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    Pontos de corte para diagnóstico de sarcopenia em idosos a partir da força muscular de membros superiores e inferiores com ajustes alométricos

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    A presente tese defende a normalização da força e da massa muscular pelo tamanho corporal como estratégia eficiente para minimizar o viés das dimensões corporais sobre a funcionalidade de idosos. A tese foi composta de três objetivos específicos respondidos em quatro estudos originais. O primeiro objetivo foi propor expoentes alométricos para normalizar a força de membros superiores e inferiores pelo tamanho corporal e gerar pontos de corte para a fraqueza muscular de idosos, respondido em dois estudos originais. No Estudo I (Identification of muscle weakness in older adults from normalized upper and lower limbs strength: A cross-sectional study), que envolveu 94 idosos (IC 95%: 68,2 a 73,9 anos) de ambos os sexos, foram obtidas medidas de força muscular (preensão manual, extensão de joelhos dinâmica e isocinética), do tamanho corporal (antropometria, dimensões e índices) e mobilidade. Foram aplicadas estratégias de normalização (força/tamanho corporal) e alometria (força/tamanho corporalb; sendo b o expoente alométrico) associado à mobilidade dos idosos. Foram gerados 49 modelos válidos para identificar fraqueza muscular. A normalização aumentou a precisão dos pontos de corte em mulheres, mas não em homens. Todavia os ajustes nos homens também tornaram a força muscular independente do tamanho corporal, reduzindo o enviesamento para casos extremos. Isso implicou em menor risco de atribuir um diagnóstico falso-positiva/negativo à fraqueza muscular. E no Estudo II (Allometrically adjusted grip strength to identify low strength from 13,235 older adults of low- and middle-income countries), que envolveu idosos de ambos os sexos oriundos de seis países em desenvolvimento, a normalização da força muscular por dimensões corporais foi replicada em diferentes populações. Os métodos foram similares ao Estudo I, mas envolveu somente medidas da força de preensão manual, estatura e massa corporal. A relação não linear entre força e massa corporal foi confirmada, exceto para estatura. Os ajustes alométricos tornaram a força muscular independente do tamanho corporal e sua variabilidade destacou a necessidade de pontos de corte específicos para cada país. Os valores dos expoentes alométricos gerados para cada país foram muito próximos, confirmando a efetividade universal dessa estratégia. Nosso segundo objetivo foi aplicar comparativamente os expoentes alométricos propostos no Estudo I e outros relatados na literatura, a testar sua eficácia em normalizar a força e identificar fraqueza muscular. Assim, no Estudo III (Foreign allometric exponents adequately normalize isokinetic knee extension strength to identify muscle weakness and functional limitation in Portuguese older adults: A cross-sectional study) 132 idosos portugueses de ambos os sexos realizaram testes de mobilidade, força isocinética de extensão do joelho e medidas das dimensões corporais para normalizar a força (força/tamanho corporalb). Foram definidos pontos de corte para fraqueza muscular (curva ROC) a partir da força de extensão isocinética do joelho normalizada, ou não, identificado pelo menor quartil de mobilidade. Os pontos de corte da força absoluta, mostraram acurácia insuficiente (AUC<0.70). Expoentes alométricos, ainda que estrangeiros (três brasileiros e um norte americano), melhoraram a acurácia diagnóstica de fraqueza muscular. Concluímos que normalizar a força muscular isocinética de extensão do joelho, mesmo com o uso de expoentes alométricos estrangeiros é melhor do que nenhum ajuste. Nosso terceiro objetivo foi buscar uma estratégia simplificada para identificar a baixa massa muscular de idosos, baseada na limitação funcional para o risco de sarcopenia. Assim, para o Estudo IV (Normalizing Calf Circumference to identify low Skeletal Muscle Mass in Older Women: A Cross-sectional Study) foram propostos pontos de corte para o perímetro da panturrilha, normalizado pelo tamanho corporal, para identificar baixa massa muscular esquelética em mulheres idosas. Valores do perímetro da panturrilha de mulheres jovens (n=78) foram utilizados como referencia dos pontos de corte de baixa massa muscular (-2 desvio padrão). Os resultados mostraram que o perímetro da panturrilha normalizado pelo IMC identificou baixa massa muscular com maior acurácia do que os valores absolutos. A normalização retirou o costumeiro viés da relação de U invertido com a mobilidade (6MWT), geralmente observado em valores absolutos. A precisão obtida suportou o uso de PP·IMC-1 para identificar baixa massa muscular em mulheres idosas. Por conclusão, A estratégia alométrica proposta evita erros na classificação da baixa força muscular de idosos, decorrentes do viés causado pelo