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Avaliação dos efeitos neuroprotetores da sinvastatina e do alendronato em modelo de Doença de Alzheimer do tipo esporádica induzida por estreptozotocina
A doença de Alzheimer (DA) é uma das desordens neurodegenerativas mais comuns na idade avançada). Esta condição neurológia progressiva e irreversível é caracterizada por perda cognitiva e da função ou morte de células neuronais. A maior parte dos casos de DA (90% a 95%) é de início tardio ou esporádica (DAe). As principais características fisiopatológicas são a deposição de peptídeo β-amiloide (βA) e emaranhados neurofibrilares, porém a DAe também está relacionada a outros eventos patológicos como a neuroinflamação, o polimorfismo da apolipoproteína E (ApoE), déficit colinérgico, e estresse oxidativo. A causa da DAe ainda é desconhecida, mas tem sido associada a vários fatores de risco, como o avanço da idade, o tabagismo, e as doenças crônicas graves, como diabetes mellitus, hipertensão e hipercolesterolemia. Estudos epidemiológicos sugerem uma forte ligação entre altos níveis de colesterol sanguíneo e a DAe, bem como uma baixa prevalência e um menor risco para a DAe em indivíduos que fazem uso de estatinas, fármacos usados eficazmente no controle da hipercolesterolemia. Além das estatinas, o tratamento com bisfosfonatos, usados no tratamento da osteoporose, também tem sido relacionado com menor chance de desenvolver a doença. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o possível efeito neuroprotetor da sinvastatina e do alendronato sobre modelo de DAe induzido por administração intracerebroventricular (ICV) de estreptozotocina (STZ) em ratos Wistar adultos. A administração oral de sinvastatina e alendronato reverteram o déficit cognitivo induzido pela infusão ICV-STZ, avaliado pelo teste de reconhecimento de objetos; bem como alterações metabólicas cerebrais, com a diminuição da captação de glicose em fatias hipocampais; o aumento de marcadores de reatividade de astrócitos, analisado pelo conteúdo hipocampal de GFAP, a redução da capacidade redox das células hipocampais analisados pelo conteúdo de glutationa reduzida (GSH) e a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs); e o conteúdo de colesterol de membrana no hipocampo. Portanto, a sinvastatina e alendronato demostraram um efeito neuroprotetor em modelo animal, reforçando o potencial terapêuticos desses dois fármacos na DAe.Alzheimer's disease (AD) is one of the most common neurodegenerative diseases in old age. This progressive and irreversible neurological condition is characterized by cognitive loss and neuronal cell function or death. Most cases of AD (90% to 95%) are late-onset or sporadic (SAD). The main pathophysiological features are β-amyloid peptide (βA) and neurofibrillary deposition, but SAD is also using other pathological events such as neuroinfection, apolipoprotein E polymorphism (ApoE), cholinergic deficit and oxidative stress. The cause of SAD is still unknown, but it has been associated with several risk factors such as advancing age, smoking and serious chronic diseases such as diabetes mellitus, hypertension, and hypercholesterolemia. Epidemiological studies suggest a strong link between high blood cholesterol and SAD, as well as a low prevalence and lower risk for SAD in individuals who use statins, drugs that are effectively used to control hypercholesterolemia. In addition to statins, bisphosphonate used to treat osteoporosis was also related to the lower chance of developing a SDA. In this sense, the objective of this study was to evaluate the possible neuroprotective effects of simvastatin and alendronate in a model of SDA in adult Wistar rats induced by streptozotocin intracerebroventricular. Oral administration of simvastatin and alendronate reversed cognitive impairment in ICV-STZ model, assessed by the object recognition test; as well as cerebral metabolic alterations, with decreased glucose uptake in hippocampal slices; increased astrocyte reactivity markers analyzed by hippocampal content of GFAP, a reduction in redox capacity of hippocampal cells analyzed by controlled glutathione content (GSH) and a production of reactive oxygen species (ROS); and the membrane cholesterol content in the hippocampus. Therefore, simvastatin and alendronate demonstrated a neuroprotective effect in the animal model, reinforcing the therapeutic potential of these two drugs in SDA
A Retrospective Study of Small Animal Poisoning at the Veterinary Medical Teaching Hospital from South Region of Brazil
