24 research outputs found

    O ESTRESSE COMO FATOR DE RISCO PARA A SAÚDE: UMA CONCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM.

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    INTRODUÇÃO: O trabalho é uma atividade necessária a todas as nações, pois é através dele que podemos atingir satisfação e realização profissional. Algumas situações no cotidiano de trabalho da enfermagem conferem grandes demandas ao trabalhador. Portanto, é imprescindível atentarmos para os riscos aos quais os profissionais de enfermagem estão expostos no seu exercício do cuidar de pessoas doentes, com vistas à melhoria da qualidade do cuidado que presta à sua clientela e à sua própria saúde. OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivo geral analisar como os fatores de estresse afetam a saúde dos profissionais de enfermagem do Centro de Tratamento Intensivo e como objetivos específicos  identificar os principais fatores de estresse dos profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva realizada com nove técnicos de enfermagem em exercício no Centro de Tratamento Intensivo de um Hospital da rede privada de Niterói. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento do tipo questionário estruturado com cinco questões, sendo duas questões fechadas e três abertas sobre o tema do estudo. A entrevista foi conduzida individualmente no próprio local de serviço, isto é, no CTI, durante os horários de trabalho dos profissionais, em seu turno noturno, com duração de 10 a 20 minutos, cada entrevista. RESULTADOS: Os resultados foram analisados conforme as respostas aos questionamentos e transcritas na íntegra. Os entrevistados possuem idade entre 20 e 40 anos. Em relação ao número de empregos, 100% dos entrevistados dedicam-se profissionalmente a apenas um emprego. Com isso, os resultados obtidos foram agrupados segundo a caracterização dos participantes da pesquisa em categorias: Fatores estressantes, Relacionamento entre os membros da equipe, Jornada de trabalho x qualidade de vida e Enfrentamento diante do estresse no trabalho. Para 89% dos entrevistados, o convívio com a dor, o sofrimento e a morte não se apresentam como fatores estressantes no trabalho. 67% da equipe não pensa que a relação com os demais profissionais da equipe interfere no seu nível de estresse, enquanto que 33% acham que interfere no seu nível de estresse. Esse convívio intergrupal sob os quais os profissionais de enfermagem se adaptam continuamente, pode propiciar desentendimentos com seus colegas de equipe, gerando tensão no trabalho, devido a formação, cultura e características singulares. Contudo, 80% dos entrevistados relataram sentir alívio ao final da jornada de trabalho. foi verificado que grande parte dos profissionais cerca de 56% preferem descansar, dormir e relaxar, e 22% preferem convívio com a família e 11% preferem ficar em casa, praticar exercício e esquecer o trabalho. Para estes profissionais ocupantes, é quase impossível conciliar trabalho e lazer, a fim de manter a qualidade de vida, em busca de equilíbrio e da paz interior. Constatamos, dessa forma que, assim seria possível diminuir a probabilidade de comprometimento a saúde dos trabalhadores de enfermagem. CONCLUSÕES: Com isso, é possível concluir que certas medidas como a valorização da equipe, aumento de salário, redução da carga horária e a relação dialógica entre a chefia e os profissionais de enfermagem seriam medidas eficazes para um bom começo do funcionamento psíquico do trabalhador de enfermagem. Haja vista que torna-se necessário refletir sobre a temática em questão, considerando a importância que é dada a saúde dos profissionais de enfermagem, já que o estresse constitui um fator que interfere no seu modo de viver, logo, na sua qualidade de vida. Este estudo deve ser considerado uma aproximação ao tema proposto, em especial no trabalho da enfermagem, pois seu intuito é contribuir para a maior compreensão, conscientização e reflexão sobre o estresse. Mesmo com essas dificuldades discutidas, os profissionais levam consigo sentimentos de amor, dedicação e cuidado ao próximo onde dinheiro nenhum consegue pagar o sorriso, o obrigado e o carinho devolvidos pelos pacientes. REFERÊNCIAS: BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador . São Paulo: Casa do Psicológo, 2002. BAGGIO, Maria Aparecida ; Formaggio Filomena Maria. Trabalho, cotidiano e o profissional de enfermagem: o significado do descuidado de si Cogitare enferm; 13(1):67-74, jan.-mar. 2008. CORONETTI, Adriana; Nascimento Eliane Regina Pereira do; Barra, Daniela Couto Carvalho; Martins, Josiane de Jesus. O estresse da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: o enfermeiro como mediador ACM arq.catarin.med; 35(4), out.-dez.2006. ELIAS MA, Navarro VL. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev. Latino-am Enfermagem. 2006 Jul-Ago; 14(4):517-25

    O ESTRESSE COMO FATOR DE RISCO PARA A SAÚDE: UMA CONCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM.

