20 research outputs found

    Currículo e saberes docentes: o que aprendemos pesquisando leitura e escrita em três escolas de formação de professores

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    O artigo se baseia em pesquisa sobre leitura e escrita de professores. Fundamenta- se na perspectiva da teoria crítica da cultura. Analisa a escrita e a leitura de futuros professores de três escolas de formação docente. Amplia a reflexão com questionamentos e recomendações a respeito de políticas públicas de formação de professores. Abstract This paper is based upon teachers research on readings and writing. It relies upon the perspective of a cultural critical theory. It analyses the writing produced by teachers coming from three teaching schools. I widens questions and it gives more tips on teachers public policies

    Sobre juventude e leitura na “idade mídia”: implicações para políticas e práticas curriculares

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    Com base em pesquisa institucional, interessada em investigar as relações entre leitura, escrita e mídia, focalizamos neste texto a experiência contemporânea de leitura de jovens estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do Estado do Rio de Janeiro, colocando em xeque o discurso normalmente veiculado pela escola que os representa como não leitores. O apoio teórico-metodológico da História Cultural e dos Estudos Culturais Latino-Americanos vem nos permitindo entrever, por intermédio de estudos de cunho etnográfico, que o diagnóstico de não leitores aplicado aos jovens refere-se ao seu não submetimento à concepção de leitura mantida intacta pela tradição escolar iluminista que valoriza o livro como único suporte possível de leitura e os clássicos como os mediadores privilegiados da formação do leitor. O contato com os estudantes, seja por meio de observações, seja nas entrevistas e oficinas, tem permitido estranhar este diagnóstico. O que temos percebido é que a relação cotidiana, cada vez mais intensa, dos jovens tanto com as mídias de função massiva, como TV e cinema, quanto com as mídias de função pós-massiva, como internet e suas diversas ferramentas, como blogs, orkut, msn, os aproxima da leitura, embora essa aproximação ocorra por intermédio de preferências, e de práticas, diversas das valorizadas pela escola. O presente artigo reflete sobre esses achados, entendendo que eles poderiam ser relevantes ao delineamento de políticas e práticas curriculares concernentes à leitura de jovens estudantes.

    Em defesa de uma pedagogia Queer: re-imaginando corpos, gêneros e sexualidades no espaço escolar

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    O objetivo do texto é discutir a necessidade de queerizar os processos de ensinar e aprender no espaço escolar através da re-imaginação dos corpos, gêneros e sexualidades. Para isso, a fundamentação teórica adotada encontra-se principalmente ancorada na contribuição de autores que investigam através da perspectiva queer. Essa fundamentação teórica orientou a análise de duas conversas realizadas no Facebook com um grupo de jovens que não se identificam com a heterossexualidade. Com isso, enfatizou-se a construção de críticas à heteronormatividade através da articulação entre a pedagogia e a teoria queer com a intenção de defender as múltiplas e variadas formas de se constituir humano para além do regime heterocentrado

    Crianças e infâncias (im)possíveis na escola: dissidências em debate

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    A proposta desse texto é discutir a criança e as infâncias em suas posições dissidentes, centralizando os esforços reflexivos em torno das experiências sociais de sujeitos que construíram trajetórias marcadas por movimentos e posições de dissidência. O texto é enredado por rememorações de infâncias de jovens autodeclaradxs não-heterossexuais que participaram de trabalho de campo de pesquisa de doutorado recentemente concluída. Articulado com o campo das infâncias e dos estudos de gênero e sexualidade, o trabalho promove interlocuções teórico-metodológicas que permitem acompanhar posições de sujeito, trânsitos, interpelações das (cis)heteronormas. Isso permitiu-nos (re)discutir o papel social da escola frente à educação daquelas crianças que, colocadas na condição de “estranhas” e “diferentes”, levam o desconforto a muitos espaços institucionais e às políticas educacionais, virando de ponta-cabeça o currículo. Esse desconforto, no entanto, é imprescindível para que brechas sejam abertas e favoreçam o ato de (re)pensarmos as experiências infantis em suas posições dissidentes

    COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS SOBRE O “ARMÁRIO”: AS CONVERSAS ONLINE COMO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DA PESQUISA HISTÓRICO-CULTURAL NA CIBERCULTURA

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    Fruto de pesquisa de doutorado recentemente concluída, este texto propõe discutir a importância das conversas online como procedimento metodológico da pesquisa histórico-cultural na cibercultura. O trabalho foi fundamentado teórico e metodologicamente nos conceitos de dialogismo e alteridade de Mikhail Bakhtin, fundamentais na interpretação do material empírico produzido com um grupo de jovens no Facebook que não se identifica com a heterossexualidade. Gênero, sexualidade e as experiências no/com o “armário” foram alguns dos temas discutidos com os sujeitos ao longo do trabalho de campo, evidenciando a centralidade das conversas online no estreitamento dos vínculos sociais e afetivos entre/com o grupo de jovens internautas