Background: Poisoning cases are a challenge for the veterinary practitioner, since many agents can be involved. The incomplete patient history associated with advanced poisoning stage often leads to death. Since lacking information is common, it is essential to be aware of principal poisoning agents and their associated symptomatology. The aim of this study is to describe the major agents involved in small animal poisoning, the causative agent, poisoning route, time to search veterinary care, clinical signs and ancillary tests of canine and feline patients treated at the Veterinary Medical Teaching Hospital from January 2010 to June 2016.Materials, Methods & Results: Forty-four medical records with poisoning history were found and reviewed, but only 30 medical records had complete data to be evaluated. There were 24 dogs and 6 cats, 17 female and 13 male. Six females were spayed. Poisoning agent identification was possible in 29 cases and was food, molluscicide, cleaning product, ornamental plants, medication, rodenticide and antiparasitic drugs. Fourteen poisonings were caused by the owner and 16 were accidental. There was a higher poisoning incidence in dogs than cats. Most of the patients were young and unneutered/unspayed.Discussion: In this study there was a higher poisoning prevalence in dogs than cats, as occurred in other studies published in Europe, Belgium, France, Greece, Italy, Spain, Austria and other Brazilian regions. Most of the patients were young, which is in agreement with previous studies in which young animals were more affected. Domestic antiparasitic drugs were the most common poisoning agents (33%), as reported in studies from France and Spain. In southern Brazil, the most common poisoning agent was medication, whereas in southeast Brazil, organophosphates were the most prevalent poisoning agent. Considering this, the geographic localisation seems to influence the poisoning agent. It is known that many owners give unprescribed medication to their pets and this also happened in this study, as 46% of the poisoning cases were caused by the owner. The most common clinical signs were gastrointestinal (76%, emesis and anorexia) and neurological (63%, depression). This is in agreement with another study that showed a high number of patients poisoned by medications leading to severe gastrointestinal clinical signs. Despite a history of eating spiced food, our food-poisoned patient did not show clinical signs compatible with pepper poisoning. In fact, clinical signs were more compatible with salt or onion and garlic poisoning, but there was no history to support that our patient had eaten these foods. The patient who ate fern and busy Lizzie (Impatiens walleriana) did not show clinical signs compatible with these agents but showed gastrointestinal clinical signs that could have occurred due to plant indigestion. This fact emphasises the need for more studies in this area. One dog with rodenticide poisoning presented with normal blood test results, but the blood sample was collected a few hours after exposure. This can occur after brodifacoum poisoning, which has a longer half-life than warfarin. In brodifacoum poisoning cases, clinical signs can appear days after exposure. In one dog, it was not possible to indentify the poisoning agent and this specific patient case exemplifies the challenge to diagnose the exact poisoning agent and concomitant diseases when the history is incomplete. This retrospective study shows the heterogeneity of the causative agents and the associated symptomatology, which highlights the need for further studies in this area. In this study, antiparasitic drugs were the most common poisoning agents, especially pyrethroids. Dogs were more affected than cats. Most of the patients were young and unneutered/unsprayed, indicating these characteristics could be a risk factor in this study
Indentificação de cultivares de soja para a região sudoeste do Cerrado piauiense
A soja no Cerrado do sudoeste piauiense ocupa posição de destaque na produção agrícola. No entanto, os níveis de produtividades ainda estão abaixo da média nacional, fato associado, entre outros fatores, à escolha inadequada da cultivar. Objetivou-se selecionar as cultivares de soja mais produtivas a serem utilizadas na região do Cerrado piauiense. O trabalho foi conduzido no ano agrícola 2010/2011. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, tendo como tratamentos 15 cultivares: Soy Tech 820; AS 8197; P98 Y70; P99R03; Nidera 8843; Nidera 8279; Monsoy 8867 RR; Monsoy 9056 RR; Monsoy 8766 RR; Monsoy 8849 RR; Monsoy 8527 RR; Monsoy 9144 RR; MABR 33135; MABR 2936 RR e MABR 1029 CV. Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta, altura de inserção da primeira vagem, número de ramificações, número de vagens com 1, 2 e 3 grãos, número total de vagens em cada planta e produtividade de grãos. Das 15 cultivares testadas, 10 obtiveram produtividades superiores a 3.500 ha-1, e apenas a Monsoy 8527 RR ficou abaixo de 3.000 kg ha-1. As maiores contribuições de incremento na produtividade foram observadas para cultivares P98 Y70 e Nidera 8843, com 51 e 62%, respectivamente
