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    Cônicas e suas propriedades notáveis

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    Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Matemática, Florianópolis, 2014.Esta dissertação trata essencialmente com as formas geométricas conhecidas como cônicas: a elipse, a hipérbole e a parábola. O foco principal está na demonstração do Teorema de Dandelin-Quetelet, demonstrado na totalidade neste texto com a finalidade de obter as propriedades geométricas de cada cônica. Trabalha, também, a construção geométrica das cônicas e também as suas equações em coordenadas cartesianas. Destaca as aplicações das propriedades geométricas notáveis das cônicas. Apresenta, em apêndice, um plano de aula direcionado aos alunos do ensino médio, tendo a parábola como tópico e direcionada a sua identificação, construção e aplicação, em particular, a aplicação das propriedades dessa cônica na elaboração de faróis de automóveis e antenas parabólicas.Abstract : This dissertation deals mainly with the geometrical shapes known as conical: ellipse, hyperbole and parables. The main focus is in the Dandelin-Quetelet Theorem demonstration, shown in full in this text in order to obtain the geometrical properties of each conic. It also deals with the geometrical construction of the conical and with their equations in Cartesian coordinates. It highlights some notable applications of geometric properties of the conical. It also features in its appendix a lesson plan intended for high school students with a parabola as topic and targeted to the identification, the construction and the application of these properties to the implementation of the designing of automotive headlights and parabolic antennas

    JOGOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO

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    O presente trabalho objetiva apresentar a importância da abordagem de atividades pedagógicas utilizando jogos tecnológicos dentro da sala, mais especificamente, nas aulas de matemática. As atividades foram realizadas na perspectiva de relacionar o processo de ensino e aprendizagem com o lúdico, levando aos alunos diferentes metodologias, que promovam aulas mais dinâmicas, capazes de favorecer a compreensão dos conteúdos matemáticos ministrados no ambiente escolar. Sabe-se que, nos tempos atuais, as tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano do aluno e é extremamente difícil desvinculá-los dos aparelhos eletrônicos que os cercam, então por que não utilizar toda esta tecnologia a favor do ensino de matemática? Assim, o interesse pelo tema surgiu a partir desta indagação e da leitura de alguns trabalhos publicados na literatura, que associam as atuais tecnologias como ferramenta de ensino, focando sempre na atualização do professor e no interesse de ofertar aulas diferenciadas, visando despertar a motivação do aluno pelo o que é ensinado na sala de aula. O presente trabalho apresenta resultados oriundos da aplicação de uma oficina, que utiliza o Kahoot como ferramenta de ensino, na turma do 9° ano da Escola de Ensino Fundamental Batista Paludo, localizada em Caraíba, distrito de Seara/SC. O Kahoot é uma plataforma de aprendizado baseada em jogos, usada como tecnologia educacional em escolas e outras instituições de ensino. Os assuntos matemáticos abordados na oficina foram monômios, polinômios e fatoração de polinômios. A oficina teve início com uma breve explicação do que ocorreria nas próximas aulas e inclusive do objetivo central da realização daquele trabalho. Na sequência ocorreu a revisão de conteúdos matemáticos que seriam praticados no kahoot. Durante a aplicação do jogo percebeu-se que os alunos estavam super concentrados e participativos, respondendo às perguntas realizadas pela professora. Quando dúvidas sobre o conteúdo surgiam, rapidamente, os alunos perguntavam em voz alta e retornavam para a finalização das atividades e atingir as primeiras colocações do ranking do jogo. Ao término da oficina, aplicou-se um questionário aos alunos e outro à professora regente, na tentativa de entender as diferentes percepções. Como o trabalho encontra-se em desenvolvimento, serão apresentados resultados parciais. Entre os resultados coletados até o momento, destaca-se que alunos e professores reconhecem que o uso de jogos na sala de aula muito favorece o processo de ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos. O presente trabalho está sendo desenvolvido no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do Instituto Federal Catarinense, que possui suporte financeiro do Edital 69/2022 (Capes)

    REFORÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DA DEFASAGEM NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

