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    EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO:SUAS APLICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES NA PRÁTICA HOSPITALAR

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    INTRODUÇÃO: O processo de trabalho do enfermeiro de Central de material e esterilização, embora diferente realizado nas unidades de assistência, também se constitui em serviço da área da saúde e pode ser classificado como cuidado, diferindo apenas, no que diz respeito a sua finalidade imediata. Assim, para executá-lo o enfermeiro desenvolve conhecimentos específicos sobre a diversidade de materiais, equipamentos, seleção adequada de embalagens, forma de processá-los e sua armazenagem adequada, configurando o domínio de uma área de saber e, por conseqüência garantindo produtos seguros para a assistência ao paciente. (8) A finalidade de embalar os artigos médico-hospitalares é a de manter a esterilidade do produto com respeito a seu uso desejado guardando-o das condiçöes de transporte e armazenamento. O atributo que se exige de um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condiçöes específicas a migraçäo de microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem. (6) OBJETIVOS: Identificar e descrever as embalagens utilizadas no processamento dos artigos, bem como suas principais características, utilização adequada, segundo o método de esterilização empregado, vantagens e desvantagens;  METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através da consulta de busca manual de livros e artigos em revistas de enfermagem publicados nas bases de dados LILACS e SCIELO, utilizando os descritores: embalagem, esterilização, enfermagem, no idioma português, publicados no período de 2000 a 2006.  RESULTADOS: A seleção da embalagem deve levar em consideração o tipo de equipamento que será utilizado para a realização do ciclo de esterilização e o material a ser processado, devendo-se observar as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Comissão de Estudos de Normatização de Embalagens. As recomendações imprescindíveis são: ser permeável ao ar para permitir a sua saída, cedendo espaço para o agente esterilizante; ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla; permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo; ser uma barreira efetiva à passagem de microorganismos. (1)Existem controvérsias quanto ao tempo de validade da esterilização, sendo considerados fatores como o tipo de invólucro utilizado, o local e condições ambientais de armazenamento. Os prazos descritos na tabela abaixo, são estipulados pelo Ministério da Saúde.Segundo a literatura as embalagens identificadas foram: tecido de algodão composto por tecido 100% algodão ou gramatura; container rígido com filtro microbiano ou filtro Tyveck® são caixas de metal inoxidável, alumínio, polímeros ou a combinação destes, dispõem de sistemas de filtros para saída de ar e entrada do vapor, dispensando o uso do invólucro externo e são termorresistentes; Papel Grau Cirúrgico com face em filme plástico de Polietileno/ Poliéster ou filme de Polipropileno disponível em gramatura e em diversas formas e tamanhos, em bobinas ou envelopes; Papel Crepado composto de 100% de celulose tratada; Não Tecido - Spunbonded/ Meltblown/ Spunbonded  (SMS) - União de três camadas de não tecido 100% Polipropileno; Tyveck® constituído em 100% polietileno em tripla camada e disponível em bobinas e envelopes. (1, 5, 6, 7) Todos podem ser autoclaváveis, porém cada um, de acordo com as suas especificidades materiais, pode sofrer outros tipos de processos de esterilização como calor a seco e oxido de etileno. A validade das embalagens variam de 7 dias a 2 anos.  A seguir, as vantagens e desvantagens das embalagens apresentadas: (1, 2,4,6)O Tecido de Algodão é de baixo custo e memória, mas não é resistente à umidade e vulnerável a contaminação. Sua durabilidade (até 65 reprocessamentos);A caixa de metal é inoxidável, composta por alumínio, polímeros ou a combinação destes e são termorresistentes. Além disso, propicia melhor organização na sala de operação, em decorrência da diminuição do volume de invólucros, resistência mecânica; economia de espaço no armazenamento. Porém, tem custo elevado, apresenta risco de falha na vedação e exige inspeção visual constante.O papel grau cirúrgico é de baixo custo e fácil visualização, com indicador químico monoparamétrico impregnado. Seu uso está contra-indicado na ausência de filme transparente em uma de suas faces.O papel crepado é impermeável à água, álcool, PVPI, éter, 100% biodegradável, reciclável e maleável com alta filtragem microbiana. Entretanto, apresenta baixa resistência mecânica, podendo furar ou rasgar com maior facilidade.O não tecido tem excelente barreira antimicrobiana, alta permeabilidade aos agentes esterilizantes, maleabilidade, resistência mecânica à tração e à abrasão. Tem como desvantagens, a dificuldade de detecção da integridade da embalagem e não ser biodegradável.O Tyveck® apresenta compatibilidade com diversos processos de esterilização, possui alta resistência mecânica, é de fácil visualização e pode ser impregnado com indicador biológico. Seu custo é elevado.A análise  de um estudo revelou que o tecido de algodão apresenta o maior custo mensal e o papel grau cirúrgico, o menor custo quando comparado às outars embalagens, desmistificando, dessa forma, o paradigma que existe dentro dos Centros de Material e esterilização brasileiros de que o tecido de algodão é a embalagem "mais barata". (4) CONCLUSÕES: Para garantir a qualidade do processo de esterilização, são necessárias medidas que evitem a recontaminação do artigo após o processamento, seja no armazenamento, transporte ou durante a manipulação.  Por esse motivo, torna-se necessário o conhecimento, pelos profissionais que atuam no centro de material e esterilização, da diversidade de embalagens disponíveis no mercado e na utilização apropriada das mesmas, uma vez que, qualquer falha ocorrida no processamento dos artigos pode acarretar ônus ao paciente, à instituição e a à equipe multiprofissional, pois a qualidade do material distribuído, está diretamente relacionada com a qualidade da assistência prestada.

