5,086 research outputs found

    O conceito estratégico da NATO e o relatório do Grupo de Peritos

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    Estratégia de segurança marítima europeia : porquê e para quê? / Alexandre Reis Rodrigues

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    O artigo elenca os aspetos que caraterizam o contexto da segurança marítima e que determinam e justificam o desenvolvimento de uma estratégia de segurança marítima europeia. O autor analisa os interesses europeus a defender no espaço marítimo, próximo ou distante, com base na presença de fluxos de tráfego comercial por via marítima, vitais ao desenvolvimento e sustentabilidade da economia europeia, reflete sobre a criação de um espaço militar de defesa e sobre o papel da União Europeia enquanto ator global. Conclui com um exame da cooperação entre a UE e a NATO, e o papel que esta ocupará na estratégia marítima europeia

    Aplicação dos lipossomas como estratégia para superar a resistência bacteriana aos antibióticos

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    Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015Durante várias décadas, o uso extremamente difundido de antibióticos e o aumento do interesse da indústria farmacêutica por fármacos mais lucrativos em detrimento do investimento em descobertas e desenvolvimento de novos antimicrobianos levou inevitavelmente a um aumento considerável das resistências aos antibióticos. Atualmente, estas estão num nível crítico, comprometendo a eficácia destes fármacos, tornando-se num problema grave de saúde pública. Neste momento estão a ser investigadas novas classes de antibióticos, mas também estão a ser feitos estudos focados na melhoria da ação/comportamento dos fármacos já existentes, ou seja, novas formulações de antibióticos. Inclui-se nestas novas abordagens, a formulação lipossomal. Os lipossomas são vesículas esféricas constituídas por uma ou mais bicamadas de fosfolípidos, cujo diâmetro varia normalmente dos 0.02 aos 10 μm, que permitem o encapsulamento de quantidades consideráveis de uma panóplia de substâncias hidrofílicas e hidrofóbicas. Os lipossomas, para além de conferirem maior eficácia aos antibióticos, diminuem a toxicidade e aumentam a seletividade, sendo que vários estudos já demonstraram melhorias farmacodinâmicas e farmacocinéticas relativamente aos antibióticos convencionais contra bactérias suscetíveis e resistentes, evidenciando uma grande potencialidade para a sua utilização. Por outro lado, existem algumas barreiras que de certa forma impedem a rápida difusão de utilização destes sistemas de libertação, como o preço elevado, a instabilidade e dificuldade de esterilização e complexidade dos equipamentos associados à sua produção. Porém, já existem antibióticos lipossomais em ensaios clínicos, incluindo formulações de amikacina (Arikace ® e Mikasome ®), a ciprofloxacina e tobramicina, o que sugere que pelo menos em alguns casos será viável a aplicação desta tecnologia. O curto tempo da sua aplicação em antibióticos e a escassez de exemplares em utilização, também sugerem a necessidade de mais estudos para explorar as suas potencialidades promissoras

    Error and uncertainty in the accuracy assessment of land cover maps

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    A thesis submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor in Information Management, specialization in Geographic Information SystemsTraditionally the accuracy assessment of land cover maps is performed through the comparison of these maps with a reference database, which is intended to represent the “real” land cover, being this comparison reported with the thematic accuracy measures through confusion matrixes. Although, these reference databases are also a representation of reality, containing errors due to the human uncertainty in the assignment of the land cover class that best characterizes a certain area, causing bias in the thematic accuracy measures that are reported to the end users of these maps. The main goal of this dissertation is to develop a methodology that allows the integration of human uncertainty present in reference databases in the accuracy assessment of land cover maps, and analyse the impacts that uncertainty may have in the thematic accuracy measures reported to the end users of land cover maps. The utility of the inclusion of human uncertainty in the accuracy assessment of land cover maps is investigated. Specifically we studied the utility of fuzzy sets theory, more precisely of fuzzy arithmetic, for a better understanding of human uncertainty associated to the elaboration of reference databases, and their impacts in the thematic accuracy measures that are derived from confusion matrixes. For this purpose linguistic values transformed in fuzzy intervals that address the uncertainty in the elaboration of reference databases were used to compute fuzzy confusion matrixes. The proposed methodology is illustrated using a case study in which the accuracy assessment of a land cover map for Continental Portugal derived from Medium Resolution Imaging Spectrometer (MERIS) is made. The obtained results demonstrate that the inclusion of human uncertainty in reference databases provides much more information about the quality of land cover maps, when compared with the traditional approach of accuracy assessment of land cover maps