tamanho corporal. Possivelmente, isso reduz consideravelmente as chances de diagnósticos de casos falso positivos e negativos de sarcopenia em dimensões corporais de idosos com valores extremos. Palavras-chave: ajuste, alometricamente normalizado, avaliação, incapacidade, fragilidade, funcionalidade/estado funcional, medida, sarcopeniaThis thesis defends the normalization of strength and muscle mass by body size as an efficient strategy to minimize the bias of body dimensions on the functionality of the older adults. The thesis consisted of three specific objectives answered in four original studies. The first objective was to propose allometric exponents to normalize the strength of upper and lower limbs by body size and generate cutoff points for muscle weakness in the older adults, which was answered in two original studies. In Study I (Identification of muscle weakness in older adults from normalized upper and lower limbs strength: A cross-sectional study), which involved 94 older people (95% CI: 68.2 to 73.9 years) of both sexes, were muscle strength measurements were obtained (hand grip, dynamic and isokinetic knee extension), body size (anthropometry, dimensions, and indexes) and mobility. Strategies for normalization (strength/body size) and allometry (strength/body sizeb; b being the allometric exponent) associated with the mobility of the older adults were applied. Were generated 49 valid models to identify muscle weakness. Normalization increased the precision of the cut-off points in women but not in men. However, adjustments in men also made muscle strength independent of body size, reducing the bias for extreme cases. This implied a lower risk of attributing a falsepositive/ negative diagnosis to muscle weakness. And in Study II (Allometrically adjusted grip strength to identify low strength from 13,235 older adults of low- and middle-income countries), which involved older adults of both sexes from six developing countries, the normalization of muscle strength by body dimensions was replicated in different populations. The methods were like Study I, but only involved measurements of handgrip strength, height, and body mass. The non-linear relationship between strength and body mass was confirmed, except for height. Allometric adjustments made muscle strength independent of body size, and their variability highlighted the need for country-specific cutoff points. The values of allometric exponents generated for each country were very close to, confirming the universal effectiveness of this strategy. Our second objective was to comparatively apply the allometric exponents proposed in Study I and others reported in the literature, to test their effectiveness in normalizing strength and identifying muscle weakness. Thus, in Study III (Foreign allometric exponents suitably normalize isokinetic knee extension strength to identify muscle weakness and functional limitation in Portuguese older adults: A cross-sectional study) 132 Portuguese older adults of both genders performed tests of mobility, isokinetic strength of breast extension. knee and body dimension measurements to normalize strength (strength/body sizeb). Cutoff points for muscle weakness (ROC curve) were defined based on the normalized isokinetic knee extension strength, or not, identified by the lowest mobility quartile. The absolute strength cut-off points showed insufficient accuracy (AUC<0.70). Allometric exponents, although foreign (three Brazilians and one North American), improved the diagnostic accuracy of muscle weakness. We conclude that normalizing isokinetic knee extension muscle strength, even with the use of foreign allometric exponents, is better than no adjustment. Our third objective was to seek a simplified strategy to identify low muscle mass during aging, based on functional limitation for the risk of sarcopenia. Thus, for Study IV (Normalizing Calf Circumference to identify low Skeletal Muscle Mass in Older Women: A Cross-sectional Study) cut-off points were proposed for the calf perimeter, normalized by body size, to identify low skeletal muscle mass in older women. Calf circumference values for young women (n=78) were used as a reference for low muscle mass cutoff points (-2 standard deviation). The results showed that the calf perimeter normalized by BMI identified low muscle mass with greater accuracy than the absolute values. Normalization removed the usual bias of the inverted U-to-mobility ratio (6MWT), usually seen in absolute values. The accuracy obtained supported the use of PP·BMI-1 to identify low muscle mass in older women. In conclusion, the proposed allometric strategy avoids errors in the classification of low muscle strength in the older adults, resulting from the bias caused by body size. Possibly, this considerably reduces the chances of diagnosing false positive and negative cases of sarcopenia in body dimensions of older people with extreme values

