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    Os efeitos da reputação corporativa no custo de capital próprio em empresas brasileiras listadas

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Norte, Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2014.As empresas buscam legitimar suas atividades frente aos stakeholders através da divulgação de informações sociais. A reputação corporativa surge como representação da avaliação dos usuários a respeito das ações da empresa. Assim tais ações podem aumentar o capital reputacional e reduzir os riscos inerentes à atividade. A partir desse conceito, este estudo tem por objetivo verificar se a reputação corporativa contribui para um menor custo de capital próprio das empresas brasileiras de capital aberto. A reputação corporativa é um conjunto de percepções de diferentes stakeholders, para tanto utilizou-se o Índice de Sustentabilidade Empresarial para captar percepções de investidores, agentes do meio ambiente, auditores independentes e organizações de finalidade pública; o ranking da revista As Melhores da Dinheiro para captar percepções de analistas de mercado, e o Índice de Social Disclosure, elaborado por Gonçalves, De Medeiros e Gonçalves (2012), para captar percepções dos investidores e usuários externos. Quanto ao custo de capital próprio, o modelo utilizado foi o modelo de Gordon, que utiliza a previsão de investidores e estima com mais robustez o custo de capital esperado e o prêmio pelo risco implícito, quando utilizado em companhias com crescimento estável. Para tanto, foram analisadas 56 empresas presentes no Ibovespa no período de 2008 a 2012. Os resultados evidenciam que as métricas de reputação corporativa utilizadas contribuem de forma distinta o custo de capital próprio, ou seja, as métricas de reputação corporativa Índice de Sustentabilidade Empresarial e Índice de Social Disclosure contribuem para a redução do custo de capital, e o ranking da revista As Melhores da Dinheiro contribui positivamente com o custo de capital próprio. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACTCompanies look for legitimize their activities in front of stakeholders by disclosing social information. The corporate reputation arises as a representation of the assessment of stakeholders regarding the stocks company. Thus, such actions can increase the reputational capital and reduce the risks inherent in the activity. Based on this concept, this work aims to verify whether the corporate reputation contributes to a lower cost of equity of Brazilian public companies. As corporate reputation is a set of perceptions of different stakeholders, we used: i) the Corporate Sustainability Index to capture perceptions of investors, environmental agents, auditors and public purpose organizations; ii) the ranking of the magazine’s As Melhores da Dinheiro to capture perceptions of market analysts and; iii) the Social Disclosure Index developed by Gonçalves, De Medeiros e Gonçalves (2012) to capture investor perceptions and external stakeholders. For the cost of equity, the Gordon model was used, which uses prediction investors and more robustly estimates the cost of capital and the expected risk premium implied by, when used in companies with stable growth. Therefore, 56 companies present were analyzed in Bovespa in the years 2008-2012. The results show that the metrics of corporate reputation Corporate Sustainability Index and Social Disclosure Index negatively contributes to the cos of capital, and the ranking of the magazine´s As Melhores da Dinheiro contributes positively to the cost of equity

    Impacto da agressividade fiscal na rentabilidade das empresas de capital aberto listadas na B3

