169 research outputs found

    SOIL SEED BANK AS A BIOINDICATOR TO IDENTIFY INVASIVE SPECIES

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    This study aimed to characterize the soil seed bank in an area dominated by Leucaena leucocephala, here called “Povoamento de Leucaena” (PL) and an area of native forest in the Parque Estadual do Rio Doce (PERD), both of which are affected by the city of Ipatinga, MG. Thirty sample units (SU) with dimensions of 25.0 x 25.0 x 5.0 cm were installed in each of the study areas and the seed bank of the areas was collected and evaluated. The emerging seedlings were counted and identified; the evaluations were carried out weekly during the six-month period. The average density of germinated seeds was 716.2 seeds/m² in the PL and 86.4 seeds/m² in the PERD area. In addition, 39 species were identified in the PL area (41% exotic), while in the PERD area 32 species were identified (25% exotic). The exotic tree species that stood out in number of individuals were Muntingia calabura and L. leucocephala, representing 82.57% and 5.88%, respectively of the total individuals found. Therefore, both environments are under strong environmental pressure, requiring the control of existing exotic species, as well as enrichment actions with the planting of species of diversity to accelerate the restoration process in the PL area

    UM MARCO SIGNIFICATIVO NA IMPLEMENTAÇÃO EFETIVA DA POLÍTICA PÚBLICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS: A PRIMEIRA MULTA APLICADA PELA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

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    O presente artigo aborda a importância da aplicação da primeira multa sancionatória pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, tendo em vista que esta ação não deve ser relevante somente pelo seu caráter punitivo, mas principalmente no que tange ao seu caráter pedagógico. Será analisada a política pública de proteção de dados pessoais, trazendo a importância de sua implementação eficaz na sociedade moderna. A abordagem contempla, ainda, um enfoque quanto às atribuições legais da Autoridade Nacional de Proteção de Dados e as sanções previstas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, sendo efetuada uma análise reflexiva sobre a necessidade de uma mudança cultural no que tange ao tratamento dos dados pessoais, com foco na análise da aplicação da primeira multa efetuada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, trazendo informações sobre o Relatório de Instrução nº 1/2023/CGF/ANPD do Processo Administrativo Sancionador nº 00261.000489/2022-62, buscando demonstrar a importância de manter o caráter pedagógico da sanção para que ocorra a implementação eficaz da política pública de proteção de dados pessoais. Destarte, com a finalidade de desenvolver reflexões acerca da temática utilizou-se a pesquisa doutrinária, artigos científicos e legislação, sendo aplicado o método dedutivo e qualitativo

    Conocimiento teórico de los enfermeros sobre parada cardiorrespiratoria y resucitación cardiopulmonar en unidades no hospitalarias de atención de urgencia y emergencia