    El papel del lenguaje televisivo en la constitución del lector contemporáneo

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    This paper intends to show, based on the contributions of Latin American Cultural Studies, that the difficulty children and young people have with the organization of written texts, such as that found in books, is determined by the impact that the technology of images exercises over the ways in which they learn to read the world. An analysis of the first interviews with young people, conducted as part of an institutional project in progress, point to the role played by the language of television cartoons in their development as readers.El presente trabajo trae el análisis de las primeras entrevistas realizadas en el ámbito de una investigación institucional en curso interesada en investigar los sentidos/lecturas que niños y jóvenes realizan acerca de los productos de la cultura pop japonesa �mangás (historias en cuadritos), animes (dibujos animados) e videojuegos� basada en la orientación de los Estudios Culturales latinoamericanos (Jesús Martín-Barbero, Néstor García Canclini, Guillermo Orozco Gomes, entre otros autores). Ellos proponen que la recepción de los productos mediáticos sea analizada a partir de un desplazamiento teórico-metodológico que, reorientando el foco de los medios/mensaje para las mediaciones, permite identificar los receptores no como «dóciles audiencias», sino como productores activos de sentidos. Se pretende, con eso, intentar contribuir para la superación de la tensión entre la escuela y las culturas infantil y juvenil, tensión que tiene como uno de sus pilares el conflicto entre la cultura letrada y la cultura de la imagen. El estudio, que supone la opción por un abordaje cualitativo de carácter etnográfico, viene siendo realizado a través de entrevistas semi-estructuradas individuales con consumidores del trípode de la poderosa industria de entretenimiento nipónica, que se viene constituyendo como fenómeno mundial de comunicación de masa. Los discursos de los primeros entrevistados �cuatro jóvenes fanáticos de animes y mangas, cuya edad oscila entre 17 y 22 años� destacaron la influencia que el lenguaje de la TV ejerce sobre el extrañamiento que mantiene con el texto impreso tal como él se organiza en el libro. No obstante, la presencia en lo cotidiano de esos sujetos de un cúmulo de estímulos sonoros y visuales, no es raro depararnos con la existencia de una crisis de lectura que afecta niños y jóvenes, influenciando su desempeño en la escuela. Delante de los relatos, el grupo de investigación se formula algunas cuestiones: ¿la alusión a la crisis no sería, en el fondo, una incapacidad de las generaciones que fueron educadas y escolarizadas en los moldes de la cultura letrada?; entender que «el pretencioso gesto universal del libro» (W. Benjamin) ya no resuena entre las nuevas generaciones que ya nacieron bajo el impacto que la tecnología del sonido y de la imagen ejercen sobre la escritura? No sería, entonces, posible suponer que, si hay una crisis de la lectura, ¿es por las generaciones pasadas que está sendo vivenciada? Frente a esto, ¿no sería más adecuado, en vez de quedarnos repitiendo que existe una crisis de lectura que afecta la escolarización de niños y jóvenes y de permanecer buscando soluciones milagrosas para ese conflicto, asumir que estamos delante no de una crisis, sino de un contexto histórico del cual precisamos aproximarnos para no perder el tren de la historia? Esas fueron algunas de las preguntas que el examen de las cuatro primeras entrevistas con los jóvenes permitió sacar a luz de los fundamentos de los Estudios Culturales latinoamericanos, y es sobre ellas que ese texto se vuelca, no con la intención de responderlas, sino con el objetivo de constituirlas como un mapa que puede revelarnos caminos «para pasar de las respuestas que fracasaron a las preguntas que renuevan las ciencias sociales y las políticas libertadoras» (Néstor Canclini)