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    A presente contribuição tem a finalidade de relatar experiências vivenciadas a partir da execução de um projeto de reforço, que adotou como estratégias de ensino a revisão de conteúdos matemáticos, ministrados na sala de aula e o uso de diferentes metodologias, na tentativa de suprir a defasagem de conhecimento apresentada pelos alunos. O reforço escolar exerce um papel essencial no processo educacional, pois procura preencher lacunas e fortalecer as possíveis falhas na aprendizagem, adquiridas ao longo dos anos de permanência no ambiente escolar. O reforço escolar ainda representa um suporte pedagógico adicional, com o objetivo de consolidar os conhecimentos adquiridos na sala de aula. O tema deste trabalho foi escolhido após relato de professores e alunos sobre a dificuldade na aprendizagem de conteúdos matemáticos e leitura de diversos trabalhos bibliográficos associados ao tema. As explanações e as leituras trouxeram aos autores, as seguintes indagações: Qual a importância do reforço? A aplicação do reforço como apoio pedagógico complementar é efetiva? Quais metodologias podem ser aplicadas no reforço? As metodologias diferenciadas têm um desenvolvimento mais cativante por parte dos alunos? Na tentativa de responder estas e outras perguntas realizadas, os licenciandos do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense - Campus Concórdia SC e integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) decidiram em parceria com a professora orientadora do programa no campus e uma professora da escola básica desenvolver um projeto de reforço de matemática na Escola Básica Municipal Natureza, também localizada na cidade de Concórdia. O público alvo são alunos regularmente matriculados no sexto e sétimo ano da referida escola. Frequentam o reforço, somente alunos selecionados pela professora de matemática e diagnosticados com baixo rendimento na disciplina. As atividades aplicadas são planejadas e executadas pelos licenciandos, sob a supervisão das professoras envolvidas, priorizando sempre o uso de metodologias diferenciadas. O reforço acontece toda quarta-feira, no contraturno das aulas. O aluno do ensino básico é dispensado do reforço, quando a professora regente percebe melhorias no rendimento escolar. A metodologia utilizada na pesquisa é qualitativa, com coleta de dados realizada por meio de observações e aplicação de questionários no início e término do projeto. Como o trabalho encontra-se em desenvolvimento, ainda não temos resultados quantitativos, entretanto, segundo os relatos da professora regente da turma, os alunos demonstraram um interesse maior pela disciplina de matemática após o reforço. O projeto está sendo desenvolvido no âmbito do PIBID e possui suporte financeiro do Edital 69/2022 (Capes)

    O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS VIRTUAIS

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    Estudos comprovam que o uso de jogos virtuais como ferramenta pedagógica configura-se como recurso inovador e eficaz para o ensino da matemática. Os jogos virtuais podem ser uma abordagem inovadora e eficiente para ajudar os alunos a se apropriarem de conceitos matemáticos. Por meio de uma experiência interativa, personalizada e divertida, esses jogos proporcionam um ambiente que favorece o desenvolvimento das habilidades matemáticas, de forma mais significativa e prazerosa, além de aumentar a participação dos alunos usando elementos de jogos em um contexto educacional. No ensino da matemática, os jogos virtuais podem apresentar conceitos matemáticos de forma desafiadora e estimulante, incentivando os alunos a se envolverem ativamente no processo de aprendizagem, além de promover experiências que podem estar relacionadas a situações do cotidiano. Os jogos matemáticos, quando aplicados na sala de aula, são capazes de proporcionar a interação entre os alunos, o que permite a colaboração em equipe, incentivando a interação social. Estudos apontam que ensinar matemática por meio de jogos virtuais é uma abordagem promissora que capta a atenção e o interesse dos alunos pela disciplina. Mas será que os professores utilizam os jogos virtuais como ferramenta de apoio ao ensino? Qual será o perfil dos docentes que adotam os jogos virtuais como recurso pedagógico? Para responder estas e outras indagações, o principal objetivo deste trabalho é identificar se os professores utilizam ou não os jogos virtuais nas suas aulas de matemática, com que frequência, qual o perfil desses professores e os reais motivos que os levaram a utilizá-los. Os resultados analisados serão obtidos a partir da pesquisa qualitativa, com dados coletados a partir de questionários eletrônicos organizados no Google Forms. Nesta investigação, optou-se por entrevistar professores com experiência na docência e que atuam em diferentes níveis de ensino. Espera-se com a realização deste trabalho, divulgar e incentivar o uso de jogos virtuais nas aulas de matemática. Este estudo encontra-se em desenvolvimento e serão apresentados resultados parciais. O presente trabalho está sendo desenvolvido no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do Instituto Federal Catarinense, que possui suporte financeiro do Edital 69/2022 (Capes)