    Live Docker Containers

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    The use of containerization technologies for software development, such as Docker, is now widespread, with over 70000 Dockerfiles being found in projects from the GitHub platform as of October 2016. The use of these technologies has a few advantages, providing a secure, portable and efficient environment where applications can be executed. Currently, the usual workflow of a developer configuring a Docker environment consists of writing a Dockerfile, building the Dockerfile into a Docker image, instantiating that Docker image in a Docker container and verifying if the container is working as expected (using a tool or the command-line). If the container is not behaving as expected, then the developer has to make changes to the Dockerfile and repeat the process, until the desired behaviour is achieved. This process is often slow, based on trial-and-error, and therefore time consuming and frustrating for developers, as observed in a survey performed with students with some Docker experience. As such, reducing the temporal distance between editing a Dockerfile and observing the consequences of those changes on the containers that can be built from that Dockerfile (i.e. tightening the feedback loop) can reduce the debugging efforts required by the programmer. Live programming refers to the ability to obtain continuous feedback on a program while that program is being developed. Since software is usually developed on text editors/IDEs, live feedback is usually provided within these tools. The level of liveness in IDEs is related to the type and update frequency of the feedback provided. The existing tools that can help a developer working with Dockerfiles can be split into several categories: container status, performance monitoring, container management, infrastructure testing, static analysis and image build optimization. However, currently the only tools which provide live feedback are some static analysis tools. Therefore, the developer is restricted to the development workflow mentioned above, with little liveness in his environment. Providing more live dynamic feedback in the developer's environment is expected to lead to an increased efficiency of developers working on Dockerfiles. This can be achieved through the implementation of an IDE plugin which automatically builds, instantiates and extracts information from a Docker container while the developer writes the respective Dockerfile, providing continuous feedback on changes that the developer makes. In order to quantify the influence of providing more live dynamic feedback on the efficiency of developers, a user study was conducted

    Equity research - Kering S.A.

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    Mestrado em FinançasEquity research a Kering S.A com o intuito de determinar um determinado price target para o valores das acções da Kering S.A a 31 de Dezembro de 2019. No processo para determinar o price target foram utilizados 3 modelos de avaliação distintos, Discounted Cash Flow Model, Dividend Discount Model e Multiples Valuation dos quais se obteve um price target de 576.44 EUR representando um upside de 8.9% face ao preço base utilizado para esta analise de 520.10 EUR de 1 de Julho de 2019.This project is mainly comprised on an Equity Research of Kering S.A. to determine a certain price target of Kering's stock by 31st December 2019. This assessment is mostly assembled by a set of assumptions, made the author of these document, for the time period of 2019F-2023F which reflect the historical performance of the company and the current market settings that may impact such target price. In regards of the computations around the price target definition, three valuation models were covered, the Discounted Cash Flow Model, which discounted all future cash flows generated in the period under analysis and through perpetuity, totaling a price of 580.12 EUR / share, and the Dividend Discount Model and Multiples Valuation Model which totaled 567.00 EUR and 582.22 EUR respectively. Based on these there valuation models, by assigning an equal weight to each one of them, a price target of 576.44 EUR was reached translating into a 8.9% upside potential regarding the reference date of analysis of 525.10 EUR in 1st July 2019. Once, computed the price target, the final recommendation for these equity research document was defined based on the risk criteria that better described Kering S.A market environment settings, providing this way a solid statement for Kering's share price within the period under analysisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Metamemory for faces : self-other awareness of typicality and race effects

