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    O DUPLO PAPEL DA JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE: LIMITES E DESAFIOS

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    A judicialização das demandas de saúde envolve um debate paradoxal que precisa ser discutido. O estado caótico na seara da saúde e a latente omissão estatal têm contribuído para crescente procura do judiciário na promoção de políticas públicas de competência típica do poder executivo e legislativo. A linha é tênue entre a necessidade de poder judiciário para efetivar o acesso direito á saúde e o excesso de justiça na promoção dessas políticas públicas. Nesse aspecto, objetiva-se ponderar os limites para o julgamento de ações no âmbito da saúde e os desafios do excesso de justiça em tempos de crises

    Análise dos casos brasileiros na corte interamericana de direitos humanos: ascensão do transconstitucionalismo?

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    O cerne ideológico do transconstitucionalismo perpassa por diversas vertentes, o escopo primordial é o entrelaçamento das ordens jurídicas e o respeito aos direitos e garantias fundamentais. Notadamente, é sabido que a constituição de 1988 inovou no ordenamento jurídico brasileiro por assegurar uma ampla proteção dos direitos fundamentais e as normas de direito internacional.No âmbito internacional, o estado brasileiro está submetido à jurisdição do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, um importante organismo regional de proteção aos direitos humanos. Por esse ângulo, objetiva-se no presente estudo promover uma análise acerca de como a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos pode contribuir para a ascensão do modelo transconstitucional

    Dapsone as an alternative to the treatment of chronic urticaria non-responsive to antihistamines

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    BACKGROUND: Chronic urticaria is a dermatosis that negatively interferes in quality of life of affected individuals. The classic treatment with antihistamines is many times ineffective. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy and safety of using dapsone in the treatment of chronic urticaria non-responsive to antihistamines. METHODS: A retrospective study was carried out by reviewing the medical charts of patients seen at an outpatient s clinic specialized in urticaria, between November 1996 and March 2007. RESULTS: Twenty patients with difficult to control chronic urticaria and who were treated with 100 mg/day of dapsone were evaluated. High doses of antihistamines were maintained and associated with dapsone. Antihistamines alone did not control symptoms. Fourteen patients (70%) presented good results, observed in the reduction or disappearance of lesions as well as in reduced pruritus; three patients (15%) did not get any success with the medication; and three (15%) had the treatment interrupted due to side effects. CONCLUSION: In this study it can be concluded that dapsone is a safe and efficient option for patients presenting severe chronic urticaria non-responsive to antihistamines.FUNDAMENTOS: A urticária crônica é dermatose que interfere negativamente na qualidade de vida de seus portadores. O tratamento clássico com anti-histamínicos muitas vezes é ineficaz. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a segurança do uso da dapsona no tratamento da urticária crônica não responsiva a anti-histamínicos. METÓDOS: Realizou-se estudo retrospectivo mediante a revisão de prontuários de pacientes atendidos em ambulatório especializado em urticária entre novembro de 1996 e março de 2007. RESULTADOS: Foram avaliados 20 pacientes com urticária crônica de difícil controle, que receberam tratamento com dapsona na dose de 100mg/dia. Associados à dapsona, foram mantidos anti-histamínicos em altas doses, que, isoladamente, não controlavam os sintomas. Quatorze pacientes (70%) responderam com melhora do quadro, observada tanto na diminuição ou desaparecimento das lesões quanto na redução do prurido; três (15%) não obtiveram nenhum sucesso com a medicação; e três (15%) tiveram o tratamento suspenso em decorrência de efeitos colaterais. CONCLUSÃO: Neste estudo, conclui-se que a dapsona é opção segura e eficaz para pacientes com urticária crônica grave não responsiva a anti-histamínicos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Departamento de DermatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Grupo de Dermatoses ImunoambientaisUNIFESP, EPM, Depto. de DermatologiaUNIFESP, EPM, Grupo de Dermatoses ImunoambientaisSciEL

