507 research outputs found

    Estudos em sítios arqueológicos do médio / baixo rio Xingu, Pará - Brasil

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    Nos sítios arqueológicos ceramistas da região Amazônica, no Brasil, são de fato comuns manchas enegrecidas no solo, resultantes de processos de ocupação humana. Em diversos locais do assentamento eram depositados materiais que alteram as propriedades do solo. Essas manchas são descritas como solos antropogênicos (ou antrópicos), classificados na região Amazônica como ‘’Terra Preta Arqueológica’’, ‘’Terra Preta de Índio’’, ou apenas ‘’Terra Preta’’. Durante algum tempo foram levantadas hipóteses em relação à composição e formação, bem quanto à intencionalidade (ou não) na produção desses solos em contextos arqueológicos. Deste modo, com a proposta de auxiliar no entendimento do ambiente dos sítios arqueológico a contribuir na discussão dos modelos de ocupação pré-históricos foram realizadas análises geoquímicas nos solos de 4 sítios arqueológicos localizados no médio/baixo curso do rio Xingu (Gaioso 2 e 11, Paquiçamba 3 e Vila Rica 2). Por meio de análise geoquímica avaliou-se a Terra Preta e os solos circunvizinhos no que diz respeito a: pH, índice de SMP, conteúdos trocáveis de fósforo (P), potássio (K), alumínio (Al), magnésio (Mg) e sódio (Na), teor de matéria orgânica (M.O.), soma de bases (S), acidez potencial (H+ + Al+3), capacidade de troca catiônica (CTC) e saturação de bases (V) e nitrogênados (amoniacal, orgânico e nítrico) e análise de micro-carvões. Comparou-se os resultados geoquímicos nas variáveis local (sítio x sítio) e material de origem (profundidade das coletas) tanto dentro como fora da Terra Preta associada ao contexto ambiente, de modo a verificar a formação destes solos ‘’anômalos’’, bem como o que fornece a sua cor enegrecida. Os valores médios obtidos pela análise geoquímica evidenciaram difereças relevantes entre a Terra Preta e os solos adjacentes, conferindo teores mais elevados apenas nos quisitos matéria orgânica (MO), nitrogênio orgânico e cálcio (Ca), sendo que este último não apresenta uma padronização em seus valores entre a Terra Preta dos sítios aqui testados. Os resultados sugerem que a cor enegrecida da Terra Preta é dada sobre tudo pelo alto teor de MO. No que diz respeito às análises de micro-carvões sua quantificação presente em cada sítio indica que estes carvões estão associados a atividades antrópicas e não com fogos ‘’naturais’’, e que colaboram em parte na cor da Terra Preta.Instituto Politécnico de Tomar, Departamento de Território Arqueologia e Património do IPT. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Geologia da UTA

    Projeto de viabilidade econômico-financeira de uma indústria de malhas de aço para a construção civil

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    Orientador: Prof. Msc. Françoise Iatski de LimaTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Curso de Ciências EconômicasInclui referência

    O PROCESSO DE INOVAÇÃO E DE ESTRATÉGIAS DE COOPERAÇÃO COMPETITIVA PARA A OBTENÇÃO DA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA VALE DOS VINHEDOS: O CASO DA VINÍCOLA BOUTIQUE LIDIO CARRARO- SERRA GAÚCHA- RS/BRASIL

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    O grande desafio do arranjo vitivinícola da Serra Gaúcha é o aumento da competitividade dos vinhos finos nacionais. Isso poderá ocorrer por medidas de reduções tributárias, pelo aumento do consumo per capita brasileiro de vinho e, principalmente pela implementação de inovações e de estratégias que promovam a melhoria da qualidade dos vinhos e por meio de medidas jurídicas que atestem essa qualidade como as indicações geográficas. Constata-se que na região do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha/RS/Brasil, as vinícolas estão implementando inovações e estratégias de competição e cooperação com vistas à obtenção anual da indicação de procedência para os vinhos finos. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo identificar as inovações e as estratégias que têm sido desenvolvidas por uma vinícola do arranjo vitivinícola gaúcho para a obtenção da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos - IPVV. O método da pesquisa é o estudo de caso aplicado a Vinícola Boutique Lídio Carraro, localizada no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha-RS/Brasil. Os dados foram coletados através de entrevistas realizadas como os gestores e enólogo. Constata-se que a empresa desenvolve inovações de produto, processo, distribuição e gestão, em diferentes níveis de intensidade, dimensionados num continuum entre incremental e radical. Percebe-se também que estas inovações geram diferentes impactos sobre os stakeholders que compõem a rede de valor da empresa. A estratégia de cooperação competitiva predominante é a em rede simples, representada pela associação de empresas de vinhos finos, a qual possibilitou a outorga da IPVV.International Relations/Trade,

    INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS NO BRASIL: AS INDICAÇÕES DE PROCEDÊNCIAS JÁ OUTORGADAS E AS ÁREAS E PRODUTOS COM POTENCIAL DE CERTIFICAÇÃO.

