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Ensaios sobre atitudes em relação a iniciativas de paridade de género e comportamentos de cidadania organizacional
Gender equality and empowerment of all women and girls, beyond a UN’s sustainable development goal (SDG 5), has become a fight for all generations (actual and futures), facing a controversial debate among authors, leaders, and organizations. Moreover, ways to achieve gender diversity within organizations, without compromising individual and organizational performance challenges managers and policy makers worldwide. Nevertheless, to the best of our knowledge, studies connecting corporate social responsibility (CSR), employee’s attitudes, organizational citizenship behavior (OCB), and job satisfaction (JS) are limited. Particularly analyzing employees’ attitudes and behaviors in different contexts—developing vs. developed countries, for instance. The novelty of this thesis lays in the scrutiny of such phenomena, investigating what influences employee’s attitudes towards gender parity initiatives and OCBs in three countries—Brazil, Canada, and Portugal. A sample of 2.425 observations was analyzed to investigate the antecedents of attitudes towards gender equity initiatives (AGPI) and its effect on Job Satisfaction (JS), also testing the influence of job satisfaction, organizational commitment, and CSR perceptions on OCBs. Our unit of analysis was the individual; hence, a convenience sample of public and private Higher Education Institutions (HEIs) employees had been used. The option to work with HEIs professors and researchers considered that such professionals represent the engine of social development and influence of future generations, either within their institutions or their area of expertise. A dual approach was adopted: (1) investigate the influence factors on attitudes towards gender parity initiatives, and (2) test different predictors of organizational citizenship behaviors.
Findings indicated that despite in opposed directions, both social dominance orientation (SDO) and status threat (ST) influenced employees’ AGPI, being the former the most determinant within the three countries studied. Portuguese and Brazilian employees are less supportive of gender parity initiatives, when compared to Canadian. AGPI influence over job satisfaction, unfortunately, remains unexplained. Additionally, employees’ perceptions of CSR initiatives exerted a positive and statistically significant influenced on JS, while positively affecting organizational commitment (OC). Finally, CSR perceptions and OC were found to exert a positive influence on OCBs, being the preponderant variable among HEI employees from the three studied countries.A igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, além de um objetivo de desenvolvimento sustentável da ONU (ODS 5), tornou-se uma luta de todas as gerações (atuais e futuras), enfrentando um debate polêmico entre autores, líderes e organizações. Além disso, formas de alcançar a diversidade de género dentro das organizações, sem comprometer o desempenho individual e organizacional, desafiam gerentes e legisladores em todo o mundo. No entanto, até onde sabemos, os estudos que conectam responsabilidade social empresarial (RSE), atitudes dos funcionários, comportamento de cidadania organizacional (CCO) e satisfação no trabalho (SaT) são limitados. Deixando de analisar particularmente as atitudes e comportamentos dos funcionários em diferentes contextos - países em desenvolvimento vs. Países desenvolvidos, por exemplo. A originalidade desta tese reside no escrutínio de tais fenômenos, investigando o que influencia as atitudes dos funcionários em relação a iniciativas de paridade de género e CCOs em três países – Brasil, Canadá e Portugal. Uma amostra de 2.425 observações foi analisada para investigar os antecedentes das atitudes em relação às iniciativas de equidade de género (AGPI) e seu efeito na satisfação no trabalho (SaT), testando também a influência da satisfação no trabalho, compromisso organizacional (CO) e percepções de RSE nos CCOs. Nossa unidade de análise foi o indivíduo, portanto, foi utilizada uma amostra de conveniência de funcionários de Instituições de Ensino Superior (IESs) públicas e privadas. A opção por trabalhar com professores e pesquisadores das IESs considerou que tais profissionais representam o motor do desenvolvimento social e influência das gerações futuras, seja dentro de suas instituições ou de sua área de atuação. Uma abordagem dupla foi adotada: (1) investigar os fatores de influência nas atitudes em relação às iniciativas de paridade de género e (2) testar diferentes preditores de comportamentos de cidadania organizacional.
