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    SIGNIFICADOS DO CUIDADO MATERNO EM MÃES DE CRIANÇAS PEQUENAS

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    Uma relação mãe-bebê saudável é considerada fundamental para a constituição do psiquismo da criança e também para o desenvolvimento da maternagem. O objetivo deste estudo qualitativo foi compreender os significados do cuidado materno e da experiência da maternagem produzidos e negociados por mães de crianças pequenas. Foram realizadas cinco entrevistas semiestruturadas com mães, entre 22 e 45 anos de idade, com filhos de zero a cinco anos. A análise de conteúdo temática teve a psicanálise como referencial teórico, especialmente na vertente winnicottiana. Foram identificados cinco temas principais nas entrevistas: o holding profissional; a preocupação materna primária; a amamentação e os momentos com o bebê; as angústias e transformações no amor materno; e os sentimentos ambivalentes sobre a gravidez. A atitude do profissional no cuidado dessas mães foi importante para que elas se sentissem seguras para terem seus filhos. A ambivalência dessas mães foi expressa no conflito entre o desejo de ter filhos e as preocupações com as mudanças que ocorreram com a chegada do bebê. Concluiu-se que as mães que encontraram o holding necessário no ambiente foram capazes de sentir as necessidades dos filhos e de compreender a melhor forma de responder a elas, promovendo o desenvolvimento saudável da díade mãe-bebê

    Ponderação dos impactos e transmutação da saúde mental no decurso da pandemia de covid-19

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    A atual pandemia da COVID-19 iniciou com um surto da doença declarado na província chinesa de Wuhan, sendo o vírus espalhado ao redor do mundo rapidamente. O impacto desse contexto refletiu também psicologicamente: a angústia de conviver com um vírus desconhecido, vivenciar o isolamento e o medo inerente de perder entes queridos e até a própria vida gerou uma crise no ser humano. A situação é ainda pior para os profissionais de saúde, que trabalham em pressão extrema e tomam decisões importantes ao manejar seus pacientes. Além disso, as redes sociais e sua sobrecarga de informações (até mesmo fake news), podem ser gatilhos para a piora do estado mental. Diante desse cenário, a abordagem do tema é necessária ao se considerar seu impacto mental e comportamental a curto e longo prazo. Identificar as alterações de saúde mental provocadas pela pandemia de COVID-19. Realizou-se um estudo bibliográfico qualitativo a partir da análise de artigos publicados no ano de 2020 e nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Foram utilizadas as bases de dados Google Scholar, LILACS, PubMed e SciELO, e os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “COVID-19”, “mental health”, “depressão”  e “ansiedade”. Desde março de 2020 são relatados níveis crescentes de ansiedade, tristeza, solidão e depressão entre jovens, pessoas de meia-idade e idosos. Com base nos estudos realizados, 27% dos adultos relataram piora da saúde mental e 14% relataram piora da saúde comportamental dos filhos. Além disso, em todas as faixas etárias indivíduos com altos níveis de comorbidade, ansiedade e tristeza também tinham maiores escores de autopercepção negativa do envelhecimento, o que ratifica a ideia de perceber negativamente o envelhecer prejudicar a saúde mental e explica a questão de idosos relatarem menor sofrimento psicológico que demais faixas etárias. Também foram avaliados fatores como nível de escolaridade, exposição à redes sociais e viver em  zona rural ou urbana. De acordo com as pesquisas, a exposição constante a redes sociais não está diretamente relacionada com a depressão, mas sim com aumento no risco de desenvolver ansiedade. Em relação ao nível de escolaridade, índices menores de depressão e ansiedade estavam entre os que tinham maior tempo de estudo. Quanto aos habitantes de diferentes zonas, os de zonas rurais apresentaram menores índices de depressão do que os de zonas urbanas. O foco intenso em medidas de contenção da transmissão do vírus, pode muitas vezes negligenciar o impacto psicossocial da pandemia na população. Observa-se que os efeitos envolvem diversas famílias mas são heterogêneos, afetando com maior intensidade quem se encontra em condições de saúde, sociais e econômicas mais vulneráveis. Dessa forma, é importante a promoção de meios práticos de preservação da saúde mental recomendadas por profissionais, uma vez que as consequências do exposto podem ser duradouras

    Blastocystis subtypes in patients with diabetes mellitus from the Midwest region of Brazil