    A perspectiva da geometria lúdica no aprendizado dos alunos do Ensino Fundamental

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    O presente trabalho objetiva relatar experiências de aprendizagem vivenciadas por uma licencianda e dois professores atuantes em um curso de Licenciatura em Matemática, a partir do planejamento e execução de atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Formação de Professores do Instituto Federal Catarinense (PIFP/IFC). As atividades foram elaboradas com o objetivo de explorar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem de tópicos da geometria plana abordada nos anos finais do ensino fundamental, utilizando o tangram e o geoplano, como recursos didáticos. O público-alvo para a aplicação das atividades foram duas turmas do oitavo ano do ensino fundamental de uma escola municipal, situada no oeste catarinense. Os resultados apresentados foram obtidos a partir da pesquisa qualitativa com dados coletados de anotações e observações realizadas pelos autores e do preenchimento de um questionário aplicado ao público-alvo e à professora regente da disciplina de Matemática. Segundo os autores, analisando o comportamento dos alunos, concluiu-se que a aplicação das atividades surtiu efeito positivo, já que ocorreu o envolvimento e o interesse dos discentes em todas as etapas do trabalho. Considera-se também que o uso de materiais lúdicos quando usados de forma pedagógica pode facilitar a aprendizagem dos conceitos matemáticos, de modo que os alunos desenvolvam o senso crítico ao explorar os conceitos de maneira experimental

    A GEOMETRIA PLANA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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    A Geometria Plana se caracteriza como um dos conteúdos, aplicados no ensino fundamental e médio, em que há alguma dificuldade de ensino e aprendizagem, em razão de ser um conteúdo extremamente gráfico, que se baseia nos conceitos e definições de figuras planas. Em virtude disso, é preciso que os métodos utilizados pelos docentes sejam revistos, de modo a contribuir para a relação ensino e aprendizagem deste conteúdo. Estes métodos devem ser interativos, de forma a relacionar teoria e prática. Dentro desse contexto, visualiza-se diferenças nos métodos de ensino deste conteúdo, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. Para minimizar estas diferenças, é necessário unificar os métodos de ensino, incluindo, por exemplo, atividades em ambientes de geometria dinâmica, o que permite a visualização das formas geométricas de modo interativo, tornando a exploração de conceitos e definições mais fáceis de apropriação. A metodologia utilizada pelos professores no ensino da Geometria Plana tem grande importância, já que os métodos utilizados devem ser adequados para promover o entendimento dos estudantes neste conteúdo. Quando a metodologia não está adequada ao ensino e à aprendizagem, é importante revê-la. No ensino da Geometria Plana, é preciso que o professor não se detenha somente ao uso de cálculos mecânicos e práticas no quadro, mas que ele procure promover atividades de forma dinâmica e aplicada com o auxílio da tecnologia, que é ferramenta importante a ser utilizada no processo de ensino e aprendizagem. Cabe salientar, que o presente estudo, realizado no componente curricular Pesquisa e Processos Educativos I (PPE I), procurou identificar as metodologias utilizadas no ensino de Geometria Plana, no ensino fundamental e médio, em escolas públicas da região do Meio - Oeste Catarinense. Além de identificar, procurou-se relacionar e comparar os métodos de ensino aplicados pelos professores daquelas escolas, buscando-se compreender quais métodos foram mais eficientes e eficazes para a aprendizagem. Para tanto, aplicou-se um questionário com perguntas discursivas e objetivas, com o objetivo de coletar dados sobre a metodologia aplicada no ensino da Geometria Plana. Através desta investigação, pôde-se obter conhecimentos e reflexões a partir das contribuições extraídas das respostas dadas nos questionários. Como resultado desta investigação, cabe destacar as dificuldades encontradas pelos professores no ensino da Geometria Plana, relacionadas com o contexto socioeconômico da região das escolas estudadas. Outro ponto em destaque, é a utilização da tecnologia como um diferencial metodológico no ensino da Geometria Plana naquelas escolas. Destaca-se, também, a importância desta área da Matemática na construção de conhecimento e utilização no cotidiano

