82 research outputs found

    Por uma leitura situada de Urbanismo: utopias e realidades. Uma antologia (1965), de Françoise Choay

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    The present article is dedicated to undertaking a close reading of L’Urbanisme, utopies et réalités. Une anthologie (1965), organized by Françoise Choay. It seeks to situate this anthology within the intellectual trajectory of the author, as well as in the discursive, urban culture in which it was conceived and had it first distribution. In order to develop this work, the approach adopted was based on authors who study books as “practices and representations”, with particular emphasis on Roger Chartier. It has also been guided by the notion of "nebula", as conceived by Margareth da Silva Pereira. The article has been structured into three parts: in the first, the anthology is presented, especially, its introductory text; following on, situations are investigated in which it is possible to contemplate its conception process and how it was received; and, lastly, the findings are problematized by returning to a reading of the introduction to Françoise Choay’s anthology.No presente artigo, nós nos dedicamos a uma leitura aprofundada do livro L’Urbanisme, utopies et réalités. Une anthologie (1965), organizado por Françoise Choay. Buscamos situá-lo na trajetória intelectual da autora, bem como na cultura discursiva e urbanística em que foi concebido e teve sua primeira difusão. Para desenvolver este trabalho, nossa abordagem baseia-se em autores que estudam livros como “práticas e representações”, com destaque para Roger Chartier. Orientamo-nos também pela noção de “nebulosa” como concebida por Margareth da Silva Pereira. O artigo foi estruturado em três partes: na primeira, apresentamos a antologia e, sobretudo, o seu texto introdutório; na sequência, investigamos situações em que se possa ponderar seu processo de concepção e recepção; e, por fim, problematizamos o exposto ancorados no retorno à leitura da introdução da antologia de Françoise Choay

    Culturas urbanísticas em crise ou em construção?: insumos para um debate sobre mudanças na abordagem de cidades e territórios entre 1956 e 1968

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    Unavailable.Esta sessão livre enfoca propostas para a cidade e para o território muitas vezes tratadas de forma estanque sob o signo de um tema, de um campo disciplinar ou um recorte nacional que impedem de pensá-las conjuntamente e de interpretar o quanto os indivíduos que as propõe participam ou não de movimentos maiores de transformação do próprio campo do conhecimento. Para construir essa reflexão, partimos da observação de atores e processos singulares para, com eles, ensaiar narrativas que tensionem, aprofundem ou, até mesmo, desloquem aquelas consagradas por uma bibliografia mais panorâmica e que, por vezes, minimizam ou excluem as contribuições propostas e experimentadas no Brasil. Abordaremos mais especificamente: (1) a emergência de um campo de debates sobre participação e a maneira como se deu a interlocução de alguns de seus atores no Peru e no Brasil; (2) a experiência de Carlos Nelson Ferreira dos Santos em Brás de Pina e a construção de aportes reflexivos para a reconfiguração de seu próprio ofício; (3) cenas do cotidiano de Salvador fotografadas por Pierre Verger e Aracy Esteves Gomes e o que elas informam das transformações urbanas e sociais pelas quais passa a cidade; (4) e o estabelecimento de diálogo institucional entre o estado brasileiro e as populações indígenas no processo da produção do espaço urbano no Acre

    O edifício Jorge Machado Moreira como 'lugar de memória'

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    Unavailable.Partimos de uma série de imagens do edifício Jorge Machado Moreira para pensar um edifício como um arquivo. Construiremos esta hipótese aproximando-nos dos sentidos atribuídos por Ricoeur aos “arquivos” em seu livro “La memoire, l’histoire et l’oublie” (2000). Para sustentar a necessidade de se empreender uma pesquisa nesta direção, faremos um pequeno panorama das pesquisas que tem se dedicado a explorar conjuntamente “arquivos e arquitetura”. Na sequência, buscando trazer insumos teórico-metodológicos para se desenvolver pesquisas nesta direção, dedicar-nos-emos especialmente a leitura do texto de Françoise Choay, “Le De re aedificatoria et l’institutionalisation de la societé” (2006). Por fim, voltando ao nosso ponto de partida, buscaremos levantar algumas questões que essa abordagem poderia pautar para se realizar uma pesquisa sobre a edificação

    Trabalho de conclusão de curso

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    Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)Ao decorrer desse trabalho será descrito sobre o que aconteceu em cada disciplina de licenciatura no decorrer do Curso até agora. Contêm os prós e os contras de cada disciplina, o que ainda poderia ser feito, mas este trabalho contém tudo o que vimos em cada disciplina, tudo o que deu para aproveitar em cada uma delas. Teve aproveitamento e nada foi em vão