    Antihistaminic-induced gynecomastia in chronic urticaria treatment

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    Antihistaminic drugs are very commonly used in dermatological practice, and are the first-line therapy to chronic urticaria. The commonest side effects are related to the central nervous system. Gynecomastia, in turn, may be due to a myriad of disorders, including the use of medication. The case of H1 antihistaminic-induced gynecomastia in a patient undergoing chronic urticaria treatment is reported. Radiological and laboratorial investigations discarded other possible causes for the gynecomastia, which disappeared after removal of the medication. Antihistaminic-related side effects, including gynecomastia, are discussed.Os anti-histamínicos são drogas muito usadas na prática do dermatologista, sendo a primeira escolha no tratamento da urticária crônica. Os efeitos colaterais mais comuns são os relacionados ao sistema nervoso central. A ginecomastia é decorrente de várias causas, entre elas a indução por drogas. Apresenta-se caso de ginecomastia induzida por anti-histamínico H1,em paciente em tratamento de urticária crônica. A investigação laboratorial e radiológica descartou outras causas para a ginecomastia, que involuiu com a retirada da medicação. Objetiva-se discutir os efeitos colaterais dos anti-histamínicos e apresentar caso de ginecomastia induzida por drogas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de DermatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Núcleo de Assistência à Saúde dos FuncionáriosUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Ambulatório de UrticáriaUNIFESP, EPM, Depto. de DermatologiaUNIFESP, EPM, Núcleo de Assistência à Saúde dos FuncionáriosUNIFESP, EPM, Ambulatório de UrticáriaSciEL

    Composição química e atividade antifúngica do óleo essencial de poejo em diferentes estágios de desenvolvimento

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    <p class="Pa7"> </p><p class="Default">O objetivo deste estudo foi comparar o rendimento, a composição química e a atividade antifúngica do óleo essencial de <em>Mentha pulegium </em>(poejo) em diferentes estágios de desenvolvimento, cultivada sob condições controladas no sul do Brasil. A hidrodestilação de folhas frescas de <em>M. pulegium</em>, coletadas aos 60, 70 e 85 dias após o transplante, apresentou rendimento de óleo essencial de 0,17 %, 0,23 % e 0,17 %, respectivamente. Todas as amostras de óleo apresentaram atividade contra <em>Cladosporium herbarum</em>. Através das análises de cromatografia gasosa (GC) e GC/MS do óleo essencial, foram identificados onze constituintes, sete (mentona, isomentona, neoisomentol, pulegona, piperitona, 1.1- dimetoxi-2- nonino e piperitenona) comuns às três amostras, enquanto dois outros (mentofurano, mirtenal) foram detectados somente nas amostras da primeira e segunda coletas. A pulegona foi o principal constituinte nas duas primeiras amostras (26,65 %), seguida pela piperitenona (20,41; 12,60 %). A concentração de pulegona aumentou para 31,05 % na última coleta, porém o constituinte majoritário foi a piperitenona (36,32 %). Os resultados demonstraram que o óleo essencial de <em>M. pulegium </em>apresenta potencial como agente antifúngico e sua composição química depende do estágio de desenvolvimento da planta.</p

    Extracellular mycobacterial DnaK polarizes macrophages to the M2-like phenotype

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    Macrophages are myeloid cells that play an essential role in inflammation and host defense, regulating immune responses and maintaining tissue homeostasis. Depending on the microenvironment, macrophages can polarize to two distinct phenotypes. The M1 phenotype is activated by IFN-c and bacterial products, and displays an inflammatory profile, while M2 macrophages are activated by IL-4 and tend to be anti-inflammatory or immunosupressive. It was observed that DnaK from Mycobacterium tuberculosis has immunosuppressive properties, inducing a tolerogenic phenotype in dendritic cells and MDSCs, contributing to graft acceptance and tumor growth. However, its role in macrophage polarization remains to be elucidated. We asked whether DnaK was able to modulate macrophage phenotype. Murine macrophages, derived from bone marrow, or from the peritoneum, were incubated with DnaK and their phenotype compared to M1 or M2 polarized macrophages. Treatment with DnaK leads macrophages to present higher arginase I activity, IL-10 production and FIZZ1 and Ym1 expression. Furthermore, DnaK increased surface levels of CD206. Importantly, DnaK-treated macrophages were able to promote tumor growth in an allogeneic melanoma model. Our results suggest that DnaK polarizes macrophages to the M2-like phenotype and could constitute a virulence factor and is an important immunomodulator of macrophage responses
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