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    O conceito de líquido em Zygmunt Bauman: Contemporaneidade e produção de subjetividade

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    Resum disponible en portuguès i anglèsThe purpose of this article is discuss the concept of liquid from the work of Zygmunt Bauman. Therefore, a debate was held from three analysis axes: the order, uncertainty and dissatisfaction. It’s seen a new man setting in this liquefied scenario, marked by the modification and extension of the notion of time and space electing the consumption as society parameter in view of the loss of reference of social institutions while organizing and guiding sphere of life, which challenges the individual to survive in the middle of the instability that all of this represent. Thus, the term employee seeks to demonstrate the existence of a new relationship between man and the world, marked by identity instability, the weakening link and establishing relationships mediated by sense of fear. It concludes that the concept investigated is not configured as a complete breakdown of the assumptions of modernity, but rather, its radicalization.O objetivo desse artigo é realizar uma discussão acerca do conceito de líquido, a partir do obra de Zygmunt Bauman sendo o debate realizado a partir de três eixos de análise: a ordem, a incerteza e a insatisfação. Vê-se uma nova configuração de homem neste cenário liquefeito, marcado pela modificação e ampliação da noção de tempo e espaço, elegendo o consumo como parâmetro societário em vista da perda de referência das instituições sociais enquanto esfera organizadora e norteadora da vida, o que desafia o indivíduo a sobreviver em meio a toda instabilidade que isto representa. Assim, o termo empregado visa demonstrar a existência de uma nova relação do homem com o mundo, marcada pela instabilidade identitária, a fragilização vincular e o estabelecimento de relações mediadas pela sensação de medo. Conclui-se que o conceito investigado não se configura como uma quebra total das premissas da modernidade, mas sim, sua radicalização

    SOCIEDADE DE CONSUMI(DORES): da realização prometida à angústia da fragilidade identitária pela flexibilidade e desempenho

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    O presente artigo tem como objetivo discutir o impacto que a formação para o consumo possui para a construção identitária tendo como foco a relação do indivíduo com o trabalho. Para tanto, foi tomado como ponto de partida as análises realizadas pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Observa-se que a flexibilização, efemeridade e o imperativo ao movimento, característicos da sociedade de consumo, gera impactos para a vida e saúde, possuindo como efeito colateral a produção de sofrimento

    Fundamentos formativos da Base Nacional Curricular Comum (BNCC): uma análise a partir de Zygmunt Bauman

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    The polish sociologist Zygmunt Bauman, in the diagnosis of the present constructed throughout his work, analyzed the passage of the society of producers to a model of social relations guided by the logic of consumption. In such a configuration, the consumer becomes the main screen that serves as a value-principle for the institutions and social relations of our time spreading elements like individualism, ephemerality and cost-effective for different fields including education. Based on this premise, this article discusses the formative foundations present in the National Curricular Curricular Base (BNCC) to indicate how these elements materialize an educational project in the Brazilian context. It was noted that the document, to be guided by the concept of competence, it offers segment to the elements already present in the National Curriculum Parameters (PCN), increasing the importance of individual development linked traits the requirements of a work context that constantly changing. It is concluded that, in this context, the transformation of the man into merchandise is expanded at the same time that the place of work being understood as synonymous with employment and income, is minimized, losing its space as an educational principle.O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, no diagnóstico do presente construído ao longo de sua obra, analisou a passagem da sociedade de produtores para um modelo de relações sociais pautada pela lógica do consumo. Em tal configuração, o consumo passa a ser o principal crivo que serve de princípio valorativo para as instituições e relações sociais de nosso tempo difundindo elementos como o individualismo, a efemeridade e o custo-benefício para diferentes campos que incluem a educação. A partir dessa premissa, o presente artigo visa discutir os fundamentos formativos presentes na Base Nacional Curricular Curricular (BNCC) para indicar de que modo tais elementos se materializam como projeto educativo no contexto brasileiro. Observou-se que o referido documento, ao pautar-se pelo conceito de competência, oferece segmento aos elementos já presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), ampliando a importância do desenvolvimento de traços individuais atrelados a exigências de um contexto de trabalho em constante modificação. Conclui-se que, nesse contexto, amplia-se a transformação do homem em mercadoria e minimiza-se o lugar do trabalho, que visto enquanto sinônimo de emprego e renda, perde seu espaço enquanto princípio educativo

    O MUNDO DO TRABALHO COMO NARRATIVA A PARTIR DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS ORGANIZAÇÕES

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    This article aims to investigate some thoughts about the work world from the construction of a narrative interspersed with theoretical arguments about the transformations that permeate the field of psychologists working in organizations. In addition to visiting different historical sites related to the work world, the narrative attempts not to cleave a linear construction of reality, trying to show in a simple imaginary language, the settings of the current market work and the future possibilities transformations. It also portrays the paradoxes of the action of a psychologist who can contribute both to the maintenance of the structures of control and exploitation as well as for the modification of such conditions.Esse artigo tem por objetivo indagar algumas reflexões sobre o mundo do trabalho a partir da construção de uma narrativa intercalada por argumentações teóricas a respeito das diversas transformações que permeiam o campo do trabalho do psicólogo nas organizações. Além de percorrer diversos pontos históricos referentes ao mundo do trabalho, a narrativa tenta não se apegar a uma forma linear de construção da realidade, buscando mostrar em uma linguagem simples e imaginária, as configurações do mercado atual de trabalho e suas possíveis transformações futuras. Retrata também os paradoxos da ação do psicólogo que pode contribuir tanto com a manutenção das estruturas de controle e exploração quanto também para a modificação de tais condições