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    The practice of tax aggressiveness aims to alleviate the high cost of taxes caused by the complexity of tax legislation, aims to reduce tax expenditures and maximize the organizations' performance. The present study analyzes the impact of tax aggressiveness on the profitability of publicly traded companies listed on B3 in the period from 2016 to 2020, since in the Brazilian context, evidence on the relationship between this practice and the companies’ profitability is still limited. The final study sample consisted of 204 Brazilian companies and the proxies used to measure tax aggressiveness were the total Book Tax Difference (BTD) and Effective Tax Rate (ETR). Regarding the variables of profitability, the return on investments, return for shareholders and operational activities were observed. The analysis was performed using descriptive statistics, multiple regressions (with random effects) and quantiles, and the results found did not show consensus between the proxies. While the BTD points out that the greater the tax aggressiveness, the greater the profitability, the ETR shows an inverse relationship. As tax aggressiveness proxies do not show consensus in the results, it was not possible to state that higher levels of tax aggressiveness increase the profitability of publicly traded companies listed on B3. Thus, the empirical evidence allows reflections on the use of tax aggressiveness in Brazil and the managers’ decision-making.A prática da agressividade fiscal visa amenizar o alto custo com impostos ocasionado pela complexidade da legislação tributária, mira diminuir gastos tributários e maximizar o desempenho das organizações. O presente estudo analisa o impacto da agressividade fiscal na rentabilidade das empresas de capital aberto listadas na B3 no período de 2016 a 2020, posto que no contexto brasileiro, as evidências sobre a relação entre essa prática e a rentabilidade das empresas ainda são limitadas. A amostra final do estudo foi composta por 204 empresas brasileiras e as proxies utilizadas para a mensuração da agressividade fiscal foram o Book Tax Difference total (BTD) e Effective Tax Rate (ETR). Em relação às variáveis de rentabilidade, observou-se o retorno de investimentos, retorno para acionistas e atividades operacionais. A análise foi feita por meio de estatísticas descritivas, regressões múltiplas (com efeitos aleatórios) e quantílicas, sendo que os resultados encontrados não apresentaram consenso entre as proxies. Enquanto a BTD aponta que quanto maior a agressividade fiscal maior a rentabilidade, a ETR demonstra relação inversa. Em virtude de as proxies de agressividade fiscal não demonstrarem consenso nos resultados, não foi possível afirmar que maiores níveis de agressividade fiscal aumentam a rentabilidade das companhias abertas listadas na B3. Nesse sentido, as evidências empíricas permitem reflexões sobre o uso da agressividade fiscal no Brasil e a tomada de decisão dos gestores

    Os derivativos agrícolas como uma ferramenta de gestão do risco de preço

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    No agronegócio, assim como em outras organizações, há riscos inerentes como os riscos operacionais, financeiro, de crédito, legal, de produção, de mercado, de preço, dentre outros. Os produtores rurais, a fim de se protegerem da oscilação de preços (risco de preço), podem recorrer ao mercado derivativo para impedir o preço de venda dos seus produtos e garantir que venderão sua produção a preço suficiente para cobrir seus custos e ainda remunerar o capital. Há inúmeras vantagens no emprego dos derivativos como forma de proteção ao risco de preço, contudo sua utilização pelo agronegócio é limitada às grandes empresas do ramo. Nesse sentido, o objetivo do artigo é apresentar as vantagens da utilização dos derivativos no agronegócio e dessa forma incentivar sua utilização pelos demais produtores. Uma revisão bibliográfica do tema foi feita e, com emprego de dados hipotéticos, exemplificou-se como o agronegócio pode utilizar esses derivativos como ferramenta de gestão do risco de preço. Este estudo verificou que o uso dos derivativos pelo agronegócio resulta numa maior proteção à variação do preço

    Benefícios fiscais na cadeia da soja em Goiás: apropriação pela estrutura de intermediação.

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    O objetivo deste artigo foi de perceber como, na cadeia da soja, as políticas fiscais garantem competitividade a poucos em detrimento dos demais, incorrendo a uma violação dos princípios constitucionais do direito tributário, privando a determinados elos as benesses dos benefícios fiscais. Para tanto, foram levantados os atores do SAG da soja e posteriormente enquadrados nos códigos CNAEs, para serem percebidos no banco de dados da SEFAZ-GO. Com o objetivo de quantificar estas políticas, as mesmas foram definidas, dentre todas as políticas de renúncia fiscal neste Estado, como beneficiadoras de apenas um ramo industrial da SAG da soja em Goiás

    RECURSOS COMPLEMENTARES OU SUBSTITUTOS? UM ESTUDO SOBRE RETENÇÃO DE CAIXA E ALAVANCAGEM FINANCEIRA EM EMPRESAS RESTRITAS E IRRESTRITAS

