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    Atividade antimicrobiana e controle da antracnose do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) utilizando polissacarídeo e extratos de macroalga marinha Ulva fasciata

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.Compostos presentes em algas marinhas podem desempenhar importantes funções biológicas, entre elas: atividade antimicrobiana direta, influenciando as interações entre planta-patógeno ou ativando mecanismos de defesa das plantas tratadas. O polissacarídeo ulvana, os extratos solúvel e insolúvel em metanol, o extrato etanólico obtidos de Ulva fasciata e o polissacarídeo B obtido de Ulva sp. foram testados quanto a atividade antimicrobiana e o potencial desta macroalga marinha no controle da antracnose de feijoeiro comum, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. Para a obtenção da ulvana, algas frescas foram autoclavadas com água destilada; a solução resultante foi filtrada e precipitada com etanol. O polissacarídeo foi identificado por RNM-1H e RNM-13C e I.V. como unidades repetitivas de ácido ulvanobiurônico-3-sulfato. Para a obtenção dos extratos metanólicos e do extrato etanólico, algas secas e moídas foram extraídas com metanol em sistema de soxhlet ou com etanol, respectivamente. A atividade antimicrobiana da ulvana e dos extratos metanólicos foi determinada pelo método de difusão em ágar frente a bactérias potencialmente patogênicas ao homem: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus cereus, Micrococcus luteus, a levedura Candida albicans e bactérias fitopatogênicas: Xanthomonas campestris e Erwinia carotovora. A concentração inibitória mínima, através do método de microdiluição em caldo, foi determinada contra os fungos: C. lindemuthianum (fitopatogênico), Trichophyton mentagrophytes e Microsporum canis (dermatófitos). Além disto, o efeito da ulvana e dos extratos metanólicos foi avaliado, in vitro, nos testes de inibição de crescimento miceliano e inibição da germinação de conídios de C. lindemuthianum. In vivo, foi avaliado o efeito do extrato etanólico, extratos metanólicos, ulvana e polissacarídeo B na proteção de plantas de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) contra antracnose em casa-de-vegetação. Os resultados demonstraram que os extratos metanólicos inibiram o crescimento de bactérias Gram-negativas: P. aeruginosa, X. campestris e E. carotovora. Além disso, o extrato insolúvel (2 mg/ml) em metanol inibiu o crescimento de T. mentagrophytes e o extrato solúvel em metanol (1 e 2 mg/ml) inibiu significativamente (p<0,05) o crescimento miceliano de C. lindemuthianum. Por outro lado, nenhum dos extratos testados inibiu a germinação dos conídios deste fungo e a ulvana não apresentou nenhuma atividade in vitro contra os microrganismos testados. Nos experimentos in vivo, observou-se que o extrato etanólico (10 mg de alga seca/ml) e a ulvana (10 mg/ml) de U. fasciata apresentaram uma possível indução de resistência quando pulverizados três dias e quatro dias antes da inoculação do fungo, respectivamente

    Editorial nº 29

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    Jovens Cientistas

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    Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: EducaçãoAs cidades do interior precisam de ações visando incentivar a inovação e desenvolvimento tecnológico

    Atividade antimicrobiana do australato de metila de Ganoderma australe

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    In addition to nine known steroidal compounds, australic acid and the new methyl australate have been isolated from the Brazilian fungus Ganoderma australe. Both methyl australate and its corresponding acid were shown to be active against fungi and Gram-positive bacteria, the methyl ester being also active against Gram-negative bacteria. Do fungo brasileiro Ganoderma australe foram isolados o ácido austrálico e o novo composto australado de metila, além de outros 9 compostos já conhecidos. Tanto o australado de metila quanto o ácido correpondente foram ativos contra fungos e bactérias Gram-positivas, sendo o éster metílico ainda ativo contra bactérias Gram-negativas

    GERMINAÇÃO IN VITRO E ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE ESPINHEIRA-SANTA

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    A espinheira-santa é uma planta com folhas utilizadas na prevenção e tratamento de gastrites e úlceras gástricas. Suas sementes perdem a viabilidade rapidamente e a propagação vegetativa por estacas oriundas de plantas adultas é difícil de ser obtida. O trabalho objetivou avaliar a germinação in vitro e o enraizamento ex vitro de miniestacas caulinares de espinheira-santa submetidas ao Ácido Indolilacético (AIA). Sementes obtidas de frutos maduros recém-colhidos foram inoculadas em meio de cultura MS (Murashige e Skoog) com metade da concentração dos seus macronutrientes e cultivadas em fotoperíodo de 16 h a 24 ± 2°C. A unidade experimental constituiu-se de um vidro com 10 sementes e 25 repetições. Após 75 dias, miniestacas obtidas da germinação in vitro, foram seccionadas e suas bases imersas em AIA (1000 e 2000 mg L-1), acondicionadas em frascos com substrato comercial. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado e a unidade experimental consistiu de um frasco com três estacas e quatro repetições. O percentual de germinação após 45 dias foi 62,8% e as miniestacas responderam à imersão em ambas as concentrações de AIA, com 100% de sobrevivência. Após 45 dias, maior percentagem de enraizamento (75,02%), número médio de raízes (1,92) e comprimento médio das raízes (1,31 cm) foi obtido com o tratamento das miniestacas com 1000 mg L-1 de AIA. Os resultados obtidos indicam que é possível otimizar a produção de mudas de espinheira-santa, com redução no tempo e custos de produção realizando a germinação in vitro das sementes e enraizamento ex vitro de miniestacas com AIA

