103 research outputs found

    Macroecological patterns of species distribution, composition and richness of the Azorean terrestrial biota

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    We investigate the macroecological patterns of the terrestrial biota of the Azorean archipelago, namely the species-range size distributions, the distance decay of similarity, and the island species–area relationship (ISAR). We use the most recent up-to-date checklists to describe the diversity at the island level for nine groups (Lichens, Fungi, Diatoms, Bryophytes, Vascular Plants, Nematodes, Molluscs, Arthropods, Vertebrates). The particularities of the Azorean biota result in some differences to the patterns commonly found in other oceanic archipelagos. Strikingly, bryophytes, molluscs and vertebrates show a bimodal species-range size distribution, and vascular plants a right unimodal distribution due the high numbers of widespread species. Such high compositional homogeneity between islands also results in non-significant or even negative decays of similarity with distance among islands for most groups. Dispersal ability, together with other particular characteristics of each taxon, also shapes these distributions, as well as the relationships between island species richness, and area and time. Strikingly, the degree of departure of the richness of the whole archipelago from the SAR of its constituent islands largely depends on the dispersal ability of each group. Comparative studies with other oceanic archipelagos of the globe are however needed to understand the biogeographical and evolutionary processes shaping the remarkably low diversity of the Azorean biota

    Descrição da biodiversidade terrestre e marinha dos Açores

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    1. Os Açores são um arquipélago isolado de nove ilhas oceânicas, pertence à região biogeográfica da Macaronésia e está entre as regiões mais ricas em fungos, plantas e animais da Europa. Este capítulo destaca o que sabemos sobre os fungos, a fauna e a flora dos habitats terrestres, dulçaquícolas e marinhos dos Açores. 2. Neste capítulo, são apresentadas as estimativas do número total de espécies e subespécies conhecidas actualmente nos Açores. Todos os grupos taxonómicos terrestres mais importantes foram analisados: fungos, líquenes, diatomáceas dulçaquícolas, briófitos (musgos, hepáticas e antocerotas), plantas vasculares (licófitas, fetos, gimnospérmicas e angiospérmicas), platelmintes (vermes), nemátodos, anelídeos (minhocas), moluscos terrestres (lesmas e caracóis), artrópodes (insectos, aracnídeos, milípedes, etc.) e vertebrados (peixes de água doce, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). A presente obra inclui também espécies do ambiente marinho, como as algas (macroalgas), a maioria dos filos de invertebrados do litoral e os vertebrados marinhos (répteis, peixes e mamíferos). As listas de espécies e subespécies (Capítulos 2-15) são baseadas nos taxa identificados numa grande variedade de publicações, tendo essa informação sido compilada por um vasto grupo de especialistas. 3. Actualmente, o número total de taxa (espécies e subespécies) terrestres nos Açores está estimado em cerca de 6164 (cerca de 6112 espécies). A inclusão de uma listagem exaustiva das espécies de aves não-nidificantes e de uma listagem preliminar de espécies de aves potencialmente nidificantes acrescenta 325 espécies e subespécies ao total das espécies açorianas. 4. O número total de espécies e subespécies endémicas terrestres dos Açores é de cerca de 452 (411 espécies). Os animais são os mais diversos em endemismos, com 331 taxa (Arthropoda = 266; Mollusca = 49; Vertebrata = 14; Nematoda = 2), compreendendo cerca de 73% dos endemismos terrestres dos Açores. A percentagem de endemismo nos Mollusca (44%) é notável. As plantas vasculares contam com 73 endemismos, os Fungi (incluindo os líquenes) têm 34 e, tanto as diatomáceas dulçaquícolas como os briófitos, incluem sete espécies endémicas. 5. Quando comparada com os arquipélagos vizinhos da Macaronésia (Madeira e Canárias), a fauna e flora terrestres dos Açores é caracterizada por uma menor taxa de endemismo, de apenas 7%, contrastando com os cerca de 20% para a Madeira e de 30% para as Canárias. 6. No que diz respeito aos organismos marinhos, são listados 1883 taxa pertencentes a 16 filos. O número total de espécies e subespécies marinhas endémicas dos Açores é de cerca de 39, a maior parte delas moluscos (29 espécies). 7. O número total de taxa terrestres e marinhos (espécies e subespécies) nos Açores, está estimado em cerca de 8047. Os organismos marinhos agora listados, perfazem cerca de 23% da biodiversidade dos Açores. 8. O número total de taxa terrestres e marinhos (espécies e subespécies) endémicos dos Açores está estimado em cerca de 491.ABSTRACT: 1. The Azores is a remote oceanic archipelago of nine islands which belongs to the Macaronesia biogeographical region and is among the richest regions concerning fungi, plant and animal diversity in Europe. This chapter highlights what we know about the Azorean terrestrial, freshwater and marine Fungi, Flora and Fauna. 2. In this chapter we summarize the current estimates of the total number of species and subspecies presently known to occur in the Azores. The most important terrestrial taxonomic groups were studied: Fungi, Lichens, Bacillariophyta (freshwater diatoms), Bryophyta sensu lato (mosses, liverworts and hornworts), vascular plants – Tracheobionta, including Lycopodiophyta (quillworts), Pteridophyta (ferns), Pinophyta (gymnosperms) and Magnoliophyta (angiosperms), Platyhelminthes (flatworms), Nematoda (roundworms), Annelida (earthworms), Terrestrial Mollusca (slugs and snails), Arthropoda (millipedes, centipedes, mites, spiders, insects, etc.) and Vertebrata (freshwater fishes, amphibians, reptiles, birds and mammals). In addition, we expand this list to the marine realm, including Algae (macroalgae), coastal invertebrates (most Phyla) and marine vertebrates (fishes, reptiles and mammals). The list of species and subspecies (Chapters 2 to 15) is based on the taxa recognized in primary published literature sources, compiled by a vast group of experts. 3. Currently the total number of terrestrial taxa (species and subspecies) in the Azores is estimated of about 6164 (about 6112 species). The inclusion of an exhaustive listing of non breeding species and a preliminary list of potentially breeding species adds 325 species and subspecies of birds to the Azorean list of species. 4. The total number of terrestrial endemic species and/or subspecies from the Azores is about 452 (411 species). Animals are the most represented in this respect, with 331 taxa (Arthropoda = 266; Mollusca = 49; Vertebrata = 14; Nematoda = 2), that is, about 73% of the Azorean terrestrial endemics. The percentage of endemism within Mollusca (44%) is remarkable. Vascular plants have 73 endemic taxa, while Fungi (including Lichens) have 34, freshwater diatoms and bryophytes have seven endemic species each. 5. Compared to the other nearest Macaronesian archipelagos (Madeira and Canaries), the Azorean terrestrial fauna and flora is characterized by a lower percentage of endemism (only 7%, which contrasts with nearly 20% for Madeira and 30% for the Canary islands). 6. Concerning the marine organisms, we listed about 1883 taxa belonging to 16 Phyla. The total number of marine endemic species and/or subspecies from the Azores is about 39, most of them being molluscs (29 species). 7. Currently, the total number of terrestrial and marine taxa (species and subspecies) in the Azores is estimated in about 8047. The marine organisms currently listed make up about 23% of the Azorean biodiversity. 8. Currently, the total number of terrestrial and marine endemic taxa (species and subspecies) in the Azores is estimated of about 491

    ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MODELOS DE ASA CONVENCIONL E GEODÉSICA

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    A mais antiga aplicação da estrutura geodésica data de 1911, pré ”“ primeira guerra mundial,com aplicação no dirigível Schütte-Lanz SL1. Posteriormente a estrutura foi empregada em bombardeiros por Vickers-Armstrongs nas aeronaves Wellesley, Wellington, Warwick e Windsor. A estrutura geodésica possibilita que qualquer uma das longarinas possa suportar uma parte da carga a partir do lado oposto da aeronave, oferecendo uma elevada resistência mecânica. Não se sabe com exatidão o motivo do abandono do modelo deconstrução geodésico, porém um dos possíveis motivos foi a dificuldade de modificação da estrutura física da aeronave com objetivo de permitir uma mudança no comprimento dos perfis. Atualmente os modelos de asas são convencionais, ou seja, com as nervuras dispostas paralelamente entre si e ortogonais as longarinas e baionetas. Objetivando a obtenção da relação peso/resistência de ambas as estruturas, uma simulação foi realizada no software Abaqus CAE 6.13 ”“ 4, onde torção e flexão foram os parâmetrosanalisados. Espera-se como resultado um maior peso e maior resistência a torção e flexão por parte da estrutura geodésica, uma vez que esse modelo construtivo apresenta os mesmos componentes da estrutura convencional com acréscimo de 12 nervuras. Deseja-se verificar qual das duas configurações oferece a melhor relação peso/resistência. Palavras ”“ chave: Geodésica, convencional, peso, resistência, Abaqus CAE 6.13 ”“ 4