    UMA INICIATIVA PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA APRENDIZAGEM DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA DO IFC - CAMPUS CONCÓRDIA

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    O referido trabalho tem como temática central a melhoria da qualidade de aprendizagem já adquirida dos acadêmicos ingressantes na licenciatura, referente a defasagem oriunda do ensino fundamental e médio. Tanto no ensino médio, quanto no ensino superior, a taxa de evasão escolar está muito presente. Nos cursos de licenciaturas esses índices são mais desanimadores ainda. A taxa de evasão pode chegar a ser superior a 50%. Os motivos das desistências são os mais variados, dentre eles podemos citar que o mais relevantes é a dificuldade que muitos apresentam em se adaptarem à nova fase da vida, em adequar a vida acadêmica e a jornada de trabalho. Acadêmicos oriundos de uma boa aprendizagem referente a matemática básica são capazes de adaptarem-se e aprenderem novos conteúdos matemáticos de forma mais coerente e eficiente. O projeto de ensino aqui proposto buscou auxiliar discentes, regularmente matriculados no curso de Matemática Licenciatura do IFC - Campus Concórdia, a superar suas defasagens, promovendo aulas de revisão de conteúdos básicos da matemática do ensino fundamental e médio. Devido a pandemia do COVID 19, todas as atividades foram desenvolvidas no formato remoto. O projeto foi dividido em duas etapas, a primeira contou com a participação de 8 alunos, todos cursando a primeira fase do curso, e a segunda etapa teve o envolvimento de 15 alunos, matriculados em diferentes fases. No início da primeira etapa, aplicou-se um questionário com 14 perguntas que tinha como objetivo conhecer os acadêmicos que demonstraram interesse em participar do projeto. Criou-se uma sala no Google Classroom e foram postadas 50 questões referentes à matemática básica e envolvendo os seguintes conteúdos: frações; operações com números inteiros; potenciação, radiciação, razão e proporção; jogo de sinais; regra de três simples e composta; fatoração, produtos notáveis e resolução de equações. Ressalta-se que foram gravados vídeos com a resolução de todas as questões com o intuito de sanar dúvidas. Ao término de 2 meses os alunos postaram a resolução das questões na sala do Google Classroom. A média de acerto foi aproximadamente 90%. O tema abordado na segunda etapa foi a matemática financeira e sua aplicação no cotidiano. Essa etapa foi dividida em 5 módulos disponibilizados no Google Classroom. Nesses módulos trabalhou-se a leitura de textos associados ao assunto, vídeos, estudo de tópicos como juros simples, composto, inflação, taxas e outros. Atividades eram regularmente propostas e apresentavam data para devolução. Entre os resultados obtidos nesta etapa, observou-se que a maioria dos estudantes  compram compulsivamente sem controle de suas finanças. De um modo geral, os alunos participantes apontaram que o projeto os auxiliou na compreensão de algumas disciplinas do curso, despertando seu interesse. O aluno bolsista, futuro docente,  teve a oportunidade de experimentar diferentes ferramentas que também podem fortalecer o processo de ensino e aprendizagem. O projeto foi desenvolvido com o apoio financeiro do Edital 17/2020 do IFC - Campus Concórdia

    GEOMETRIA DOS FRACTAIS: UM ESTUDO NA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