    Media Professionals’ Opinions about Interactive Visualizations of Political Polarization during Brazilian Presidential Campaigns on Twitter

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    Interactive data visualization techniques are an important way to obtain information from large datasets. Data journalism is an emerging area that strongly makes use of such techniques. In this work we investigate the relationship between journalists (and media professionals) in their job routine and data visualization, with the main goal of understanding if these professionals know and use data visualization tools in their job context, as well as if they consider these resources to be important. For this, we present the results of a survey made with journalists and media professionals to analyze how interactive visualizations could help them to get insight or knowledge of such data, and if their use may improve and support these professionals\u27 activities. The results indicate that visualization and data analysis tools are still not easily accessible by those professionals, and therefore still less influential than they could be. However, most participants considered data visualization a valuable resource in their news production routines. As a contribution, we also identified positive points and understanding gaps of visualizations, as well as the perception of journalists and media professionals about getting information from data visualization

    Effect of extractives on wood color of heat treated Pinus radiata and Eucalyptus pellita

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    Heat treatment can change wood color without any use of environmentally harmful chemicals, and the efficiency of this process depends on the raw material to be treated. The objective of this study was to evaluate the influence of extractives on the color change of Eucalyptus pellita and Pinus radiata wood during heat treatment. The extractives were extracted in cold water and in dichloromethane as well as totally removed and the wood was treated at 170°C and 200°C for three hours under atmospheric pressure and in presence of air for evaluating the lightness (L*), green-red coordinate (a*), blue-yellow coordinate (b*), color saturation (C) and tonality angle (H) values. Pinus radiata wood was more resistantto discoloration by heat treatment. The removal of total and cold water-soluble extractives before heat treatment changed the L* value of Pinus radiata, a* value of Eucalyptus pellita, and b*, C, and H valuesof both species. Removal of extractives soluble in dichloromethane did not affect the color of heat treated wood. Thus, understanding the influence of extractives on heat treated wood can allow adapting the raw material to the process for enhancing the applicability of heat treatment for changing wood color

    ÓLEO ESSENCIAL DE SATUREJA MONTANA L.: ANÁLISE CROMATOGRÁFICA, DETERMINAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTIOXIDANTE E ANTIFÚNGICA

