128 research outputs found

    Resiliência do volume de madeira de espécies comerciais em diferentes áreas experimentais na Amazônia Oriental.

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    O objetivo do estudo é avaliar o comportamento do volume de madeira em diferentes grupos de espécies arbóreas comercias ao longo do tempo em áreas experimentais na Amazônia Oriental Brasileira. Foram analisada a dinâmica do volume na Flona Tapajós, Floresta Monte Dourado-Jari, Floresta do Moju e Fazenda Rio Capim. Foram realizados inventários florestais de espécies arbóreas a partir de 20 cm diâmetro. Esses inventários foram realizados em diferentes anos antes e após a exploração florestal em cada área experimental. Para análise dos dados foram para as classes de diâmetro entre 20 e 49,9 cm, para caracterizar o estoque de madeira reservado para a futura exploração, e outra classe com árvores de DAP ≥ 50 cm para caracterizar o volume da presente colheita. Foram calculados os equações do volume. As categorias de grupos de espécies arbóreas comerciais foram G1, G2, G3, G4 e G5 e essa classificação foram realizadas através das espécies arbóreas comerciais encontradas nas áreas estudos comparadas com as espécies arbóreas comerciais encontradas em Pará (2016). Os volumes foram por categorias de grupos de espécies arbóreas comercias ao longo do tempo, tratamentos silviculturais e classe diamétrica. Os resultados encontrados variaram de acordo com tratamentos silviculturais, classe diamétrica e períodos. Através do estudo é possível afirmar que a floresta é capaz de ter sua resiliência volumétrica, pois se observou nessas áreas de estudos, que a maioria das espécies arbóreas comerciais nos diferentes tratamentos silviculturais aumentaram seu volume após 30, 26 e18 anos de exploração florestal de impacto reduzido

    Rapid tree carbon stock recovery in managed Amazonian forests.

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    While around 20% of the Amazonian forest has been cleared for pastures and agriculture, one fourth of the remaining forest is dedicated to wood production [1] . Most of these production forests have been or will be selectively harvested for commercial timber, but recent studies show that even soon after logging, harvested stands retain much of their tree-biomass carbon and biodiversity [2,3] . Comparing species richness of various animal taxa among logged and unlogged forests across the tropics, Burivalova et al.[4] found that despite some variability among taxa, biodiversity loss was generally explained by logging intensity (the number of trees extracted). Here, we use a network of 79 permanent sample plots (376 ha total) located at 10 sites across the Amazon Basin [5] to assess the main drivers of time-to-recovery of post-logging tree carbon ( Table S1 ). Recovery time is of direct relevance to policies governing management practices (i.e., allowable volumes cut and cutting cycle lengths), and indirectly to forest-based climate change mitigation interventions

    Tratamentos silviculturais e volume de madeira em uma área experimental de floresta nativa na Jari, Amapá.

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    A necessidade de aplicar tratamentos silviculturais e a falta de estudos baseados na ecologia das comunidades tem motivado os pesquisadores a desenvolverem novas técnicas a um custo mais baixo e com melhores resultados. O objetivo do trabalho é analisar o efeito dos tratamentos silviculturais sobre a dinâmica volumétrica de espécies arbóreas comerciais e não comerciais após a exploração florestal em uma área experimental da Embrapa Amazônia Oriental no município de Vitória do Jari, Amapá. O experimento foi iniciado em 1983 com inventário pré-exploratório. As médias das classes de volumes foram comparadas através do teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Em 20 anos de estudo, verificou-se que não houve diferença significativa entre as médias e comparando 1984 com 2011 o volume aumentou em 1,2% ultrapassando o volume inicial. A floresta recuperou o volume total em menos de um ciclo de corte de 35 anos, entretanto, o baixo número de espécies comerciais exploradas, que não conseguem recuperar o volume comercial e área basal, atreladas ao baixo rendimento no seu processamento na indústria, faz com que essas espécies demorem mais tempo para serem exploradas elevando o ciclo de corte para acima de 35 anos. Espécies valiosas no mercado com baixa abundância e crescimento lento podem desaparecer em um futuro próximo se não receberem uma atenção maior nos planos de manejo florestal. Portanto, devem-se estabelecer ciclos de corte adequados para cada espécie florestal

    Manejo de florestas naturais degradadas na Amazônia: estudo de caso sobre critérios de colheita.

