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    Processos de trabalho em odontologia frente à pandemia da covid-19 no Rio Grande do Sul : uma análise transversal

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    A partir de fevereiro de 2020, com status de pandemia, os serviços de saúde bucal enfrentaram um novo cenário dos padrões adotados em relação à biossegurança e readequação dos processos de trabalho. O objetivo do presente estudo foi analisar as rotinas e processos de trabalho das Equipes de Saúde Bucal no serviço público e privado do Rio Grande do Sul durante a pandemia da COVID-19. Desenho do estudo: O estudo observacional, quantitativo, transversal e descritivo, trata-se de um recorte do estudo multicêntrico “Biossegurança em Odontologia para o enfrentamento da COVID-19: análise das práticas e formulação de estratégias”. A coleta de dados, ocorreu entre agosto e outubro de 2020, com questionário inédito no formato on-line que foi enviado aos profissionais (Cirurgiões-dentistas, Técnicos e Auxiliares de Saúde Bucal) inscritos no Conselho Regional de Odontologia-RS por e-mail e através das redes sociais. O instrumento de pesquisa foi composto por questões sobre processos de trabalho, uso de equipamentos de proteção individual e medidas de biossegurança adotadas em meio à pandemia da COVID-19. Participaram 644 profissionais, 82,45% são cirurgiões-dentistas, 13,19% auxiliares de saúde bucal e 4,34% técnicos de saúde bucal. De forma geral os profissionais responderam que tiveram acesso às notas técnicas, orientações e recomendações do Ministério da Saúde, secretarias de saúde e conselhos de Odontologia. Os trabalhadores que atuam no serviço público foram mais testados para a COVID-19, também suspenderam os atendimentos eletivos e se afastaram das atividades profissionais em maior proporção do que aqueles vinculados ao serviço privado. O uso de ferramentas digitais para o exercício da odontologia à distância (teleodontologia) ainda é incipiente, sobretudo no serviço público. Ainda que em menor proporção, trabalhadores do setor público assumiram novos papéis no serviço à frente de combate à COVID-19, participando de atividades de acolhimento, triagem e acompanhamento dos sintomáticos respiratórios nas Unidades de Saúde onde atuam. Verificou-se novos arranjos nas equipes de saúde bucal em um trabalho multiprofissional junto aos demais profissionais na atenção em saúde, ressignificando o papel das equipes de saúde bucal no setor público. A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças importantes para a prática odontológica, e repensar os processos de trabalho em saúde bucal, olhando para as fragilidades e potencialidades do trabalho em equipe parecem ser os novos desafios para uma geração de profissionais que se viu frente às incertezas, às imperativas necessidades de mudança e convocados a reconstruir as relações de trabalho, de cuidado e de compromisso com a sociedade.As of February 2020, with pandemic status, oral health services faced a new scenario of standards adopted in relation to biosafety and readjustment of work processes. The objective of the present study was to analyze the routines and work processes of the Oral Health Teams in the public and private service of Rio Grande do Sul during the COVID-19 pandemic. Study design: The observational, quantitative, cross-sectional and descriptive study is a part of the multicenter study “Biosafety in Dentistry for coping with COVID-19: analysis of practices and formulation of strategies”. Data collection took place between August and October 2020, with an unprecedented questionnaire in the online format that was sent to professionals (Dentists, Oral Health Technicians and Assistants) registered with the Regional Council of Dentistry-RS by email. and through social networks. The research instrument consisted of questions about work processes, use of personal protective equipment and biosecurity measures adopted in the midst of the COVID-19 pandemic. 644 professionals participated, 82.45% are dental surgeons, 13.19% oral health assistants and 4.34% oral health technicians. In general, professionals responded that they had access to technical notes, guidelines and recommendations from the Ministry of Health, health secretariats and dental councils. Workers of public service were more tested for COVID-19, they also suspended elective care and moved away from professional activities in greater proportion than those linked to the private service. The use of digital tools for the practice of distance dentistry (teleodontology) is still incipient, especially in the public service. Although to a lesser extent, public sector workers took on new roles in the service at the forefront of combating COVID-19, participating in activities of reception, screening and monitoring of respiratory symptoms in the Health Units where they work. There were new arrangements in the oral health teams in a multiprofessional work with other health care professionals, giving new meaning to the role of oral health teams in the public sector. The COVID-19 pandemic has brought important changes to dental practice, and rethinking the work processes in oral health, looking at the weaknesses and potential of teamwork seem to be the new challenges for a generation of professionals who have faced uncertainties, to the imperative needs for change and called upon to rebuild working relationships, care and commitment to society