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    Non-Hospital Urgent and Emergency Care Units were created to deliver care to patients in chronic or acute situations and to coordinate the flow of urgent care. This descriptive study analyzed the theoretical knowledge of nurses working in these units concerning cardiopulmonary arrest and resuscitation. A questionnaire was applied to 73 nurses from 16 units in seven cities in the region of Campinas, SP, Brazil. The respondents displayed some gaps in their knowledge such as how to detect Cardiopulmonary Arrest (CPA), the ability to list the sequence of basic life support, and how to determine the appropriate compression to ventilation ratio (>60%). They also did not know: the immediate procedures to take after CPA detection (>70%); the rhythm pattern present in a CPA (>80%); and they only partially identified (100%) the medication used in cardiopulmonary resuscitation. The average score on a scale from zero to ten was 5.2 (± 1.4). The nurses presented partial knowledge of the guidelines available in the literature.As unidades não hospitalares de atendimento à urgência e emergência foram criadas para atender pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados e ordenar os fluxos de urgência. O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento teórico dos enfermeiros dessas unidades, sobre parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar. Este é um estudo descritivo, cujos dados foram obtidos pela aplicação de questionário a 73 enfermeiros de 16 unidades, de sete municípios da Região Metropolitana de Campinas. Observou-se que os entrevistados apresentaram lacunas de conhecimento sobre como detectar a parada cardiorrespiratória, a sequência do suporte básico de vida e a relação ventilação/compressão (>60%); desconhecem as condutas imediatas após detecção (>70%) e os padrões de ritmos presentes na parada cardíaca (>80%) e que identificaram parcialmente (100%) os fármacos utilizados na ressuscitação cardiopulmonar. A nota média foi 5,2 (±1,4), em uma escala de zero a dez. Conclui-se que os enfermeiros apresentaram conhecimento parcial das diretrizes disponíveis na literatura.Las Unidades no hospitalarias de Atención de Urgencia y Emergencia fueron creadas para atender pacientes con cuadros agudos o crónicos agudos y ordenar los flujos de urgencia. El objetivo de este estudio fue analizar el conocimiento teórico de los enfermeros de esas unidades sobre parada cardiorrespiratoria y resucitación cardiopulmonar. Se trata de un estudio descriptivo, cuyos datos fueron obtenidos aplicando un cuestionario a 73 enfermeros de 16 unidades, de siete municipios de la Región Metropolitana de Campinas. Se observó que los entrevistados presentaron vacíos de conocimiento sobre como detectar: la parada cardiorrespiratoria, la secuencia del soporte básico de vida y la relación ventilación/compresión (>60%); desconocen las conductas que deben adoptadas inmediatamente después de la detección (> 70%) y los estándares de ritmos presentes en la parada cardíaca (> 80%); y identificaron parcialmente (100%) los fármacos utilizados en la resucitación cardiopulmonar. La nota promedio fue 5,2 (±1,4), en una escala de cero a diez. Se concluye que los enfermeros presentaron conocimiento parcial de las directrices disponibles en la literatura

    Conocimiento teórico de los enfermeros sobre parada cardiorrespiratoria y resucitación cardiopulmonar en unidades no hospitalarias de atención de urgencia y emergencia

