29 research outputs found

    Parangolés and dancing gazes

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    AbstractIn this article, we analyse a photograph of Hélio Oiticica taken by the anthropologist Eduardo Viveiros de Castro during the filming of Ivan Cardoso’s documentary about Oiticica. In this photograph, on first sight, the scene from Ivan Cardoso's film is quite unlike Viveiros de Castro's photograph in that the former integrates with community and environment whereas the photo does not. While Cardoso focuses on Oiticica himself (it was no coincidence that titles of his short films came from the latter's name) or on people wearing parangolés, as a way to draw attention to the “internalization of experience” – to borrow a formulation from Guy Brett –, Viveiros de Castro aims to place the artist in this relation and in a certain sense underscores the “externalization of experience”. ResumoNeste artigo, parte-se da análise detalhada de uma fotografia de Hélio Oiticica feita pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro durante as filmagens do documentário H.O., de Ivan Cardoso, em que há, à primeira vista, uma nítida diferença entre a cena do filme de Cardoso e a fotografia de Eduardo Viveiros de Castro. É pela integração da comunidade e do entorno que esta se distancia daquela. Enquanto Ivan Cardoso centra-se na figura de Oiticica (não por acaso, os títulos de seus curtas derivam do nome do artista) ou nas daqueles que vestem os parangolés, chamando a atenção para a “interiorização da experiência” – para tomarmos emprestada uma formulação de Guy Brett –, Viveiros de Castro preocupa-se em colocar o artista em relação, enfatizando, em certo sentido, a “exteriorização da experiência”

    Flávio de Carvalho: arqueologia e contemporaneidade

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    VERONICA STIGGER mostra como a Experiência n° 3 do artista não se limita a seu caráter emancipatório

    Hartwig Burchard

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    Na história da arte recente, o alemão, naturalizado brasileiro, Hartwig Burchard (1920-2014) permaneceu obscurecido ao longo das últimas décadas, ainda que tivesse exposto, no passado, em instituições como o MASP, o Museu de Arte Moderna, ambos em São Paulo, e o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, além de ter obras em importantes acervos nacionais e internacionais. A ideia, neste artigo, é mostrar como sua obra, a partir da observação de uma estreita relação entre palavra e imagem, poesia e artes visuais, se mantém extremamente contemporânea, estabelecendo diálogos com o que de mais intenso se estava produzindo nas artes plásticas brasileiras e estrangeiras de cada momento de sua trajetória e também de transformar este diálogo em algo ainda vivo no futuro – o nosso presente

    Veronica Stigger

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    Life is but a dream: navios fantasmas e comunidades incomuns em Opisanie świata = Life is but a dream: ghost ships and uncommon communities in Opisanie świata

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    Este ensaio visa refletir sobre minha própria produção ficcional, tendo como fio condutor a noção de “comunidades incomum”, tema do encontro da APSA em 2016, onde originalmente apresentei este texto como um dos keynotespeakers do evento. A ideia é centrarme no romance Opisanie świata, publicado em 2013, e examinar como os personagens ali constituem o que poderíamos chamar não tanto uma comunidade incomum, mas uma comunidade de incomuns, uma comunidade que tem como único ponto de contato o fato de todos estarem em trânsito, isto é, de todos estarem fora de seus lugares de origem. Ou seja, aquilo que os aproxima não é algo da ordem da identidade, mas do não-pertenciment

    Arrumar a forma?

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    Como Cristo pelas estações da Via Crúcis, a que a paixão do título A paixão segundo G.H. faz referência, a protagonista de Clarice Lispector se desloca por vários aposentos de seu apartamento até chegar ao quarto da empregada, onde para. Seu percurso se interrompe diante da falta do que arrumar no ambiente limpo, iluminado e organizado de Janair. Se “arrumar é achar a melhor forma”, quase como “desgasta[ndo] pacientemente a matéria até gradativamente encontrar sua escultura imanente”, que forma ela pode extrair do que vê como um “vazio seco”

    O parangolé e a dança dos olhares

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    Neste artigo, parte-se da análise detalhada de uma fotografia de Hélio Oiticica feita pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro durante as filmagens do documentário H.O., de Ivan Cardoso, em que há, à primeira vista, uma nítida diferença entre a cena do filme de Cardoso e a fotografia de Eduardo Viveiros de Castro. É pela integração da comunidade e do entorno que esta se distancia daquela. Enquanto Ivan Cardoso centra-se na figura de Oiticica (não por acaso, os títulos de seus curtas derivam do nome do artista) ou nas daqueles que vestem os parangolés, chamando a atenção para a “interiorização da experiência” – para tomarmos emprestada uma formulação de Guy Brett –, Viveiros de Castro preocupa-se em colocar o artista em relação, enfatizando, em certo sentido, a “exteriorização da experiência”.AbstractIn this article, we analyse a photograph of Hélio Oiticica taken by the anthropologist Eduardo Viveiros de Castro during the filming of Ivan Cardoso’s documentary about Oiticica. In this photograph, on first sight, the scene from Ivan Cardoso's film is quite unlike Viveiros de Castro's photograph in that the former integrates with community and environment whereas the photo does not. While Cardoso focuses on Oiticica himself (it was no coincidence that titles of his short films came from the latter's name) or on people wearing parangolés, as a way to draw attention to the “internalization of experience” – to borrow a formulation from Guy Brett –, Viveiros de Castro aims to place the artist in this relation and in a certain sense underscores the “externalization of experience”

    The opera

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    The text presented here is a new chapter of Opisanie świata, novel that I had published in 2013. It is a book that originated closely related to some researches I was developing at the time, suffering influences of several readings. One of this readings that influenced me most was Maria com Marcel, by Raul Antelo, which had an imense impact not only on the researches I was developing and I would develop later, but also on the structure of the book, due to the way Antelo dealt with some issues that were dear to me: relations between America and Europe, and emphasis on certain authors who are displaced on the oficial narratives of Brazilian Modernism, such as Raul Bopp, Flávio de Carvalho and Maria Martins. “A ópera”, thus, wants to be, somehow, a ficcional essay (a critical fiction) about Raul Antelo’s method

    A pele

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