    A luta territorial dos indígenas da Terra Maró

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    No oeste do Pará, comunidades se autorreconheceram indígenas para conquistar o direito de permanecer no território onde sempre viveram e que determinaram como Terra Indígena Maró. A TI Maró está inserida na última área de floresta contínua do Estado do Pará, sendo disputada por diversos interesses. Com o avanço da fronteira econômica, os indígenas sofrem pressão sobre o território cuja demarcação reivindicam. Ali, o Estado se faz presente favorecendo os interesses do capital. Após intensos conflitos, o Ministério Público Federal determinou a publicação do Relatório de Reconhecimentoda TI Maró pela FUNAI. O relatório foi publicado em outubro de 2011. O governo do Estado contestou. Os madeireiros propuseram um acordo: abrem mão do pedaço de terra disputado, contanto que os indígenas afirmem que ali não existe conflito. É a estratégia dos madeireiros para ganharem a certificação que anseiam

    A construção de um saber sobre as cidades nos escritos de Manoel de Araújo Porto-alegre

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    Unavailable.O presente trabalho parte de um conjunto de documentos de meados do século XIX que testemunham a ação de Manoel de Araújo Porto-alegre na crítica e na construção da Rua Leopoldina, apresentando as atuações deste intelectual com relação ao papel dos arquitetos na construção das cidades. Assim, busca-se tanto explorar uma faceta pouco conhecida de Porto-alegre, como também situa-lo no pensamento urbanístico de seu tempo

    The writing of history as a process: the historiographical practices of Françoise Choay (1965-1973)

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    The object of the present work is the production of the philosopher Françoise Choay. More specifically, it deals with texts developed by the author between 1965 and 1973, in which she focuses on the history of urbanism, namely “L'Urbanisme en question” (1965), “L'histoire et la méthode en urbanisme” (1970) and “Urbanisme. Théories et réaliasations”. The hypothesis involves the need to launch a deeper look at the historiographical practices of the author, emphasizing the procedural character and the enunciation conditionings of her theory. The ideas developed in this work are supported by the notion of “historiographical operation” as stated by Michel de Certeau in his book The writing of history (1975). From the limits of this operation described by Certeau – the places, practices and writing of historical narrative – it seeks to clarify the elements that Choay maintains and changes in her process of interpreting the memory of a discipline called urbanism, in his history of urbanism.O presente artigo tem por objeto a produção da filósofa Françoise Choay. Mais especificamente, ele aborda textos que a autora desenvolveu entre 1965 e 1973, nos quais ela enfoca a história do urbanismo. São eles: ‘L'Urbanisme en question’ de 1965, ‘L'histoire et la méthode en urbanisme’ de 1970 e ‘Urbanisme: théories et réalisations’ de 1973. Toma-se por hipótese a necessidade de se lançar um olhar mais aprofundado para as práticas historiográficas da autora, sublinhando o caráter processual e as condicionantes de enunciação de sua teoria. As ideias desenvolvidas neste trabalho se amparam na noção de ‘operação historiográfica’ enunciada por Michel de Certeau em seu livro “A escrita da história” de 1975. A partir das balizas dessa operação descrita por Certeau – os lugares, as práticas e a escrita da narrativa histórica –, busca-se, por fim, explicitar os elementos que Choay mantém e modifica em seu processo de interpretar a memória de uma disciplina chamada urbanismo, em outras palavras, em sua história do urbanismo

    Os Borari e os Arapium: história do tempo presente

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    O artigo resgata a história, fazendo a ponte entre passado e presente, para informar sobre extermínios físico e cultural dos povos nativos do Baixo Tapajós, mas também para falar sobre a resistência dos Borari e dos Arapium da Terra Indígena Maró até os dias atuais. Os povos nativos sofrem com um modelo de reprodução de violências, física e simbólica, que atravessa o tempo. Uma violência que despreza o indígena, marginalizando-o na sociedade dominante e submetendo-o a ser um “outro” diverso e inferior. Missões jesuíticas, colonização, diretório indígena, cabanagem, ciclos da borracha, ressurgência na história, sentença judicial negando o direito de ser indígena, racismo. Todos esses momentos decisivos de violência sofrida, reconfiguração, resistências e insurgências da população nativa do Baixo Tapajós. Uma história que os Borari e os Arapium revelam através de vida e defesa do território, para o entendimento do que é ser indígena hoj

    A exclusão de responsabilidade penal do agente infiltrado pela participação no crime organizado

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    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento Acadêmico de Direito da Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Professor Francisco Gonçalves Quiles, para obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientador: Prof. Esp. Antônio Paulo dos Santos.As organizações criminosas estão criando ramificações em proporções gigantescas, chegando a ser denominadas de “Estado Paralelo”. Foi por isso que o legislador criou no ano de 1995, a lei 9.034 como forma de combater e reprimir essa expansão. A lei do crime organizado (lei n. 9.034/95) que dispõe sobre a utilização de meios operacionais para a prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas foi alterada pela lei 10.271 de 11 de abril de 2001, que inseriu a técnica de infiltração de agentes como forma de combater as ações dos grupos criminosos. A infiltração de agentes só poderá ser realizada mediante prévia autorização judicial, circunstanciada e sigilosa, fixando-se os limites da infiltração, sendo legitimados para postulá-la o Ministério Público e a autoridade policial. No entanto, a referida lei é omissa e precária com relação aos requisitos que devem ser impostos para o exercício de tais profissionais. Principalmente em relação a responsabilidade penal que deve ser atribuída aos agentes infiltrados em casos de crimes cometidos por estes no exercício da profissão. Então, tal responsabilidade não deve ser atribuída aos agentes, pois o que a lei não permite, também não proíbe. Essa questão será resolvida e questionada com base na teoria do delito que abrange o estudo da tipicidade, da antijuricidade e da culpabilidade como meios eficazes de defesa dos agentes. E ainda, o agente infiltrado poderá ter a sua responsabilidade penal excluída pelo estrito cumprimento do dever legal e pela inexigibilidade de conduta diversa