    ESCOLA E TRABALHO INFANTIL SOB A ÓTICA DE ADULTOS

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    O objetivo desse estudo é compreender a relação entre trabalho infantil e escola a partir da fala de adultos com histórico de trabalho infantil, estudantes em turmas de Educação de Jovens e Adultos. Participaram da pesquisa 131 adultos, de ambos os sexos; foi utilizado um questionário, baseado em estudo internacional, que ajudou a traçar o perfil dos participantes, as implicações do trabalho infantil sobre a escolarização e os índices de valorização atribuídos ao fenômeno. Adotou-se como perspectiva teórica analisar o trabalho infantil para além de um viés generalista e universalista, visando o encaminhamento de considerações aprofundadas e embasadas nas perspectivas dos sujeitos. Os resultados apontam que o trabalho infantil, atualmente, encontra-se presente nos mais diversos espaços sociais, ocorre devido aos aspectos sociais e econômicos que perpetuam as desigualdades sociais, impacta positiva e negativamente sobre a vida adulta e reveste-se de características culturais e ideológicas diversas

    Condicionamento físico de participantes de crossfit®

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    Introdução: O Crossfit® é um treinamento multivariado com exercícios funcionais, ginásticos e de levantamento de peso olímpico de volumes e intensidades variadas. A variação proporciona o aprimoramento de ampla gama de capacidades físicas e do condicionamento físico geral. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros de capacidades físicas em praticantes de CrossFit® em diferentes estágios de treinamento. Participaram do estudo 65 voluntários praticantes em um Box de Crossfit® (35 homens de 32,3±7,1 anos e 30 mulheres de 32,2 ±8,7 anos). Foram divididos em três grupos para cada sexo: Iniciante (INI) com prática de 3 a 6 meses; Intermediário (INT) de 7 a 18 meses e Avançado (AVA) com 19 meses ou mais. Os indivíduos foram avaliados em testes de flexibilidade, força, resistência muscular localizada (RML) e resistência aeróbia. A significância das diferenças foi determinada utilizando ANOVA-one way com post-hoc de Tuckey (p<0,05). Na flexibilidade, houve melhor desempenho nos grupos INI e INT em relação ao INI para os homens (p<0,05), mas não nas mulheres. Na força houve melhor desempenho nos grupos INT e AVA comparados com INI no masculino (p<0,05) porém, sem diferenças no feminino. Na RML não houve diferenças. Na aptidão aeróbia houve melhor desempenho nos grupos INT e AVA no masculino (p<0,05), mas somente entre INI e INT no feminino (p<0,05). Em conclusão, o treinamento de Crossfit® proporciona melhora progressiva das capacidades de flexibilidade, força e aptidão aeróbia mais pronunciadas no sexo masculino, de acordo com o estágio de treinamento