    The role of television in the constitution of contemporary readers

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    El presente trabajo trae el análisis de las primeras entrevistas realizadas en el ámbito de una investigación institucional en curso interesada en investigar los sentidos/lecturas que niños y jóvenes realizan acerca de los productos de la cultura pop japonesa – mangás (historias en cuadritos), animes (dibujos animados) e videojuegos– basada en la orientación de los Estudios Culturales latinoamericanos (Jesús Martín-Barbero, Néstor García Canclini, Guillermo Orozco Gomes, entre otros autores). Ellos proponen que la recepción de los productos mediáticos sea analizada a partir de un desplazamiento teórico-metodológico que, reorientando el foco de los medios/mensaje para las mediaciones, permite identificar los receptores no como «dóciles audiencias», sino como productores activos de sentidos. Se pretende, con eso, intentar contribuir para la superación de la tensión entre la escuela y las culturas infantil y juvenil, tensión que tiene como uno de sus pilares el conflicto entre la cultura letrada y la cultura de la imagen. El estudio, que supone la opción por un abordaje cualitativo de carácter etnográfico, viene siendo realizado a través de entrevistas semi-estructuradas individuales con consumidores del trípode de la poderosa industria de entretenimiento nipónica, que se viene constituyendo como fenómeno mundial de comunicación de masa. Los discursos de los primeros entrevistados –cuatro jóvenes fanáticos de animes y mangas, cuya edad oscila entre 17 y 22 años– destacaron la influencia que el lenguaje de la TV ejerce sobre el extrañamiento que mantiene con el texto impreso tal como él se organiza en el libro. No obstante, la presencia en lo cotidiano de esos sujetos de un cúmulo de estímulos sonoros y visuales, no es raro depararnos con la existencia de una crisis de lectura que afecta niños y jóvenes, influenciando su desempeño en la escuela. Delante de los relatos, el grupo de investigación se formula algunas cuestiones: ¿la alusión a la crisis no sería, en el fondo, una incapacidad de las generaciones que fueron educadas y escolarizadas en los moldes de la cultura letrada?; entender que «el pretencioso gesto universal del libro» (W. Benjamin) ya no resuena entre las nuevas generaciones que ya nacieron bajo el impacto que la tecnología del sonido y de la imagen ejercen sobre la escritura? No sería, entonces, posible suponer que, si hay una crisis de la lectura, ¿es por las generaciones pasadas que está sendo vivenciada? Frente a esto, ¿no sería más adecuado, en vez de quedarnos repitiendo que existe una crisis de lectura que afecta la escolarización de niños y jóvenes y de permanecer buscando soluciones milagrosas para ese conflicto, asumir que estamos delante no de una crisis, sino de un contexto histórico del cual precisamos aproximarnos para no perder el tren de la historia? Esas fueron algunas de las preguntas que el examen de las cuatro primeras entrevistas con los jóvenes permitió sacar a luz de los fundamentos de los Estudios Culturales latinoamericanos, y es sobre ellas que ese texto se vuelca, no con la intención de responderlas, sino con el objetivo de constituirlas como un mapa que puede revelarnos caminos «para pasar de las respuestas que fracasaron a las preguntas que renuevan las ciencias sociales y las políticas libertadoras» (Néstor Canclini)This paper intends to show, based on the contributions of Latin American Cultural Studies, that the difficulty children and young people have with the organization of written texts, such as that found in books, is determined by the impact that the technology of images exercises over the ways in which they learn to read the world. An analysis of the first interviews with young people, conducted as part of an institutional project in progress, point to the role played by the language of television cartoons in their development as reader

    Sobre juventude e leitura na "idade mídia": implicações para políticas e práticas curriculares On youth and reading in Age Media: implications for curricular policies and practices

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    Com base em pesquisa institucional, interessada em investigar as relações entre leitura, escrita e mídia, focalizamos neste texto a experiência contemporânea de leitura de jovens estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do Estado do Rio de Janeiro, colocando em xeque o discurso normalmente veiculado pela escola que os representa como não leitores. O apoio teórico-metodológico da História Cultural e dos Estudos Culturais Latino-Americanos vem nos permitindo entrever, por intermédio de estudos de cunho etnográfico, que o diagnóstico de não leitores aplicado aos jovens refere-se ao seu não submetimento à concepção de leitura mantida intacta pela tradição escolar iluminista que valoriza o livro como único suporte possível de leitura e os clássicos como os mediadores privilegiados da formação do leitor. O contato com os estudantes, seja por meio de observações, seja nas entrevistas e oficinas, tem permitido estranhar este diagnóstico. O que temos percebido é que a relação cotidiana, cada vez mais intensa, dos jovens tanto com as mídias de função massiva, como TV e cinema, quanto com as mídias de função pós-massiva, como internet e suas diversas ferramentas, como blogs, orkut, msn, os aproxima da leitura, embora essa aproximação ocorra por intermédio de preferências, e de práticas, diversas das valorizadas pela escola. O presente artigo reflete sobre esses achados, entendendo que eles poderiam ser relevantes ao delineamento de políticas e práticas curriculares concernentes à leitura de jovens estudantes.Based on institutional research, interested in investigate the relations between reading, writing and media, we focus in this text the contemporary experience on reading of young students of Secondary Education in public and private schools of the State of Rio de Janeiro, bringing into question the speech normally propagated by the school which represents them as non-readers. The theoretical and methodological support of the Cultural History and the Latin-American Studies allows perceiving that this diagnosis refers to their refusal of submitting themselves to the conception of reading maintained intact by school's illuminist tradition, which emphasizes the book as the sole reading support and the classics as the privileged mediators of reader's formation. The contact with students, either through observations, either in interviews and workshops, has allowed a surprising diagnosis. What we realized is that the daily contact, unceasingly intense, of young people with the mass media function, such as TV and film, as with the post-mass media function, such as internet and its various tools, such as blogs, orkut, msn, keeps them closer to the reading, although this approach occurs through preferences and practices different from those valued by school. This paper reflects on these findings, arguing that they could be relevant to the design of curricular policies and practices concerning to the reading of young students
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