108 research outputs found

    Vestígios de um diário fotográfico

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    sem informação1121422

    Alguns passos em direção a Gregory Bateson

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    Gregory Bateson (1904‐1980) nasceu em Londres, dia 09 de maio de 1904. O presente ensaio é uma homenagem a esta incomparável personalidade, o qual foi, ao mesmo tempo, biólogo, antropólogo, psiquiatra, comunicólogo e epistemólogo. A obra de Bateson? insuficientemente conhecida ainda nos meios universitários ‐ permanece, todavia, decisiva para um século que acabou de nascer. O artigo procura oferecer ao leitor algumas bases críticas que deverão lhe permitir tanto aproximar‐se deste observador nato, lúcido e respeitoso das diferenças, como descobrir a orquestração de um pensamento "possuído" pelo permanente esforço de uma descoberta das "estruturas que conectam e unem todos os seres vivos"155285Gregory Bateson (1904‐1980) est né à Londres, le 9 mai 1904. Une date centenaire donc. Le présent essai est un hommage à cette incomparable personnalité qui fut tout à la fois, biologue, anthropologue, psychiatre, communicologue et epistémologue. L'oeuvre de Bateson? Insuffissamment connue encore dans les cercles universitaires ‐ reste, toutefois, décisive face à notre siècle qui vient à peine de naître. L'article entend offrir au lecteur quelques bases critiques qui lui permettront de s'approcher de cet observateur né, lucide et toujours respectueux des différences et l'aideront à découvrir l'orchestration de une pensée "possédée" par um effort permanent: celui de découvrir les "strucrures qui relient tous les êtres vivants

    As “Mnemosyne(s)” de Aby Warburg: Entre Antropologia, Imagens e Arte

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    Tornou-se urgente repensar o papel das imagens e da Arte em uma necessária reformulação do ofício antropológico. O presente ensaio situa Aby Warburg - precisamente um historiador da Arte e um antropólogo – e a dupla dimensão de sua obra Mnemosyne: tanto a Biblioteca elíptica de Hamburgo como o Atlas de imagens. Procura, sobretudo, mergulhando nas imagens da última Prancha do Atlas, delinear alguns percursos heurísticos e metodológicos na tentativa de revelar como as imagens conhecem e produzem pensamento

    As “Mnemosyne(s)” de Aby Warburg: entre antropologia, imagens e arte

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    Tornou-se urgente repensar o papel das imagens e da Arte em uma necessária reformulação do ofício antropológico. O presente ensaio situa Aby Warburg - precisamente um historiador da Arte e um antropólogo – e a dupla dimensão de sua obra Mnemosyne: tanto a Biblioteca elíptica de Hamburgo como o Atlas de imagens. Procura, sobretudo, mergulhando nas imagens da última Prancha do Atlas, delinear alguns percursos heurísticos e metodológicos na tentativa de revelar como as imagens conhecem e produzem pensamento1217295

    Do espanto ao questionamento

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    A partir de dois ensaios, intitulados “Quelle émotion! Quelle émotion?” e “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a)sombrografia]”, assinados respectivamente por Georges Didi-Huberman e Eduardo Peñuela Cañizal, o artigo desenvolve uma reflexão sobre a história das artes visuais, a natureza das imagens, os modos de interpretá-las e a busca das emoções humanas em seus modos expressivos e artísticos. Ao fazê-lo, convida o leitor a ficar atento ao que cada um desses autores diz dos “gestos”, do trabalho do “inconsciente” e da “imaginação”, das dimensões – heurística e poética – dos “arquivos da memória” humana9171223The present article reports on two theoretical essays, “Quelle émotion! Quelle émotion?”, by Georges Didi-Huberman and “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a)sombrografia]” / “A familiar photo: unfolding emotions and thoughts [delusional notes on shadowgraphy], by Eduardo Peñuela Cañizal. It then reflects on the history of the visual arts, the nature of images, the ways we interpret them and the search for human emotions in their expressive and artistic forms. By doing that, we invite the reader to attempt to what each one of the mentioned authors has to say about “gestures”, about the work of the “unconscious”, about “imagination” and about the dimensions – heuristic and poetic – of the human “files of memory