    A MÍDIA COMO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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    Esse trabalho tem como objetivo analisar a difusão dos conteúdos sobre cultura corporal pela mídia e desenvolver reflexões acerca da formação de professores de Educação Física. A mídia, enquanto instituição difusora de informações, utiliza-se de seu poder simbólico para transmitir referências de modelos corporais de beleza associados a noções de saúde nem sempre condizentes com a realidade da maioria da população, difundindo os elementos da cultura corporal como um dos principais meios para esse fim. Sendo a escola um local para a construção/difusão do conhecimento, cabe a seus professores analisar tais mensagens midiáticas e trabalhar com os alunos de forma a questiona-las e melhor relaciona-las à realidade. Deste modo, os cursos de formação de professores em Educação Física constituem a porta de entrada para o início deste tipo de questionamento, viabilizando aos sujeitos acesso a elementos teóricos para que possam refletir sobre as informações e imagens transmitidas pela mídia, incluindo, principalmente, a espetacularização do esporte, foco desse estudo. Conforme exposto, a discussão proposta é de fundamental importância para que os futuros professores tenham acesso a conhecimentos acerca de como as informações relacionadas ao corpo e às práticas corporais são produzidas e difundidas na sociedade atual. Consequentemente, tais sujeitos poderão realizar uma leitura de qualidade dos conteúdos que circulam no meio midiático, podendo ter uma atuação futura diferente junto à sociedade, contra padrões de beleza, saúde e corpo preestabelecidos

    Insatisfação com a imagem corporal de meninas de 11 a 14 anos de idade

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    The study analyzed the body image satisfaction of girls from different age groups of a private school of Marechal Candido Rondon - Pr. The sample consisted of 82 girls, aged between 11 and 14 years. Anthropometric measurements of body mass and height were obtained for the determination of body mass index (BMI). The Kakeshita body scale was used to evaluate body image satisfaction. Comparisons of the proportions of BMI classifications, satisfaction with body image and the desire to increase or reduce body scale were performed between the age groups, with the binomial test. The same variables had their proportions compared between the age groups with the chi-square test (χ2). All analyzes were performed with a previously established level of significance (α = 0.05). The results showed that 63.8% of the girls studied had BMI within the expected range and only 36.2% presented with overweight (p = 0.001) and obesity (p<0.001). However, 81.7% (p<0.001) of the girls were dissatisfied with their bodies, and 91% (p<0.05) wished to be with leaner bodies. Based on the results, most of the girls showed dissatisfaction with their body image

    Um novo método indireto para determinar velocidade crítica aplicável em nadadores de academia

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    O objetivo deste estudo foi verificar se a velocidade crítica (VC) pode substituir a medida da velocidade do Limiar Anaeróbico (LAn) em nadadores de academia que são fisicamente ativos e moderadamente treinados. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo experimental. Participaram do estudo 13 voluntários adultos jovens do sexo feminino e masculino com idade de 18 a 30 anos, praticantes do treinamento de natação por pelo menos um ano e com frequência semanal entre três a cinco vezes. Para coleta de dados foram realizados testes de VC de 3, 5 e 7 min com intervalos de 24 horas entre os testes (e replicados uma semana após [re-teste]). Após estas coletas, foram realizados testes de velocidade progressiva com coletas de sangue para estimar a velocidade do LAn. As distâncias percorridas no primeiro e segundo teste em 3 min (215,4 ±39,9 m e 214,4 ±41,3 m), em 5 min (330,8 ±63,7 m e 333,4 ±65,6 m) e em 7 min (434,1 ±84,3 m e 443,6 ±87,2 m) não apresentaram diferenças significativas. A distância média no primeiro (326,9±61,8 m) e segundo teste (330,4±64,0 m), assim como a VC no primeiro (0,91 ±0,20 m/seg) e segundo teste (0,95 ±0,20 m/seg) também não se mostraram diferentes estatisticamente, indicando boa reprodutibilidade do teste de VC. A VC no teste (0,91 ±0,20 m·s-1) apresentou diferenças significativas em comparação com a velocidade no LAn (1,00 ±0,19 m·s-1; p=0,009), mas a VC no re-teste não diferiu da velocidade no LAn (0,95 ±0,20), houve diferença de apenas 5% entre as velocidades. Concluímos, diante a semelhança entre os resultados do primeiro e do segundo teste, que o teste da VC é reprodutível e pode ser utilizado em nadadores de academia. Há concordância adequada e validade da VC para substituir o LAn em nadadores adultos recreativos assíduos quando estão familiarizados com o teste de VC (a partir da segunda aplicação)