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    As plantas constituem fontes importantes de compostos biologicamente ativos, muitos dos quais são protótipos de síntese de um grande número de fármacos. Muitos trabalhos científicos relatam que os óleos essenciais possuem propriedades antifúngicas, antibacterianas, inseticidas, antioxidante, entre outras. Essas atividades podem ser atribuídas aos constituintes presentes nos óleos essenciais, que desempenham funções de proteção aos organismos vivos, resguardando-os contra micro-organismos, insetos e produção excessiva de radicais livres. No presente estudo, objetivou-se caracterizar e quantificar os constituintes químicos do óleo essencial de Satureja montana L., avaliar as atividades antioxidantes pelos métodos do sequestro do radical DPPH e β-caroteno/ácido linoleico e o efeito fungicida sobre os fitopatógenos Colletotrichum truncatum, Fusarium graminearum e Drechslera oryzae, pelo método de fumigação. Os constituintes majoritários encontrados no óleo essencial foram o timol, o carvacrol, o p-cimeno e o linalol. A atividade antioxidante do óleo essencial apresentou maior destaque diante do sistema β-caroteno/ácido linoleico. O óleo essencial apresentou atividade fungicida para todos os fungos testados, sendo que a partir da concentração de 250 μgmL-1 ocorreu a inibição total para todos os fitopatógenos em estudo.AbstractPlants are important sources of biologically active compounds, many of which are prototypes for the synthesis of a large number of drugs. Many scientific studies report that essential oils have antifungal, antibacterial, insecticide, and antioxidant activities, among others. These activities can be attributed to the constituents present in the essential oils that play protective roles in living organisms, protecting them against micro-organisms, insects and excessive production of free radicals. The present study sought to characterize and quantify the chemical constituents of the essential oil of Satureja montana L. and to evaluate the antioxidant activity by the sequestration of the DPPH radicals and the β-carotene/linoleic acid method. The fungicidal effect against the plant pathogens Colletotrichum truncatum, Fusarium graminearum and Drechslera oryzae were evaluated by the fumigation method. The major constituents found in the essential oil were thymol, carvacrol, p-cymene and linalool. The essential oil antioxidant activity showed greater emphasis on the β-carotene system/linoleic acid. The essential oil has fungicidal activity to all fungi tested and as from the concentration of 250 μgmL-1 there is complete inhibition for all pathogens in the study

    Eosinophil-Associated Innate IL-17 Response Promotes Aspergillus fumigatus Lung Pathology

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    Aspergillus fumigatus is a common widespread microorganism with environmental, biological and clinical relevance. After inhalation, swollen conidia can germinate, colonize and invade pulmonary tissues. Eosinophils have been described as key cells in A. fumigatus lung infection. However, their specific role in protecting or damaging lung tissue as well as their relatioship among different A. fumigatus strains is poorly understood. Previously, it has been reported that eosinophils are able to produce IL-17 and mediate an innate response that protected mice from infection using Af293 and CEA10 strains. Here, we have developed a set of new experiments with the CEA17-derived A1163 strain of A. fumigatus. Using ΔdblGATA1 mice, we demonstrate that eosinophils produce IL-17 and are involved in control of neutrophil, macrophage and lymphocyte recruitment. We found that eosinophils also induce high levels of cytokines and chemokines, generating an intense inflammatory process. Eosinophils are responsible for increased pulmonary dysfunction and elevated lethality rates in mice. Curiously, fungal burden was not affected. To address the role of IL-17 signaling, pharmacological inhibition of this mediator in the airways with anti-IL-17 antibody was able to reduce inflammation in the airways and protect infected mice. In conclusion, our results demonstrate that eosinophils control IL-17-mediated response and contribute to lung pathology after A. fumigatus infection. Therefore, eosinophils may represent a potential target for controlling exacerbated inflammation and prevent tissue damage during this fungal infection

    A Model of DENV-3 Infection That Recapitulates Severe Disease and Highlights the Importance of IFN-γ in Host Resistance to Infection