Os resultados indicaram que, apesar de em direções opostas, tanto a orientação de domínio social (SDO) quanto a ameaça de status (ST) influenciaram o AGPI dos funcionários, sendo a primeira a mais determinante nos três países estudados. Funcionários portugueses e brasileiros são menos favoráveis a iniciativas de paridade de género, quando comparados aos canadenses. A influência da AGPI sobre a satisfação no trabalho, infelizmente, permanece inexplicável. Além disso, as percepções dos funcionários sobre as iniciativas de RSE foi positiva e estatisticamente significativa na SaT, ao mesmo tempo em que afetaram positivamente o CO. Por fim, constatou-se que as percepções de RSE e o CO exercem influência positiva sobre os CCOs, sendo a variável preponderante entre os funcionários das IES dos três países estudados
Fatores influenciadores de atitudes em relação às ações afirmativas nas organizações de ensino superior: estudo de caso português
Beyond a UN’s sustainable development goal, gender parity remains a controversial challenge for leaders and organizations. Hitherto, studies connecting corporate social responsibility (CSR), employee’s attitudes, organizational citizenship behavior (OCB), and job satisfaction (JS) are scant and overfocused on the environmental helm. The novelty of this study lays in the scrutiny of such a relationship, investigating what influences employee’s attitudes and OCBs in Portuguese Higher Education Institutions (HEIs). A sample of 709 observations was analyzed to investigate the antecedents of attitudes towards gender equity initiatives (AGPI) and its effect on JS, also testing the influence of job satisfaction, organizational commitment, and CSR perceptions on OCBs. Findings indicated that despite in opposed directions, both social dominance orientation (SDO) and status threat (ST) influenced employees’ AGPI, which although did not affect JS. Additionally, employees’ perceptions of CSR initiatives exerted a positive and statistically significant influenced on JS, while positively affecting organizational commitment (OC). Finally, CSR perceptions and OC were found to exert a positive influence on OCB.Além de meta de desenvolvimento sustentável da ONU, a paridade de gênero continua a ser um desafio controverso para líderes e organizações. Até o momento, são escassos estudos que relacionam a responsabilidade social corporativa (CSR), as atitudes dos funcionários, o comportamento de cidadania organizacional (OCB) e a satisfação no trabalho (JS), estando estes excessivamente focados na questão ambiental. A originalidade deste estudo está no escrutínio dessas relações, investigando os fatores influenciadores das atitudes dos funcionários e também o OCB nas Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas. Uma amostra de 709 respondentes foi analisada para investigar os antecedentes das atitudes em relação às iniciativas de igualdade de gênero (AGPI) e seu efeito sobre JS, testando também a influência da satisfação no trabalho, comprometimento organizacional e perceções de CSR nos OCBs. Os resultados indicaram que, apesar de em direções opostas, as orientações de dominância social (SDO) e a ameaça de status (ST) influenciaram o AGPI dos funcionários, o que não afetou, entretanto, a JS. Além disso, as perceções dos funcionários sobre as iniciativas de CSR exerceram uma influência positiva e estatisticamente significativa sobre JS, ao mesmo tempo que afetaram positivamente o compromisso organizacional (OC) Por fim, constatou-se que as perceções de CSR e OC exercem uma influência positiva sobre o OCB.Mestrado em Gestã
La medición del tiempo de reacción en los estudios con personas mayores : necesidad de un acuerdo terminológico
Actualmente son numerosos los estudios cuyo objetivo es cuantificar y/o mejorar el tiempo de reacción en las personas mayores, por considerarse un biomarcador de envejecimiento cognitivo relacionado con la demencia e incluso con la mortalidad. Sin embargo, la falta de un criterio único ante el término ha supuesto que diversos autores no lo empleen correctamente. De este modo, el objetivo de la revisión fue determinar el procedimiento utilizado con más frecuencia para evaluar el tiempo de reacción en los estudios con personas mayores, así como analizar si el término se empleó de una manera adecuada. Tras revisar las bases de datos Scopus, PubMed y PsycINFO (enero de 2008 a junio de 2013), se incluyeron un total de 84 artículos originales. Los resultados mostraron que el mayor porcentaje de estudios utilizó el test de tiempo de reacción simple con la persona sentada con la extremidad superior sobre un botón, el cual tenían que pulsar al detectar el estímulo visual. En relación al uso del términ tiempo de reacción, se constató la existencia de una confusión terminológica, debido a que en la mayoría de estudios la medición fue incorrecta por incluir la fase de tiempo de movimiento. De este modo, consideramos fundamental concienciar de la necesidad de un acuerdo unánime ante el término, lo que favorecerá, entre otros, el avance de la investigación del tiempo de reacción como aliado contra el envejecimiento cognitivo.Numerous studies have recently aimed to quantify and/or improve reaction time in elderly people. This variable is considered to be a biomarker of cognitive ageing, related to dementia and even mortality. However, the absence of a unified criterion regarding the term has led to incorrect use by several authors. For this reason, the aim of this review was to identify the most commonly used method to measure reaction time in studies with elderly people and to find out whether the term was used correctly. After checking Scopus, PubMed and PsycINFO databases (from January 2008 to June 2013), 84 original papers were included. The results showed that most studies used the simple reaction time test in which the participant was sitting with one upper limb lying on a button which s/he had to press upon detecting a visual stimulus. Terminological confusion was found in the literature regarding the term reaction time, owing to wrong measurement of this variable in most of the studies analysed, by including the movement time phase. In line