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    FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA: PERSPECTIVA DE JOSÉ RIBEIRO ESCOBAR

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    Este ensaio teórico tem como objetivo refletir sobre os fundamentos da Psicologia no ensino da Matemática no início do século XX, por meio dos artigos publicados por José Ribeiro Escobar. Ele teve uma grande contribuição e participação na educação brasileira participando de inquéritos, debates, discussões políticas, organizando cursos de formação ao professorado, engajado na produção de saberes, na formação de professores e no ensino. Agregava o rol de intelectuais e experts que discutiam a área educacional no começo do século XX, ao lado de outros educadores, identicamente influentes, publicava na impressa suas convicções acerca da educação brasileira. Com o movimento escolanovista umas séries de variações ocorreram, a educação voltou-se para às necessidades de cada aluno, observando suas especificidades, suas habilidades e competência acerca de como desenvolver seu processo de aprendizagem. Escobar concordava com essas modificações, na qual a escola deveria permitir que os estudantes vivenciassem as experiências prática por meio de materiais concretos, com vistas a formação psicológica, física e educacional. Ao analisar seus trabalhos fica evidente que em quase todos os seus textos são abordados assuntos como: didática, psicologia, metodologia, ensino ativo e instrumentos de recursos como as salas ambiente, museus, bibliotecas, excursões e jogos. Para José Ribeiro Escobar existe uma linha tênue entre didática, metodologia e programa e sem a organização destes, seria impossível uma educação eficaz. Ele assegura que a compreensão do número abrange questões psicológicas, estimulação, atenção, observação, memória, inteligência superiores e tempo correto para aprender cada elemento da matemática. Ele busca nos princípios da psicologia elementos que revelam como a criança aprende o número e que fatores são necessários para um aprendizado efetivo

    Salas ambiente: os laboratórios de ensino da matemática

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    Disponível em: http://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/326Este artigo tem como objetivo apresentar as contribuições de José Ribeiro Escobar na implementação, criação e divulgação das salas ambiente, que se configuravam como laboratórios de ensino. Para o desenvolvimento deste artigo foi analisado os artigos publicados por José Ribeiro Escobar entre os anos de 1913 e 1934. Com o ideário de renovar a educação pública brasileira, alguns educadores acreditavam na potencialidade das salas ambiente, propagando que o uso dos materiais estimulavam e favoreciam a aprendizagem, proporcionando aos alunos o interesse e autonomia para desenvolver seu conhecimento por meio da experimentação e vivência. Escobar, foi um professor que escreveu sobre esse tema por 20 anos, ele pretendia que as salas ambiente fossem uma realidade de todas as escolas paulistas e brasileiras, e não envidou esforços para isso, divulgando na imprensa; organizando conferências e cursos; criando reuniões com inspetores e diretores escolares; recorrendo a um grande número de repartições públicas e particulares e enderençando ofícios as escolas, professores e delegados de ensino, propagando a importância da construção desse espaço. Os resultados apontam que José Ribeiro Escobar foi um dos precursores na propagação da construção de laboratórios de ensino da Matemática e acreditava que por meio dos instrumentos inseridos nas salas ambiente, a criança teria interesse em aprender e dessa forma aprenderia com significado

    Ansiedade Matemática: : incidência nos Anos Iniciais

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    As dificuldades relacionadas à aprendizagem matemática podem ser causadas pela ansiedade matemática, que é considerada uma aversão específica à matemática. Essa fobia é uma resposta negativa aos estímulos numéricos que modifica o estado cognitivo, fisiológico e comportamental da criança e do adolescente. Dessa forma, este artigo, concentra-se em compreender o que a literatura tem discutido sobre essa temática na Educação Básica nos Anos Iniciais. Para compor este trabalho realizamos um levantamento das produções divulgadas nas bases de dados bibliográficas. O primeiro critério para identificação das pesquisas foi a presença, no título, no resumo e nas palavras-chave, dos descritores “ansiedade matemática”; “math anxiety”; “mathematical anxiety”; o segundo critério foi o acesso aberto à publicação. Os resultados revelam que a ansiedade matemática tem suas raízes na primeira infância, quando se inicia a comparação de desempenho, podendo afetar negativamente não apenas no comportamento diante da matemática, mas na maneira que os estudantes aprendem a matemática. A exposição sustentada à estímulos matemáticos podem reduzir a ansiedade matemática, tanto nos aspectos comportamentais quanto nos aspectos cognitivos

    A Teoria do Flow como promotora motivacional para estudantes com ansiedade matemática

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    A matemática faz parte da vida dos estudantes, desde a infância, ajudando na formação, nas resoluções de problemas e nas atividades cotidianas. No entanto, esse é um tópico que ainda ocasiona estresse e ansiedade. Consequentemente, alguns estudantes apresentam uma resposta negativa aos estímulos numéricos, levando-os a um baixo rendimento escolar específico em matemática. A ansiedade matemática pode afetar negativamente não apenas o comportamento diante da matemática, mas na maneira que os estudantes aprendem a matemática. Uma das reações da ansiedade matemática é a tensão, fuga, tédio, ansiedade, desmotivação, preocupação, sentimento de desamparo e medo frente à matemática. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo identificar de que modo os elementos apresentados na Teoria do Flow, podem ajudar no aprendizado da matemática em estudantes que apresentam ansiedade matemática. Foi realizado um estudo bibliográfico que se ocupa em investigar a Teoria do Flow no contexto educacional. Os resultados apontam que os elementos do Flow permitem uma análise diferenciada e individual de como o estudante se apresenta diante as atividades que dependem de suas habilidades, sendo esse um dos elementos mais importante da teoria. A motivação é um processo responsável pela intensidade, direção e persistência de esforços para atingir uma meta, é um fator poderoso que influencia a maneira como os estudantes aprendem e dominam matemática. Isto posto, quando as atividades escolares proporcionam interesse e motivação, os estudantes entram em uma intensa concentração que pode atenuar as reações da ansiedade matemática como desmotivação, desinteresse e tédio. Palavras-chave: Ansiedade Matemática; Flow; Motivação; Dificuldades de Aprendizagem; Educação Básica