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    There are few animal models of dengue infection, especially in immunocompetent mice. Here, we describe alterations found in adult immunocompetent mice inoculated with an adapted Dengue virus (DENV-3) strain. Infection of mice with the adapted DENV-3 caused inoculum-dependent lethality that was preceded by several hematological and biochemical changes and increased virus dissemination, features consistent with severe disease manifestation in humans. IFN-γ expression increased after DENV-3 infection of WT mice and this was preceded by increase in expression of IL-12 and IL-18. In DENV-3-inoculated IFN-γ−/− mice, there was enhanced lethality, which was preceded by severe disease manifestation and virus replication. Lack of IFN-γ production was associated with diminished NO-synthase 2 (NOS2) expression and higher susceptibility of NOS2−/− mice to DENV-3 infection. Therefore, mechanisms of protection to DENV-3 infection rely on IFN-γ-NOS2-NO-dependent control of viral replication and of disease severity, a pathway showed to be relevant for resistance to DENV infection in other experimental and clinical settings. Thus, the model of DENV-3 infection in immunocompetent mice described here represents a significant advance in animal models of severe dengue disease and may provide an important tool to the elucidation of immunopathogenesis of disease and of protective mechanisms associated with infection

    Genome of the Avirulent Human-Infective Trypanosome—Trypanosoma rangeli

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    Background: Trypanosoma rangeli is a hemoflagellate protozoan parasite infecting humans and other wild and domestic mammals across Central and South America. It does not cause human disease, but it can be mistaken for the etiologic agent of Chagas disease, Trypanosoma cruzi. We have sequenced the T. rangeli genome to provide new tools for elucidating the distinct and intriguing biology of this species and the key pathways related to interaction with its arthropod and mammalian hosts.  Methodology/Principal Findings: The T. rangeli haploid genome is ,24 Mb in length, and is the smallest and least repetitive trypanosomatid genome sequenced thus far. This parasite genome has shorter subtelomeric sequences compared to those of T. cruzi and T. brucei; displays intraspecific karyotype variability and lacks minichromosomes. Of the predicted 7,613 protein coding sequences, functional annotations could be determined for 2,415, while 5,043 are hypothetical proteins, some with evidence of protein expression. 7,101 genes (93%) are shared with other trypanosomatids that infect humans. An ortholog of the dcl2 gene involved in the T. brucei RNAi pathway was found in T. rangeli, but the RNAi machinery is non-functional since the other genes in this pathway are pseudogenized. T. rangeli is highly susceptible to oxidative stress, a phenotype that may be explained by a smaller number of anti-oxidant defense enzymes and heatshock proteins.  Conclusions/Significance: Phylogenetic comparison of nuclear and mitochondrial genes indicates that T. rangeli and T. cruzi are equidistant from T. brucei. In addition to revealing new aspects of trypanosome co-evolution within the vertebrate and invertebrate hosts, comparative genomic analysis with pathogenic trypanosomatids provides valuable new information that can be further explored with the aim of developing better diagnostic tools and/or therapeutic targets

    EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO:SUAS APLICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES NA PRÁTICA HOSPITALAR

