27 research outputs found

    Autoria e contradição no processo discursivo de reformulação de livros

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    How can we discursively think about the revised edition and its writing? Discourse Analysis Theory (as it is specially developed by Pêcheux, Orlandi and Indursky) sustains this discussion about the discursive process of books reformulation and, by this way, about the reformulation of knowledge domains. Once we are interested on scientific internal reconfigurations, we observe the authorship work on the linguistic-historical materiality of pairs of editions, in order to examine, on the one hand, the relations established between the subject-author and the two versions of a book of him, and, on the other hand, the discursive statute of the revised edition.Como pensar discursivamente a edição revista e seu processo de escrita? A Teoria da Análise do Discurso (tal como desenvolvida especialmente por Pêcheux, Orlandi e Indursky) sustenta esta discussão a respeito do processo discursivo de reformulação de livros e, por aí, acerca da reformulação de domínios de saber. Interessando-nos as reconfigurações científicas internas, observamos o trabalho de autoria na materialidade linguístico-histórica de pares de edições, a fim de examinar, de um lado, as relações entre o sujeito-autor e as duas versões de um livro seu, e, de outro lado, o estatuto discursivo da edição revista

    O PAPEL DA MEMÓRIA DISCURSIVA NAS PRÁTICAS AUTORAIS DE REFORMULAÇÃO DE LIVROS TEÓRICOS

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    This article takes for object of analysis the practices of books reformulation, in order to examine the way how memory effects function in them. Under the light of the traditionally Pecheutian Discourse Analysis, we initially retake from Pêcheux the theoretical-methodological gest which had conducted him to conceive a non-cognitivist approach of the “discursive memory”conceptual category. Then, we show by analysis the extreme relevance of such approach in what concerns to the exam of the discursive functioning of books rewriting.O presente artigo toma como objeto de análise as práticas de reformulação de livros, a fim de examinar o modo como os efeitos de memória nelas funcionam. À luz da Análise do Discurso tradicionalmente pecheutiana, retomamos, inicialmente, de Pêcheux o gesto teórico-metodológico que o conduziu a conceber uma abordagem não cognitivista da categoria conceitual “memória discursiva”. Depois, mostramos através de análises a extrema relevância de tal abordagem no que concerne ao exame do funcionamento discursivo da reescrita de livros

    A reformulação do saber científico e o ensino de língua pelo texto: contribuições teórico-metodológicas para o aprimoramento da competência discursiva discente

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    Ao tomar por pressuposto o fato de que o texto materializa o discurso, e ao sustentar que a língua deve ser ensinada no/pelo texto, este artigo discute as especificidades e semelhanças do exercício da autoria não só pelo sujeito-pesquisador, mas, também, pelo sujeito-aluno. Nessa direção, analisa a reconfiguração do saber científico e examina, notadamente, os efeitos de sentido produzidos pela materialidade linguístico-histórica das diferentes versões de livro, com vistas a oferecer alguns procedimentos teórico-metodológicos que, uma vez sustentados pela Análise do Discurso tradicionalmente pecheutiana e incorporados à prática docente nas aulas de Língua Portuguesa, contribuem para o aprimoramento da competência discursiva discente

    A inextricabilidade entre leitura e autoria no exercício da função autor-revisor: uma questão de entretextualidade

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    À luz da Análise do Discurso tradicionalmente pecheutiana (ou Francesa), examinamos, neste artigo, a prática discursiva da "reformulação autoral", focalizando sua condição sine qua non de existência, qual seja, a inextricabilidade entre os gestos de autoria e de leitura. Interessa-nos, notadamente, apresentar à comunidade acadêmica nossa proposta de abordagem desse tipo de prática discursiva, bem como discutir o modo como o exercício da função autor-revisor, pelo sujeito, é absolutamente dependente dos gestos de leitura que o mesmo realiza de um certo texto pelo qual ele é socialmente visto como "seu autor". A análise realizada permite compreender o funcionamento discursivo da entretextualidade nos gestos de reescrita de texto

    Por uma "arqueologia" dos discursos científicos: a reformulação de livros nas ciências humanas

