed, and the structure of this conception. To this end, a theoretical-conceptual study was developed that closely analyzed selected parts of the work ‘Teoria Psicologica del Colectivo’, by A. V. Petrovski. Relevant methodological rigor, epistemological coherence and theoretical consistency were observed in the development of the stratometric conception of group activity. Strong critics is made of studies on small groups in traditional social psychology, especially methodological. The contribution that stands out, however, is the elaboration of a psychological theory of the collective, which is the basis for the stratometric conception, whose conceptual structure is based on the results of formative experiments. The theory proposed by Petrovsky makes it possible to approach the groups based upon activity theory, considering the necessary differentiation between groups and collectives, and encouraging debate about the place of collectives in society.La obra del psicólogo ruso Arthur Vladimirovich Petrovsky (1924-2006) es poco conocida en la Psicología Social contemporánea, especialmente sus estudios sobre el colectivo y la personalidad. Petrovsky propone el colectivo como un grupo de mayor nivel de desarrollo, exigiendo un enfoque específico, dada la impropiedad de utilizar los resultados de investigaciones con grupos difusos para abordar colectivos. El autor propone la teoría de la mediación de las relaciones interpersonales a través de la actividad conjunta socialmente significativa, que estructura la concepción estratométrica de la actividad grupal. El ensayo que aquí se presenta ofrece una breve historia del origen de los estudios sobre grupos y colectivos en la psicología social soviética, los momentos en que se desarrolló la concepción estratométrica y la estructura de esta concepción. Para ello, se desarrolló un estudio teórico-conceptual que analizó partes seleccionadas de la obra ‘Teoria Psicologica del Colectivo’, de A. V. Petrovski. Se observó relevante rigor metodológico, coherencia epistemológica y consistencia teórica. Se hace una fuerte crítica, especialmente metodológica, a los estudios sobre grupos pequeños en la psicología social tradicional. El aporte que destaca es la elaboración de una teoría psicológica del colectivo, que es la base de la concepción estratométrica, cuya estructura conceptual se sustenta en los resultados de experimentos formativos. La teoría propuesta por Petrovsky permite el abordaje de los grupos basados en la teoría de la actividad, considerando la diferenciación entre grupos y colectivos, y fomentando el debate sobre el lugar de los colectivos en la sociedad.A obra do psicólogo russo Arthur Vladimirovich Petrovski (1924-2006) é pouco conhecida na Psicologia Social contemporânea, especialmente seus estudos sobre o coletivo e a personalidade. Petrovski propõe o coletivo como grupo de nível superior de desenvolvimento, demandando abordagem específica, dada a impropriedade de se recorrer aos resultados de pesquisas com grupos difusos para abordar coletivos. O autor propõe a teoria da mediação das relações interpessoais pela atividade conjunta socialmente significativa, a qual estrutura a concepção estratométrica da atividade grupal. O ensaio ora apresentado faz um breve histórico da origem dos estudos sobre grupos e coletivos na psicologia social soviética, os momentos da elaboração da concepção estratométrica, e a estrutura desta concepção. Para este fim, foi desenvolvido um estudo teórico-conceitual que fez análise imamente de partes selecionadas da obra ‘Teoria Psicologica del Colectivo’, de A. V. Petrovski. Observou-se relevante rigor metodológico, coerência epistemológica e consistência teórica no desenvolvimento da concepção estratométrica da atividade grupal. É realizada uma contundente crítica, especialmente metodológica, aos estudos sobre os pequenos grupos da psicologia social tradicional. A contribuição que ressalta, porém, é a elaboração de uma teoria psicológica do coletivo, que é base para a concepção estratométrica, cuja estrutura conceitual é fundamentada por resultados de experimentos formativos. A teoria proposta por Petrovski oportuniza abordar os grupos sob a base da teoria da atividade, considerando a diferenciação necessária entre grupos e coletivos, e fomentando o debate sobre o lugar dos coletivos na sociedade