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    INTRODUÇÃO: O processo de trabalho do enfermeiro de Central de material e esterilização, embora diferente realizado nas unidades de assistência, também se constitui em serviço da área da saúde e pode ser classificado como cuidado, diferindo apenas, no que diz respeito a sua finalidade imediata. Assim, para executá-lo o enfermeiro desenvolve conhecimentos específicos sobre a diversidade de materiais, equipamentos, seleção adequada de embalagens, forma de processá-los e sua armazenagem adequada, configurando o domínio de uma área de saber e, por conseqüência garantindo produtos seguros para a assistência ao paciente. (8) A finalidade de embalar os artigos médico-hospitalares é a de manter a esterilidade do produto com respeito a seu uso desejado guardando-o das condiçöes de transporte e armazenamento. O atributo que se exige de um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condiçöes específicas a migraçäo de microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem. (6)   OBJETIVOS: Identificar e descrever as embalagens utilizadas no processamento dos artigos, bem como suas principais características, utilização adequada, segundo o método de esterilização empregado, vantagens e desvantagens;   METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através da consulta de busca manual de livros e artigos em revistas de enfermagem publicados nas bases de dados LILACS e SCIELO, utilizando os descritores: embalagem, esterilização, enfermagem, no idioma português, publicados no período de 2000 a 2006.   RESULTADOS: A seleção da embalagem deve levar em consideração o tipo de equipamento que será utilizado para a realização do ciclo de esterilização e o material a ser processado, devendo-se observar as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Comissão de Estudos de Normatização de Embalagens. As recomendações imprescindíveis são: ser permeável ao ar para permitir a sua saída, cedendo espaço para o agente esterilizante; ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla; permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo; ser uma barreira efetiva à passagem de microorganismos. (1) Existem controvérsias quanto ao tempo de validade da esterilização, sendo considerados fatores como o tipo de invólucro utilizado, o local e condições ambientais de armazenamento. Os prazos descritos na tabela abaixo, são estipulados pelo Ministério da Saúde. Segundo a literatura as embalagens identificadas foram: tecido de algodão composto por tecido 100% algodão ou gramatura; container rígido com filtro microbiano ou filtro Tyveck® são caixas de metal inoxidável, alumínio, polímeros ou a combinação destes, dispõem de sistemas de filtros para saída de ar e entrada do vapor, dispensando o uso do invólucro externo e são termorresistentes; Papel Grau Cirúrgico com face em filme plástico de Polietileno/ Poliéster ou filme de Polipropileno disponível em gramatura e em diversas formas e tamanhos, em bobinas ou envelopes; Papel Crepado composto de 100% de celulose tratada; Não Tecido - Spunbonded/ Meltblown/ Spunbonded  (SMS) - União de três camadas de não tecido 100% Polipropileno; Tyveck® constituído em 100% polietileno em tripla camada e disponível em bobinas e envelopes. (1, 5, 6, 7) Todos podem ser autoclaváveis, porém cada um, de acordo com as suas especificidades materiais, pode sofrer outros tipos de processos de esterilização como calor a seco e oxido de etileno. A validade das embalagens variam de 7 dias a 2 anos.  A seguir, as vantagens e desvantagens das embalagens apresentadas: (1, 2,4,6) O Tecido de Algodão é de baixo custo e memória, mas não é resistente à umidade e vulnerável a contaminação. Sua durabilidade (até 65 reprocessamentos); A caixa de metal é inoxidável, composta por alumínio, polímeros ou a combinação destes e são termorresistentes. Além disso, propicia melhor organização na sala de operação, em decorrência da diminuição do volume de invólucros, resistência mecânica; economia de espaço no armazenamento. Porém, tem custo elevado, apresenta risco de falha na vedação e exige inspeção visual constante. O papel grau cirúrgico é de baixo custo e fácil visualização, com indicador químico monoparamétrico impregnado. Seu uso está contra-indicado na ausência de filme transparente em uma de suas faces. O papel crepado é impermeável à água, álcool, PVPI, éter, 100% biodegradável, reciclável e maleável com alta filtragem microbiana. Entretanto, apresenta baixa resistência mecânica, podendo furar ou rasgar com maior facilidade. O não tecido tem excelente barreira antimicrobiana, alta permeabilidade aos agentes esterilizantes, maleabilidade, resistência mecânica à tração e à abrasão. Tem como desvantagens, a dificuldade de detecção da integridade da embalagem e não ser biodegradável. O Tyveck® apresenta compatibilidade com diversos processos de esterilização, possui alta resistência mecânica, é de fácil visualização e pode ser impregnado com indicador biológico. Seu custo é elevado. A análise  de um estudo revelou que o tecido de algodão apresenta o maior custo mensal e o papel grau cirúrgico, o menor custo quando comparado às outars embalagens, desmistificando, dessa forma, o paradigma que existe dentro dos Centros de Material e esterilização brasileiros de que o tecido de algodão é a embalagem "mais barata". (4)   CONCLUSÕES: Para garantir a qualidade do processo de esterilização, são necessárias medidas que evitem a recontaminação do artigo após o processamento, seja no armazenamento, transporte ou durante a manipulação.  Por esse motivo, torna-se necessário o conhecimento, pelos profissionais que atuam no centro de material e esterilização, da diversidade de embalagens disponíveis no mercado e na utilização apropriada das mesmas, uma vez que, qualquer falha ocorrida no processamento dos artigos pode acarretar ônus ao paciente, à instituição e a à equipe multiprofissional, pois a qualidade do material distribuído, está diretamente relacionada com a qualidade da assistência prestada.