    Notas sobre “A Arte da Vida” de Zygmunt Bauman

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    O propósito do presente trabalho é produzir algumas considerações a partir da obra “A Arte da Vida” de Zygmunt Bauman. Neste texto, o autor faz um contraponto entre a vida e a arte enquanto aborda a temática da busca da felicidade na sociedade contemporânea, marcada pela frustração em um contexto que se transforma a todo o momento e faz com que o indivíduo tenha que se flexibilizar para dar sentido ao mundo e, conseguintemente, à sua própria vida. A partir destas colocações, considera-se a posição do artista como uma postura que propicia novas condições de vida e mais do que isso, uma nova política de prazeres que ultrapassa a dimensão individual-hedonista própria da sociedade de consumo

    Psicologia social e pobreza: análise das disciplinas dos cursos de psicologia de IEES do Paraná // Social psychology and poverty: analysis of the disciplines of the Psychology courses in IESS of Paraná

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    O objetivo deste artigo é investigar a questão da pobreza no campo da Psicologia Social, a partir da análise de programas de disciplinas dos três cursos de Psicologia de Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná. A mudança do perfil da profissão, com o aumento do número de profissionais no campo crítico da Psicologia Social, acompanhou a inserção da Psicologia nos espaços de trabalho com as manifestações da “questão social”. Nesse sentido, a pobreza torna-se um tema relevante para a atuação profissional dos psicólogos(as), principalmente, no campo das políticas públicas. A análise demonstrou que a Psicologia Social que é apresentada aos alunos tem o foco na perspectiva crítica, resgatando suas bases teóricas. Por outro lado, não observamos elementos que garantem a aproximação de fato com a questão da pobreza, que aparece de forma transversal a partir de temas como desigualdade e exclusão social. Conclui-se que a questão da pobreza não está sendo tratada nas propostas curriculares com a mesma relevância que as discussões referentes aos espaços tradicionais de atuação

    EDUCAÇÃO ESCOLAR, ALTERIDADE E A JUDICIALIZAÇÃO DA VIDA NA CONTEMPORANEIDADE

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    Este artigo busca apresentar uma compreensão sobre a construção das expectativas referentes à judicialização do cotidiano escolar e como estas refletem as relações sociais no contemporâneo. Para tanto, buscou-se analisar esse fenômeno a partir do discurso de uma crise da alteridade no contemporâneo que parece predispor as pessoas a apostarem na judicialização como saída para os problemas vivenciados no ambiente escolar. Entende-se que a escola consiste em locus privilegiado para a criação de espaços relacionais que propiciem o exercício da alteridade, o convívio com as diferenças e o reconhecimento do outro, podendo ressignificar as relações segundo uma lógica que escape à mercantilização da vida. Desse ponto de vista, considera-se que tratar a questão exclusivamente de acordo com a perspectiva da judicialização pareceria desperdiçar esse espaço privilegiado da escola (e cada vez mais escasso na contemporaneidade) de encontro com o outro. Conclui-se que, sem pretender que a escola ofereça respostas totalizantes, por outro lado, que a terceirização da resolução desta problemática ao judiciário, que atuará conforme uma lógica de subsunção dos conflitos escolares a uma parametrização legal, bem como de delimitação de vítimas e culpados, tampouco poderá alcançar a eficácia de uma prática educativa comprometida com a questão da alteridade.

    A QUESTÃO DA DIFERENÇA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: Reflexões a partir de Zygmunt Bauman

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    O objetivo deste artigo é  discutir a questão da diferença e da alteridade a partir das análises da sociedade contemporânea realizadas pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. O autor observa que as relações humanas estão pautadas pela lógica de custo-benefício, atrelada a valores de descartabilidade presentes na sociedade de consumo. Ao mesmo tempo, tem-se construído formas de eliminação da diferença através da construção de uma política de afastamento daqueles que são considerados estranhos. Para o autor, as cidades são a materialização da ambivalência de estar com o outro na contemporaneidade, sendo o locus de vivência de aproximação e afastamento do outro expressados pelo medo à diferença. Como resultado desse processo, encontra-se o empobrecimento relacional, o sentimento de solidão e uma crise ético-política observada a partir primazia do privado/intimidade em detrimento à dimensão/ação pública

    A QUESTÃO DO ESTRANGEIRO NA CONTEMPORANEIDADE: UMA LEITURA A PARTIR DE ZYGMUNT BAUMAN

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    Vive-se um momento global em que pessoas estão sendo forçadas a sair de seus países, preponderantemente por considerarem que estes não oferecerem condições de vida e proteção, dirigindo-se para outras localidades em busca de refúgio. A partir destes movimentos internacionais levanta-se a necessidade de construir modos de convivência. O presente trabalho pretende analisar a problemática do contexto atual de migrações internacionais e a questão do estrangeiro a partir da obra sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Para esta análise é levantada a questão do estrangeiro visto como forasteiro, amparada ao conceito de identidade, considerando a alteridade que se faz presente na relação com o outro. Por fim entendemos que um possível olhar acerca das mudanças de contingentes populacionais é o reconhecimento do outro em sua singularidade. Ao mesmo tempo, entende-se que é necessário desenvolver um olhar que propicie uma nova política vinculada a construção de espaços físicos e simbólicos que viabilizem a vivência da diferença

    A FORMAÇÃO ESCOLAR EM DEBATE:: RACIONALIDADE, BUROCRACIA E DESENCANTAMENTO

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    Este artigo propõe a discussão da educação escolar tomando como ponto de partida a burocracia, a racionalidade e o conceito de desencantamento do mundo proposto por Max Weber. Por fim, discutimos os impactos para a subjetividade dos principais envolvidos no processo educacional ”“ professor e aluno ”“ para sinalizar possíveis movimentos que tornem mais dinâmica as relações humanas na educação institucionalizada
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