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    Blastocystis sp. is an enteric protist commonly found in human fecal samples. In Brazil, few studies have been developed, but none of them has explored the presence of Blastocystis in patients with diabetes mellitus. We evaluated the occurrence and molecular identification of Blastocystis sp. among patients with diabetes mellitus in the Midwest region, Goias State, Brazil. Genomic DNA was obtained from 175 fecal samples (99 from the diabetic group and 76 from the control group). PCR was performed using pan-Blastocystis primers from the SSU-rDNA gene. Microscopic examination revealed positivity of 12.1% and 7.9% for Blastocystis in diabetics and in controls, respectively. Amplification of Blastocystis DNA was observed in 34.4% (34 of 99) and 30.3% (23 of 76) from the diabetic and control groups, respectively. Phylogenetic analyses and BLAST searches revealed six subtypes among Blastocystis isolates in the diabetic group, represented by ST1 (38.2%), ST2 (11.8%), ST3 (35.3%), ST6 (2.9%), ST7 (2.9%) and ST8 (8.8%). In the control group, ST1 (21.8%), ST2 (21.8%), ST3 (43.5%), ST6 (4.4%) and ST8 (8.7%) were identified. This study is the first report regarding the occurrence and subtypes distribution of Blastocystis in patients with diabetes mellitus in Brazil. The results reinforce the potential risk of Blastocystis infection in patients with diabetes, in addition, it contributes to the understanding of the genetic diversity of this enigmatic organism

    Importance of detection of Strongyloides stercoralis DNA in fecal samples from patients with type 2 diabetes mellitus

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    Objective: The association between diabetes and Strongyloides infection remains controversial. This study aimed to detect Strongyloides stercoralis DNA in the feces of patients with Diabetes Mellitus type 2 (DM2). Methods: Fecal samples were analyzed via the Lutz, Rugai, and agar plate culture methods. PCR amplification was performed using two targets (PCR-genus and PCR-species) located on the S. stercoralis 18S ribosomal. Results: The positivity for S. stercoralis using parasitological methods was 1.1%. PCR-genus (14.13%) demonstrated a higher positivity than PCR-species (9.78%). Conclusion: The results confirm the greater positivity of the molecular diagnosis in relation to parasitological methods, reinforcing its use as an additional tool for the diagnosis of S. stercoralis infection in patients with DM2 living in endemic areas for this helminthiasis

    Cisto periapical em região anterior da maxila: relato de caso: Periapical cyst in the anterior maxillary region: case report

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    O cisto periapical ou cisto radicular odontogênico tem origem da proliferação dos remanescentes epiteliais de malassez decorrente de um processo inflamatório, o qual pode ter como etiologia a doença periodontal ou a necrose pulpar. Essa lesão é encontrada tanto na porção apical das unidades dentárias, quanto na região adjacente lateral das raízes. O tratamento inicial proposto para o cisto periapical é a terapia endodôntica convencional, em caso de insucesso, a terapia cirúrgica se faz necessária. Este estudo se trata de um relato de caso clínico, de uma paciente e 33 anos de idade, gênero feminino, a qual apresentava clinicamente aumento de volume intraoral na região dos elementos 11,12,21,22,23. A partir disso, foram realizados os exames de imagem como a radiografia periapical; a radiografia panorâmica e tomografia computadorizada. Em seguida, foi realizado a biopsia da lesão, tendo como diagnóstico o cisto periapical. A paciente tinha previamente tratamento endodôntico nos dentes 11,12,21 e 26, com espassamento periodontal apical no 21. Na tomografia, foi observado imagem osteolítica, expansiva, medindo aproximadamente 17mm em seu maior diâmetro na região anterior da maxila direita envolvendo a região apical dos elementos 11 e 12. O tratamento de escolha foi a remoção da lesão de forma cirúrgica e encaminhado para a análise histopatológica. Como resultado, o tratamento de escolha foi bem sucedido e sem complicações

    Saúde mental dos adolescentes em uma Unidade Básica de Saúde de Minas Gerais

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    A Saúde Mental é uma área de saberes que além de diagnosticar e tratar, pauta também no processo de prevenção das doenças e promoção da saúde. Muitas patologias mentais da idade adulta apresentam sintomas que se iniciaram na adolescência. A pesquisa objetivou caracterizar as condições de saúde mental dos adolescentes na UBS Dr. Adélio Dias Maciel em Patos de Minas e colaborar com os profissionais de saúde na abordagem dessa problemática. Este trabalho abordou uma coleta de dados fundamentada na análise de prontuários de pacientes na faixa etária de 10 a 24 anos. Como resultado identificou 31 jovens com transtornos mentais, bem como o número total de jovens em cada microárea e a descrição dos transtornos mentais que eles apresentavam, os quais foram apresentados por meio de quadros e gráficos. Ademais, convidamos todos os integrantes que trabalham na ESF para tomarem conhecimento dos resultados encontrados para que a partir do diagnóstico situacional, surjam ideias e propostas que impactem positivamente nos problemas identificados. Concluiu que esse estudo tem potencial em colaborar com a gestão, já que passa a ter uma melhor percepção quantitativa e qualitativa da questão, ampliando as informações sobre as patologias na área e torna possível desenvolver medidas intervencionistas e de apoio. Além disso, contribuirá com o acompanhamento dos pacientes e familiares, oferecendo ações profiláticas e suporte emocional, aumentando assim a possibilidade de maior adesão ao tratamento e o vínculo entre profissionais da saúde, instituição de ensino e cada caso específico