    DENDROCRONOLOGIA DE ÁRVORES DE Schizolobium parahyba(Vell.) S. F. Blake DE OCORRÊNCIA NA REBIO DE TINGUÁ-RJ

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    O Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, popularmente conhecido por “guapuruvu”, apresenta anéis de crescimento distintos, evidenciados por maior espessamento de suas paredes no lenho tardio e pela presença de parênquima em faixa marginal. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi construir a cronologia dos anéis de crescimento de árvores de S. parahyba de ocorrência na ReBio de Tinguá, RJ, visando gerar conhecimento sobre a dinâmica de crescimento da espécie, bem como sobre a sensibilidade da formação dos anéis de crescimento por fatores climáticos. Das 30 árvores selecionadas foram coletadas quatro amostras radiais do tronco, utilizando-se uma sonda Pressler. As amostras passaram por polimento mecânico para melhor visualização dos anéis de crescimento e posterior delimitação e mensuração da largura deles. Para verificar a sincronização da largura dos anéis de crescimento e gerar uma série mestra da cronologia para a espécie, foi utilizado o programa estatístico COFECHA. A espécie apresenta ótimo potencial dendrocronológico, confirmado por elevada correlação da largura dos anéis de crescimento dentre e entre árvores. Além disso, exibe elevado coeficiente de sensibilidade média, que demonstra resposta às variações ambientais. O crescimento da espécie é correlacionado com a precipitação na estação seca