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    Non-Hospital Urgent and Emergency Care Units were created to deliver care to patients in chronic or acute situations and to coordinate the flow of urgent care. This descriptive study analyzed the theoretical knowledge of nurses working in these units concerning cardiopulmonary arrest and resuscitation. A questionnaire was applied to 73 nurses from 16 units in seven cities in the region of Campinas, SP, Brazil. The respondents displayed some gaps in their knowledge such as how to detect Cardiopulmonary Arrest (CPA), the ability to list the sequence of basic life support, and how to determine the appropriate compression to ventilation ratio (>60%). They also did not know: the immediate procedures to take after CPA detection (>70%); the rhythm pattern present in a CPA (>80%); and they only partially identified (100%) the medication used in cardiopulmonary resuscitation. The average score on a scale from zero to ten was 5.2 (± 1.4). The nurses presented partial knowledge of the guidelines available in the literature.As unidades não hospitalares de atendimento à urgência e emergência foram criadas para atender pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados e ordenar os fluxos de urgência. O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento teórico dos enfermeiros dessas unidades, sobre parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar. Este é um estudo descritivo, cujos dados foram obtidos pela aplicação de questionário a 73 enfermeiros de 16 unidades, de sete municípios da Região Metropolitana de Campinas. Observou-se que os entrevistados apresentaram lacunas de conhecimento sobre como detectar a parada cardiorrespiratória, a sequência do suporte básico de vida e a relação ventilação/compressão (>60%); desconhecem as condutas imediatas após detecção (>70%) e os padrões de ritmos presentes na parada cardíaca (>80%) e que identificaram parcialmente (100%) os fármacos utilizados na ressuscitação cardiopulmonar. A nota média foi 5,2 (±1,4), em uma escala de zero a dez. Conclui-se que os enfermeiros apresentaram conhecimento parcial das diretrizes disponíveis na literatura.Las Unidades no hospitalarias de Atención de Urgencia y Emergencia fueron creadas para atender pacientes con cuadros agudos o crónicos agudos y ordenar los flujos de urgencia. El objetivo de este estudio fue analizar el conocimiento teórico de los enfermeros de esas unidades sobre parada cardiorrespiratoria y resucitación cardiopulmonar. Se trata de un estudio descriptivo, cuyos datos fueron obtenidos aplicando un cuestionario a 73 enfermeros de 16 unidades, de siete municipios de la Región Metropolitana de Campinas. Se observó que los entrevistados presentaron vacíos de conocimiento sobre como detectar: la parada cardiorrespiratoria, la secuencia del soporte básico de vida y la relación ventilación/compresión (>60%); desconocen las conductas que deben adoptadas inmediatamente después de la detección (> 70%) y los estándares de ritmos presentes en la parada cardíaca (> 80%); y identificaron parcialmente (100%) los fármacos utilizados en la resucitación cardiopulmonar. La nota promedio fue 5,2 (±1,4), en una escala de cero a diez. Se concluye que los enfermeros presentaron conocimiento parcial de las directrices disponibles en la literatura.19226126