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    Este artigo trata do tema das Indicações Geográficas, as quais se constituem numa das formas especiais de proteção aos produtos, que visam, principalmente, destacar seus aspectos distintivos, através da identificação e uso dos fatores naturais e humanos. A temática da indicação geográfica é uma área do direito de propriedade intelectual bastante discutida e aplicada em regiões da Europa e dos Estados Unidos, mais ainda pouco difundida no Brasil. Neste país existem quatro Indicações Geográficas na modalidade de Indicação de Procedência, envolvendo os vinhos fino da região do Vale dos Vinhedos – RS, o café do Cerrado de Minas Gerais, a carne do Pampa Gaúcho e a Cachaça de Paraty no Rio de Janeiro. O primeiro registro de Indicação Geográfica, na categoria de Indicação de Procedência foi outorgado em 2002, ao vinho fino da região do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, no Estado do Rio Grande do Sul. Desde então, diferentes estudos estão sendo realizados para identificar produtos, com propriedades ou tipificações específicas, que possam ser diferenciados por características próprias ou particulares, que gerem potencial para proteção, e que sejam localizados em regiões conhecidas com centro de extração, produção ou fabricação desses produtos. Destacam-se como potenciais para outorga de Indicações Geográficas, tanto na modalidade de Indicação de Procedência como Denominação de Origem as mangas e uvas no Vale do Rio São Francisco, as maçãs do Planalto Central, o queijo de Minas. Merecem destaque tantos produtos típicos da Amazônia, que podem ser objeto de Indicações Geográficas, nas modalidades de Indicação de Procedência ou Denominação de Origem: Castanha do Pará, Cachaça de Abaeté, Farinha de Bragança, Açaí do Pará ou Marajó, Gorijuba de Vigia, Queijo Marajoara, Carangueijo de São Caetano de Odivelas.Indicação Geográfica. Indicação de Procedência, International Relations/Trade,

    Productivity Measurement and Improvement Strategy Program

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    Industrial Engineering and Managemen

    Nanocompósitos de carbono amorfo hidrogenado do tipo diamante com adição de nanopartículas de sílica

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    In this work, we performed an investigative and comparative study of pure DLC (Diamond-like Carbon) thin films and nanocomposite DLC films (modified with nanoparticles addition). This comparison was executed from the possible modifications in the mechanical, chemical and structural properties of the deposited films, such as: thickness, deposition rate, hardness, modulus of elasticity, stress, chemical bonds, structure and wear resistance. The technique used for deposition of films is known as PECVD (plasma enhanced chemical vapor deposition), assisted by RF-radio frequency. In particular, films of amorphous a-C:H amorphous carbon on the silicon were deposited from a liquid precursor (heptane-C7H16) as the carbon source. After optimization of this deposition process, the silica nanoparticles were added together with the liquid precursor, and nanocomposite a-C:H films were obtained after deposition. Some techniques of characterization were necessary for the investigation of the properties of the films as well as to verify the presence of the nanoparticles present in them, such as: profilometry, nanoindentation, infrared and Raman spectroscopies, scanning electron microscopy (SEM), transmission electron microscopy (TEM), atomic force microscopy (AFM), and other techniques.Neste trabalho, realizou-se um estudo investigativo e comparativo dos filmes finos de DLC (Diamond-like Carbon) puro e filmes de DLC nanocompósito (modificado com adição de nanopartículas). Esta comparação se deu a partir das possíveis modificações nas propriedades mecânicas, químicas e estruturais dos filmes depositados, tais quais: espessura, taxa de deposição, dureza, módulo de elasticidade, tensão interna, ligações químicas, estrutura e a resistência ao desgaste. A técnica utilizada para deposição dos filmes é conhecida como PECVD (do inglês, plasma enhanced chemical vapour deposition), assistida por RF - rádio frequência. Em particular, foram depositados filmes de carbono amorfo hidrogenado a-C:H sobre silício a partir de um precursor líquido (heptano – C7H16) como fonte de carbono. Após a otimização deste processo de deposição, foram adicionadas as nanopartículas de sílica juntamente ao precursor líquido, e assim, obteve-se, após a deposição, filmes a-C:H nanocompósito. Algumas técnicas de caracterização foram necessárias para a averiguação das propriedades dos filmes e para comprovação da presença das nanopartículas presentes, tais como: perfilometria, nanoindentação, espectroscopias no infravermelho e Raman, microscopia eletrônica de varredura (MEV), microscopia eletrônica de transmissão (MET), microscopia de força atômica (AFM), além de outras técnicas

    Concreto estrutural produzido com agregados graúdos reciclados de resí­duos de construção

