39 research outputs found

    Inversão e devaneio: diálogos Leminskianos

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    A partir do “Romance-ideia” Catatau de Paulo Leminski, este ensaio aponta elementos fundamentais para a análise da presença da obra deste autor no contexto de contracultura e experimentalismo do mundo artístico brasileiro na década de 1970. Os diálogos com referências vanguardistas e concretistas são as peças para entender os deslocamentos da relação significante – significado, os atravessamentos espaço-temporais e os desafios impostos à experiência do leitor/crítico. Tendo como pano de fundo o Regime Militar autoritário (1964 – 1985) que comandou o país, a poética de Leminski destrói o senso comum que normatiza tanto a memória histórica brasileira, quanto as formas de produção e de fruição no mercado literário. Para tanto, as categorias analíticas desenvolvidas por Haroldo de Campos diante da modernidade poética de Oswald de Andrade nos servem de bússola por um percurso labiríntico que vai da Poesia Pau Brasil até uma concepção literária marginal

    Jeremias: o racismo estrutural na pele

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    Este trabalho tem por objetivo compreender como o racismo estrutural é retratado na obra Jeremias Pele, uma história em quadrinhos ligada à série da Turma da Mônica, de Maurício de Sousa, e como, através da temática social abordada, a personagem ganha relevância. Dessa forma, buscamos realizar nossa análise a partir do aporte teórico-metodológico da teoria crítica pós-colonialista, na qual utilizamos Bonnici (2005), bem como recorremos aos estudos de Sílvio Almeida (2019) sobre racismo, em sua obra Racismo Estrutural, para problematizar questões ligadas ao enredo que tratam das questões raciais. Ainda recorremos a Antônio Luiz Cagnin (2015), Fábio Paiva (2016) e Waldomiro Vergueiro (2019) para abordarmos questões voltadas à linguagem semiótica e à trajetória do gênero história em quadrinhos. Com base em nossas análises, concluímos que a trajetória do personagem é permeada pelo racismo, o que lhe causou apagamento em relação ao cartel de personagens relevantes, muito embora tenha feito parte das primeiras criações do Maurício de Sousa, além de só chegar ao patamar de protagonista e com uma história relevante quando passa a ser escrito por artistas negros e traz à tona as discussões raciais, evidenciando o racismo estrutural que influencia diretamente o contexto cultural

    A morte como cotidiano de quem vive e como recusa à alienação: um percurso pelas poéticas de Manuel Bandeira e Hilda Hilst

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    Traçamos neste artigo uma abordagem comparatista a partir do tema da morte entre uma seleção de poemas de Manuel Bandeira (Recife, 1886 – Rio de Janeiro, 1968) e a obra Da morte: odes mínimas (1980), de Hilda Hilst (Jaú, 1930 – Campinas, 2004), observando as relações com a tradição poética ocidental e as proposições de ruptura que ambos empreendem, considerando o farol bandeiriano e os desdobramentos propostos pela poeta paulista. A partir de Bourdieu (1989, 2004); Perrone-Moisés (1990); Mbembe (2018); Ariès (2000); Sena (1961) e Grando (2014), observamos os diálogos possíveis entre a obra do modernista e a de Hilst publicada já na segunda metade do século XX. Ainda, destacamos que a escolha particular de ambos por vidas reclusas, inteiramente dedicadas à literatura, revela a consciência de recusa à alienação

    A morte como cotidiano de quem vive e como recusa à alienação: um percurso pelas poéticas de Manuel Bandeira e Hilda Hilst

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    Traçamos neste artigo uma abordagem comparatista a partir do tema da morte entre uma seleção de poemas de Manuel Bandeira (Recife, 1886 – Rio de Janeiro, 1968) e a obra Da morte: odes mínimas (1980), de Hilda Hilst (Jaú, 1930 – Campinas, 2004), observando as relações com a tradição poética ocidental e as proposições de ruptura que ambos empreendem, considerando o farol bandeiriano e os desdobramentos propostos pela poeta paulista. A partir de Bourdieu (1989, 2004); Perrone-Moisés (1990); Mbembe (2018); Ariès (2000); Sena (1961) e Grando (2014), observamos os diálogos possíveis entre a obra do modernista e a de Hilst publicada já na segunda metade do século XX. Ainda, destacamos que a escolha particular de ambos por vidas reclusas, inteiramente dedicadas à literatura, revela a consciência de recusa à alienação