    BIOSSEGURANÇA E PRÁTICAS PROFISSIONAIS NA ODONTOLOGIA NA PANDEMIA DA COVID-19: DADOS SOBRE O RIO GRANDE DO SUL

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    A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças importantes para a prática odontológica. Repensar os processos de trabalho em saúde bucal, olhando para as fragilidades e potencialidades do trabalho em equipe, parecem ser os novos desafios para uma geração de profissionais que se viu frente às incertezas, às imperativas necessidades de mudança e convocados a reconstruir as relações de trabalho, de cuidado e de compromisso com a sociedade. Neste contexto, se desenvolveu o projeto de pesquisa multicêntrico ‘Biossegurança em Odontologia para o enfrentamento da COVID-19: análise das práticas e formulação de estratégias’ (CAAE 31720920.5.2002.5530/Parecer de aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa nº 4.071.063). Obteve-se 644 questionários respondidos por cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal. Foi possível identificar e comparar práticas e mudanças ocorridas, podendo traçar um paralelo entre as práticas de saúde bucal nos setores público e privado. De forma geral, os profissionais responderam que tiveram acesso às notas técnicas, orientações e recomendações do Ministério da Saúde, secretarias de saúde e conselhos de Odontologia. Os trabalhadores que atuam no serviço público foram mais testados para a COVID-19 do que os do setor privado. Também suspenderam os atendimentos eletivos e se afastaram das atividades profissionais em maior proporção do que os vinculados ao setor privado. O uso de ferramentas digitais para o exercício da Odontologia a distância (Teleodontologia) ainda é incipiente, sobretudo no serviço público. Verificou-se a presença de novos arranjos nas equipes de saúde bucal em um trabalho multiprofissional junto aos demais profissionais na atenção à saúde, ressignificando o papel das equipes de saúde bucal no setor público.Palavras-chave: Biossegurança. Odontologia. Processos de trabalho. Saúde bucal. COVID-19

    The Brazilian Developments on the Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS 5.2): An Integrated Environmental Model Tuned for Tropical Areas

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    We present a new version of the Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System where different previous versions for weather, chemistry and carbon cycle were unified in a single integrated software system. The new version also has a new set of state-of-the-art physical parameterizations and greater computational parallel and memory usage efficiency. Together with the description of the main features are examples of the quality of the transport scheme for scalars, radiative fluxes on surface and model simulation of rainfall systems over South America in different spatial resolutions using a scale-aware convective parameterization. Besides, the simulation of the diurnal cycle of the convection and carbon dioxide concentration over the Amazon Basin, as well as carbon dioxide fluxes from biogenic processes over a large portion of South America are shown. Atmospheric chemistry examples present model performance in simulating near-surface carbon monoxide and ozone in Amazon Basin and Rio de Janeiro megacity. For tracer transport and dispersion, it is demonstrated the model capabilities to simulate the volcanic ash 3-d redistribution associated with the eruption of a Chilean volcano. Then, the gain of computational efficiency is described with some details. BRAMS has been applied for research and operational forecasting mainly in South America. Model results from the operational weather forecast of BRAMS on 5 km grid spacing in the Center for Weather Forecasting and Climate Studies, INPE/Brazil, since 2013 are used to quantify the model skill of near surface variables and rainfall. The scores show the reliability of BRAMS for the tropical and subtropical areas of South America. Requirements for keeping this modeling system competitive regarding on its functionalities and skills are discussed. At last, we highlight the relevant contribution of this work on the building up of a South American community of model developers

    The Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS 5.2): an integrated environmental model tuned for tropical areas