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    Tese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2020The Own-race bias (ORB) – the tendency to recognize own-race faces better than other-race faces – has been widely scrutinized and replicated across multiple studies. Recently, some have tried to link metamemory to the ORB, realizing that it also occurs when a person attempts to predict their future memory. Specifically, this thesis strives to further investigate how accurate a person is about their future recognition performance of own and other-race faces and whether typicality – a face being atypical or typical – affects the ORB and participants’ metamemorial predictions. In addition, we also tried to understand if people are aware of these effects when making predictions for others and themselves. Using a standard recognition paradigm and JOL’s (judgment of learning) to assess participants’ future recognition with Caucasian participants, our results replicated the ORB and an effect of typicality was found, exposing the fact that people tend to better discriminate atypical faces than typical ones, due to the salience of face features. No differences were found in relative metamnemonic accuracy, nevertheless, people predicted their future memory performance above chance level. Importantly, we found that people are aware of these effects and, this awareness is grounded in a well-adjusted naïve theory about the functioning of memory. This awareness was established not only for themselves but for others. Limitations and proposals for future studies are discussed.A investigação relativa ao reconhecimento de faces tem mostrado que o sistema visual humano é particularmente proficiente no anterior em diversos contextos e domínios. Apesar desta aparente adequação, a discussão sobre quais os mecanismos e processos que são fundamentais para o reconhecimento de faces tem sido dinâmica. Especificamente, estudos mostram que percecionamos faces de forma holística e que, desta forma, torna-se mais fácil extrair características destas mesmas. Ao mesmo tempo, a existência de uma área cerebral dedicada ao processamento de faces indica que estes estímulos são especiais e, além disso, permitem-nos extrair e inferir uma grande quantidade de informação social (e.g., raça, idade, género) que é importante para o ser humano operar nos contextos em que se insere. Globalmente, os indivíduos afiguram-se como experts no reconhecimento de faces; contudo, os efeitos de pertença grupal têm sistematicamente mostrado que existe um “embora” na expertise relativa ao reconhecimento de faces. O own-race bias (ORB) é um dos exemplos mais robusto e estudado dos efeitos acima mencionados, tendo sido aplicado em contextos experimentais e ecologicamente válidos. De forma sintética, o ORB revela que os indivíduos são melhores a reconhecer faces da sua própria raça e cometem menos erros em relação a essas mesmas faces. As causas relativas a este fenómeno são inúmeras, podendo ser explicadas através de: expertise superior em relação a faces da própria raça; motivação intrínseca dos indivíduos relacionada com a pertença grupal em termos de raça e, ainda, pela interação dos anteriores fatores. Simultaneamente, as faces diferem tanto em termos gerais como em termos mais específicos (i.e., tipicidade, diferenças mais subtis e graduais) relativamente à categoria a que pertencem (e.g., raça). Desta forma, é expectável que estas diferenças também sejam importantes e impactantes no que concerne aos indivíduos e ao subsequente reconhecimento de faces da própria e de outra etnia. Ao mesmo tempo, a existência deste fenómeno tem sido demonstrada não só em termos de memória de reconhecimento como em julgamentos metacognitivos (i.e., em metamemória). Especificamente, os resultados relativos ao ORB em metamemória são contraditórios, sendo que alguns reportam que os indivíduos preveem a sua memória para faces com precisão (i.e., que se irão recordar melhor de faces da sua própria raça do que de outra raça), outros mostram o oposto. Desta forma, as conclusões relativas ao ORB em metamemória mostram que, por vezes, os indivíduos estão conscientes e são precisos nas suas previsões, noutras o padrão oposto sucede. Assente no supramencionado, a presente dissertação tem como objetivo explorar se os indivíduos estão conscientes deste enviesamento para faces da própria raça e dos efeitos de tipicidade, tanto para o próprio como para os outros. Concomitantemente, procurámos perceber se as pessoas são precisas nas suas previsões e se, ao mesmo tempo, capturam as diferenças de tipicidade e as projetam para a sua memória e respetivos julgamentos metacognitivos. De