12 research outputs found

    Does trapping influence decision-making under ambiguity in white-lipped peccary (Tayassu pecari)?

    Get PDF
    <p>(A) Schematic drawing of the area used and (B) the experiment timeline in days at LABET. Symbols correspondence: EE- environment enrichment; T-test; M-capture, handling event.</p

    Comportamento, manejo e bem-estar de mamíferos neotropicais de interesse zootécnico

    Get PDF
      A criação de animais não convencionais para atender a crescente demanda por proteína de origem animal de países em desenvolvimento, apesar de ser controversa, é uma realidade mundial. Desta forma, é preciso estabelecer sistemas de produção que promovam o bem-estar desses animais. Neste artigo de revisão, foram descritos alguns dos desafios que animais neotropicais enfrentam ao serem mantidos em cativeiro, tais como os efeitos da ausência de motivação e da previsibilidade no ambiente onde são criados, como horários fixos de alimentação, que comprometem seu bem-estar. Para contrapor, foram mostradas algumas técnicas para detectar problemas e para promover o bem-estar de mamíferos neotropicais com potencial zootécnico. Também foi reforçada a importância do uso de conhecimentos sobre o comportamento social para alcançar o sucesso na sua produção respeitando suas características e necessidades comportamentais. Por outro lado, foi mostrado que a plasticidade comportamental, exibida por algumas espécies, pode ser aproveitada para estabelecer práticas de manejo que viabilizem a atividade, sem comprometer seu bem-estar. Adicionalmente, foram apontadas as lacunas em nosso conhecimento, especialmente os relativos aos comportamentos típicos e/ou anormais. Conclui-se que as técnicas discutidas, como as de manejo alimentar que estimulam a atividade dos animais e de monitoramento do estresse por meio da bioacústica, aqui apresentadas e discutidas, sejam aperfeiçoadas e testadas na produção das diversas espécies de animais neotropicais mantidos em cativeiro mesmo que estejam em cativeiro com diferentes objetivos, tais como em zoológicos, centros de triagem e reabilitação, centros de multiplicação de animais destinados a programa de soltura e, especialmente, nas criações comerciais.

    Monitoramento não invasivo do estresse em animais silvestres mantidos em cativeiro

    No full text
    Nas últimas décadas a preocupação com o bem-estar de animais criados em cativeiro foi intensificada e paralelamente, houve aumento da demanda por estudos relacionados à avaliação do bem-estar desses animais. Uma das maneiras de avaliar o estresse dos animais é realizar o monitoramento não invasivo por meio da quantificação da concentração de metabólitos de glicocorticóides em amostras de fezes. Esta técnica é conveniente porque causa pouca perturbação na coleta de amostras sem necessidade de imobilização dos animais, além disso, a coleta diária das fezes faz parte da rotina dos animais criados em cativeiro. A elevação na concentração de metabólitos de glicocorticoides, contudo, nem sempre está relacionada ao bem-estar empobrecido. Alguns exemplos confirmam que comportamentos positivos ao bem-estar dos animais, tais como a brincadeira, cópula e o uso de enriquecimento ambiental também estimulam a produção e elevação de glicocorticoides pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. Além disso, animais com estresse crônico também podem se habituar às condições do ambiente e apresentarem baixa produção de glicocorticoides. Dessa forma, além do monitoramento fisiológico, é recomendada a análise das respostas comportamentais para acessar o estresse. O aparecimento ou aumento na ocorrência ou frequência de comportamentos potencialmente indicadores de estresse, como pacing e outros comportamentos estereotipados, podem denotar bem-estar empobrecido. Nesse artigo, portanto, foi feita uma revisão sobre métodos usados para monitoramento não invasivo do estresse em animais neotropicais criados em cativeiro destacando as lacunas no conhecimento atual para estimular novos estudos para determinar ferramentas para o monitoramento do bem-estar desses animais

    Protein, calcium and phosphorus requirements in the maintenance of captive-bred capybaras

    No full text
    The objective was to determine the nitrogen-protein, calcium and phosphorus requirements of adult capybaras (Hydrochoerus hydrochaeris) bred in captivity through a nutritional balance study under conditions that favored the occurrence of cecotrophy. In a completely randomized design with four replicates per treatment, 16 adult female capybaras were fed isocaloric diets containing four levels of nitrogen (11.4, 12.3, 15.4 and 18.4 g N/kg dry matter-DM); calcium (3.0, 3.5, 4.0 and 4.5 g Ca/kg-DM); and phosphorus (2.0, 2.3, 2.7 and 3.0 g P/kg-DM). After 10 days of adaptation, the collection of feces was carried out for five consecutive days. Immediately following fecal collection, the animals were housed in metabolic cages for two days for urine collection. During the fecal collection, capybaras were observed to perform on average 0.32±0.27 cecotrophy acts per hour. Regression analyses allowed for estimating daily requirements of 0.25 g digestible nitrogen/kg LW0.75, which equals 1.56 g of digestible protein/kg LW0.75. Likewise, the available calcium and phosphorus requirements in 0.30 g Ca/kg LW0.75 and 0.15 g P/kg LW0.75 were estimated. The requirements of digestible nitrogen, as well as those of available calcium and phosphorus for the maintenance of capybaras are lower than those of domestic and other wild animal species with zootechnical potential

    Effect of different feeding regimes on cecotrophy behavior and retention of solute and particle markers in the digestive tract of paca (Cuniculus paca)

    Full text link
    Many small herbivores practice cecotrophy - the ingestion of special feces enriched in microbial protein by colonic separation mechanisms (CSM). In digesta passage experiments, secondary marker excretion peaks in feces are considered indicative of marker-reingestion via cecotrophy, but corroboration by behavioral ob- servation was lacking so far. The paca (Cuniculus paca), a Neotropical hystricomorph rodent, produces two different kinds of feces (hard and soft) and practices cecotrophy either directly (from the anus) or indirectly (from a pile of defecated feces, mostly when hard and soft feces are defecated together). To investigate effects of diet on cecotrophy, we monitored cecotrophy behavior and digesta passage marker excretion of solute and particle markers in four adult pacas, at constant food intake, on four diets varying in protein and fiber content. Marker excretion patterns suggested a ‘mucus-trap’ CSM typical for hystricomorph rodents, and showed sec- ondary peaks of a similar time lag after cecotrophy as the primary marker peak after marker feeding. However, not every cecotrophy event was followed by a secondary marker peak. On higher fiber/lower protein diets, the number of cecotrophy bouts, the duration of cecotrophy, the number of secondary marker peaks and the dif- ference between solute and particle marker retention increased, whereas the proportion of indirect cecotrophy decreased, indicating a higher degree of digesta phase separation on these diets. Compared to hard feces, soft feces were particularly enriched in solute marker concentration. Cecotrophy depends on a CSM that varies in its efficiency with the nutrient composition of the diet
    corecore