    Erratum to: The study of cardiovascular risk in adolescents – ERICA: rationale, design and sample characteristics of a national survey examining cardiovascular risk factor profile in Brazilian adolescents

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    1585

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Análise da eficácia da Tirzepatida como agente terapêutico para perda de peso em pacientes com Obesidade

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    A obesidade e o diabetes são doenças crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, sendo consideradas epidemias crescentes. O tratamento da obesidade envolve uma abordagem multifacetada, incluindo mudanças no estilo de vida e intervenções farmacológicas. Nesse contexto, a tirzepatida, uma terapia combinada de dois medicamentos que atuam em diferentes vias metabólicas para reduzir o apetite e promover a perda de peso em pacientes com obesidade, tem se destacado como uma opção terapêutica promissora. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da tirzepatida como agente terapêutico para perda de peso em pacientes com obesidade. Para isso, foram selecionados quatro artigos que avaliaram o uso da tirzepatida em pacientes com obesidade, publicados entre 2018 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Cochrane Library. Os resultados indicam que a tirzepatida é uma terapia promissora e segura para perda de peso em pacientes com obesidade. Todos os estudos relataram perda de peso significativa em pacientes tratados com essa terapia, variando de 8,6% a 16,0% do peso corporal inicial. Além disso, a tirzepatida também apresentou efeitos benéficos em outros parâmetros metabólicos, como redução da glicemia e melhora da função hepática. Efeitos adversos foram relatados em menor frequência e gravidade em comparação com outras terapias para perda de peso. Em resumo, a tirzepatida é uma terapia combinada de dois medicamentos que tem demonstrado eficácia e segurança para a perda de peso em pacientes com obesidade, de acordo com os resultados de quatro estudos avaliados nesta pesquisa. Essa terapia pode ser uma opção terapêutica válida para pacientes com obesidade. No entanto, é importante destacar a necessidade de mais pesquisas para avaliar sua eficácia e segurança a longo prazo e sua aplicabilidade em diferentes populações. Portanto, é fundamental que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico e que cada caso seja avaliado individualmente

    Repercussão da terapia de suplementação de proteína em detrimento das alterações na composição muscular de idosos: uma revisão: Repercussion of protein supplementation therapy to the detriment of changes in muscle composition in the elderly: a review

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    INTRODUÇÃO: O ato de envelhecer traz consigo inúmeras mudanças fisiológicas, dentre elas, destaca-se a sarcopenia, que por vezes pode levar a perda da capacidade funcional, podendo prejudicar a mobilidade e por fim acarretar em acidentes graves ou mortes. A atual concentração diária recomendada de proteína por quilograma não foi projetada para uma população em fase de envelhecimento, o que pode levar a uma concentração de proteína insuficiente. A suplementação proteica surgiu como forma alternativa de preservar a manutenção muscular. OBJETIVO: Analisar os efeitos da suplementação proteica na manutenção da capacidade funcional muscular na população idosa. METODOLOGIA: Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura de aspecto qualitativo, no qual, a partir de uma pesquisa em bases de dados selecionadas, baseou-se em estudos que apresentaram efeitos da suplementação proteica na manutenção da capacidade funcional muscular de idosos. Ao final foram selecionados seis estudos que contemplavam o tema em questão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A melhora do estado nutricional está relacionada ao desempenho muscular, com base nisso, foram analisados nos estudos os seguintes aspectos: ganho de massa muscular, exercício físico em jejum, membros inferiores, velocidade da marcha e outros parâmetros funcionais e 25-hidroxivitamina D, todos colocando-se em comparação com a suplementação proteica como forma intervencionista e de manutenção da capacidade funcional muscular. Ainda, foi realizada uma análise da suplementação dietética com aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) em relação a desnutrição. CONCLUSÃO: A análise dos dados supracitados revelou a relevância da busca pela melhoria na qualidade de vida e bem-estar da população senil, de maneira que o consumo diário recomendado de proteína seja preconizado como principal medida para manutenção da massa muscular nesta parcela populacional. Deve-se estimular o consumo diário de alimentos ricos em proteínas, tais como carnes, ovos, leite e derivados e suplementos alimentares, quando sua prescrição se faz necessária. Diante da corroboração da sarcopenia no aumento da incidência de quedas em idosos, se faz necessário orientar e estimular a população senil para a prática regular de exercício físico resistido, além do acompanhamento de equipe multidisciplinar
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