    O desenvolvimento da consciência e das funções psicológicas superiores sob a luz da Psicologia Histórico-Cultural

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    O presente trabalho se caracteriza como uma pesquisa teórica, realizada a partir do método Materialista Histórico-Dialético, que teve como objetivo discutir sobre o desenvolvimento da consciência e das funções psicológicas superiores sob a luz da Psicologia Histórico-Cultural. As funções psicológicas superiores são a estrutura complexa da consciência, que se constituiu ao longo do processo de desenvolvimento sócio-histórico da humanidade. A consciência humana e as funções psicológicas superiores não estão prontas desde o nascimento, e não se desenvolvem com base apenas em um processo de maturação biológica. Elas são sociais, são o fundamento social da personalidade humana. O homem se humaniza à medida que se apropria dos conhecimentos construídos pela sociedade ao longo da história. Mediante o processo de apropriação da cultura humana o homem desenvolve suas funções psicológicas superiores. As funções psicologias superiores se organizam em sistemas funcionais, a partir de nexos interfuncionais complexos. Cada função isolada, bem como o sistema de funções psicológicas e seus nexos, se desenvolvem a partir da mediação por instrumentos e signos, reestruturando a consciência e o psiquismo humano. A consciência não está dada a priori, ela se desenvolve a partir das apropriações culturais. A consciência é composta pelas funções psicológicas superiores, que formam um sistema psicológico complexamente inter-relacionado. Conclui-se que o processo de humanização é essencialmente um processo educativo. Entende-se que a temática de estudo proposta neste texto contribui para a reflexão de todos os profissionais da Psicologia, em específico para os que atuam com a Psicologia Escolar

    Dificuldades de aprendizagem em cena: o que o cinema e a psicologia histórico-cultural têm a dizer sobre a dislexia

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    Oartigo refere-se às dificuldadesdeaprendizagem, especialmente o transtorno funcional específico na leitura e escrita, denominado dislexia, bastante diagnosticado na atualidade. Trata-se de um estudo teórico sob o viés metodológico da Psicologia Histórico-Cultural. O objetivo geral é analisar as dificuldadesdeaprendizagem na contestação das explicaçõesbiologizantes para, posteriormente, explicar o processode aprendizagem e desenvolvimento, fornecendo elementos para o enfrentamento dessa realidade. Utiliza-se o cinema como recurso mediador para a discussão, com o filme indiano TaareZameenPar - EveryChildisSpecial (ComoEstrelasnaTerra - TodaCriançaéEspecial, 2007, AamirKhan, AamirKhanProductions), quetemcomotemaadislexiae suas implicações na realidade escolar. Conclui-se que oprocessodeaprendizagem e opapeldo professor deve ganhar destaque, superandoamedicalizaçãodoensinoe aculpabilizaçãodosalunospelonão-aprender, resgatando a dimensãocoletivadofracassoescolar pelo ensino escolar sistematizado. Palavras-chave: Dislexia. Educação. Psicologia Histórico-Cultural

    A emoção como função superior

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    Este trabalho é uma pesquisa conceitual ou bibliográfica que discute o desenvolvimento da emoção tomando como referencial teórico a Psicologia Histórico-Cultural. O artigo abarcou a emoção desde sua forma biológica – que se caracteriza como função elementar manifestada em reações inatas e instintivas, relacionadas à sobrevivência do indivíduo – até sua transformação – acarretada pelos fatores históricos e sociais que a torna função superior. Este processo de mudança das características emocionais do sujeito causa influências diretas no controle de sua própria conduta e estabelece relações com as demais funções superiores em um processo dialético. Tratar a emoção em seu percurso histórico permitiu discorrer a respeito do impacto que as relações de consumo da atual sociedade provocam nos sujeitos, consequentemente nas suas emoções. Tal discussão permite a contraposição às correntes hegemônicas que entendem a emoção como unicamente decorrente do desenvolvimento biológico do indivíduo.Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural. Emoção. Funções superiores.

