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    Mulheres africanas nas redes dos agentes da Inquisição de Lisboa: o caso de Crispina Peres, em Cacheu, século XVII

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    O objetivo deste texto é discutir a trajetória de Crispina Peres, proeminente comerciante de Cacheu que foi demonizada por membros dessa comunidade mercantil no contexto de comércio de seres humanos, em meados do século XVII. Por meio de uma análise detalhada dos testemunhos que constam no processo inquisitorial movido contra Crispina, mostro que o Tribunal do Santo Ofício português foi utilizado pelos seus agentes e pela elite local para eliminar inimigos e concorrentes comerciais. O argumento central deste texto é que o estado de viuvez e o sucesso econômico propiciava mais mobilidade para as mulheres livres de Cacheu tocarem seus negócios e fortalecia suas casas comerciais, sem obrigações com regimes patriarcais e patrilineares. Contudo, a mobilidade das viúvas as colocava em posição de vulnerabilidade perante seus concorrentes comerciais portugueses ou nascidos localmente, bem como levava a comunidade a demonizar os meios utilizados por elas para obterem enriquecimentos

    História atlântica em torno da Religião Vodum

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    Mulheres africanas no mundo Atlântico

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    Review of: CANDIDO, Mariana P.; JONES, Adam (orgs.). African Women in the Atlantic World: Property, Vulnerability & Mobility, 1660-1880. Woodbridge, UK: James Currey, 2019. 304 p.Resenha de: CANDIDO, Mariana P.; JONES, Adam (orgs.). African Women in the Atlantic World: Property, Vulnerability & Mobility, 1660-1880. Woodbridge, UK: James Currey, 2019. 304 p

    Doing precolonial african history in postcolonial times: a roundtable

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    O objetivo deste artigo é o de promover uma discussão de cunho historiográfico sobre o lugar de África nas histórias atlântica e imperial. O debate gira em torno de um conjunto de questões: como colocar a África num lugar mais central da investigação histórica? Como cruzar a historiografia dedicada ao continente africano com aquela que trata das diásporas africanas? Qual tem sido a contribuição da historiografia portuguesa para o estudo da África pré-colonial? Qual é o significado e a utilidade da "África lusófona" como conceito e como campo de estudos? Qual o futuro da investigação sobre a África pré-colonial em termos de dificuldades, oportunidades e prioridades? Os três historiadores convidados para esta mesa-redonda não apresentam respostas definitivas para estas questões, mas abrem caminho para uma reflexão mais aprofundada.This debate article aims to promote a historiographical discussion on the place of Africa in Atlantic and imperial history. The debate revolves around a set of questions: how to bring Africa to the centre of historical research? How close or how distant is the historiography that focuses on the African continent and the one that deals with the African diasporas? What has been the contribution of Portuguese scholarship to the study of precolonial African history? What is the meaning and usefulness of "Lusophone Africa" as a concept and as a field of study? What future for research on precolonial Africa in terms of constraints, opportunities, and priorities? The three historians invited to this roundtable do not provide definitive answers to these questions, but they open the way for a deeper reflection

    EDITORIAL (V. 8, N. 2):Dossiê: As fontes para a História da África

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    eoi/doi Deposit-Electronic Object Identifierhttp://eoi.citefactor.org/10.11248/ehum.v8i2.1802Editorial contendo informações sobre as politicas editoriais da Revista e apresentação das contribuições e artigos vinculados ao Periódico.Palavras Chave: História, Literatura, Educação, Humanidade

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    Dossiê "História da África no Brasil: ensino e historiografia

    A “CIVILIDADE” CHEGANDO A JACOBINA

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    O ideal de urbanidade que perpassa pelas cidades do sertão, chega como sinônimo de “civilização” e “modernidade”, contrapondo-se com um passado marcado pela vida rural e hábitos pouco citadinos. A cidade de Jacobina, na primeira metade do século XX, sonhava com as reformas não só do espaço, bem como de costumes, especialmente das festas, que não fossem consideradas “civilizadas”

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    EDITORIAL (V. 8, N. 2):Dossiê: As fontes para a História da África

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    eoi/doi Deposit-Electronic Object Identifier http://eoi.citefactor.org/10.11248/ehum.v8i2.1802 Editorial contendo informações sobre as politicas editoriais da Revista e apresentação das contribuições e artigos vinculados ao Periódico. Palavras Chave: História, Literatura, Educação, Humanidade
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