PERFIL DE RESISTÊNCIA BACTERIANA EM UROCULTURAS REALIZADAS EM SÃO LUÍS – MARANHÃO
Objetivo: analisar a prevalência de bactérias isoladas em exames de urina realizados em um laboratório particular da cidade de São Luís – MA.Métodos: realizou-se o levantamento sobre a identificação de bactérias isoladas nos exames de urocultura e no antibiograma através dos documentos fornecidos pelo laboratório, tendo como referência aqueles realizados no período de janeiro de 2018 a junho de 2019. Os dados foram apresentados em forma de tabelas.Resultados: identificou-se um total de 622 microrganismos. Entre os principais gêneros bacterianos encontrados estavam Escherichia coli, Acinetobacter baumannii e Klebsiella pneumoniae. Em relação ao perfil de resistência bacteriana aos antimicrobianos, verificou-se uma maior resistência ao Sulfametoxazol/Trimetoprim em associação, seguido da Tetraciclina, Ampicilina e Levofloxacin.Considerações Finais: os resultados evidenciaram o aparecimento de bactérias resistentes aos antimicrobianos de referência. Recomenda-se a melhoria dos protocolos terapêuticos existentes com o intuito de combater a resistência bacteriana
Methylglyoxal Induces Changes in the Glyoxalase System and Impairs Glutamate Uptake Activity in Primary Astrocytes
The impairment of astrocyte functions is associated with diabetes mellitus and other neurodegenerative diseases. Astrocytes have been proposed to be essential cells for neuroprotection against elevated levels of methylglyoxal (MG), a highly reactive aldehyde derived from the glycolytic pathway. MG exposure impairs primary astrocyte viability, as evaluated by different assays, and these cells respond to MG elevation by increasing glyoxalase 1 activity and glutathione levels, which improve cell viability and survival. However, C6 glioma cells have shown strong signs of resistance against MG, without significant changes in the glyoxalase system. Results for aminoguanidine coincubation support the idea that MG toxicity is mediated by glycation. We found a significant decrease in glutamate uptake by astrocytes, without changes in the expression of the major transporters. Carbenoxolone, a nonspecific inhibitor of gap junctions, prevented the cytotoxicity induced by MG in astrocyte cultures. Thus, our data reinforce the idea that astrocyte viability depends on gap junctions and that the impairment induced by MG involves glutamate excitotoxicity. The astrocyte susceptibility to MG emphasizes the importance of this compound in neurodegenerative diseases, where the neuronal damage induced by MG may be aggravated by the commitment of the cells charged with MG clearance
Síndrome Coronariana em pacientes pós-transplante cardíaco: uma análise de literatura
O transplante cardíaco ortotópico segue como o tratamento de escolha para pacientes com insuficiência cardíaca refratária às alternativas de tratamento convencionais farmacológicas. Todavia, por conta do recebimento de um órgão geneticamente diferente, necessitando de medicações imunossupressoras e, em alguns casos, indivíduos que já possuem fatores de riscos para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, surge o questionamento sobre a probabilidade desses pacientes transplantados sofrerem de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), além de avaliar sua morbimortalidade quando comparado aos pacientes não transplantados. Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre Síndrome Coronariana Aguda em pacientes pós-transplante cardíaco, quanto também aos sinais e sintomas que podem aparecer nessas situações. Metodologia: Utilizou-se a base Medical Literature Analysis And Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), sob os descritos heart transplant & acute coronary syndrome, com seleção de artigos de revisão e artigos originais, seguidos critérios de elegibilidade. Foram encontrados 388 textos, com seleção inicial de 171, dos quais restaram 32 elegíveis. Resultados: Os artigos redigidos em língua inglesa, contemplavam publicações de autores e periódicos de diferentes nacionalidades. A maioria dos artigos abrangia o ano de 2021 (11), sendo grande parte publicada entre os anos de 2020 e 2022. Considerações finais: Os estudos demonstraram que não houve correlação do transplante cardíaco com aumento direto da incidência de síndrome coronariana aguda, no entanto, uma das complicações tardias mais observadas do transplante cardíaco é a Doença Vascular do Enxerto (DVE), cursando com estenose dos vasos coronarianos, sendo assim, um grande risco à SCA, logo, entende-se que o risco à essa cardiovasculopatia aumenta indiretamente