    Estilos de liderança e compatibilidade entre treinadores e jovens atletas de futebol

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    It is important to analyze whether the way soccer players perceive the leadership of their coaches is related to the compatibility they assume about coaches. Studies on Brazilian soccer about this topic are still few in number. Thus, this study has three objectives: (a) analyze whether the compatibility between coaches and players differs depending on the coaches' leadership styles; (b) analyze whether the compatibility between coach and players differs depending on the closer approximation between the current and preferred behaviors of coaches perceived by players, and (c) analyze if players’ perception about the leadership styles of the coaches changes according to the age of the players. The evaluation protocol included the Multidimensional Scale of Leadership in Sport and the Coach-Athlete Compatibility Measure. One hundred and eighteen young players from five elite Brazilian football clubs participated in the study. Players who evaluated more positively the leadership styles of their coaches assumed higher compatibility with the coaches, and this result did not change according to the players’ age. In conclusion, the way players perceive their coaches' leadership is related to their compatibility with the coaches, being necessary to improve coaches’ leadership styles.É importante analisar se a forma como os jogadores de futebol percebem a liderança dos seus treinadores está relacionada com a compatibilidade que assumem relativamente aos treinadores. Os estudos sobre este tema no futebol brasileiro ainda são incipientes. Assim, este estudo tem três objetivos: (a) analisar se a compatibilidade entre treinador e jogadores difere em função dos estilos de liderança dos treinadores; (b) analisar se a compatibilidade entre treinador e jogadores difere em função dos atletas perceberem maior aproximação entre os comportamentos atuais e preferidos dos treinadores e (c) analisar se a perceção dos jogadores sobre os estilos de liderança dos treinadores muda de acordo com a idade dos jogadores. O protocolo de avaliação incluiu a Escala Multidimensional de Liderança no Desporto e a Medida de Compatibilidade Treinador-Atleta. Participaram no estudo jogadores de cinco clubes da elite do futebol brasileiro. Os atletas que avaliaram mais positivamente os estilos de liderança dos treinadores assumiram maior compatibilidade relativamente aos treinadores, sendo que este resultado não variou em função da idade dos atletas. Em conclusão, a forma como os jogadores percebem a liderança dos seus treinadores está relacionada com a compatibilidade com os treinadores, sendo importante melhorar os estilos de liderança dos treinadores

    Influência do estresse metabólico na hipertrofia muscular: uma revisão sistemática da literatura

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    Introdução: O treinamento resistido é utilizado para diversos fins, sendo praticado pela população em geral, desde jovens até idosos, pessoas com enfermidades até atletas de variados esportes. Entre os resultados do treinamento resistido, o ganho de força gera manutenção dessa capacidade em idosos, mas também a hipertrofia muscular é evidenciada, notoriamente pelo público jovem afeito ao seu valor estético. Para tal finalidade, o protocolo define a utilização de cargas equivalentes a 80% de uma repetição máxima (RM). Recentemente, têm sido estudadas alternativas ao protocolo de treinamento resistido para hipertrofia. As novas propostas com alterações da sobrecarga relativa, da intensidade e do volume têm sido testadas, porém ainda sem resultados conclusivos. Objetivo: Verificar na literatura o papel da indução do estresse metabólico na hipertrofia muscular. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizado nas bases de dados Lilacs, SciELO, MedLine - PubMed e Google Acadêmico, considerando os anos de 2000 a 2021. Resultados: No treinamento resistido, o estresse mecânico e/ou o acúmulo de metabólitos são gatilhos com papel essencial. A partir do estímulo da sobrecarga, o sistema imune, a inflamação local, os fatores de crescimento, os hormônios sistêmicos e as células satélites são mobilizados e ativados para promover a reparação tecidual e hipertrofia muscular. Conclusão: O treinamento resistido com sobrecargas moderadas, com ou sem a restrição do fluxo sanguíneo, tem se mostrado eficiente para promoção da hipertrofia, desde que induza elevado grau de desequilíbrio muscular caracterizado pelo estresse metabólico