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    A Geometria Fractal é a parte da Matemática que estuda as estruturas geométricas não clássicas encontradas na natureza. Estas estruturas começaram a ser estudadas na década de 70 por Benoit Mandelbrot, pai da Geometria Fractal. Este trabalho trata de um projeto realizado pelos Residentes Pedagógicos do curso de Licenciatura em Matemática - campus Concórdia, no âmbito do programa da Residência Pedagógica, que teve como objetivo geral aprofundar e analisar a relação entre fractais e a Matemática, e como objetivos específicos: entender, conhecer e explorar os fractais para, em seguida, estudar as suas aplicações no meio natural ou digital e, por fim, realizar algumas construções de fractais com os alunos do Técnico em Agropecuária, que participaram do projeto. No início dos encontros, foi explanado o estudo, onde este foi relatado aos alunos que Mandelbrot, um matemático polonês, ao observar as estruturas da natureza, viu um mundo novo para as representações naturais, que a geometria euclidiana não conseguia calcular com precisão. Foi dessa forma que Mandelbrot descobriu a Geometria não Euclidiana, a Geometria dos Fractais. E era desta forma que queríamos que os alunos analisassem, que a Matemática está muito relacionada com o cotidiano e sua área de estudo que é a Agropecuária. Foi realizado diversos encontros no desenvolver do projeto, e a cada encontro realizamos dinâmicas de apresentação, troca de conhecimentos de pesquisas feitas individuais, para além de construções, que os alunos compreendessem a importância de tudo que estava sendo visto. Foram inúmeros exemplos, trabalhos comentados, e descobertas tanto pela parte dos alunos quanto nossa através das leituras feitas. Além das aplicações dos fractais, este projeto trabalhou com a realização de cálculos necessários para as construções de alguns fractais, em materiais concretos, com o uso de folhas de papel. Neste momento, os alunos do ensino médio, que participaram do projeto, utilizaram sua criatividade, aliada à arte, para a construção e representação dos fractais, uma das partes em que os alunos ficaram mais interessados, e até nós ficávamos motivados com a força de vontade deles criarem algo novo e que se caracterizava como um fractal. O desenvolvimento deste projeto mostra que o estudo dos fractais é fundamental para explorar a estrutura complexa de diferentes formas geométricas encontradas na natureza, e que quando apresentamos algo novo na sala de aula, os alunos ficam mais interessados e acabam aprendendo mais, inclusive os alunos que faziam parte do projeto nas aulas se demonstraram interessados em exemplificar para os colegas como uma Progressão Aritmética (PA), ou até mesmo uma Progressão Geométrica (PG) era vista através dos desenhos de um fractal como a árvore pitagórica por exemplo, onde a quantidades de galhos seria uma PG e o comprimento destes seria uma PA. A compreensão da Geometria dos Fractais, pode gerar novos estudos e conhecimentos significativos para a Matemática e para o mundo. Para finalizar, cabe destacar a importância desta nova geometria, que busca entender o que há para além dos limites da Geometria Euclidiana, contribuindo para o entendimento de configurações geométricas presentes na natureza

    UMA EXPERIÊNCIA EXTRACLASSE COM AS METODOLOGIAS DE JOGOS E INVESTIGAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