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    INTRODUÇÃO: O trabalho é uma atividade necessária a todas as nações, pois é através dele que podemos atingir satisfação e realização profissional. Algumas situações no cotidiano de trabalho da enfermagem conferem grandes demandas ao trabalhador. Portanto, é imprescindível atentarmos para os riscos aos quais os profissionais de enfermagem estão expostos no seu exercício do cuidar de pessoas doentes, com vistas à melhoria da qualidade do cuidado que presta à sua clientela e à sua própria saúde.OBJETIVOS:Este estudo teve por objetivo geral analisar como os fatores de estresse afetam a saúde dos profissionais de enfermagem do Centro de Tratamento Intensivo e como objetivos específicos  identificar os principais fatores de estresse dos profissionais de enfermagem.METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva realizada com nove técnicos de enfermagem em exercício no Centro de Tratamento Intensivo de um Hospital da rede privada de Niterói. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento do tipo questionário estruturado com cinco questões, sendo duas questões fechadas e três abertas sobre o tema do estudo. A entrevista foi conduzida individualmente no próprio local de serviço, isto é, no CTI, durante os horários de trabalho dos profissionais, em seu turno noturno, com duração de 10 a 20 minutos, cada entrevista.RESULTADOS:Os resultados foram analisados conforme as respostas aos questionamentos e transcritas na íntegra. Os entrevistados possuem idade entre 20 e 40 anos. Em relação ao número de empregos, 100% dos entrevistados dedicam-se profissionalmente a apenas um emprego. Com isso, os resultados obtidos foram agrupados segundo a caracterização dos participantes da pesquisa em categorias: Fatores estressantes, Relacionamento entre os membros da equipe, Jornada de trabalho x qualidade de vida e Enfrentamento diante do estresse no trabalho. Para 89% dos entrevistados, o convívio com a dor, o sofrimento e a morte não se apresentam como fatores estressantes no trabalho. 67% da equipe não pensa que a relação com os demais profissionais da equipe interfere no seu nível de estresse, enquanto que 33% acham que interfere no seu nível de estresse. Esse convívio intergrupal sob os quais os profissionais de enfermagem se adaptam continuamente, pode propiciar desentendimentos com seus colegas de equipe, gerando tensão no trabalho, devido a formação, cultura e características singulares. Contudo, 80% dos entrevistados relataram sentir alívio ao final da jornada de trabalho. foi verificado que grande parte dos profissionais cerca de 56% preferem descansar, dormir e relaxar, e 22% preferem convívio com a família e 11% preferem ficar em casa, praticar exercício e esquecer o trabalho. Para estes profissionais ocupantes, é quase impossível conciliar trabalho e lazer, a fim de manter a qualidade de vida, em busca de equilíbrio e da paz interior. Constatamos, dessa forma que, assim seria possível diminuir a probabilidade de comprometimento a saúde dos trabalhadores de enfermagem.CONCLUSÕES:Com isso, é possível concluir que certas medidas como a valorização da equipe, aumento de salário, redução da carga horária e a relação dialógica entre a chefia e os profissionais de enfermagem seriam medidas eficazes para um bom começo do funcionamento psíquico do trabalhador de enfermagem. Haja vista que torna-se necessário refletir sobre a temática em questão, considerando a importância que é dada a saúde dos profissionais de enfermagem, já que o estresse constitui um fator que interfere no seu modo de viver, logo, na sua qualidade de vida. Este estudo deve ser considerado uma aproximação ao tema proposto, em especial no trabalho da enfermagem, pois seu intuito é contribuir para a maior compreensão, conscientização e reflexão sobre o estresse. Mesmo com essas dificuldades discutidas, os profissionais levam consigo sentimentos de amor, dedicação e cuidado ao próximo onde dinheiro nenhum consegue pagar o sorriso, o obrigado e o carinho devolvidos pelos pacientes.REFERÊNCIAS:BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador . São Paulo: Casa do Psicológo, 2002.BAGGIO, Maria Aparecida ; Formaggio Filomena Maria. Trabalho, cotidiano e o profissional de enfermagem: o significado do descuidado de si Cogitare enferm; 13(1):67-74, jan.-mar. 2008.CORONETTI, Adriana; Nascimento Eliane Regina Pereira do; Barra, Daniela Couto Carvalho; Martins, Josiane de Jesus. O estresse da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: o enfermeiro como mediador ACM arq.catarin.med; 35(4), out.-dez.2006.ELIAS MA, Navarro VL. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev. Latino-am Enfermagem. 2006 Jul-Ago; 14(4):517-25

    A saúde mental do enfermeiro que presta assistência aos pacientes em cuidados paliativos: uma revisão integrativa