    Gastroplastia Endoscópica Vertical (GEV): nova técnica de cirurgia bariátrica minimamente invasiva para o tratamento da obesidade e seus desafios quanto à anatomia gastroesofágica: Endoscopic Sleeve Gastroplasty (ESG): a new minimally invasive bariatric surgery technique for the treatment of obesity and its challenges as to gastroesophageal anatomy

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    INTRODUÇÃO: Na medicina, técnicas cada vez menos invasivas são desenvolvidas para o tratamento de doenças. A gastroplastia endoscópica é uma nova alternativa terapêutica da obesidade, antes tratada basicamente por medicamentos e bypass gástrico (NETO, 2018). Esse procedimento ocorre sem a realização de cortes, diminuindo as complicações operatórias (HUBERTY, 2018). O estômago, então, tem seu volume reduzido através da aplicação do sistema de sutura endoscópica OverStitch, sendo de extrema importância o conhecimento anatômico do segmento gastroesofágico (SOWIER, 2018). OBJETIVO: Apresentar a técnica da GEV e compará-la com o bypass gástrico realizado por via laparoscópica, abordando a importância de conhecer-se a anatomia gástrica para a realização da gastroplastia. METODOLOGIA: Consistiu na revisão bibliográfica das principais bases de dados virtuais, como SciElo e PubMed. DISCUSSÃO E RESULTADOS: A GEV, utilizando o sistema de sutura endoscópica OverStitch, objetiva a redução da luz gástrica por meio da sua tubulização; acoplado a um endoscópio, permite a realização de pontos totais com a utilização de uma agulha curva e fio de polipropoleno 2-0. O primeiro ponto é dado ao nível da incisura angular, sendo realizados pontos em “U” na ordem: parede anterior -> grande curvatura -> parede posterior, com repetição em sentido contrário, sendo todo o procedimento realizado em 2h (NETO, 2018). Nota-se que, diferentemente da técnica do bypass gástrico, não ocorre nenhuma alteração anatômica irreversível na cavidade gástrica, permitindo reintervenção para alcançar resultados duradouros (NAVA, 2016). Vale ressaltar que é de extrema importância que o cirurgião conheça bem a anatomia interna do estômago, uma vez que a cirurgia é realizada por essa via. CONCLUSÃO: A GEV é, atualmente, a alternativa mais segura dentre outras cirurgias bariátricas. Em comparação ao bypass gástrico, essa nova cirurgia é menos invasiva, com curto tempo de procedimento, o que diminui riscos no pós-operatório, sendo possível tratar a obesidade de um modo mais seguro e rápido, além de realizar uma alteração anatômica reversível no estômago

    Fratura periprotética de quadril - Vancouver tipo A: Periprosthetic hip fracture - Vancouver type A

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    Introdução: As  fraturas  periprotéticas  de  quadril  são uma  complicação  grave e com elevado índice de morbimortalidade observadas  após abordagens   cirúrgicas,   como   artroplastia   de   quadril   e  cirurgias   de   revisão. Ocorrem mais frequentemente ao redor do componente femoral em relação ao acetabular. Essa complicação  está  relacionada  a  fatores  que  são  avaliados  por  meio  do  sistema  de Vancouver,   possibilitando   definir   a   melhor   forma   de   abordagem   e   cuidados   da complicação. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 60 anos de idade, admitida no Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (UFMG), com uma fratura tipo A, que tem localização trocantérica e pode se manifestar no trocanter femoral maior ou menor. Discussão: Com o aumento da longevidade, a idade média da população vem aumentando, e com isso o número de intervenções cirúrgicas também aumentam, principalmente as artroplastias de quadril. O que leva a um maior número de situações que envolvem complicações pós-cirúrgicas. Com mais episódios de fraturas periprotéticas, torna-se importante uma melhor avaliação dos quadros para melhor conduta e elucidação de eventuais complicações. Conclusão: Ao se constatar uma fratura periprotética de quadril, deve-se classificar a mesma seguindo o sistema de Vancouver que é dividido em três tipos A, B e C. Essa classificação vai ditar como será a abordagem mais assertiva para  resolução do quadro do pacient
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