459 research outputs found

    A note on Kant's formal logic

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    The paper presents a problem arising from Kant's theory of analytic judgments in conjunction with his official allegiance to the syllogistic. It is then argued that this problem can only be solved by the acknowledgement that the logic with which Kant operated was consistent neither the syllogistic nor with classical logic, consisting, in effect, in a species of inclusive logic.O artigo apresenta um problema que surge da combinação da teoria kantiana dos juízos analíticos com a sua adesão oficial à silogística. Argumenta-se em seguida que o problema só pode ser inteiramente solucionado pelo reconhecimento de que a lógica com a qual Kant de fato operava não é consistente nem com a silogística, nem com a lógica clássica, consistindo, de fato, em uma espécie de lógica inclusiva.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    DISTRIBUTION OF Scyllarus depressus (SMITH, 1881) (DECAPODA: SCYLLARIDAE) OFF SOUTH-SOUTHEASTERN COAST OF BRAZIL

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    Encontradas na plataforma continental do Atlântico Ocidental, as lagostas sapateiras Scyllarus depressus (Smith, 1881) são capturas como fauna acompanhante nas pescarias de arrasto de fundo em águas brasileiras e, apesar de não apresentarem valor comercial, sofrem com este impacto. Através do presente estudo foi possível estender a amplitude latitudinal, retificar sua ocorrência em relação à profundidade e registrar sua fecundidade

    O que exatamente o "eu penso" tem que poder acompanhar? Revisitando a dedução transcendental das categorias

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    Partindo de uma análise gramatical da conhecida primeira frase do §16 da Crítica da Razão Pura, proponho uma discussão sobre o sentido em que se deve compreender o objetivo do projeto da dedução transcendental das categorias avaliando e contrapondo duas teses interpretativas sobre no que consiste uma prova da validade objetiva das categorias. Em última instância, trata-se de investigar em que medida a prova dessa validade objetiva atenta contra o pilar crítico-idealista da irredutibilidade e independência dos poderes cognitivos receptivo e ativo, e em que medida a salvaguarda desse princípio de independência condena por antecipação ao fracasso o projeto de provar uma conexão necessária e a priori entre receptividade e espontaneidade

    Kant: razão pura, razão humana e a imputabilidade do mal moral

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    Neste artigo, proponho uma discussão sobre o problema da imputabilidade das decisões imorais no âmbito da filosofia prática de Kant. Em primeiro lugar, defendo que esse problema é consequência de uma ambiguidade na compreensão kantiana da “constituição subjetiva” da vontade humana, dita “impura” e “racionalmente imperfeita”, e da cooperação entre racionalidade e sensibilidade na autoria das suas escolhas. Essa ambiguidade conduz ao dilema hermenêutico insolúvel entre a tese de uma vontade imputável por escolhas operadas pela natureza dos seus impulsos e a de uma razão prática íntegra e não sensificada que escolhe deliberadamente pela desrazão na forma da imoralidade. Em segundo lugar, apresento e contesto a solução popular que vê na imputabilidade do mal moral um pseudoproblema e constrói uma definição da liberdade humana — como poder de escolher a favor ou contra a moralidade — que Kant explicitamente recusa e que não pode aceitar, em função das teses de suas obras fundacionais da moralidade