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    We present a new version of the Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS), in which different previous versions for weather, chemistry, and carbon cycle were unified in a single integrated modeling system software. This new version also has a new set of state-of-the-art physical parameterizations and greater computational parallel and memory usage efficiency. The description of the main model features includes several examples illustrating the quality of the transport scheme for scalars, radiative fluxes on surface, and model simulation of rainfall systems over South America at different spatial resolutions using a scale aware convective parameterization. Additionally, the simulation of the diurnal cycle of the convection and carbon dioxide concentration over the Amazon Basin, as well as carbon dioxide fluxes from biogenic processes over a large portion of South America, are shown. Atmospheric chemistry examples show the model performance in simulating near-surface carbon monoxide and ozone in the Amazon Basin and the megacity of Rio de Janeiro. For tracer transport and dispersion, the model capabilities to simulate the volcanic ash 3-D redistribution associated with the eruption of a Chilean volcano are demonstrated. The gain of computational efficiency is described in some detail. BRAMS has been applied for research and operational forecasting mainly in South America. Model results from the operational weather forecast of BRAMS on 5 km grid spacing in the Center for Weather Forecasting and Climate Studies, INPE/Brazil, since 2013 are used to quantify the model skill of near-surface variables and rainfall. The scores show the reliability of BRAMS for the tropical and subtropical areas of South America. Requirements for keeping this modeling system competitive regarding both its functionalities and skills are discussed. Finally, we highlight the relevant contribution of this work to building a South American community of model developers.CNPqFAPESPEarth System Research Laboratory at the National Oceanic and Atmospheric Administration (ESRL/NOAA), Boulder, USAInst Nacl Pesquisas Espaciais, Ctr Previsao Tempo & Estudos Climat, Cachoeira Paulista, SP, BrazilDiv Ciência da Computação, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, BrazilUniv Estadual Paulista Unesp, Fac Ciencias, Bauru, SP, BrazilCtr Meteorol Bauru IPMet, Bauru, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Dept Ciencias Ambientais, Diadema, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Inst Astron Geofis & Ciencias Atmosfer, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Campina Grande, Dept Ciencias Atmosfer, Campina Grande, PB, BrazilEmbrapa Informat Agr, Campinas, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Inst Ciencia & Tecnol, Sao Jose Dos Campos, SP, BrazilUniv Fed Rio Grande do Norte, Dept Ciencias Atmosfer & Climat, Programa Pos Grad Ciencias Climat, Natal, RN, BrazilInst Nacl Pesquisas Espaciais, Ctr Ciencias Sistema, Sao Jose Dos Campos, SP, BrazilUniv Fed Sao Joao Del Rei, Dept Geociencias, Sao Joao Del Rei, MG, BrazilInst Nacl Pesquisas Espaciais, Lab Associado Computacao & Matemat Aplica, Sao Jose Dos Campos, BrazilUniv Evora, Inst Ciencias Agr & Ambientais Mediterr, Evora, PortugalUniv Lusofona Humanidades & Tecnol, Ctr Interdisciplinar Desenvolvimento Ambient Gest, Lisbon, PortugalUniv Fed Pelotas, Fac Meteorol, Pelotas, RS, BrazilUnive Tecnol Fed Parana, Londrina, PR, BrazilNASA, Goddard Space Flight Ctr, Univ Space Res Assoc, Goddard Earth Sci Technol & Res Global Modeling &, Greenbelt, MD USAUniv Fed Sao Paulo, Inst Ciencia & Tecnol, Sao Jose Dos Campos, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Inst Ciencia & Tecnol, Sao Jose Dos Campos, SP, BrazilCNPq: 306340/2011-9FAPESP: 2014/01563-1FAPESP: 2015/10206-0FAPESP: 2014/01564-8Web of Scienc

    SOBRE TUTELA E PARTICIPAÇÃO :POVOS INDIGENAS E FORMAS DE GOVERNO NO BRASIL, SÉCULOS XX/XXI

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    BIOSSEGURANÇA E ODONTOLOGIA NA PANDEMIA DA COVID-19: DADOS SOBRE O RIO GRANDE DO SUL

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    Frente à pandemia da COVID-19, os serviços de saúde bucal enfrentaram um novo cenário dos padrões adotados em relação à biossegurança e readequação dos processos de trabalho. O objetivo do presente estudo foi analisar as rotinas e processos de trabalho das Equipes de Saúde Bucal no serviço público e privado do Rio Grande do Sul durante a pandemia da COVID-19. Desenho do estudo: O estudo observacional, quantitativo, transversal e descritivo, trata-se de um recorte do estudo multicêntrico “Biossegurança em Odontologia para o enfrentamento da COVID-19: análise das práticas e formulação de estratégias”. A coleta de dados, ocorreu entre agosto e outubro de 2020, com questionário inédito no formato on-line que foi enviado aos profissionais inscritos no Conselho Regional de Odontologia-RS por e-mail e através das redes sociais. Participaram 644 profissionais, 82,45% são cirurgiões-dentistas, 13,19% auxiliares de saúde bucal e 4,34% técnicos de saúde bucal. De forma geral os profissionais responderam que tiveram acesso às notas técnicas. Os trabalhadores que atuam no serviço público foram mais testados para a COVID-19, também suspenderam os atendimentos eletivos e se afastaram das atividades profissionais em maior proporção do que aqueles vinculados ao serviço privado. Ainda que em menor proporção, trabalhadores do setor público assumiram novos papéis no serviço à frente de combate à COVID-19. A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças importantes para a prática odontológica, e repensar os processos de trabalho em saúde bucal, olhando para as fragilidades e potencialidades do trabalho em equipe parecem ser os novos desafios para os profissionais da odontologia. Palavras-chave: Biossegurança. Odontologia. Processos de trabalho. Saúde Bucal. COVID-19