    Medicalização da infância: avanço ou retrocesso

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    Na atualidade identificamos uma polêmica em torno do uso de medicamentos psicotrópicos em crianças cada vez menores, em virtude de supostos diagnósticos de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Por meio de uma pesquisa de campo, realizada em três municípios paranaenses, na rede pública municipal de Ensino, nos segmentos de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, foi possível verificar o percentual de crianças que fazem uso de medicamento controlado, qual o diagnóstico predominante e qual medicação mais prescrita. O diagnóstico predominante em ambos os segmentos foi o TDAH, na Educação Infantil o medicamento mais prescrito foi a Risperidona e no Ensino Fundamental foi a Ritalina. Problematiza-se os efeitos colaterais destes medicamentos e seu prejuízo para o desenvolvimento a partir das concepções da Psicologia Histórico-Cultural. Há uma correlação entre o aumento dos diagnósticos e das prescrições nas séries iniciais do Ensino Fundamental, que parece indicar a transformação das dificuldades inerentes à aquisição da linguagem escrita em supostos transtornos, que configura o quadro de medicalização da infância

    ATENÇÃO NÃO NASCE PRONTA: O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO VOLUNTÁRIA COMO ALTERNATIVA À MEDICALIZAÇÃO

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    The article presents an argument against hegemonic conceptions which support a completely organic existence of learning disorders, such as ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder), as well as drug treatments. Based upon studies from authors of Historical-Cultural Psychology about the periodization of development, the content analyzes how voluntary attention is built, demonstrating its dependence on mediating instruments and signs since birth. Finally, we highlight the necessity to understand the phenomenon of being unable to learn due to actual living conditions and the role of attention in the process of education.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i1.2759El artículo presenta una contraposición a las concepciones hegemónicas que sostienen la existencia de los trastornos de aprendizaje como TDAH (Trastorno de Déficit de Atención e Hiperactividad), como eminentemente orgánico, así como al tratamiento medicamentoso. Basándose en estudios sobre la periodización del desarrollo de los autores de la Psicología Histórico Cultural es analisado como se constituye la atención voluntaria, demostrando su dependencia de la medicación de instrumentos y signos desde el nacimiento. Por fin, destacamos la necesidad de comprender el fenómeno de no aprendizaje a partir de las condiciones concretas de vida y el papel de la educación de la atención en ese proceso.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i1.2759O artigo apresenta uma contraposição às concepções hegemônicas que sustentam a existência dos transtornos de aprendizagem como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), como eminentemente orgânico, bem como ao tratamento medicamentoso. Com base em estudos sobre a periodização do desenvolvimento dos autores da Psicologia Histórico-Cultural, ao analisarmos como se constitui a atenção voluntária, demonstramos que ela depende da mediação de instrumentos e signos desde o nascimento da pessoa. Por fim, destacamos a necessidade de compreender o fenômeno da não aprendizagem a partir das condições concretas de vida e o papel da educação da atenção nesse processo.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i1.275

    ATENÇÃO NÃO NASCE PRONTA: O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO VOLUNTÁRIA COMO ALTERNATIVA À MEDICALIZAÇÃO

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    The article presents an argument against hegemonic conceptions which support a completely organic existence of learning disorders, such as ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder), as well as drug treatments. Based upon studies from authors of Historical-Cultural Psychology about the periodization of development, the content analyzes how voluntary attention is built, demonstrating its dependence on mediating instruments and signs since birth. Finally, we highlight the necessity to understand the phenomenon of being unable to learn due to actual living conditions and the role of attention in the process of education.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i1.2759El artículo presenta una contraposición a las concepciones hegemónicas que sostienen la existencia de los trastornos de aprendizaje como TDAH (Trastorno de Déficit de Atención e Hiperactividad), como eminentemente orgánico, así como al tratamiento medicamentoso. Basándose en estudios sobre la periodización del desarrollo de los autores de la Psicología Histórico Cultural es analisado como se constituye la atención voluntaria, demostrando su dependencia de la medicación de instrumentos y signos desde el nacimiento. Por fin, destacamos la necesidad de comprender el fenómeno de no aprendizaje a partir de las condiciones concretas de vida y el papel de la educación de la atención en ese proceso.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i1.2759O artigo apresenta uma contraposição às concepções hegemônicas que sustentam a existência dos transtornos de aprendizagem como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), como eminentemente orgânico, bem como ao tratamento medicamentoso. Com base em estudos sobre a periodização do desenvolvimento dos autores da Psicologia Histórico-Cultural, ao analisarmos como se constitui a atenção voluntária, demonstramos que ela depende da mediação de instrumentos e signos desde o nascimento da pessoa. Por fim, destacamos a necessidade de compreender o fenômeno da não aprendizagem a partir das condições concretas de vida e o papel da educação da atenção nesse processo.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i1.275