    Níveis de vitamina D em pacientes pediátricos pré transplante de células tronco hematopoiéticas como preditor de mortalidade, doença do enxerto contra o hospedeiro e área muscular

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    Orientadora: Prof.a Dra Estela Iraci RabitoCoorientadora: Prof.a Dra Regina Maria VilelaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 06/02/2021Inclui referências: p. 51-57Resumo: Embora o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) seja amplamente utilizado há décadas, algumas complicações ainda são observadas, dentre elas a Doença do Enxerto contra o Hospedeiro (DECH) e piora do estado nutricional (EN). Algumas medidas terapêuticas podem ser utilizadas para minimizar o risco de desenvolvimento desta doença, como a manutenção de níveis séricos adequados de vitamina D e o monitoramento do EN no pré transplante. Os objetivos deste estudo foram correlacionar os níveis sanguíneos de vitamina D no pré transplante com a mortalidade, massa muscular, tempo de pega medular e desenvolvimento de DECH no pós transplante, por meio de um estudo observacional longitudinal, com indivíduos entre 0 e 14 anos, submetidos ao TCTH entre 2010 e 2018. Foram coletadas informações referentes aos níveis séricos de vitamina D e dados antropométricos, no pré transplante, comparando-os com intercorrências e sintomas, aparecimento de DECH, área muscular do braço (AMB) e mortalidade após o TCTH. A sensibilidade e especificidade da vitamina D para mortalidade, DECH e AMB foram definidas através da construção de curvas ROC e o método de Kaplan-Meier foi utilizado para a análise de sobrevivência, considerando-se os pontos de corte definidos para a vitamina D. Dos 125 pacientes avaliados, 90 (72%) apresentaram valores inferiores à referência de 30ng/mL para vitamina D. Após construção da curva ROC, encontrou-se o ponto de corte para vitamina D de 26,05ng/mL com área sob a curva de 0,693. Também foram realizadas regressões logísticas para DECH e AMB entre o primeiro dia de internamento e a alta. Houve correlação positiva entre a diminuição da AMB com menores níveis de vitamina D (p<0,05). Não foram encontradas associação entre vitamina D e pega medular neutrofílica (p=0,714) e plaquetária (p=0,052) na população estudada ao realizar o teste de Pearson. Não houve associação entre os valores de vitamina D e DECH de acordo com o teste de qui-quadrado (p=0,523). Três pacientes faleceram ainda no internamento e seis foram a óbito dentro de um ano pós-TCTH. Conclui-se que a vitamina D tem valor preditor para mortalidade considerando-se níveis séricos abaixo de 26,05ng/mL e está associada à diminuição da massa muscular na amostra estudada.Abstract: Although hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) has been widely used for decades, some complications are still observed, among them Graft versus Host Disease (GvHD) as well as worsening of nutritional status (NS). Some therapeutic measures can be used to minimize the risk of developing this disease, such as maintaining adequate serum vitamin D levels and monitoring NS in pre-transplantation. The objectives of this study were to correlate blood levels of vitamin D in the pre-transplant with mortality, muscle mass, bone marrow engraftment time and development of GvHD in the post-transplant through a longitudinal observational study with individuals aged between 0 and 14 submitted to HSCT between 2010 and 2018. Information regarding serum vitamin D levels and anthropometric data were collected in the pre-transplant, comparing them with complications and symptoms, appearance of GvHD, arm muscle area (AMA) and mortality after transplant. The sensitivity and specificity of vitamin D were tested through the construction of ROC curves considering mortality as an outcome and the Kaplan-Meier method of survival analysis to assess the curves divided according to the cutoff point for mortality and for vitamin D. Logistic regressions for GvHD and AMA were also performed between the first day of hospitalization and discharge. Of the 125 patients assessed, 90 (72%) had values below the cut-off point of 30ng/dl for vitamin D. Three patients died during hospitalization and six died within one year after HSCT. After construction of the ROC curve, the cut-off point for vitamin D was 26.05ng/mL with an area under the curve of 0.693. There was a positive correlation found between decreased AMA with lower levels of vitamin D (p<0.05). No correlation was found between vitamin D and neutrophilic (p=0.714) and platelet (p=0.052) engraftment in the population studied when performing the Pearson correlation test. There was no association between the values of vitamin D and GvHD according to the chi-square test (p=0.523). It was concluded that vitamin D was related to mortality and decreased muscle mass in the sample studied
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