    Extensão com plantas medicinais: 26 anos integrando universidade e comunidade

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    Com o objetivo de divulgar informações sobre identificação, formas de propagação, de preparo e finalidades terapêuticas das plantas medicinais surgiram, em 1996, as primeiras atividades de extensão com estas espécies na Universidade Federal do Paraná - Setor Palotina. Ao longo dos 26 anos de atividades, as ações fortaleceram a relação da universidade com a comunidade, promovendo a melhoria da saúde. As atividades mantêm a ligação com o ensino e a pesquisa, garantindo o fortalecimento das ações na região oeste do Paraná. Ao mesmo tempo em que se resgata a utilização e a tradição do uso das plantas, as experiências acumuladas despertam o interesse científico e contribuem na formação de acadêmicos de diferentes cursos de graduação que interagem com grupos parceiros diversos: do infanto-juvenil ao adulto e idoso, visitantes de feiras e exposições, produtores rurais, zeladoras, estudantes e professores de escolas. No decorrer destes 26 anos foram produzidos materiais de divulgação e didáticos incluindo livros, cartilhas, folders, jogos, calendários e foram distribuídas centenas de mudas. Diferentes públicos já visitaram o Horto, que é um espaço didático com 85 espécies. As atividades realizadas buscam integrar a universidade à comunidade por meio de interações dialógicas onde há uma intensa troca de saberes, com impactos positivos na formação dos alunos que, por meio da experiência, agregam habilidades e competências fundamentais para a sua formação profissional. As ações com plantas medicinais são promotoras da difusão do conhecimento e também auxiliam na promoção da qualidade de vida da população como instrumento de transformação social.

    Plantas medicinais: integrando universidade e comunidade

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    Ao mesmo tempo em que resgata a utilização e valoriza a tradição do uso popular das plantas medicinais, as experiências acumuladas investem na disseminação do conhecimento e de produtos para despertar o interesse científico da comunidade e de acadêmicos. Com o objetivo de resgatar o uso, explicar e orientar sobre o acesso seguro e ao uso racional das plantas medicinais, aromáticas e condimentares, além de buscar a utilização sustentável da biodiversidade, diferentes atividades foram realizadas em eventos de parceria entre universidade e cooperativas. Os eventos foram em comemoração ao Dia do Cooperativismo (Dia C) que acontece em todo o país para difundir a cultura de cooperação. Assim, as atividades extensionistas do XXX foram vinculadas as iniciativas de sete cooperativas locais e trabalharam, em conjunto, na promoção de ações para a melhoria da qualidade de vida da população. Através da cooperação, em 2017 e 2018, aproximadamente 1.000 mudas de plantas medicinais foram distribuídas e cerca de 1.500 pessoas puderam esclarecer dúvidas. Também foram distribuídos sachês, chás e folheto informativo. As atividades envolveram alunos de graduação como agentes de transformação social e de interação com a comunidade. Os acadêmicos receberam, além do conhecimento, horas formativas como complemento à graduação. A proposta garantiu o fortalecimento das ações contínuas de extensão na região Oeste do Paraná, auxiliou na difusão da utilização correta das plantas medicinais e também na melhoria da saúde da comunidade