    Do espanto ao questionamento

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    The present article reports on two theoretical essays, “Quelle émotion! Quelle émotion?”, by Georges Didi-Huberman and “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a) sombrografia]”/ “A familiar photo: unfolding emotions and thoughts [delusional notes on shadowgraphy], by Eduardo Peñuela Cañizal. It then reflects on the history of the visual arts, the nature of images, the ways we interpret them and the search for human emotions in their expressive and artistic forms. By doing that, we invite the reader to attempt to what each one of the mentioned authors has to say about “gestures”, about the work of the “unconscious”, about “imagination” and about the dimensions – heuristic and poetic – of the human “files of memory”.A partir de dois ensaios, intitulados “Quelle émotion! Quelle émotion?” e “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a)sombrografia]”, assinados respectivamente por Georges Didi-Huberman e Eduardo Peñuela Cañizal, o artigo desenvolve uma reflexão sobre a história das artes visuais, a natureza das imagens, os modos de interpretá-las e a busca das emoções humanas em seus modos expressivos e artísticos. Ao fazê-lo, convida o leitor a ficar atento ao que cada um desses autores diz dos “gestos”, do trabalho do “inconsciente” e da “imaginação”, das dimensões – heurística e poética – dos “arquivos da memória” humana

    Antropologia de uma imagem “sem importância”

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    O que pode oferecer a um historiador ou a um antropólogo uma imagem, geralmente considerada e conotada, em termos heurísticos, como sendo secundária ou, pelo menos, “sem grande importância”? Inquietante, no entanto, na sua capacidade de subverter as palavras, a imagem não é somente um terreno de “estudo” mas, sobremaneira, o espaço dado ao “imaginário humano”, individual e social, para ousar reivindicar e roer - também - um pedaço da realidade. Três percursos heurísticos em torno de uma única imagem são apresentados neste ensaio. Três percursos, em torno de uma imagem que “trabalha”, em torno de uma imagem que, metaforicamente, permanecerá, ao lado da escrita, uma “forma que pensa”5124764What can an image often considered and connoted as secondary, "of minor importance", in heuristic terms, offer to a historian or to an anthropologist? Provoking in its capacity to subvert words, the image is not just an area of "study", but mainly the space for "human imaginary", individual and social, to dare claim and - also - corrode a bit of reality. In this essay three heuristic approaches to one and the same image are presented. Three approaches to an image which "works"; to an image which will meta phorically keep on being, besides writing, a "form that thinks

    Gregory Bateson: rumo a uma epistemologia da comunicação

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    Como se constrói nosso “saber”? Como nascem nossos “conhecimentos” ou, melhor dizendo, as “idéias” que nós fazemos das coisas deste mundo? A partir de que imperativos epistemológicos podemos pensar fundar uma ciência do conhecimento? Ao longo de milênios, esses conhecimentos se multiplicaram e se diversificaram. Com eles, emergiram centenas de epistemologias locais que, no entanto, cruzam-se no horizonte de suas indispensáveis inter-relações. Como e até onde uma “Epistemologia da Comunicação” (uma epistemologia, muitas vezes ainda, por demais local) participará, no futuro, desta teia de relações e saberá fomentar o que se poderia chamar uma “ecologia do espírito”? Para tanto, procura-se delinear, nesta comunicação, alguns parâmetros iniciais de elaboração de uma “Epistemologia da Comunicação”, tirando proveito da gigantesca e complexa obra de Gregory Bateson (1904-1980), um penetrante pensador da questão, que foi, ao mesmo tempo, um biólogo, um antropólogo, um psiquiatra e um amante da comunicação humana5Edição especial11

    Images of old-age, images of childhood: forms that think about themselves

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    Prioritizing the joint work of images and memory, and pointing out some heuristic and methodological perspectives, this essay aims at understanding how old people reconstruct their childhood panorama based on previously selected and organized pictures.Dando prioridade ao trabalho das imagens e ao trabalho conjunto da memória, o ensaio procura, ao abrir algumas perspectivas heurísticas e metodológicas, entender como as pessoas idosas reconstroem, a partir de fotografias, por elas previamente selecionadas e montadas, os panoramas de suas infâncias.213
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