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    O presente artigo baseia-se em minha Dissertação de Mestrado e toma o processo discursivo de reformulação de livros como objeto de análise. Inscrevendo-se na linha franco-brasileira de Análise do Discurso, este texto procura a “gênese” do referido processo, examinando, para tanto, o funcionamento da autoria. A reflexão permite explicitar as relações entre a reformulação de livros – responsável por fomentar a continuidade das ciências – e as condições sócio-históricas em que é produzida tal reformulação. Toma-se por pressuposto a indissociabilidade entre prática de linguagem (discurso) e sociedade.This article is based on my Dissertation of Master in Science Course (see Silva, 2009) and it takes the discursive process of books reformulation as an analytical object. Once inscripted on the French-Brazilian line of Discourse Analysis, this paper searches for the “genesis” of the mentionned process, by examining, for that purpose, the authorship fonctioning. The discussion makes possible the explicitation of the relations between books reformulation – responsable for the continuity of sciences – and the social-historical conditions in which such reformulation is done. We take by pressuposed the indissociability between language practice (discourse) and society

    O PAPEL DA MEMÓRIA DISCURSIVA NAS PRÁTICAS AUTORAIS DE REFORMULAÇÃO DE LIVROS TEÓRICOS

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    This article takes for object of analysis the practices of books reformulation, in order to examine the way how memory effects function in them. Under the light of the traditionally Pecheutian Discourse Analysis, we initially retake from Pêcheux the theoretical-methodological gest which had conducted him to conceive a non-cognitivist approach of the “discursive memory”conceptual category. Then, we show by analysis the extreme relevance of such approach in what concerns to the exam of the discursive functioning of books rewriting.O presente artigo toma como objeto de análise as práticas de reformulação de livros, a fim de examinar o modo como os efeitos de memória nelas funcionam. À luz da Análise do Discurso tradicionalmente pecheutiana, retomamos, inicialmente, de Pêcheux o gesto teórico-metodológico que o conduziu a conceber uma abordagem não cognitivista da categoria conceitual “memória discursiva”. Depois, mostramos através de análises a extrema relevância de tal abordagem no que concerne ao exame do funcionamento discursivo da reescrita de livros

    Palavras de cristal: sujeito, sentido e versões no processo discursivo de reformulação de livros

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    The theoretical field of Discourse Analysis stands at the basis of the present discussion on the discursive process for reformulation of books. By focusing on the axis subject-meaning-versions – with a punctual emphasis on the socio-historical mechanisms, which constitute the work of authorship –, here one tries to make explicit how the enunciative event (INDURSKY, 2008), once it is responsible for the emergence of the so called “revised edition,” affects the enunciable proper to a certain discursive formation, and reconfigures the memory networks. The subject-author, caught within the web of historical contradictions in which he constitutes himself, enters in a play of repeat-dislocate-forget. The reflection here developed acquires an overtone when the polemical identity of the “revised edition” is dealt with at the final considerations.O campo teórico da Análise do Discurso sustenta a presente discussão sobre o processo discursivo de reformulação de livros. Ao focar o eixo sujeito-sentido-versões – com uma ênfase pontual nos mecanismos sócio-históricos constitutivos do trabalho de autoria –, buscamos explicitar o modo como o acontecimento enunciativo (INDURSKY, 2008), uma vez que é responsável pela emergência da chamada “edição revista”, afeta o enunciável próprio a uma dada formação discursiva e reconfigura as redes de memória. O sujeito-autor, tomado na teia das contradições históricas do campo em que se constitui, entra num jogo de repetir-deslocar-esquecer. A reflexão em pauta ganha um matiz a mais quando a identidade polêmica da “edição revista” entra em cena nos encaminhamentos finais

    Entretextualidade nas fronteiras do enunciável : um olhar sobre o processo discursivo de reformulação de livros