    A CONSTRUÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: SUBSÍDIOS PARA O CUIDAR EM ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

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    A CONSTRUÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: SUBSÍDIOS PARA O CUIDAR EM ENFERMAGEM PEDIÁTRICA   José Sebastião Simões Junior. Rita Maria Araújo Costa;   Descritores: enfermagem; brinquedo;criança   INTRODUÇÃO: A admissão hospitalar é algo que modifica o cotidiano dos indivíduos  interferindo na unidade familiar e em toda rede social. Em se tratando de crianças, o brincar emerge como um recurso para  modificar  o ambiente hospitalar, e proporcionando condições para minimizar os danos psicológicos advindos do "hospitalismo", facilitando o acesso à atividade simbólica e a elaboração psíquica de vivências do cotidiano. Mediante os jogos simbólicos, a realidade externa pode ser assimilada à realidade interna e auxiliar a criança hospitalizada a elaborar melhor esse momento (FROTA, 2007). O brincar é um fenômeno natural e complexo que serve a várias funções, dentre elas a comunicação, assim, as atividades lúdicas podem ser empregadas como instrumento para restabelecer a relação de ajuda, na medida em que subsidia a expressão não-verbal da criança. (NEMAN e SOUZA, 2003). O Brinquedo Terapêutico constitui-se num brinquedo estruturado para a criança aliviar a ansiedade causada por experiências atípicas para a idade, que costumam ser ameaçadoras e requerem mais do que recreação para resolver a ansiedade associada, devendo ser utilizado sempre que ela tiver dificuldade em compreender ou lidar com uma experiência difícil (RIBEIRO; SABATÉS; RIBEIRO, 2001). O uso do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem à criança tem sido considerado importante, pois pode facilitar uma resposta positiva da criança durante um procedimento doloroso, após demonstração de comportamentos ou respostas. OBJETIVOS: o estudo objetivou estabelecer através da revisão de literatura os critérios para elaboração e utilização de brinquedos terapêuticos pelos Enfermeiros e criar um modelo de brinquedo para aplicação dos critérios definidos.  METODOLOGIA: pesquisa do tipo bibliográfica, descritiva com método de abordagem qualitativo. A busca de referências foi feita nas bases de dados do sistema BIREME ( LILACS, SCIELo  e BDENF),  na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde e em obras impressas sobre o tema, utilizando-se as seguintes palavras-chave: brincar, brinquedo terapêutico, enfermagem pediátrica. Os critérios para inclusão dos documentos na amostra foram: modalidades de trabalhos científicos (teses, artigos, periódicos, monografias e obras de divulgação) publicados no idioma português e ter como tema central o brinquedo como recurso de cuidado em crianças hospitalizadas. Foram localizados e submetidos à leitura flutuante 20 documentos e destes, descartados sete por não atenderem aos critérios de inclusão. Através de um instrumento de coleta de dados foram registradas informações referentes ao título, autor, local da produção, base de dados, ano de publicação, período, tipo de documento, modalidade de pesquisa, área do conhecimento e as questões que nortearam o estudo. RESULTADOS: A análise da literatura permitiu estabelecer parâmetros para utilização e criação de brinquedos terapêuticos que podem ser agrupados em três eixos temáticos: adequação ao estágio de desenvolvimento infantil, finalidade do uso de brinquedos terapêuticos e segurança e higiene dos brinquedos.  Com relação ao primeiro critério, observou-se como fundamental, que os Enfermeiros compreendam as necessidades de cada faixa etária e escolham brinquedos apropriados às fases do desenvolvimento infantil. Ao brincar, a criança aprende e adquire habilidades físi­cas, sociais e desenvolve a linguagem. O conhecimento dos estágios evolutivos da criança pode oferecer as orientações necessárias na seleção apropriada dos brinquedos. Segundo Castro, Ribeiro e Silva (2000) é necessário proporcionar à criança recursos que lhe facilitem a percepção da realidade da experiência, bem como dar-lhe apoio que lhe permita expressar de forma segura e de acordo com o seu nível de desenvolvimento, as emoções decorrentes da mesma. Baseados em Piaget, Rappaport, Fiori e Davis (2007) e Waksman e Harada (2005), estabeleceram uma relação entre a idade, o estágio de desenvolvimento, as habilidades e o tipo de brinquedo, contribuindo dessa forma, com informações atuais e de ordem prática para os Enfermeiros que cuidam das crianças. O Enfermeiro também pode utilizar para auxiliar na escolha do brinquedo para o cuidado a criança hospitalizada, o Sistema ESAR (Exçercise, Symbolical, Assemblage, Rules). (ALMEIDA, 1999). O segundo critério está relacionado a finalidade da utilização proposta para o brinquedo. A criança