    Conhecimento e prazer na estética de Kant

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    O argumento de que Kant se serve para distinguir de saída, na Crítica da Faculdade do Juízo, o juízo de gosto do juízo de conhecimento teórico é o de que este último não é acompanhado de modo necessário por um sentimento de prazer, ao contrário do primeiro, que tem num sentimento de prazer sua razão determinante. Mas uma certa passagem da Introdução definitiva da obra parece infirmar essa posição clara da terceira Crítica, a de que onde há conhecimento (stricto sensu) não há geração necessária de sentimento de prazer, e de que se há prazer, então não estamos diante de um juízo de conhecimento pura e simplesmente. O que Kant sugere aí é que, se não há, por um lado, prazer na subsunção de dados sob categorias do entendimento, por outro, existiria um certo prazer no processo judicativo pelo qual reconhecemos objetos segundo conceitos empíricosao subsumirmos indivíduos sob conceitos de espécies e de gêneros. O objetivo do presente trabalho é explicitar essa aparente contradição e buscar uma solução para ela. De um lado, a irredutibilidade do gosto ao conhecimento, seja ele puro ou empírico, segundo os critérios do sentimento de prazer e da referência a conceitos. De outro, a aproximação de gosto e conhecimento na estratégia da dedução e, sobretudo, na identificação, sugerida pela Introdução, de uma finalidade formal e de um certo prazer a ela ligado no processo do conhecimento empírico. AbstractThe argument Kant appeals to in order to distinguish, in the Critique of Judgment, the judgment of taste from the cognitive judgment is that the latter is not necessarily followed by a feeling of pleasure. In spite of that, this clear point from the third Critique - namely, that where is cognition (stricto sensu), there is no necessary pleasure, and where is pleasure, we are not confronted to a pure cognitive judgment -- seems to be disenfranchised by a certain passage in the Introduction. Kant suggests that if there isn't, on the one hand, pleasure in the subsumption of data under categories of understanding, on the other, there would be some pleasure in the judging process through which we recognize objects under empirical concepts when subsume individuals under concepts of species and genera. The aim of this essay is to make explicit and find a solution to this apparent paradox: on the one hand, the irreducibility of taste to cognition, be it pure or empirical, according to the criteria of the feeling of pleasure and the reference to concepts. On the other hand, the reconciliation between taste and cognition in the strategy of the Deduction and, especially, in the identification, implied by the Introduction, of a formal purposiveness and a certain pleasure applied to it in the process of empirical cognition

    Liberdade e Imputabilidade em Kant: uma Controvérsia

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    ResumoO presente artigo inscreve-se numa pesquisa constituída de duas etapas, das quais apenas a primeiraé aqui contemplada. Essa etapa consiste essencialmente num esforço por chamar a atenção para o queconsidero uma dificuldade conceitual relativa à noção de liberdade prática no pensamento de ImmanuelKant. Proponho que Kant trabalha com duas acepções distintas da liberdade que deve caracterizar oarbítrio humano, que são acepções dificilmente conciliáveis e cuja confusão torna problemático o projetofundamental de sua filosofia prática. Uma delas, conquistada argumentativamente nos seus textosfundacionais de filosofia prática, assimila liberdade a moralidade, dando ocasião ao problema da imputabilidadedas escolhas imorais. A outra, aparentemente pressuposta ao longo de todos os seus escritossobre o tema da liberdade e preferida quase unanimemente pelos intérpretes, equivale a uma concepçãomoralmente neutra de livre arbítrio. Contra ela, há de saída a explícita recusa do próprio filósofo quandochamado a se manifestar ex professo sobre sua legitimidade na Metafísica dos Costumes. Mas tento mostrarque, mais grave que isso, se trata de um conceito de liberdade que, a fim de garantir a imputabilidadede escolhas imorais, acaba tornando qualquer escolha inimputável.Palavras-chave: Liberdade, moralidade, imputabilidade, vontade, arbítrio.AbstractIn this paper, corresponding to the first of two parts of my current research, I endeavor to lay out aconceptual difficulty concerning the notion of practical freedom in Kant`s thought. I argue that the philosopherdeals with two distinct and conflicting meanings of the freedom of human choice, which rendersproblematic the fundamental project of his practical philosophy. The one, conceptually rooted in hisgrounding texts on freedom of the will, assimilates freedom and morality and ends up by making, primafacie, unconceivable free choices against morality, hence, renders impossible the imputation of immoralchoices. The other, apparently presupposed throughout most of Kant`s writings on freedom and almostunanimously cheered by the interpreters, amounts to a morally neutral conception of free choice. Againstit raises Kant`s declared refusal when provoked to express himself about it in the Metaphysics of Morals.Moreover, I argue it`s a concept of freedom that, meant to guarantee the accountability of immoral choices,ends up by making all choices unaccountable
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