Abstract

O transplante cardíaco ortotópico segue como o tratamento de escolha para pacientes com insuficiência cardíaca refratária às alternativas de tratamento convencionais farmacológicas. Todavia, por conta do recebimento de um órgão geneticamente diferente, necessitando de medicações imunossupressoras e, em alguns casos, indivíduos que já possuem fatores de riscos para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, surge o questionamento sobre a probabilidade desses pacientes transplantados sofrerem de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), além de avaliar sua morbimortalidade quando comparado aos pacientes não transplantados. Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre Síndrome Coronariana Aguda em pacientes pós-transplante cardíaco, quanto também aos sinais e sintomas que podem aparecer nessas situações. Metodologia: Utilizou-se a base Medical Literature Analysis And Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), sob os descritos heart transplant & acute coronary syndrome, com seleção de artigos de revisão e artigos originais, seguidos critérios de elegibilidade. Foram encontrados 388 textos, com seleção inicial de 171, dos quais restaram 32 elegíveis.  Resultados: Os artigos redigidos em língua inglesa, contemplavam publicações de autores e periódicos de diferentes nacionalidades. A maioria dos artigos abrangia o ano de 2021 (11), sendo grande parte publicada entre os anos de 2020 e 2022. Considerações finais: Os estudos demonstraram que não houve correlação do transplante cardíaco com aumento direto da incidência de síndrome coronariana aguda, no entanto, uma das complicações tardias mais observadas do transplante cardíaco é a Doença Vascular do Enxerto (DVE), cursando com estenose dos vasos coronarianos, sendo assim, um grande risco à SCA, logo, entende-se que o risco à essa cardiovasculopatia aumenta indiretamente

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