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    INTRODUÇÃO: O processo de trabalho do enfermeiro de Central de material e esterilização, embora diferente realizado nas unidades de assistência, também se constitui em serviço da área da saúde e pode ser classificado como cuidado, diferindo apenas, no que diz respeito a sua finalidade imediata. Assim, para executá-lo o enfermeiro desenvolve conhecimentos específicos sobre a diversidade de materiais, equipamentos, seleção adequada de embalagens, forma de processá-los e sua armazenagem adequada, configurando o domínio de uma área de saber e, por conseqüência garantindo produtos seguros para a assistência ao paciente. (8) A finalidade de embalar os artigos médico-hospitalares é a de manter a esterilidade do produto com respeito a seu uso desejado guardando-o das condiçöes de transporte e armazenamento. O atributo que se exige de um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condiçöes específicas a migraçäo de microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem. (6)   OBJETIVOS: Identificar e descrever as embalagens utilizadas no processamento dos artigos, bem como suas principais características, utilização adequada, segundo o método de esterilização empregado, vantagens e desvantagens;   METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através da consulta de busca manual de livros e artigos em revistas de enfermagem publicados nas bases de dados LILACS e SCIELO, utilizando os descritores: embalagem, esterilização, enfermagem, no idioma português, publicados no período de 2000 a 2006.   RESULTADOS: A seleção da embalagem deve levar em consideração o tipo de equipamento que será utilizado para a realização do ciclo de esterilização e o material a ser processado, devendo-se observar as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Comissão de Estudos de Normatização de Embalagens. As recomendações imprescindíveis são: ser permeável ao ar para permitir a sua saída, cedendo espaço para o agente esterilizante; ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla; permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo; ser uma barreira efetiva à passagem de microorganismos. (1) Existem controvérsias quanto ao tempo de validade da esterilização, sendo considerados fatores como o tipo de invólucro utilizado, o local e condições ambientais de armazenamento. Os prazos descritos na tabela abaixo, são estipulados pelo Ministério da Saúde. Segundo a literatura as embalagens identificadas foram: tecido de algodão composto por tecido 100% algodão ou gramatura; container rígido com filtro microbiano ou filtro Tyveck® são caixas de metal inoxidável, alumínio, polímeros ou a combinação destes, dispõem de sistemas de filtros para saída de ar e entrada do vapor, dispensando o uso do invólucro externo e são termorresistentes; Papel Grau Cirúrgico com face em filme plástico de Polietileno/ Poliéster ou filme de Polipropileno disponível em gramatura e em diversas formas e tamanhos, em bobinas ou envelopes; Papel Crepado composto de 100% de celulose tratada; Não Tecido - Spunbonded/ Meltblown/ Spunbonded  (SMS) - União de três camadas de não tecido 100% Polipropileno; Tyveck® constituído em 100% polietileno em tripla camada e disponível em bobinas e envelopes. (1, 5, 6, 7) Todos podem ser autoclaváveis, porém cada um, de acordo com as suas especificidades materiais, pode sofrer outros tipos de processos de esterilização como calor a seco e oxido de etileno. A validade das embalagens variam de 7 dias a 2 anos.  A seguir, as vantagens e desvantagens das embalagens apresentadas: (1, 2,4,6) O Tecido de Algodão é de baixo custo e memória, mas não é resistente à umidade e vulnerável a contaminação. Sua durabilidade (até 65 reprocessamentos); A caixa de metal é inoxidável, composta por alumínio, polímeros ou a combinação destes e são termorresistentes. Além disso, propicia melhor organização na sala de operação, em decorrência da diminuição do volume de invólucros, resistência mecânica; economia de espaço no armazenamento. Porém, tem custo elevado, apresenta risco de falha na vedação e exige inspeção visual constante. O papel grau cirúrgico é de baixo custo e fácil visualização, com indicador químico monoparamétrico impregnado. Seu uso está contra-indicado na ausência de filme transparente em uma de suas faces. O papel crepado é impermeável à água, álcool, PVPI, éter, 100% biodegradável, reciclável e maleável com alta filtragem microbiana. Entretanto, apresenta baixa resistência mecânica, podendo furar ou rasgar com maior facilidade. O não tecido tem excelente barreira antimicrobiana, alta permeabilidade aos agentes esterilizantes, maleabilidade, resistência mecânica à tração e à abrasão. Tem como desvantagens, a dificuldade de detecção da integridade da embalagem e não ser biodegradável. O Tyveck® apresenta compatibilidade com diversos processos de esterilização, possui alta resistência mecânica, é de fácil visualização e pode ser impregnado com indicador biológico. Seu custo é elevado. A análise  de um estudo revelou que o tecido de algodão apresenta o maior custo mensal e o papel grau cirúrgico, o menor custo quando comparado às outars embalagens, desmistificando, dessa forma, o paradigma que existe dentro dos Centros de Material e esterilização brasileiros de que o tecido de algodão é a embalagem "mais barata". (4)   CONCLUSÕES: Para garantir a qualidade do processo de esterilização, são necessárias medidas que evitem a recontaminação do artigo após o processamento, seja no armazenamento, transporte ou durante a manipulação.  Por esse motivo, torna-se necessário o conhecimento, pelos profissionais que atuam no centro de material e esterilização, da diversidade de embalagens disponíveis no mercado e na utilização apropriada das mesmas, uma vez que, qualquer falha ocorrida no processamento dos artigos pode acarretar ônus ao paciente, à instituição e a à equipe multiprofissional, pois a qualidade do material distribuído, está diretamente relacionada com a qualidade da assistência prestada.
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