apresenta limitações em sua capacidade de compreensão dos fatos e situações vivenciadas por causa do seu pensamento fantasioso. Nesse contexto, Ribeiro et al. (2002) afirmam que o brinquedo terapêutico pode ser classificado quanto a sua finalidade em brinquedo dramático, brinquedo instrucional e brinquedo capacitador de funções fisiológicas. O brinquedo dramático é considerado como aquele em que as crianças utilizam-se de bonecos e materiais hospitalares para exteriorizarem seus sentimentos e, através dele, podem reviver situações desagradáveis e dominá-las de uma forma que seja possível aceitá-las. Ele serve também para que os profissionais possam identificar o que está afligindo as crianças, para poderem intervir terapeuticamente. O brinquedo instrucional é utilizado para a preparação da criança para a hospitalização, procedimentos e também pode ser usado como meio educativo, a fim de fornecer a compreensão do tratamento e esclarecer os conceitos errôneos. (Kiche e Almeida, 2009). O brinquedo capacitador de funções fisiológicas consiste naquele em que se busca desenvolver atividades em que as crianças possam, de acordo com suas necessidades, manter ou melhorar suas condições físicas. Ficou evidenciado no estudo que o critério higiene e segurança também devem ser levados em consideração.  Waksman & Harada (2005) afirmam que as práticas de segurança com brinquedos estão alicerçadas em quatro princípios básicos: seleção, supervisão, manutenção e armazenamento, e estes, devem ser observados pelo Enfermeiro durante sua assistência. Outro aspecto a ser verificado pelos profissionais é o da higiene dos brinquedos, pois no ambiente hospitalar os mesmos são compartilhados por crianças nas brinquedotecas e enfermarias podendo torna-se veículos de patógenos. Uma rotina institucional deve ser elaborada, especificando a periodicidade da limpeza e desinfecção dos brinquedos. Cardoso, Correa e Medeiros (2005) recomendam o trabalho integrado entre a equipe multidisciplinar da unidade pediátrica, a equipe da brinquedoteca e o serviço de controle de infecção hospitalar para constituir uma base para a adesão às práticas de prevenção e controle das infecções veiculadas pelos brinquedos. CONCLUSÃO: Captar e atender as necessidades das crianças através do brincar pode ajudar os profissionais de saúde a transformar o ambiente hospitalar em um potente espaço para o cuidado humanizado em pediatria. Este recurso  pode  ser utilizado  em todas as situações de cuidado, seja no período de hospitalização ou no atendimento  ambulatorial e domiciliar, desde que a sua utilização seja fruto de uma escolha planejada e coerente com o perfil e as necessidades das crianças. Recomenda-se desta forma, que o Enfermeiro conheça os critérios mínimos para a elaboração e utilização dos brinquedos terapêuticos no cuidado a criança hospitalizada a fim de alcançar os objetivos da assistência e prevenir eventos adversos decorrentes do processo de hospitalização.   ALMEIDA, M. T. P. de. O sistema ESAR. 1999. Disponível em:. Acesso em: 10 novembro 2009.   CARDOSO, M. F. S.; CORREA, L.; MEDEIROS, A. C. T. A higienização dos brinquedos no ambiente hospitalar. Rev Prática Hospitalar, n.42, p. 170-172, 2005.   CASTRO, A. S. de; RIBEIRO, C. A.; SILVA, C. V. da. Sentimentos e reações emocionais manifestadas por crianças de 3 a 6 anos de idade no pré-operatório imediato de postectomia, durante uma sessão de brinquedo terapêutico. Acta Paul Enf, São Paulo, v.13, número especial, p. 182-185, 2000.   FROTA, M.A. et al. O lúdico como instrumento facilitador na humanização do cuidado de crianças hospitalizadas. 2007. Disponível em:. Acesso em: 28 agosto 2009.   KICHE, M. T.; ALMEIDA, F. de A. Brinquedo terapêutico: estratégia de alívio da dor e tensão durante o curativo cirúrgico em crianças. Acta Paul Enf, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 125-130, 2009.   NEMAN, F.; SOUZA, M. F. Experienciando a hospitalização com a presença da família: um cuidado que possibilita conforto. Revista Nursing, v. 56, n. 6, p. 28-31, 2003.   RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2007.   RIBEIRO, C. A.; MAIA, E. B. S.; SABATÉS, A. L.; BORBA, R. I. H.; REZENDE, M. A.; AMORIM, F. A. Mesa redonda: o brinquedo e a assistência de enfermagem à criança. Enfermagem Atual, 6-17, nov/dez 2002.   RIBEIRO, P. de J.; SABATÉS, A. L.; RIBEIRO, C. A. Utilização do brinquedo terapêutico, como um instrumento de intervenção de enfermagem, no preparo de crianças submetidas a coleta de sangue. Rev. Esc Enferm USP, São Paulo, v.35, n. 4, p. 420-28, 2001.   WAKSMAN, R. D.; HARADA, M. de J. C. S. Escolha de brinquedos seguros e o desenvolvimento infantil. Rev Paul Pediatria, v. 23, n. 1, p. 36-48, 2005.   ______________. Escolha de brinquedos seguros para casa, ambulatório e hospital. Rev Paul Pediatria, v. 23, n. 4, p. 192-197, 2005.