forma a analisar os objetivos supramencionados, três experiências foram concebidas onde utilizámos um paradigma standard de memória de reconhecimento e um plano experimental intraparticipante com 4 condições, manipulando raça (Caucasiana vs. Africana) e tipicidade (atípica vs. típica), de forma transversal, numa amostra de participantes Caucasianos. As diferenças relativamente a cada experiência são as seguintes: na Experiência 1, os participantes, para além de estudarem faces e serem testados sobre esse mesmo estudo, responderam a dois julgamentos: confiança preditiva (i.e., JOLs; predictive confidence) e confiança retroativa (i.e., postdictive confidence).; na Experiência 2, introduzimos os julgamentos preditivos em relação aos outros; finalmente, na Experiência 3, introduzimos uma condição que consistia na manipulação do Outro (Caucasiano vs. Africano), de forma a perceber em quem é que os participantes pensaram quando fizeram julgamentos de confiança preditivos. A generalidade dos resultados demonstra que os participantes atribuíram valores maiores de confiança preditiva para faces da própria raça do que para faces de outra raça, e valores maiores para faces atípicas do que típicas. Ao mesmo tempo, os participantes captaram as diferenças de tipicidade, nos julgamentos de confiança preditiva, mais para faces da própria raça do que de outra. Relativamente à precisão das estimações metacognitivas dos participantes, não encontrámos resultados significativos na globalidade das experiências; contudo, os participantes previram acima do acaso. Em termos de memória de reconhecimento, como era expectável, os participantes recordaram melhor faces da própria raça do que faces de outra raça. Concomitantemente, os participantes recordaram melhor faces atípicas do que típicas. De realçar que os resultados em relação às estimações preditivas para o outro e o próprio mostraram-se correlacionados na Experiência 2, sendo que as estimações para o outro se assemelham às estimações para o próprio. Ao mesmo tempo, os resultados obtidos na Experiência 3 demonstram que, através da manipulação do Outro, os participantes estimam valores superiores para faces Caucasianas quando o outro é caucasiano. O padrão oposto emerge quando o outro é Africano. Finalmente, os participantes estimaram valores maiores para confiança retroativa para maiores proporções de respostas corretas. Conjuntamente, estes resultados mostram que as pessoas estão conscientes dos efeitos de raça (i.e., ORB) e tipicidade. Por um lado, as pessoas aparentam basear as suas estimações numa crença de que as faces da própria raça serão por si melhor recordadas do que as faces de outra raça. Por outro lado, a fluência na codificação mnésica de faces atípicas em comparação com faces típicas parece informar os indivíduos nas suas estimações de performance futura. Desta forma, a conjunção de crenças e fluência aparenta indicar que os indivíduos possuem uma boa teoria leiga sobre o funcionamento da memória, embora não a apliquem quando são testados para tal. Adicionalmente, os resultados da Experiência 2 e 3 configuram-se como key findings nesta dissertação. Especificamente, verificámos que, apesar dos indivíduos apresentarem uma boa teoria leiga do funcionamento da memória, não são capazes de captar as diferenças de tipicidade quando o Outro é Africano, sendo apenas capazes de o fazer quando o outro é Caucasiano (i.e., congruente com a raça do participante). Uma explicação por detrás destas diferenças, pode ser edificada na dificuldade em individuar os indivíduos do out-group. De facto, os participantes adotam a noção que os indivíduos do out-group são homogéneos (i.e., não os conseguem distinguir de forma fina) e, assim, apenas os membros do próprio grupo é que são capazes de o fazer. Desta forma, as pessoas assumem que quando o Outro é Africano este será igualmente bom para faces Africanas atípicas e típicas (i.e., faces da própria raça). Ao mesmo tempo, conscientes das diferenças de tipicidade do seu próprio grupo, a diferença de tipicidade é assim mais facilmente capturada quando as faces são Caucasianas (i.e., congruente com a raça do participante). Desta forma, os indivíduos possuem uma teoria leiga do funcionamento da memória ajustada à realidade pelo menos em termos gerais. Como qualquer dissertação, a presente possui limitações que servem também o propósito de projetar estudos futuros. Especificamente, a escolha de uma amostra composta por participantes Caucasianos e Africanos seria importante de forma a conseguir obter uma análise mais transversalmente adequada e robusta aquando da manipulação da Experiência 4
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