    Fatores comportamentais associam-se com a prática de atividade física/exercício de idosos hipertensos

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    INTRODUCTION: The non-medicated treatment for arterial hypertension involves changes in lifestyle. Physical activity (PA) and physical exercise (PE) regularly practiced can control arterial hypertension, decreasing global cardiovascular risk. However, the assiduity of hypertensive older people in PE programs and PA still look reduced. The variables that can explain this issue are not yet known. OBJECTIVE: To verify if the adequate practice of exercise and physical activity are associated with nutritional status, health risk behaviors, and eating habits in older hypertensive adults. METHODS: older hypertensive adults (n=10.789) with a mean age of 70.9±7.4 years old from the database of study of surveillance of risk and protection factors for chronic diseases by telephone survey -VIGITEL were classified as practicians (1) or not-practicians (0) of PE and if they were sufficiently actives (1) insufficiently actives (0). Binary logistic regression tested the odds ratio (OR) between the dependent variables (PE practice and PA classification) to be associated with the independent variables (nutritional status with body mass index [BMI], health risk behaviors with screen time ≥3 hours/day, alcohol, and tobacco consumption; both answered in a dichotomous way [yes/no] and eating habits [consumption of minimally processed and ultra-processed food scores]. RESULTS: the probability of practicing PE and achieving sufficient levels of PA are increased for each score derived from minimally processed food consumed (OREF=16.8%; ORAF=13.2%, respectively; p&lt;0.05). The same probabilities are reduced when they are higher nutritional status (ORPE=-2.1%; ORPA=-2.7%), screen time (ORAF=-10.2%), alcohol (ORPE=-29.4%; ORPA=-31.1%) and tobacco (ORPE=-53.2%; ORPA=-38.4%) consumption are confirmed and for each score consumed more of ultra-processed food (ORPE=-11.2%; ORPA=-10.1%). CONCLUSION: The practice of PE and being sufficiently active in older hypertensive adults seems to be related to an adequate nutritional status, less frequency of health risk behaviors, and eating habits inadequate. &nbsp;Objective strategies in an attempt to modify the behavioral risk factors that interfere with the control of arterial hypertension in older adults can be adopted to improve the assiduity of hypertensive older people in body movements.INTRODUCCIÓN: El tratamiento no farmacológico de la hipertensión arterial implica la modificación del estilo de vida. La actividad física (AF) regular y ejercicio físico (EF) pueden controlar la hipertensión arterial, reduciendo el riesgo cardiovascular global. Sin embargo, la asistencia de ancianos hipertensos a los programas de EF y AF todavía parece reducida. Las variables que pueden explicar este problema aún no se conocen. OBJETIVO: Verificar si el ejercicio físico adecuado y la actividad física están asociados con el estado nutricional, las conductas de riesgo para la salud y los hábitos alimentarios en ancianos hipertensos. MÉTODOS: ancianos hipertensos (n=10.789) con edad media de 70,9±7,4 años de la base de datos del estudio de vigilancia de factores de riesgo y protección para enfermedades crónicas por encuesta telefónica-VIGITEL fueron clasificados como practicantes (1) o no practicantes (0) de EF (0) y si eran suficientemente activos (1) o insuficientemente activos (0). La regresión logística binaria probó el odds ratio (OR) de las variables dependientes (práctica de EF y clasificación de AF) para asociarlas con las variables independientes (estado nutricional con índice de masa corporal [IMC], comportamientos de riesgo con tiempo de pantalla ≥3 horas/día, consumo de alcohol y tabaco; ambos respondieron dicotómicamente [sí/no] y hábitos alimentarios [puntuación de consumo de alimentos mínimamente procesados ​​y ultraprocesados]). RESULTADOS: la probabilidad de practicar EF y alcanzar niveles suficientes de AF aumenta por cada puntuación derivada del consumo de alimentos mínimamente procesados ​​(OREF=16,8%; ORAF=13,2%, respectivamente; p&lt;0,05). Las mismas probabilidades se reducen con mayor estado nutricional (mayor IMC) (OREF=-2,1%; ORAF=-2,7%), tiempo de pantalla (ORAF=-10,2%), consumo de alcohol (OREF=-29,4%; ORAF= -31,1 %) y tabaco (OREF=-53,2 %; ORAF=-38,4 %) se confirman y por cada puntaje consumen más alimentos ultraprocesados ​​(OREF=-11,2 %; ORAF=-10,1 %).CONCLUSIÓN: La práctica de EF y ser suficientemente activo en ancianos hipertensos parece estar relacionada con adecuado estado nutricional, menor frecuencia de conductas de riesgo para la salud y los hábitos alimentarios inadecuados. Se pueden adoptar estrategias objetivas en el intento de modificar los factores de riesgo conductuales que interfieren en el control de la hipertensión arterial en los ancianos para mejorar la asiduidad de los ancianos hipertensos en los movimientos corporales.INTRODUÇÃO: O tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial envolve modificação do estilo de vida. A atividade física (AF) e exercício físico (EF) praticados de forma regular podem controlar a hipertensão arterial, reduzindo o risco cardiovascular global. Todavia, a assiduidade de idosos hipertensos em programas de EF e AF ainda parece reduzida. Ainda não se conhecem as variáveis que podem explicar essa questão. OBJETIVO: Verificar se a prática adequada de exercício físico e atividade física está associada com o estado nutricional, os comportamentos de risco à saúde e os hábitos alimentares em idosos hipertensos. MÉTODOS: idosos hipertensos (n=10.789) com média de idade de 70,9±7,4 anos do banco de dados do estudo de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico-VIGITEL foram classificados praticantes (1) ou não praticantes (0) de EF e se eram suficientemente ativos (1) ou insuficientemente ativos (0). A regressão logística binária testou a razão de chances (OR) das variáveis dependentes (prática de EF e classificação de AF) se associarem com as independentes (estado nutricional com o índice de massa corporal [IMC], comportamentos de risco com o tempo de tela ≥3horas/dia, consumo de álcool e tabaco; ambos respondidos dicotomicamente [sim/não] e hábitos alimentares [escore do consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados]). RESULTADOS: a probabilidade praticar EF e de conseguir atingir níveis suficientes de AF são aumentadas para cada escore derivado de alimento minimamente processado consumido (OREF=16,8%; ORAF=13,2%, respectivamente; p&lt;0,05). As mesmas probabilidades são reduzidas quando são maiores o estado nutricional (OREF=-2,1%; ORAF=-2,7%), o tempo de tela (ORAF=-10,2%), o consumo de álcool (OREF=-29,4%; ORAF=-31,1%) e tabaco (OREF=-53,2%; ORAF=-38,4%) são confirmados e para cada escore consumido a mais de alimento ultraprocessado (OREF=-11,2%; ORAF=-10,1%). CONCLUSÃO: A prática de EF e ser suficientemente ativo em idosos hipertensos parece ter relação com o estado nutricional adequado, menor frequência de comportamentos de risco à saúde e de hábitos alimentares inadequados. Estratégias objetivas na tentativa de modificar os fatores de risco comportamentais que interferem no controle da hipertensão arterial em idosos podem ser adotados para melhorar a assiduidade dos idosos hipertensos nos movimentos corporais
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