    A CONSTRUÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: SUBSÍDIOS PARA O CUIDAR EM ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

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    A CONSTRUÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: SUBSÍDIOS PARA O CUIDAR EM ENFERMAGEM PEDIÁTRICA José Sebastião Simões Junior.Rita Maria Araújo Costa; Descritores: enfermagem; brinquedo;criança INTRODUÇÃO: A admissão hospitalar é algo que modifica o cotidiano dos indivíduos  interferindo na unidade familiar e em toda rede social. Em se tratando de crianças, o brincar emerge como um recurso para  modificar  o ambiente hospitalar, e proporcionando condições para minimizar os danos psicológicos advindos do "hospitalismo", facilitando o acesso à atividade simbólica e a elaboração psíquica de vivências do cotidiano. Mediante os jogos simbólicos, a realidade externa pode ser assimilada à realidade interna e auxiliar a criança hospitalizada a elaborar melhor esse momento (FROTA, 2007). O brincar é um fenômeno natural e complexo que serve a várias funções, dentre elas a comunicação, assim, as atividades lúdicas podem ser empregadas como instrumento para restabelecer a relação de ajuda, na medida em que subsidia a expressão não-verbal da criança. (NEMAN e SOUZA, 2003). O Brinquedo Terapêutico constitui-se num brinquedo estruturado para a criança aliviar a ansiedade causada por experiências atípicas para a idade, que costumam ser ameaçadoras e requerem mais do que recreação para resolver a ansiedade associada, devendo ser utilizado sempre que ela tiver dificuldade em compreender ou lidar com uma experiência difícil (RIBEIRO; SABATÉS; RIBEIRO, 2001). O uso do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem à criança tem sido considerado importante, pois pode facilitar uma resposta positiva da criança durante um procedimento doloroso, após demonstração de comportamentos ou respostas.OBJETIVOS: o estudo objetivou estabelecer através da revisão de literatura os critérios para elaboração e utilização de brinquedos terapêuticos pelos Enfermeiros e criar um modelo de brinquedo para aplicação dos critérios definidos.  METODOLOGIA: pesquisa do tipo bibliográfica, descritiva com método de abordagem qualitativo. A busca de referências foi feita nas bases de dados do sistema BIREME ( LILACS, SCIELo  e BDENF),  na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde e em obras impressas sobre o tema, utilizando-se as seguintes palavras-chave: brincar, brinquedo terapêutico, enfermagem pediátrica. Os critérios para inclusão dos documentos na amostra foram: modalidades de trabalhos científicos (teses, artigos, periódicos, monografias e obras de divulgação) publicados no idioma português e ter como tema central o brinquedo como recurso de cuidado em crianças hospitalizadas. Foram localizados e submetidos à leitura flutuante 20 documentos e destes, descartados sete por não atenderem aos critérios de inclusão. Através de um instrumento de coleta de dados foram registradas informações referentes ao título, autor, local da produção, base de dados, ano de publicação, período, tipo de documento, modalidade de pesquisa, área do conhecimento e as questões que nortearam o estudo.RESULTADOS: A análise da literatura permitiu estabelecer parâmetros para utilização e criação de brinquedos terapêuticos que podem ser agrupados em três eixos temáticos: adequação ao estágio de desenvolvimento infantil, finalidade do uso de brinquedos terapêuticos e segurança e higiene dos brinquedos.  Com relação ao primeiro critério, observou-se como fundamental, que os Enfermeiros compreendam as necessidades de cada faixa etária e escolham brinquedos apropriados às fases do desenvolvimento infantil. Ao brincar, a criança aprende e adquire habilidades físi­cas, sociais e desenvolve a linguagem. O conhecimento dos estágios evolutivos da criança pode oferecer as orientações necessárias na seleção apropriada dos brinquedos. Segundo Castro, Ribeiro e Silva (2000) é necessário proporcionar à criança recursos que lhe facilitem a percepção da realidade da experiência, bem como dar-lhe apoio que lhe permita expressar de forma segura e de acordo com o seu nível de desenvolvimento, as emoções decorrentes da mesma. Baseados em Piaget, Rappaport, Fiori e Davis (2007) e Waksman e Harada (2005), estabeleceram uma relação entre a idade, o estágio de desenvolvimento, as habilidades e o tipo de brinquedo, contribuindo dessa forma, com informações atuais e de ordem prática para os Enfermeiros que cuidam das crianças. O Enfermeiro também pode utilizar para auxiliar na escolha do brinquedo para o cuidado a criança hospitalizada, o Sistema ESAR (Exçercise, Symbolical, Assemblage, Rules). (ALMEIDA, 1999). O segundo critério está relacionado a finalidade da utilização proposta para o brinquedo. A