    As intervenções de José Ribeiro Escobar no ensino da matemática em São Paulo nas primeiras décadas do século XX

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    Disponível em: http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/191/191Este artigo tem por objetivo analisar a proposta de José Ribeiro Escobar para o ensino da matemática nas primeiras décadas do século XX em São Paulo. Para isso foi analisado suas publicações nas revistas: Revista de Ensino, Revista Educação, Revista da Sociedade de Educação, Revista de Educação. Escobar publica cerca de doze artigos sobre matemática no período de 1914 a 1934, durante esses anos ele escreveu outros artigos de temáticas variadas para essas revistas, contudo para este artigo será analisado apenas suas publicações referentes ao ensino da matemática. Os textos de Escobar eram escritos com o intuito de precaver o professorado paulista para uma nova prática educacional com relação ao ensino dessa ciência. Alguns com caráter de manual de consulta, com indicações metodológicas, outros discorrendo sobre o ensino da matemática e sobre estratégias para o aprendizado efetivo da matemática. Investigar seus artigos nos permite uma reflexão acerca do uso dos materiais concretos para o ensino da matemática e como por intermédio desses instrumentos era possível alcançar o espírito do aluno

    Flow Theory: building games for learning math

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    O jogo e o brincar fazem parte das atividades cotidianas dos estudantes e são instrumentos que possibilitam a autodescoberta, motivação, autoconfiança, autoestima, estimula o raciocínio, a criatividade, contribuindo para a saúde física, cognitiva e social do estudante. Nesse Sentido, esse trabalho se concentra em compreender como a Teoria do Flow pode auxiliar na construção de jogos para a aprendizagem da matemática. O Flow é pautado no equilíbrio entre capacidade e desafio, caracterizada por uma profunda concentração em um conjunto limitado de estímulos que são aceitos pela pessoa como relevantes, ou seja, o instante em que uma pessoa está totalmente concentrada e absorta em uma atividade. Essas circunstâncias fornecem um ambiente em que a curiosidade e o desafio servem de motivação e facilitam a concentração, o envolvimento e consequentemente o aprendizado.  Os resultados apontam que é possível elaborar um jogo favorável à aprendizagem matemática, seguindo as oitos características apresentada no Flow, que são fundamentais para estruturar situações que promovam interação, desenvolvimento de postura de aprendizado, desafio, oportunidade de ação e exemplo.The game and playing are part of students' daily activities and are instruments that enable self-discovery, motivation, self-confidence, self-esteem, stimulate reasoning, creativity, contributing to the student's physical, cognitive and social health. In this sense, this work focuses on understanding how the Flow Theory can help in the construction of games for learning mathematics. Flow is based on the balance between capacity and challenge, characterized by a deep concentration on a limited set of stimuli that are accepted by the person as relevant, that is, the moment when a person is fully concentrated and absorbed in an activity. These circumstances provide an environment in which curiosity and challenge serve as motivation and facilitate concentration, involvement and, consequently, learning. The results show that it is possible to develop a game favorable to math learning, following the eight characteristics presented in Flow, which are essential to structure situations that promote interaction, development of a learning posture, challenge, opportunity for action and example

    JOÃO LOURENÇO RODRIGUES: LEMBRANÇAS CONFLITIVAS SOBRE O ENSINO PÚBLICO PAULISTA

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    Este artigo tem como objetivo analisar como as fontes literárias têm contribuído para a investigação, organização e constituição da historiografia. Assim, por meio da análise do livro Um Retrospecto: alguns subsídios para a história pragmática do Ensino Público em São Paulo de 1930 do autor João Lourenço Rodrigues se pretende identificar a conjuntura histórica, abranger a Escola Normal sob a ótica do autor e verificar como a Literatura e a História compartilham uma concepção análoga de perceber a realidade humana

    Os laços de amizades de um professor intelectual e expert no início de sua carreira nas primeiras décadas do século XX

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    O presente artigo tem como objetivo apresentar as redes de sociabilidades de José Ribeiro Escobar no início de sua carreira e situá-lo enquanto um intelectual e expert que contribui para a educação brasileira. Nas primeiras décadas do século XIX devido a instauração do trabalho livre e do sistema de industrialização, o país entrava em um clima de efervescência ideológica e de inquietação social, no qual era necessário reeditar o país, com vistas a modificar o ensino para atender ao povo e não só a elite como foi feito no início da república.  Com essas mudanças, os professores foram pressionados a se engajar; a participar das lutas ideológicas, políticas e educacionais; conhecer a sociedade e tomar partido nos conflitos sociais, políticos e econômicos. Escobar, professor, intelectual e expert, pertenceu a um grupo social que lutando por princípios em comum, participam da produção de saberes na formação de professores e no ensino
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