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    O objetivo deste estudo é identificar os sentimentos dos enfermeiros que realizam assistência a paciente de cuidados paliativos em fim de vida e as estratégias para minimizar os impactos na saúde mental do enfermeiro. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa. Para guiar o estudo, optou-se por seguir as seis etapas da revisão de literatura definido por Souza et al 2010 . A busca das publicações acerca da temática proposta originou-se em novembro de 2021. Realizou-se o levantamento bibliográfico por meio de busca eletrônica nas seguintes bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde: LILACS, MEDLINE, BDENF e SciELO. Foram utilizados como estratégias de busca os descritores (DeCS): “saúde mental”, “enfermagem”,“cuidados paliativos” e seus correspondentes em inglês: “mental health”, nursing, “palliative care”, em uma única combinação, utilizando o operador booleano “AND”. Foram selecionadas 3 publicações científicas, que foram analisadas através de estatística descritiva simples com distribuição por ano e país de publicação, delineado metodológico, resultados e conclusão. Foi possível observar através da análise das publicações que a experiência de enfermagem é marcada por situações conflituosas, que expõe o profissional de enfermagem a um misto de sentimentos, em sua maioria negativos, que podem causar danos que se refletem tanto no emocional quanto no aspecto profissional desse indivíduo, podendo até os afastar das atividades laborais. E que apesar da temática ser extremamente importante, a literatura sobre o tema é escassa, desta forma fica claro e evidente a importância de um olhar mais cuidadoso para o tema, de modo a ampliar a discussão e melhorar as estratégias que minimizem os impactos psicológicos, que afetam a saúde mental dos enfermeiros

    Benefícios da espiritualidade para a ressignificação do paciente em cuidados paliativos: revisão de literatura

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    Objetivo: Este estudo tem como objetivo apresentar os benefícios da espiritualidade para a ressignificação do adoecimento de pacientes em cuidados paliativos. Metodologia: Este é um estudo qualitativo de revisão integrativa (RI) por meio da leitura de artigos publicados entre os anos de 2018 a 2022, disponíveis na íntegra online e gratuitos, nos idiomas português, espanhol e inglês. Artigos que trabalharam especificamente o tema de espiritualidade e cuidados paliativos. Foram identificados 239 estudos e 186 excluídos pelo título e resumo. 48 dos estudos completos foram avaliados para a elegibilidade, 41 excluídos por serem pagos e 7 artigos incluídos para a síntese qualitativa. Resultados: Os artigos apresentaram como benefícios, a melhora na qualidade de vida e percepção do significado pessoal da própria vida. Apontaram que houve a obtenção da paz e descoberta da força interior. Os pacientes obtiveram alívio da dor, aumento da fé, da esperança e do bem estar. Conclusão: Observou-se que a espiritualidade traz aos pacientes em cuidados paliativos benefícios no decorrer de todo o processo de enfrentamento da morte, independente da fase em que se encontram dentro desse processo

    Impacto da pandemia da COVID-19 na saúde mental dos profissionais da área de saúde: uma revisão sistemática: COVID-19 pandemic impact on health professionals mental health: a systematic revision

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    Introdução: A globalização além de facilitar as conexões em diversos âmbitos, também permitiu a disseminação de agentes patológicos em grande escala, a exemplo do SARS-Cov-2. A COVID-19 atingiu níveis mundiais em Março de 2020, modificando vários aspectos, principalmente na saúde. Objetivos: Analisar o impacto da pandemia da COVID-19 na saúde mental dos profissionais da área da saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, feita através da análise de periódicos e artigos contidos nas bases de dados online PubMed e Scielo, de estudos realizados entre Abril de 2020 e Fevereiro de 2022 sobre o impacto da pandemia por COVID-19 na saúde mental de profissionais de saúde. Resultados: Os artigos revisados ressaltaram que o contexto global de pandemia criado pela COVID-19 corroborou para o desenvolvimento de transtornos mentais entre os profissionais da área da saúde, sendo os transtornos ansiosos, depressivos e de estresse pós-traumático os mais prevalentes. Discussão: Durante o contexto de pandemia, os profissionais da saúde vivenciaram um exacerbado desgaste emocional circunscrito por implicações mentais associadas ao medo do contágio, adoção de medidas de isolamento social, condições precárias de trabalho e repetição de fenômenos, como a morte em massa de pacientes. Tais fatores foram preponderantes no que se refere ao comprometimento por transtornos mentais. Conclusão: Conclui-se que a pandemia da COVID-19 demonstrou a necessidade de desenvolver políticas públicas de assistência à saúde e a necessidade de estudos sobre os impactos dessa patologia no futuro, a fim de minimizar os impactos supramencionados na saúde mental desses indivíduos

    A evolução clínica do paciente portador de abscesso pulmonar: Clinical evolution of patients with lung abscess

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    Atualmente, com a era da antibioticoterapia e demais meios terapêuticos, o abscesso pulmonar decaiu em termos de morbimortalidade, mas ainda permanece como um desafio em termos diagnósticos e manejo clínico. O abscesso pulmonar corresponde a uma cavidade com pus no pulmão, envolvido por tecido inflamado e geralmente oriunda de uma infecção. O artigo objetivou descrever de modo narrativo a evolução clínica do portador de abscesso pulmonar, ressaltando os principais dados para a compreensão deste fenômeno. Um abscesso pulmonar é causado principalmente por bactérias existentes na boca ou garganta, a qual são aspiradas até os pulmões. A sintomatologia é inespecífica, abordando fadiga, inapetência, sudorese noturna, febre, perda ponderal e tosse com expectoração. O quadro clínico geralmente necessita do complemento de exames de imagem, principalmente a radiografia torácica para diagnóstic

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

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    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
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