criança apresenta limitações em sua capacidade de compreensão dos fatos e situações vivenciadas por causa do seu pensamento fantasioso. Nesse contexto, Ribeiro et al. (2002) afirmam que o brinquedo terapêutico pode ser classificado quanto a sua finalidade em brinquedo dramático, brinquedo instrucional e brinquedo capacitador de funções fisiológicas. O brinquedo dramático é considerado como aquele em que as crianças utilizam-se de bonecos e materiais hospitalares para exteriorizarem seus sentimentos e, através dele, podem reviver situações desagradáveis e dominá-las de uma forma que seja possível aceitá-las. Ele serve também para que os profissionais possam identificar o que está afligindo as crianças, para poderem intervir terapeuticamente. O brinquedo instrucional é utilizado para a preparação da criança para a hospitalização, procedimentos e também pode ser usado como meio educativo, a fim de fornecer a compreensão do tratamento e esclarecer os conceitos errôneos. (Kiche e Almeida, 2009). O brinquedo capacitador de funções fisiológicas consiste naquele em que se busca desenvolver atividades em que as crianças possam, de acordo com suas necessidades, manter ou melhorar suas condições físicas. Ficou evidenciado no estudo que o critério higiene e segurança também devem ser levados em consideração.  Waksman & Harada (2005) afirmam que as práticas de segurança com brinquedos estão alicerçadas em quatro princípios básicos: seleção, supervisão, manutenção e armazenamento, e estes, devem ser observados pelo Enfermeiro durante sua assistência. Outro aspecto a ser verificado pelos profissionais é o da higiene dos brinquedos, pois no ambiente hospitalar os mesmos são compartilhados por crianças nas brinquedotecas e enfermarias podendo torna-se veículos de patógenos. Uma rotina institucional deve ser elaborada, especificando a periodicidade da limpeza e desinfecção dos brinquedos. Cardoso, Correa e Medeiros (2005) recomendam o trabalho integrado entre a equipe multidisciplinar da unidade pediátrica, a equipe da brinquedoteca e o serviço de controle de infecção hospitalar para constituir uma base para a adesão às práticas de prevenção e controle das infecções veiculadas pelos brinquedos.CONCLUSÃO: Captar e atender as necessidades das crianças através do brincar pode ajudar os profissionais de saúde a transformar o ambiente hospitalar em um potente espaço para o cuidado humanizado em pediatria. Este recurso  pode  ser utilizado  em todas as situações de cuidado, seja no período de hospitalização ou no atendimento  ambulatorial e domiciliar, desde que a sua utilização seja fruto de uma escolha planejada e coerente com o perfil e as necessidades das crianças. Recomenda-se desta forma, que o Enfermeiro conheça os critérios mínimos para a elaboração e utilização dos brinquedos terapêuticos no cuidado a criança hospitalizada a fim de alcançar os objetivos da assistência e prevenir eventos adversos decorrentes do processo de hospitalização. ALMEIDA, M. T. P. de. O sistema ESAR. 1999. Disponível em:. Acesso em: 10 novembro 2009. CARDOSO, M. F. S.; CORREA, L.; MEDEIROS, A. C. T. A higienização dos brinquedos no ambiente hospitalar. Rev Prática Hospitalar, n.42, p. 170-172, 2005. CASTRO, A. S. de; RIBEIRO, C. A.; SILVA, C. V. da. Sentimentos e reações emocionais manifestadas por crianças de 3 a 6 anos de idade no pré-operatório imediato de postectomia, durante uma sessão de brinquedo terapêutico. Acta Paul Enf, São Paulo, v.13, número especial, p. 182-185, 2000. FROTA, M.A. et al. O lúdico como instrumento facilitador na humanização do cuidado de crianças hospitalizadas. 2007. Disponível em:. Acesso em: 28 agosto 2009. KICHE, M. T.; ALMEIDA, F. de A. Brinquedo terapêutico: estratégia de alívio da dor e tensão durante o curativo cirúrgico em crianças. Acta Paul Enf, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 125-130, 2009. NEMAN, F.; SOUZA, M. F. Experienciando a hospitalização com a presença da família: um cuidado que possibilita conforto. Revista Nursing, v. 56, n. 6, p. 28-31, 2003. RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2007. RIBEIRO, C. A.; MAIA, E. B. S.; SABATÉS, A. L.; BORBA, R. I. H.; REZENDE, M. A.; AMORIM, F. A. Mesa redonda: o brinquedo e a assistência de enfermagem à criança. Enfermagem Atual, 6-17, nov/dez 2002. RIBEIRO, P. de J.; SABATÉS, A. L.; RIBEIRO, C. A. Utilização do brinquedo terapêutico, como um instrumento de intervenção de enfermagem, no preparo de crianças submetidas a coleta de sangue. Rev. Esc Enferm USP, São Paulo, v.35, n. 4, p. 420-28, 2001. WAKSMAN, R. D.; HARADA, M. de J. C. S. Escolha de brinquedos seguros e o desenvolvimento infantil. Rev Paul Pediatria, v. 23, n. 1, p. 36-48, 2005. ______________. Escolha de brinquedos seguros para casa, ambulatório e hospital. Rev Paul Pediatria, v. 23, n. 4, p. 192-197, 2005.