    BIOSSEGURANÇA E ODONTOLOGIA NA PANDEMIA DA COVID-19: DADOS SOBRE O RIO GRANDE DO SUL

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    Frente à pandemia da COVID-19, os serviços de saúde bucal enfrentaram um novo cenário dos padrões adotados em relação à biossegurança e readequação dos processos de trabalho. O objetivo do presente estudo foi analisar as rotinas e processos de trabalho das Equipes de Saúde Bucal no serviço público e privado do Rio Grande do Sul durante a pandemia da COVID-19. Desenho do estudo: O estudo observacional, quantitativo, transversal e descritivo, trata-se de um recorte do estudo multicêntrico “Biossegurança em Odontologia para o enfrentamento da COVID-19: análise das práticas e formulação de estratégias”. A coleta de dados, ocorreu entre agosto e outubro de 2020, com questionário inédito no formato on-line que foi enviado aos profissionais inscritos no Conselho Regional de Odontologia-RS por e-mail e através das redes sociais. Participaram 644 profissionais, 82,45% são cirurgiões-dentistas, 13,19% auxiliares de saúde bucal e 4,34% técnicos de saúde bucal. De forma geral os profissionais responderam que tiveram acesso às notas técnicas. Os trabalhadores que atuam no serviço público foram mais testados para a COVID-19, também suspenderam os atendimentos eletivos e se afastaram das atividades profissionais em maior proporção do que aqueles vinculados ao serviço privado. Ainda que em menor proporção, trabalhadores do setor público assumiram novos papéis no serviço à frente de combate à COVID-19. A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças importantes para a prática odontológica, e repensar os processos de trabalho em saúde bucal, olhando para as fragilidades e potencialidades do trabalho em equipe parecem ser os novos desafios para os profissionais da odontologia. Palavras-chave: Biossegurança. Odontologia. Processos de trabalho. Saúde Bucal. COVID-19

    BIOSSEGURANÇA E PRÁTICAS PROFISSIONAIS NA ODONTOLOGIA NA PANDEMIA DA COVID-19: DADOS SOBRE O RIO GRANDE DO SUL

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    A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças importantes para a prática odontológica. Repensar os processos de trabalho em saúde bucal, olhando para as fragilidades e potencialidades do trabalho em equipe, parecem ser os novos desafios para uma geração de profissionais que se viu frente às incertezas, às imperativas necessidades de mudança e convocados a reconstruir as relações de trabalho, de cuidado e de compromisso com a sociedade. Neste contexto, se desenvolveu o projeto de pesquisa multicêntrico ‘Biossegurança em Odontologia para o enfrentamento da COVID-19: análise das práticas e formulação de estratégias’ (CAAE 31720920.5.2002.5530/Parecer de aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa nº 4.071.063). Obteve-se 644 questionários respondidos por cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal. Foi possível identificar e comparar práticas e mudanças ocorridas, podendo traçar um paralelo entre as práticas de saúde bucal nos setores público e privado. De forma geral, os profissionais responderam que tiveram acesso às notas técnicas, orientações e recomendações do Ministério da Saúde, secretarias de saúde e conselhos de Odontologia. Os trabalhadores que atuam no serviço público foram mais testados para a COVID-19 do que os do setor privado. Também suspenderam os atendimentos eletivos e se afastaram das atividades profissionais em maior proporção do que os vinculados ao setor privado. O uso de ferramentas digitais para o exercício da Odontologia a distância (Teleodontologia) ainda é incipiente, sobretudo no serviço público. Verificou-se a presença de novos arranjos nas equipes de saúde bucal em um trabalho multiprofissional junto aos demais profissionais na atenção à saúde, ressignificando o papel das equipes de saúde bucal no setor público.Palavras-chave: Biossegurança. Odontologia. Processos de trabalho. Saúde bucal. COVID-19