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    A expansão econômica do país experimentada nos últimos anos tem como consequência o desenvolvimento da construção civil. A partir de então, obras de médio e grande porte despejam resíduos sólidos de construção e demolição (RSCD) em elevada quantidade nos lixões. Isso acarreta aumento no volume de entulhos, com consequências desfavoráveis no ecossistema da região e consequente aumento nos gastos públicos. Com o advento da resolução 307 de 2002 do CONAMA, que entrou em vigor em 2 de Janeiro de 2003, foram implementadas diretrizes para efetivas reduções nos impactos ambientais. No sentido de minimizar estes efeitos e com as restrições impostas, cada vez mais estudos que envolvem o reaproveitamento de alguns destes materiais em obras de construção civil têm sido desenvolvidos, incluindo também as fases de especificação e elaboração de projetos. O presente trabalho tem como objetivo o aproveitamento de materiais provenientes de resíduos sólidos da construção civil para a utilização concretos estruturais. A metodologia consistiu na análise e caracterização dos agregados graúdos de acordo com as normas da ABNT, elaboração de traços, ensaios de compressão dos corpos de prova e comparação da resistência mecânica com concretos de referência. Os resultados encontrados permitem afirmar que concretos obtidos a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos de construção e demolição (RSCD) podem ser utilizados na confecção de concretos estruturais

    Concreto estrutural produzido com agregados graúdos reciclados de resí­duos de construção

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    A expansão econômica do país experimentada nos últimos anos tem como consequência o desenvolvimento da construção civil. A partir de então, obras de médio e grande porte despejam resíduos sólidos de construção e demolição (RSCD) em elevada quantidade nos lixões. Isso acarreta aumento no volume de entulhos, com consequências desfavoráveis no ecossistema da região e consequente aumento nos gastos públicos. Com o advento da resolução 307 de 2002 do CONAMA, que entrou em vigor em 2 de Janeiro de 2003, foram implementadas diretrizes para efetivas reduções nos impactos ambientais. No sentido de minimizar estes efeitos e com as restrições impostas, cada vez mais estudos que envolvem o reaproveitamento de alguns destes materiais em obras de construção civil têm sido desenvolvidos, incluindo também as fases de especificação e elaboração de projetos. O presente trabalho tem como objetivo o aproveitamento de materiais provenientes de resíduos sólidos da construção civil para a utilização concretos estruturais. A metodologia consistiu na análise e caracterização dos agregados graúdos de acordo com as normas da ABNT, elaboração de traços, ensaios de compressão dos corpos de prova e comparação da resistência mecânica com concretos de referência. Os resultados encontrados permitem afirmar que concretos obtidos a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos de construção e demolição (RSCD) podem ser utilizados na confecção de concretos estruturais

    Niveles criticos de azufre en sorgo (Sorghum bicolor, L. Moench)

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    La presente investigación se llevó a cabo en la Granja Experimental de la Universidad Tecnológica del Magdalena Gabriel García Márquez; situada al norte del Departamento del Magdalena (Colombia), en el semestre 8 de 1982. Esta región se encuentra ubicada entre los paralelos 74° 07' y 740 12' de longitud Oeste; y a los 110 11' y 110 15' de latitud Norte. La temperatura varía entre 28 a 36° C, con una humedad relativa entre el 74 y 765 y una precipitación promedia de 880.9 mm. La zona está a 15 msnm. El suelo para realizar el ensayo se trajo de la finca Cincinatti, ubicada en la Sierra Nevada de Santa Marta, cultivada con plantas de cafeto en su gran mayoría. Dichas muestras correspondieron a un perfil cultivado ya un suelo sin cultivar. El diseño estadístico utilizado para el presente estudio fue el de irrestrictamente al azar con cuatro tratamientos y tres repeticiones. Con el fin de determinar la cantidad de sulfato del suelo, azufre total en plantas como en suelo, azufre orgánico y azufre inorgánico. Se utilizaron el nitrato de amonio y el fosfato diácido de potasio como fuentes de N, P y K. El azufre fue suministrado en forma de yeso. La cantidad de suelo secado al aire por maceta fue de 2000 gramos aproximadamente. Como planta de ensayo se utilizó el Híbrido de sorgo penta 56 90 (Sorghum bicolor, L.Moench). Sembrándose las semillas pre germinadas; las macetas se regaron con agua des ionizada. Las plantas se recogieron para los análisis de laboratorio a los 60 días. Al material de planta se le analizó la cantidad de azufre que contenían mediante el método de Johson y Ulrich, obteniéndose valores que varían entre 9000 y 13750 ppm de azufre, encontrándose los mejores resultados en las plantas sembradas en el suelo sin cultivo. Con la muestra de suelo se hizo una mezcla homogénea de las tres repeticiones de la cual se tomaron las cantidades necesarias para determinar las diferentes formas de azufre. El azufre total se analizó mediante el método de Chaudry y Cornfield., obteniéndose una variación de 850 hasta 1850 ppm; correspondiendo los valores menores a los tratamientos O y 40 Kh/Ha de azufre. 43 Para el azufre orgánico en el análisis se encontraron valores comprendidos entre 2.50 y 46.25 ppm, correspondiendo los mayores valores al horizonte I del perfil cultivado. En cuanto al azufre extraído con fosfato de calcio, los valores encontrados variaron entre 1.25 y 54.37 ppm, perteneciendo al horizonte I del perfil cultivado las mayores cantidades de este azufre
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