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    Esta Dissertação examina o acontecimento enunciativo, a opacidade e a contradição inerentes ao processo discursivo de reformulação de livros, focalizando as relações textuais estabelecidas tanto pela circulação de novos saberes como pelo jogo entre repetição e diferença, memória e esquecimento. Toma-se como pressuposto que a “origem” de tal processo reside nas exigências sociais imputadas a um sujeito que, ao exercer a função enunciativa de autor, responde pela “unidade de sentido” que se apresenta, a ele e à sociedade, enquanto “seu” livro. Considera-se essencialmente que a produção da edição revista não pode ser dissociada das condições sócio-históricas nas quais se constitui, uma vez que não resulta da vontade exclusiva (tal como um capricho) do sujeito. Pelo contrário: essa produção resulta de um processo que implica uma rede sócio-histórica das práticas discursivas a corroborar a reconfiguração do saber, meio pelo qual a reformulação fomenta a continuidade de uma dada ciência. A ausência de trabalhos sobre esse tema (qual seja: a especificidade da reformulação de livros) em Análise do Discurso conduz a dialogar com os mais variados pontos de vista teóricos, a fim de buscar subsídios para a construção de um meio próprio de abordagem de nosso objeto de reflexão. Diante de todo o exposto acima, a presente Dissertação encontra-se dividida em três partes que se interpenetram: na primeira parte, apresentam-se o objeto de investigação, o ponto de vista para abordá-lo e algumas noções teóricas pressupostas pela reflexão propriamente dita. Na segunda parte, buscam-se subsídios em diferentes campos de saber e constrói-se um dispositivo teórico-analítico que desemboca tanto na apresentação de nosso meio de abordagem, quanto em algumas considerações sobre a constituição do corpus. Finalmente, na terceira parte, analisa-se em profundidade o processo discursivo que nos mobiliza e encaminha-se à conclusão desta Pesquisa. No cerne da discussão, coloca-se em questão a identidade da edição revista.Cette Dissertation examine l’événement énonciatif, l’opacité et la contradiction inhérents au processus discursif de reformulation de livres, en mettant au point les rapports textuels qui sont établis tant par la circulation de nouveaux savoirs que par le jeu parmi répétition et différence, et mémoire et oubli. On prend comme un présupposé que « l’origine » de tel processus réside dans les exigences sociales imputées à un sujet que, en exerçant la fonction énonciative d’auteur, répond par « l’unité de sens » qui se présente, à lui et à la societé, en tant que « son » livre. On considère essentiellement que la production de l’édition revue ne peut pas d’être dissociée des conditions sociales et historiques dans lesquelles elle se constitue, une fois qu’elle ne résulte pas de la volonté exclusive (comme s’il s’agissait d’un entêtement) du sujet. Au contraire : cette production résulte d’un processus qu’implique un réseau social et historique des pratiques discursives à corroborer la reconfiguration du savoir, ce moyen par lequel la reformulation fomente la continuité d’une science donnée. L’absence de travaux sur ce thème (la spécificité de la reformulation de livres) en Analyse du Discours nous a conduit à dialoguer avec les points de vue théoriques les plus variés à fin de chercher des subsides pour la construction d’un moyen propre d’approche de notre objet de réflexion. Devant tout l’exposé ci-dessus, cette Dissertation se trouve divisée dans trois parties qui s’interpénètrent : dans la première partie on présente l’objet d’investigation, le point de vue pour l’aborder et quelques notions théoriques présupposées par la réflexion proprement dite. Dans la séconde partie on cherche des subsides dans des différents champs du savoir et on construit un dispositif théorique-analytique qui débouche tant sur la présentation de notre moyen d’approche, que sur quelques considérations sur la constitution du corpus. Finalement, dans la troisième partie on analyse en profondité le processus discursif qui nous a mobilisé et qui conduit à la conclusion de cette Recherche. Dans le coeur de la discussion, on met en question l’identité de l’édition revue

    Palavras de cristal: sujeito, sentido e versões no processo discursivo de reformulação de livros

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    O campo teórico da Análise do Discurso sustenta a presente discussão sobre o processo discursivo de reformulação de livros. Ao focar o eixo sujeito-sentido-versões - com uma ênfase pontual nos mecanismos sócio-históricos constitutivos do trabalho de autoria -, buscamos explicitar o modo como o acontecimento enunciativo (INDURSKY, 2008), uma vez que é responsável pela emergência da chamada "edição revista", afeta o enunciável próprio a uma dada formação discursiva e reconfigura as redes de memória. O sujeito-autor, tomado na teia das contradições históricas do campo em que se constitui, entra num jogo de repetir-deslocar-esquecer. A reflexão em pauta ganha um matiz a mais quando a identidade polêmica da "edição revista" entra em cena nos encaminhamentos finais

    Representações da cidade e a denúncia da realidade urbana: espaço e sociedade na música de Fito Paez

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    A cidade é um tema muito frequente na música do cantor argentino Fito Paez. O espaço urbano aparece como palco das mais diversas situações fantasiadas e/ou denunciadas pelo eu-lírico. Diante disso, o presente trabalho discute as diferentes formas de representação da cidade, através da análise de três letras de música produzidas por Paez. À luz da Geografia, a discussão evidencia que é impossível dissociar espaço e sociedade ao pensar a cidade e o urbano, sobretudo porque cada qual só existe em função de suas complexas relações com os demais. As análises mostram que a música, mais do que um veículo para ressignificar a realidade, é também um poderoso instrumento de denúncia das muitas mazelas sociais que caracterizam a realidade urbana contemporânea de grandes cidades como Buenos Aires
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