with this, we consider it essential to raise awareness concerning the need to reach agreement on the term, which will favour progress in research on reaction time as a factor to prevent or reduce cognitive ageing.Actualmente são numerosos os estudos cujo objectivo é quantificar e/ou melhorar o tempo de reacção de pessoas idosas, por considerar-se um biomarcador de envelhecimento cognitivo relacionado com a demência e inclusivamente com a mortalidade. Contudo, a falta de um critério único face ao termo tem sugerido que diversos autores não o empreguem correctamente. Deste modo, o objetivo da revisão foi determinar o procedimento utilizado com mais frequência para avaliar o tempo de reacção nos estudos com pessoas idosas, assim como analisar se o termo tem sido empregue de forma adequada. Após serem analisadas as bases de dados Scopus, PubMed y PsycINFO (Janeiro de 2008 a Junho de 2013), foram incluídos um total de 84 artigo originais. Os resultados revelaram que a maior percentagem dos estudos utilizou o teste de tempo de reacção simples com a pessoa sentada com os membros superiores sobre um botão, o qual tinham que pressionar ao detectarem o estímulo visual. Em relação ao uso do termo tempo de reacção, constatou-se a existência de uma confusão terminológica, devido ao facto de que na maioria dos estudos a medição foi incorrecta por incluir a fase de tempo de movimento. Deste modo, consideramos fundamental consciencializar para a necessidade de um acordo unanime face ao termo, o que favorecerá, entre outros, o progresso da investigação do tempo de reacção como aliado contra o envelhecimento cognitivo
O status de língua do mundo e o ensino da língua inglesa: a autonomia do aluno no centro do processo de ensino- aprendizagem
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO enquadramento do inglês como língua global alterou a forma com que a língua e os seus
falantes são compreendidos e visualizados. Em decorrência direta dessas alterações, a forma como a
língua inglesa é ensinada, seja como primeira língua ou segunda língua, também precisa sofrer
modificações e adaptações. Aqueles que dominam a língua inglesa precisam estar aptos para, entre
outras coisas, compreender as diferentes situações e contextos nos quais possam ser inseridos; escolher
como a língua deverá ser utilizada em cada uma dessas situações; identificar quais as decisões que
precisará tomar para facilitar ou viabilizar a comunicação com o interlocutor de outra comunidade;
utilizar-se de diferentes recursos e ferramentas para comunicar-se; entre outras questões. Desse modo,
os alunos de língua inglesa precisam não apenas saber o conteúdo linguístico necessário para a
comunicação, mas devem ser preparados para enfrentar o mundo globalizado. Isso implica conceber
que o educando tem que, cada vez mais, assumir a responsabilidade pelo seu aprendizado, atuando
com uma postura ativa a ser expandida também para o seu contexto social, ou seja, o ensino de língua
inglesa precisa ter como um de seus pilares o desenvolvimento da autonomia do educando.São Cristóvão, S
THE RELATIONSHIP BETWEEN RISK FACTORS FOR METABOLIC SYNDROME IN THE PHYSICALLY ACTIVE ELDERLY
O envelhecimento tem um impacto significativo na diminuição de massa magra e do nível de atividade física, estando relacionada à redução na taxa metabólica basal e ao aumento de sobrepeso e obesidade em idosos. O objetivo desse estudo foi identificar correlações entre os fatores de risco da Síndrome Metabólica, a medição do Perímetro Abdominal (PA) e Índice de Massa Corporal (IMC) com os parâmetros sanguíneos de Glicemia em Jejum (GJ), Colesterol Total (CT) e Triglicerídeos (TG), em idosos ativos. Para cálculo do IMC foram coletadas medidas de peso e altura e adotados os critérios de classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida da perímetro abdominal (PA) foi efetuada em centímetros. Os parâmetros sanguíneos de glicemia de jejum (GJ), colesterol total (CT) e triglicérides (TGL) foram avaliados pelo método de coleta de sangue na ponta de dedo com leitura em equipamento Accutrend Plus (Roche). Para análise dos resultados foi realizado o cálculo do coeficiente de correlação de Pearson entre as medidas antropométricas (variáveis independentes) e parâmetros sanguíneos (variáveis dependentes). Regressão linear simples foi aplicada sobre as variáveis significativas (0.05%). A avaliação do IMC mostrou que 71% dos idosos estavam acima do peso e 34% eram obesos. No ponto de corte recomendada, 57% da amostra ter sido indicado por PA. O teste de correlação mostraram evidências sobre a existência de uma associação significativa entre GJ e PA e também entre PA e TG comparado ao uso do IMC. A medição de PA parece ser uma indicação eficaz da relação entre os factores de risco para o SM e deve ser incorporada rotinas para avaliar idosos como um indicador de obesidade abdominal.
Entre a Arte/Educação e a vida: reconstruindo memórias
O presente artigo apresenta processos do projeto “Qual é a sua memória esquecida?”, que tem como objetivo estimular o fazer artístico do indivíduo a partir de suas vivências, estas cercadas de lembranças esquecidas, mas que são recordadas através de objetos visuais guardados por familiares. O envio de cartas para diferentes destinatários foi o método adotado para que a arte pudesse circular fora do ateliê, chegando em indivíduos que muitas vezes não têm contato direto com as Artes Visuais. Nesse experimento, parte-se de conceitos de memória de Bosi (2006) e Chaui (2009), para o envio de uma carta aos destinatários que participaram do projeto. A partir das cartas enviadas, que instigam a busca por uma memória esquecida e consequentemente a produção artística dos destinatários, procurou-se desenvolver a auto-expressão dos indivíduos, propondo uma resposta para a pergunta “qual é a sua memória esquecida?”. Neste sentido, interpreto a potência dessa pesquisa revertida nas experiências realizadas em processos criativos e produtos criados, desenvolvendo de modo coletivo o conceito de memória e tangenciando possibilidades da Arte Contemporânea na minha formação como professora/artista/pesquisadora
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