    Compatibilidade e desempenho agronômico em sistema orgânico de pimentão enxertado.

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    A enxertia é uma técnica alternativa freqüentemente recomendada para a cultura do pimentão em áreas infestadas com patógenos e para melhor produção. Objetivou-se avaliar a compatibilidade e o desempenho agronômico de pimentão enxertado sob sistema orgânico de produção. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos, com nove tratamentos e quatro repetições. Os enxertos de pimentão utilizados foram a cultivar Dulce All Big, Híbrido Satrapo e Híbrido Samurai, enxertados em três porta-enxertos de pimenta: Doce Comprida (Capsicum annuum), Doce Italiana (Capsicum annuum) e pimenta de Cheiro (Capsicum chinense), e as testemunhas Dulce All Big e Samurai. As variáveis analisadas foram: porcentagem de pegamento da enxertia, porcentagem de sobrevivência após o transplantio, diâmetro do caule, índice de compatibilidade, altura de plantas, massa fresca de frutos total e comercial, produtividade total e comercial, número de frutos total e comercial, comprimento do fruto, diâmetro do fruto e espessura de polpa. Observou-se compatibilidade intra e interespecífica entre os porta-enxertos e enxertos utilizados. Verificou-se que o híbrido Samurai destacou-se entre as cultivares tanto como pé-franco como enxertado nas pimentas Doce Comprida e Doce Italiana. A maior produtividade de frutos foi obtida com os tratamentos Doce Comprida x híbrido Samurai, Doce Italiana x híbrido Samurai e Doce Italiana x híbrido Satrapo, com médias 2,75, 2,58 e 2,74 t ha-1 respectivamente. A pimenta de Cheiro influenciou positivamente no número e comprimento dos frutos. Os porta-enxertos de pimenta Doce Comprida e Doce Italiana reduziram o comprimento dos frutos

    SHALE GAS: RISCOS AMBIENTAIS DE SUA PRODUÇÃO PARA O BRASIL

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    Reservas não convencionais de hidrocarboneto têm crescido significativamente no mercado mundial e, atualmente, representam importante fonte energética para países como os EUA. Este trabalho analisa os principais aspectos ambientais relacionados à exploração e à produção de gás não convencional no Brasil, despertando a atenção para a necessidade de uma regulação específica para essa nova alternativa exploratória, e os desafios à política energética brasileira. Em sua 12ª Rodada de Licitações a ANP, concedeu blocos exploratórios, com potencial para extração de não-convencional no Brasil, e posteriormente publicou a resolução nº 21/2014 regulando a sua exploração

    ANÁLISE DA MATRIZ ENERGÉTICA NUCLEAR MUNDIAL E BRASILEIRA ANTES E APÓS O ACIDENTE NA CENTRAL NUCLEAR DE FUKUSHIMA, JAPÃO

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    O presente artigo analisa a matriz energética mundial e brasileira no ano de 2010 e após o ano de 2011, contribuindo para avaliar o impacto ambiental e socioeconômico no período anterior e posterior ao acidente da Usina Nuclear de Fukushima em 2011. A metodologia adotada foi a pesquisa envolvendo o estudo comparativo das matrizes energéticas e das decisões tomadas pelos diversos países que exploram a energia nuclear, além de um levantamento sobre os investimentos atuais e futuros dos países no setor. Conclui-se que ocorreu implementação de procedimentos para minimizar os riscos de acidentes e continuou-se com os programas de instalação de usinas nucleares
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