    UTILIZACIÓN POPULAR DE PLANTAS MEDICINALES EN LAS COMUNIDADES DE MADRES EN EL MUNICIPIO DE PALOTINA-PR

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    As plantas medicinais são utilizadas na medicina popular para o tratamento de diversas doenças ocupando uma posição importante, pois se estima que 80% da população faz uso destas ervas. O uso incorreto pode ser prejudicial; existem formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. O objetivo deste trabalho foi estudar como ocorre a utilização de plantas medicinais pelas participantes dos clubes de mães no município de Palotina, PR. Assim foram entrevistadas 71 mulheres através de questionários pré-elaborados para se obter as informações sobre o uso das plantas medicinais nestes clubes. Do total de mulheres entrevistadas, 98% afirmaram fazer uso de plantas medicinais, sendo que as espécies usadas mais frequentemente são Mentha spp., Chamomilla recutita, Cymbopogon citratus, Plectranthus barbatus, Plantago major, Achyrocline satureioides, Mikania glomerata e Maytenus ilicifolia. Das participantes entrevistadas, 69% afirmaram consumir as plantas em forma de chá por infusão e 40% preparam o chá por decocção. A forma de consumo mais frequente pelas participantes é por via oral (91%), sendo que 62% relataram o uso das ervas para solucionar problemas da digestão. Quanto à forma de obtenção das plantas, o cultivo em casa é realizado por 91% das entrevistadas e a compra em supermercados/farmácias representa apenas 31%. A indicação terapêutica é feita, na maioria das vezes, por parentes, amigos ou vizinhos (79%). O fato de serem produtos naturais e fazerem efeito é o que justifica o consumo de plantas pelas entrevistadas e, portanto, não há preocupação sobre interação com medicamentos alopáticos. Observou-se também que 10% das participantes afirmaram sentir efeitos indesejáveis ao consumir plantas medicinais. Muitas participantes dos clubes de mães relataram que usam as plantas mesmo possuindo dúvidas sobre a sua ação terapêutica ou forma de uso. Assim, os resultados mostraram que a comunidade, apesar de possuir conhecimentos a cerca da utilização das plantas, ainda é carente de informações que orientam o correto modo de preparo e de propriedades medicinais. The medicinal plants are used in traditional medicine to treat several diseases. They have been regarded as very important because it is estimated that 80% of the population use these medicinal herbs. The incorrect use can be dangerous since the therapeutic properties are mostly influenced by the preparation form. The aim of this work was to study how the mothers of Palotina city - Paraná State communities, are using the medicinal plants. Thus, 71 women were interviewed in order to obtain specific information about the medicinal plant use between the communities. From the total women interviewed, 98% reported they used medicinal plants and the main species were: Mentha spp., Chamomilla recutita (L.) Rauschert, Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Plectranthus barbatus Andr., Plantago major L., Achyrocline satureioides, Mikania glomerata Spreng. and Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek. It was observed that 69% of the women use medicinal plant as tea by infusion while 40% are used to prepare tea by decoction. The most common form of consumption is the oral administration (91%) and 62% related the use of herbs to relieve symptoms caused by poor digestion. Based on how they obtain the plants, the cultivation at home is done by 91% of the interviewed and only 31% buy the vegetal raw material in supermarkets or pharmacy. The therapeutic indication normally is done by parents, friends or neighbors (79%). According to the data obtained, the fact that medicinal plants are natural products is what justifies the use of plants by 74% and so; the women have no preoccupation with allopathic medicine interactions. We observed also that a number of 10% have reported side effects after medicinal plants ingestion. Many mothers of the communities described that use herbs preparations even when they have questions concerning the efficacy or preparation. Thus, the results showed that the local community, although they have knowledge about medicinal plant use, some information is still unknown about the correct use of medicinal plants.Las plantas medicinales son utilizadas en la medicina tradicional para el tratamiento de diversas enfermedades ocupando una posición importante, pues se estima que el 80% de la población hace uso de estas hierbas. Su utilización incorrecta puede ser perjudicial; existen formas específicas de uso y la acción terapéutica se ve totalmente influenciada por la forma de preparación. El objetivo de este trabajo fue estudiar el modo de utilización de plantas medicinales por parte de las participantes de las comunidades de madres en el municipio de Palotina, en estado de Paraná (Brasil). De este modo, se entrevistaron 71 mujeres a través de cuestionarios preelaborados con el fin de obtener información sobre el uso de las plantas medicinales en estas comunidades. Del total de mujeres entrevistadas, el 98% afirmaron hacer uso de plantas medicinales, siendo las especies utilizadas más frecuentemente las siguientes: Mentha spp., Chamomilla recutita (L.) Rauschert, Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Plectranthus barbatus Andr., Plantago major L., Achyrocline satureioides, Mikania glomerata Spreng. y Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek. El 69% de las participantes entrevistadas afirmaron consumir las plantas en forma de té por infusión y el 40% en forma de te por decocción. La forma de consumo más frecuente por las participantes fue por via oral (91%), de las cuales el 62% declararon el uso de las plantas para solucionar problemas de la digestión. En cuanto a la forma de obtención de las plantas, el cultivo doméstico fue declarado por el 91% de las entrevistadas, mientras que la compra en supermercados o farmacias representó apenas un 31% del total. La indicación terapéutica resultó ser realizada, en la mayoría de los casos, por parte de parientes, amigos o vecinos (79%). El hecho de tratarse de productos naturais fue lo que justificó el consumo de plantas por parte de las entrevistadas (74%) y, por tanto, no existe preocupación sobre la interacción con medicamentos alopáticos. Se observó además que el 10% de las participantes afirmaron sentir efectos adversos al consumir plantas medicinales. Un gran número de las participantes de las comunidades de madres declararon el empleo de las plantas aún teniendo dudas sobre la acción terapéutica o la forma de uso de las mismas. De este modo, los resultados mostraron que la comunidad, a pesar de poseer conocimientos acerca de la utilización de las plantas, todavía carece de información relevante que la oriente hacia un correcto modo de preparación de las mismas y a sus propiedades medicinales
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