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    Durante o ensino básico, torna-se comum o espectro com o qual vemos e aprendemos a Matemática, todavia a compreensão de alguns conteúdos pode ser facilitada pelos meios utilizados para o ensino. Se os conteúdos se diferenciam uns dos outros, será que a sua forma de compreensão deverá permanecer a mesma? Se os conteúdos são diferentes, a maneira com a qual podemos ensiná-los – aumentando a possibilidade de aprendizado – também o será. Portanto, no intento de se aprofundar e de testar essa afirmativa, foi realizada no mês de junho de 2023 uma oficina de Matemática, integrando diferentes conteúdos e metodologias. A oficina foi pensada e planejada pelo grupo de futuros professores vinculados ao subprojeto Matemática do Programa de Residência Pedagógica. O público convidado foi os alunos das turmas 2A, 2B, 2C e 2F do IFC - Campus Concórdia. A oficina foi disposta em dois locais: nos laboratórios de Matemática e Informática do campus . No primeiro espaço, buscou-se utilizar a metodologia de Jogos, sendo eles concretos/físicos e na modalidade online – acessados com a utilização do recurso Lousa Digital. Os conteúdos relembrados com os alunos com esta estratégia foram as quatro operações básicas, com números inteiros e decimais, as operações com frações, potenciação, radiciação e expressões numéricas. Já, no espaço do Laboratório de Informática, a metodologia adotada foi aplicada uma atividade investigativa, explorando propriedades da função sen(x) – f(x)= b+a*sen(c*2*p* x+d) –, e sua relação com as ondas sonoras a partir do uso do software GeoGebra. Por meio das atividades, os alunos puderam esclarecer dúvidas e relembrar conceitos básicos da Matemática, sendo eles fundamentais para conteúdos mais complexos associados à disciplina. Durante os jogos, observou-se maior interesse e participação dos alunos em comparação às aulas regulares, uma vez que o aspecto lúdico e a competitividade puderam trazer maior dinamicidade e atratividade aos participantes, fomentando o esforço em superar as dificuldades para compreender o conceito e obter êxito nas propostas. No âmbito da atividade investigativa, observou-se que os alunos tiveram dificuldades em relação à dinâmica utilizada, ou seja, o desenvolvimento das atividades por meio de um roteiro, seguindo um passo a passo, na perspectiva do uso do software. Entretanto, mesmo com as dificuldades em interpretar o roteiro, os alunos demonstraram um bom aproveitamento, de modo a compreender o comportamento da função sen(x) e seus parâmetros gráficos, relacionando, ao fim, com o comportamento de uma onda sonora. Na oficina, percebeu-se como a conversa entre os alunos estava relacionada com os objetivos do roteiro empregado, ao serem perguntados respondiam corretamente, ou seja, construíram as relações de ocorrência na função com o seu gráfico, atingindo o objetivo que os professores residentes intentaram. Com a experiência pode-se perceber que o uso das metodologias de Jogos e Investigação são efetivas e positivas para o aprendizado do aluno, observados os avanços que tiveram sobre o entendimento em relação aos conteúdos trabalhados

    COMPONDO COM NÚMEROS

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    A associação que a música estabelece com a matemática possui raízes antigas na história da sociedade. Revela-se que definir um ponto específico onde esta ligação se iniciou é muito difícil, porém, diversos historiadores caracterizam os pitagóricos como progenitores da prática de combinar a ciência dos números com a sonoridade. Além dos padrões musicais utilizados nos dias atuais serem estabelecidos por meio das noções matemáticas, alguns elementos da música podem ser descritos matematicamente, uma vez que a música está relacionada ao som. O objetivo deste trabalho é apresentar a relação existente entre a matemática e a música, permitindo que tal conexão possa ser entendida e visualizada de maneira simples e dinâmica. Observando as relações subjacentes aos intervalos musicais, Pitágoras e seus seguidores puderam instituir um vínculo com a matemática. Um dos principais conceitos que emergiu dessa associação foi a de intervalos musicais e a construção de escalas. A primeira se deu quando Pitágoras contemplou que a proporção de 2 para 1 na divisão das cordas vibrantes produz a oitava, que é o intervalo entre duas notas cujas frequências são exatamente dobradas. A construção de escalas também é baseada na proporção de 2 para 1, sendo usada para produzir notas musicais dentro de uma determinada escala. Por exemplo, ao dividir a corda em proporções de 1:2:3 (usando 2/3 da corda e 3/2 da corda), Pitágoras encontrou intervalos musicais como a quinta (3 para 2) e a quarta (4 para 3). Um dos objetivos da física é descrever os fenômenos naturais de maneira matemática. O som, ao qual a música está fundamentalmente conectada, é encontrado na natureza como uma perturbação mecânica que ocorre em um meio material, geralmente o ar. Ele é descrito como a variação de pressão observada nesses meios materiais. A percepção humana atribui às propriedades ouvidas nas ondas que formam o som significados como altura, timbre e volume. Entretanto, tais noções surgem com as variáveis de frequência, amplitude e formato da onda. O matemático Fourier constatou que, apesar de serem encontrados na natureza diversos formatos de ondas sonoras, o som pode ser decomposto em ondas senoidais. Ondas senoidais podem ser expressas através de simples funções matemáticas, como as funções seno e cosseno. Experimentar as leis físicas e matemáticas por meio da música permite que seja mais simples atribuir significado aos conceitos aplicados, garantindo um maior domínio sobre o tema. Compreender a interseção entre matemática e música é algo buscado desde a época de Pitágoras. Apresentar tal relação ao público, de forma simples e interessante, contribui para a compreensão dos conceitos matemáticos e físicos presentes no cotidiano das pessoas
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