    APROPRIAÇÃO DOS CONCEITOS DE LEV SEMENOVITCH VIGOTSKI NO ÂMBITO DAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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    Investigated how was the appropriation of Vygotsky's concepts in scientific papers published inthe area of physical education, between the years1990 to 2007 in order to ascertain which conceptswere used and how they were incorporated. Selectedfor the study three magazines in the area: Brazilian Journal of Sports Science, Movement Journal andJournal of Physical Education/UEM. This research was characterized as the bibliographical and analytical methods used was the historical and dialectical materialism. The results indicate that progress is needed in studies of Vygotsky, in order to enhance academic research more rigorous epistemological.     Investiga cómo era la apropiación de losconceptos de Vygotsky en artículos científicos publicados en el campo de la educación física, entrelos años 1990 a 2007 a fin de determinar qué conceptos se utilizaron y cómo se han admitido.Seleccionados para el estudio, tres revistas en el área:Revista Brasileña de Ciencias del Deporte, RevistaMovimiento y Revista de la Educación Física/UEM. Eltrabajo se caracterizó como los métodos bibliográficos y de análisis utilizados fueron el materialismo históricoy dialéctico. Los resultados indican que es necesario avanzar en los estudios de Vygotsky, con el fin demejorar la investigación académica más rigurosa epistemológico.Investiga como se deu a apropriação dos conceitosde Vigotski em trabalhos científicos publicados na área daeducação física entre os anos de 1990 a 2007, no sentido deverificar quais conceitos foram utilizados e de que forma foramincorporados. Seleciona, para o estudo, três revistas da área:Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Movimento e Revistada Educação Física/UEM. O trabalho é bibliográfico e ametodologia de análise é o materialismo histórico-dialético. Osresultados apontaram que é preciso avançar nos estudossobre Vigotski, no sentido de potencializar pesquisasacadêmicas de maior rigor epistemológico

    Psicologia, educação e marxismo

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    O presente dossiê Psicologia, Educação e Marxismo parte do princípio da necessidade de especificarmos a qual psicologia nos referimos, quais os objetivos da educação que defendemos e a qual corrente do marxismo estas se vinculam. Não é qualquer psicologia, e não é qualquer educação que nos interessa, mas sim a articulação de ambas tendo em vista a superação da sociedade de classes, o que demanda uma análise histórica radical, portanto, ancorada nos princípios do materialismo histórico e dialético de Marx. Interessa-nos construir uma ciência concreta, que atenda aos interesses da classe trabalhadora, compreendendo suas particularidades geográficas, históricas, de gênero e raça. Esperamos, com este número da revista, termos reunido parte da diversidade de temáticas, áreas e concepções teóricas que permeiam o campo da psicologia, educação e marxismo no Brasil. Estamos certos/as de que ainda há muito o que se fazer para superarmos não só a crise da psicologia ou os rumos da educação no país, mas, principalmente, a sociedade capitalista, determinante, em grande medida, destas contradições e conflitos. Se o caminho para a construção de uma sociedade humana e justa é longo e árduo, somente podemos atravessá-lo de forma fraterna e verdadeiramente coletiva, como vislumbramos realizar no debate que aqui se apresenta
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