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    Objetivo: Este estudo objetiva verificar a utilização das reservas de caixa e da alavancagem financeira, de forma complementar ou substituta, pelas empresas classificadas em financeiramente restritas e irrestritas da B3. Método / abordagem: Os dados do período de 2010 a 2020 foram coletados trimestralmente na base da Economatica e a técnica multivariada de análise fatorial por componentes principais foi adotada para segregar as empresas em restritas e irrestritas conforme o rol de variáveis indicadas pela literatura. Os scores, em ordem crescente, do fator principal foram divididos em quartis, em que o primeiro quartil, extremidade inferior, representou as empresas restritas e o terceiro quartil, extremidade superior, correspondeu ao grupo das irrestritas. No total, 1.482 observações classificadas como sendo de empresas financeiramente restritas e 1.553 observações classificadas como sendo de empresas financeiramente irrestritas foram analisadas por meio de regressões múltiplas com dados em painel. Principais resultados: As evidências empíricas apontaram que, em média, as empresas restritas retêm mais caixa do que as irrestritas, e que as reservas de caixa e a alavancagem financeira são fontes complementares tanto nas empresas financeiramente restritas quanto nas empresas classificadas como irrestritas. Contribuições metodológicas / sociais / gerenciais: A contribuição deste estudo é a apresentação de uma perspectiva diferente das Teorias Trade-Off e Pecking Order, no sentido de que a primeira trata os recursos como complementares e a segunda como substitutos. Originalidade / relevância: Esta pesquisa pode subsidiar investidores, gestores, instituições de crédito e agentes reguladores na compreensão das políticas de caixa e de financiamento.

    Analysis of familial incidence of non-syndromic cleft lip and palate in a Brazilian population

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    Background: The purpose of this study is to follow the familial incidence of non-syndromic or isolated cleft lip, with or without cleft palate (NSCL/P), and to analyze the relationships between the type of NSCL/P in the affected individual and his/her parent, looking at children in the first grade. Material and Methods: To investigate the familial incidence of NSCL/P we analyzed the records of 185 patients from 2004-2008, retrospectively. Detailed histories were collected regarding the familial incidence of NSCL/P. For the 185 individuals, the relationship between the type of NSCL/P and the sociodemographic and personal characteristics of the affected person and her/his cleft relatives was obtained. Results: The individuals were 42 carriers of CL, 109 with CLP (joined in one group) and 34 with CP (p<0.001). Of the total of participants, 65 (35.13%) presented a positive history of cleft in their families and 120 (64.86%) presented a negative history (p<0.001). There were differences between the cleft groups according to types of cleft and positive familial history (p<0.001). In both groups, the relatives with higher incidence of NSCL/P were cousins, with the same pattern of distribution between the two groups (p=0.175). Conclusions: Most frequently, fissures result from CL/CLP with no familial history. However, CL/CLP was found in familial cases and cousins were the relative type more likely to be affected

    Prognostic value of immunoexpression of CCR4, CCR5, CCR7 and CXCR4 in squamous cell carcinoma of tongue and floor of the mouth

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    Diverse studies have evidenced that chemokines can play a critical role in pathogenesis of oral squamous cell carcinoma (SCC). The main chemokines involved in oral carcinogenesis, tumor invasion and metastasis are CCR4, CCR5, CCR7 and CXCR4, and our aim was to evaluate the prognostic value of the immunoexpression of these chemokines in SCC of tongue and floor of the mouth. A retrospective descriptive study of the immunohistochemical expression of CCR4, CCR5, CCR7 and CXCR4 in paraffin-embedded samples of 124 patients with SCC of the tongue and floor of the mouth was performed, considering 98 cases from Brazil and 26 cases from Chile. Associations between variables were analyzed using chi-square test. Survival curves were performed using the Kaplan-Meier method and compared with long-rank test. For multivariate survival analysis, the Cox hazard model was established. The level of significance established was p?0.05. The statistical analysis showed that samples with well or moderate WHO model differentiation (p=0.001) and a high expression of CCR5 (p=0.05) were significantly associated with a higher disease specific survival, which were also observed in Cox´s multivariate analysis (p=0.01). A higher expression of CCR7 (p=0.01) interfered significantly in disease-free survival in univariate analysis and in Cox´s multivariate analysis (p=0.05). These results support additional evidence, showing that chemokine receptors CCR5 and CCR7 are helpful as biomarkers of poor prognosis in patients with SCC of the tongue and floor of the mouth
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