Hexapoda Yearbook (Arthropoda: Mandibulata: Pancrustacea) Brazil 2020: the first annual production survey of new Brazilian species
This paper provided a list of all new Brazilian Hexapoda species described in 2020. Furthermore, based on the information extracted by this list, we tackled additional questions regarding the taxa, the specialists involved in the species descriptions as well as the journals in which those papers have been published. We recorded a total of 680 new Brazilian species of Hexapoda described in 2020, classified in 245 genera, 112 families and 18 orders. These 680 species were published in a total of 219 articles comprising 423 different authors residing in 27 countries. Only 30% of these authors are women, which demonstrates an inequality regarding sexes. In relation to the number of authors by species, the majority of the new species had two authors and the maximum of authors by species was five. We also found inequalities in the production of described species regarding the regions of Brazil, with Southeast and South leading. The top 10 institutions regarding productions of new species have four in the Southeast, two at South and with one ate North Region being the outlier of this pattern. Out of the total 219 published articles, Zootaxa dominated with 322 described species in 95 articles. The average impact factor was of 1.4 with only seven articles being published in Impact Factors above 3, indicating a hardship on publishing taxonomic articles in high-impact journals.The highlight of this paper is that it is unprecedent, as no annual record of Hexapoda species described was ever made in previous years to Brazil.Fil: Silva Neto, Alberto Moreira. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Lopes Falaschi, Rafaela. Universidade Estadual do Ponta Grossa; BrasilFil: Zacca, Thamara. Universidade Federal Do Rio de Janeiro. Museu Nacional; BrasilFil: Hipólito, Juliana. Universidade Federal da Bahia; BrasilFil: Costa Lima Pequeno, Pedro Aurélio. Universidade Federal de Roraima; BrasilFil: Alves Oliveira, João Rafael. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Oliveira Dos Santos, Roberto. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Heleodoro, Raphael Aquino. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Jacobina, Adaiane Catarina Marcondes. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Somavilla, Alexandre. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Camargo, Alexssandro. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: de Oliveira Lira, Aline. Universidad Federal Rural Pernambuco; BrasilFil: Sampaio, Aline Amanda. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: da Silva Ferreira, André. Universidad Federal Rural Pernambuco; BrasilFil: Martins, André Luis. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Figueiredo de Oliveira, Andressa. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; BrasilFil: Gonçalves da Silva Wengrat , Ana Paula. Universidade do Sao Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz; BrasilFil: Batista Rosa, Augusto Henrique. Universidade Estadual de Campinas; BrasilFil: Dias Corrêa, Caio Cezar. Universidade Federal Do Rio de Janeiro. Museu Nacional; BrasilFil: Costa De-Souza, Caroline. Museu Paraense Emilio Goeldi; BrasilFil: Anjos Dos Santos, Danielle. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Patagonia Norte. Centro de Investigación Esquel de Montaña y Estepa Patagónica. Universidad Nacional de la Patagonia "San Juan Bosco". Centro de Investigación Esquel de Montaña y Estepa Patagónica; ArgentinaFil: Pacheco Cordeiro, Danilo. Instituto Nacional Da Mata Atlantica; BrasilFil: Silva Nogueira, David. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Almeida Marques, Dayse Willkenia. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Nunes Barbosa, Diego. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Mello Mendes, Diego Matheus. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá; BrasilFil: Galvão de Pádua, Diego. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Silva Vilela, Diogo. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Gomes Viegas, Eduarda Fernanda. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; BrasilFil: Carneiro dos Santos, Eduardo. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Rodrigues Fernandes, Daniell Rodrigo. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; Brasi