    COMO OS TRABALHADORES DA SAÚDE BUCAL ENFRENTAM A COVID-19 NO RIO GRANDE DO SUL: ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA, BIOSSEGURANÇA E EDUCAÇÃO  

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    O estudo teve o objetivo de investigar medidas de vigilância e biossegurança e acesso em atividades educativas por profissionais de saúde bucal do estado do Rio Grande do Sul durante a pandemia de Covid-19. Este estudo é decorrente da pesquisa denominada “Biossegurança em odontologia para o enfrentamento da Covid-19: análise das práticas e formulações de estratégias”. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário online autoaplicável que incluiu as variáveis: sociodemográficas, biossegurança, vigilância e acesso à educação. Participaram 644 profissionais (82,5% dentistas, 13,2% auxiliares de saúde bucal e 4,3% técnicos) destes, 84,8% não apresentavam comorbidades, 51,7% pertenciam à rede pública e  48,3% à privada. As medidas de vigilância mais proeminentes foram o distanciamento e alertas visuais na sala de espera, avaliação de sintomas e orientações sobre a Covid-19. Sobre as medidas de biossegurança, a menor adesão foi relacionada às radiografias intraorais (2,7±1,4; IC 95%: 2,6–2,9), uso de lençol de borracha (2,1±1,4; IC 95%: 2,0–2,2) e disponibilidade de bomba a vácuo (2,5±1,7; IC 95%: 2,3–2,6). Dos participantes, 52,6% receberam orientações sobre medidas a serem adotadas durante o atendimento; mas, a educação permanente foi muito praticada através de documentos não emitidos por órgãos de saúde (77,4%). Medidas gerais de vigilância e biossegurança foram adotadas, mas, atividades que reduzem a disseminação de aerossóis tiveram menor adesão. É necessária uma ação coordenada de educação permanente. Práticas de vigilância, biossegurança e estratégias de educação para a odontologia devem ser consideradas na formulação de políticas, dando suporte aos problemas enfrentados no sistema de saúde. Palavras-chave: SARS-CoV-2. COVID-19. Mão de Obra em Saúde. Educação Odontológica. Odontologia em Saúde Pública

    COMO OS TRABALHADORES DA SAÚDE BUCAL ENFRENTAM A COVID-19 NO RIO GRANDE DO SUL: ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA, BIOSSEGURANÇA E EDUCAÇÃO  

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    O estudo teve o objetivo de investigar medidas de vigilância e biossegurança e acesso em atividades educativas por profissionais de saúde bucal do estado do Rio Grande do Sul durante a pandemia de Covid-19. Este estudo é decorrente da pesquisa denominada “Biossegurança em odontologia para o enfrentamento da Covid-19: análise das práticas e formulações de estratégias”. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário online autoaplicável que incluiu as variáveis: sociodemográficas, biossegurança, vigilância e acesso à educação. Participaram 644 profissionais (82,5% dentistas, 13,2% auxiliares de saúde bucal e 4,3% técnicos) destes, 84,8% não apresentavam comorbidades, 51,7% pertenciam à rede pública e  48,3% à privada. As medidas de vigilância mais proeminentes foram o distanciamento e alertas visuais na sala de espera, avaliação de sintomas e orientações sobre a Covid-19. Sobre as medidas de biossegurança, a menor adesão foi relacionada às radiografias intraorais (2,7±1,4; IC 95%: 2,6–2,9), uso de lençol de borracha (2,1±1,4; IC 95%: 2,0–2,2) e disponibilidade de bomba a vácuo (2,5±1,7; IC 95%: 2,3–2,6). Dos participantes, 52,6% receberam orientações sobre medidas a serem adotadas durante o atendimento; mas, a educação permanente foi muito praticada através de documentos não emitidos por órgãos de saúde (77,4%). Medidas gerais de vigilância e biossegurança foram adotadas, mas, atividades que reduzem a disseminação de aerossóis tiveram menor adesão. É necessária uma ação coordenada de educação permanente. Práticas de vigilância, biossegurança e estratégias de educação para a odontologia devem ser consideradas na formulação de políticas, dando suporte aos problemas enfrentados no sistema de saúde. Palavras-chave: SARS-CoV-2. COVID-19. Mão de Obra em Saúde. Educação Odontológica. Odontologia em Saúde Pública
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