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    Este trabalho trata de uma experiência inovadora em relação a critérios para colheita de árvores em floresta natural degradada na Amazônia. A pesquisa foi desenvolvida em 535,6 ha de floresta na Fazenda Shet, em Dom Eliseu - PA, usando a base de dados do censo florestal referente a árvores com DAP &#8805; 25 cm. Os critérios para colheita das árvores consideraram, prioritariamente, os seguintes elementos: grau de sanidade, qualidade do fuste (2 e 3), diâmetro máximo a permanecer na floresta (DAP < 100 cm), árvores de menor diâmetro (25 &#8805; DAP &#8804; 55 cm), espécies com maior densidade de árvores por unidade de área, distribuição diamétrica, segundo o coeficiente de Liocourt, manutenção das espécies intensamente exploradas no passado e com população de árvores &#8804; 0,15 arv.ha-1. Foram inventariadas 46.012 árvores, pertencentes a 106 espécies, e planejadas para colheita 23,19% (10.671 árvores), aos 12 anos após a exploração anterior. Baseando-se no planejamento da colheita e seguindo os critérios, a previsão de colheita em relação à população total inventariada teve como resultado: 2,16% árvores pelo critério de sanidade; 15,45% pela forma de fuste; 0,26% pelo diâmetro máximo; 93,93% pelo menor diâmetro; 57,50% pela densidade arbórea; e 5,04% pela manutenção das espécies. A colheita foi realizada em 98,79% das árvores com sanidade comprometida; 22,20% com fuste 2 e 3; 97,39% com diâmetro máximo; 95,02% com menor diâmetro; e 90,30% com maior densidade arbórea. Foram mantidas 98,14% das espécies Astronium lecointei, Cordia goeldiana, Copaifera sp., Hymenaea courbaril, Hymenolobium petraeum, Handroanthus serratifolius e Manilkara elata, intensivamente exploradas no passado, e 98,70% de outras 53 espécies com menor abundância (&#8804; 0,15 arv.ha-1). O planejamento da exploração seguindo os critérios de colheita propostos possibilitou a extração de árvores em ciclos de 10 a 12 anos, sendo um tempo menor que o previsto pela legislação. A manutenção da diversidade de espécies arbóreas e a conservação da floresta em pé, previstas com esses critérios técnicos, podem ser alternativas para o manejo florestal ecológica e economicamente viável

    The tropical managed forests observatory: a research network addressing the future of tropical logged forests.

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    While attention on logging in the tropics has been increasing, studies on the long-term effects of silviculture on forest dynamics and ecology remain scare and spatially limited. Indeed, most of our knowledge on tropical forests arises from studies carried out in undisturbed tropical forests. This biasis problematic given that logged and disturbed tropical forests are now covering a larger area thantheso-alled primary forests. A new network of permanent sample plots in logged forests, the Tropical managed Forests Observatory (TmFO), aims to ?ll this gap by providing unprecedented opportunities to examine long-term data on the resilience of logged tropical forests at regional and global scales. TmFO currently includes 24 experimental sites distributed across three tropical regions, with a total of 490 permanent plots and 921 ha of forest inventories

    The 2020 UV emitter roadmap

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    Solid state UV emitters have many advantages over conventional UV sources. The (Al,In,Ga)N material system is best suited to produce LEDs and laser diodes from 400 nm down to 210 nm—due to its large and tuneable direct band gap, n- and p-doping capability up to the largest bandgap material AlN and a growth and fabrication technology compatible with the current visible InGaN-based LED production. However AlGaN based UV-emitters still suffer from numerous challenges compared to their visible counterparts that become most obvious by consideration of their light output power, operation voltage and long term stability. Most of these challenges are related to the large bandgap of the materials. However, the development since the first realization of UV electroluminescence in the 1970s shows that an improvement in understanding and technology allows the performance of UV emitters to be pushed far beyond the current state. One example is the very recent realization of edge emitting laser diodes emitting in the UVC at 271.8 nm and in the UVB spectral range at 298 nm. This roadmap summarizes the current state of the art for the most important aspects of UV emitters, their challenges and provides an outlook for future developments

    Fast demographic traits promote high diversification rates of Amazonian trees.

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    The Amazon rain forest sustains the world's highest tree diversity, but it remains unclear why some clades of trees are hyperdiverse, whereas others are not. Using dated phylogenies, estimates of current species richness and trait and demographic data from a large network of forest plots, we show that fast demographic traits ? short turnover times ? are associated with high diversification rates across 51 clades of canopy trees. This relationship is robust to assuming that diversification rates are either constant or decline over time, and occurs in a wide range of Neotropical tree lineages. This finding reveals the crucial role of intrinsic, ecological variation among clades for understanding the origin of the remarkable diversity of Amazonian trees and forests
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