    O pós-humano, cyborgs e a (re)evolução do corpo em Mega Man Maverick Hunter X

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    Este trabalho propõe a análise da conformação híbrida do robô X (humano e máquina), personagem principal do game Mega Man Maverick Hunter X, lançado em 2005, que é um remake do jogo Megaman X, produzido pela Capcom para a plataforma Super Nintendo em 1993. No universo narrativo do game, X é único robô a possuir a capacidade de ter sentimentos, sendo seu projeto o ponto de partida para a criação dos reploids (cyborgs com a capacidade de livre arbítrio), que, como ele,demonstram empatia por todos os seres, sejam humanos ou robóticos. Apesar de X ter o que é considerada a maior “fraqueza” dos humanos: sentimentos, ele é o personagem mais poderoso da série, justamente pela percepção de que esse potencial o torna ilimitado como os humanos; pois enquanto os humanos são capazes de evoluir física e intelectualmente, os robôs estarão permanentemente atrelados à função para a qual foram criados. Para analisar a constituição de X como uma possibilidade de discussão da perspectiva do pós-humano, utilizamos teorias desenvolvidas por Paula Sibilia (2002) em O homem pós-orgânico, e Lucia Santaella, em Culturas e artes do pós-humano (2003)

    The GO-DACT protocol : a multicentre, randomized, double-blind, parallel-group study to compare the efficacy of golimumab in combination with methotrexate (MTX) versus MTX monotherapy

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    © 2001-2020 Sociedade Portuguesa de ReumatologiaThe GO-DACT is an investigator-initiated, national, multicentric randomized placebo-controlled double-blinded trial, that assesses dactylitis as primary endpoint. Psoriatic arthritis patients naïve to methotrexate and biologic disease modifying anti-rheumatic drugs, with at least one active dactylitis, were assigned to golimumab in combination with methotrexate or placebo in combination with methotrexate, for 24 weeks. Both clinical (dactylitis severity score and the Leeds dactylitis index) and imaging (high resolution magnetic resonance imaging), among others, were assessed as outcomes. The main objective of GO-DACT is to provide evidence to improve the treatment algorithm and care of psoriatic arthritis patients with active dactylitis. In this manuscript we describe the GO-DACT protocol and general concepts of the methodology of this trial.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    GO-DACT : a phase 3b randomised, double-blind, placebo-controlled trial of GOlimumab plus methotrexate (MTX) versus placebo plus MTX in improving DACTylitis in MTX-naive patients with psoriatic arthritis

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    © author(s) (or their employer(s)) 2020. Re-use permitted under CC BY- nC. no commercial re-use. see rights and permissions. Published by BMJ. This is an open access article distributed in accordance with the Creative Commons Attribution Non Commercial (CC BY-­NC 4.0) license.Objectives: To assess the efficacy of golimumab in combination with methotrexate (MTX) versus MTX monotherapy in psoriatic arthritis (PsA) dactylitis. Methods: Multicentre, investigator-initiated, randomised, double-blind, placebo-controlled, parallel-design phase 3b trial in 11 Portuguese rheumatology centres. Patients with PsA along with active dactylitis and naive to MTX and biologic disease-modifying antirheumatic drugs (bDMARDs) were randomly assigned to golimumab or placebo, both in combination with MTX. The primary endpoint was Dactylitis Severity Score (DSS) change from baseline to week 24. Key secondary endpoints included DSS and Leeds Dactylitis Index (LDI) response, and changes from baseline in the LDI and MRI dactylitis score. Analysis was by intention-to-treat for the primary endpoint. Results: Twenty-one patients received golimumab plus MTX and 23 MTX monotherapy for 24 weeks. One patient from each arm discontinued. Patient inclusion was halted at 50% planned recruitment due to a favourable interim analysis. Median baseline DSS was 6 in both arms. By week 24, patients treated with golimumab plus MTX exhibited significantly greater improvements in DSS relative to MTX monotherapy (median change of 5 vs 2 points, respectively; p=0.026). In the golimumab plus MTX arm, significantly higher proportions of patients achieved at least 50% or 70% improvement in DSS and 20%, 50% or 70% improvement in LDI in comparison to MTX monotherapy. Conclusions: The combination of golimumab and MTX as first-line bDMARD therapy is superior to MTX monotherapy for the treatment of PsA dactylitis.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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